O “Movimento Espírita”, no Brasil, parece que está Entorpecido.
Tem que dar exemplo.
Enquanto, a terra continua girando em torno do seu eixo e, continuamente, fazendo os movimentos de Rotação e Translação. No Brasil, o Movimento Espírita parece encontra-se estagnado. Observa-se que depois da morte do médium, Chico Xavier, dificilmente a imprensa trata de assuntos relacionados a esse Movimento que, a luz da verdade, parecia destinado a ser a salvação do Planeta.
Contudo, não se pode ficar perplexo diante de tal fato, pois o nível de desorganização entre os espíritas é realmente, desalentador. Coisa que não acontece com os evangélicos que, apesar da divisão interna e externa, cresce a olhos vistos por todos os recantos do país.
O índice de crescimento das igrejas evangélicas é aproximadamente, de 3 a 6% a cada ano. Isso porque com a incidência de pais ausentes e irresponsáveis, nada é mais desejado em uma família, do que ver um filho fora das drogas e alinhado socialmente.
Os evangélicos, mesmo com a prática da indelicada cobrança do dízimo, diuturnamente saem em busca dessas ovelhas. Enquanto isso os espíritas reclusos em seus templos ficam esperando que as ovelhas os procure.
E, saibam vocês que, quando no desespero, elas os procuram, porém quando estão livres das mazelas que as fizeram buscar ajuda desaparecem, porque o tratamento no interior das Casas Espíritas é frio, impessoal e nunca muito acolhedor.
Segundo os entendidos, nem o chamado Pacto Áureo, um acordo celebrado entre a Federação Espírita Brasileira (FEB) e representantes de várias Federações, concluído em 5 de outubro de 1949, nem a criação do Conselho Federativo Nacional (CFN), em 1950, que tem a função de dirimir dúvidas orientando o Movimento Espírita, recomendando normas e diretrizes, fez com que a doutrina de Allan Kardec se unificasse e se unisse em torno de um só objetivo, salvar ovelhas.
Hoje, o que se ver são: Grupos que adotam procedimentos diferenciado, cada qual no seu isolamento; as Federações estaduais não passam de um “Centrão”. Os dirigentes espíritas são dispersos e vaidosos, quando à frente de um cargo e, em muitos casos, tornam-se quase donos da Instituição, por vários e vários anos.
Esse comportamento pueril tem contribuído, substancialmente, para afastar as ovelhas que, na anciã de buscarem a felicidade, procuram outros pastos.
Não basta apenas dizer que é espirita. Tem que parecer e dar exemplo.
Fonte: Blog do Alf Cunha
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