Pesquisar neste Blog

sexta-feira, 26 de junho de 2015

A DECADÊNCIA DA SOCIEDADE COMEÇA PELOS COSTUMES...


DOMINGO, 22 DE ABRIL DE 2007

Entrevista com a filha de Billy Graham.

A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e a apresentadora Jane Clayson perguntou a ela:

Como é que DEUS teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro, a destruição das torres gêmeas, matando milhares de vidas?
Anne Graham deu uma resposta extremamente profunda e sábia. Ela disse:
Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos nós temos dito para DEUS não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como DEUS é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que DEUS nos dê a Sua bênção e Sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco? À vista dos acontecimentos recentes...ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc. Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O' Hare (que foi assassinada e seu corpo encontrado recentemente), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.
Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, não devemos roubar, e devemos amar o nosso próximo como a nós próprios. E nós concordamos.
Logo depois, o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua autoestima (O filho do Dr. Spock cometeu suicídio). E nós dissemos: "um perito nesse assunto deve saber o que está falando", e então concordamos com ele.
Depois alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando eles se comportassem mal. Os administradores escolares então decidiram que nenhum professor em suas escolas deveria tocar em um aluno quando se comportasse mal, porque não queriam publicidade negativa, e não queriam ser processados. (Há uma grande diferença entre disciplinar e tocar, bater, dar socos, humilhar e chutar, etc.) E nós concordamos com tudo.
Aí alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem, e que nem precisariam contar aos pais. E nós aceitamos essa sugestão sem ao menos questiona-la. Em seguida algum membro da mesa administrativa escolar muito sabido disse que, como rapazes serão sempre rapazes, e que como homens iriam acabar fazendo o inevitável, que então deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas eles quisessem, para que eles pudessem se divertir à vontade, e que nem precisaríamos dizer aos seus pais que eles as tivessem obtido na escola. E nós dissemos, "está bem".
Depois alguns dos nossos oficiais eleitos mais importantes disseram que não teria importância alguma o que nós fizéssemos em nossa privacidade, desde que estivéssemos cumprindo com os nossos deveres. Concordando com eles, dissemos que para nós não faria qualquer diferença o que uma pessoa fizesse em particular, incluindo o nosso presidente da República, desde que o nosso emprego fosse mantido e a nossa economia ficasse equilibrada. Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia, e uma apreciação natural da beleza do corpo feminino. E nós também concordamos. Depois uma outra pessoa levou isto a um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição na Internet. E nós dissemos, "está bem, isto é democracia, e eles têm direito de ter a liberdade de se expressar e fazer isso".
A indústria de entretenimento então disse: “Vamos fazer shows de TV e filmes que promovam profanação, violência e sexo ilícito. Vamos gravar música que estimule o estupro, drogas, assassínio, suicídio e temas satânicos." E nós dissemos: "Isto é apenas diversão, e não produz qualquer efeito prejudicial. Ninguém leva isso à sério mesmo, então que façam isso!" ∙ Agora nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência, e por que não sabem distinguir entre o bem e o mal, o certo e o errado, por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...
Provavelmente, se nós analisarmos tudo isto seriamente, iremos facilmente compreender que nós colhemos exatamente aquilo que semeamos!
Se uma menina escrevesse um bilhetinho para DEUS, dizendo: "Senhor, por que não salvaste aquela criança na escola?"
A resposta Dele seria: "Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!" Do Seu DEUS.
É triste como as pessoas simplesmente culpam DEUS e não entendem por que o mundo está indo a passos largos para o inferno. É triste como cremos em tudo que os jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia nos diz. É triste como todo o mundo quer ir para o céu, desde que não precise crer, nem pensar ou dizer qualquer coisa que a Bíblia ensina.
É triste como alguém diz: "Eu creio em DEUS", mas ainda assim segue a Satanás, que por sinal, também "crê" em DEUS. É engraçado como somos rápidos para julgar, mas não queremos ser julgados! Como podemos enviar centenas de piadas pelo e-mail, e elas se espalham como fogo, mas quando tentamos enviar algum e-mail a respeito de DEUS, as pessoas têm medo de compartilhar e reenvia-lo a outros! É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na Internet, mas uma discussão pública a respeito de DEUS é suprimida rapidamente na escola e no trabalho. É triste ver como as pessoas ficam inflamadas a respeito de CRISTO no domingo, mas depois se transformam em cristãos invisíveis pelo resto da semana.

Que DEUS nos abençoe e tenha misericórdia de nós!!!

Fonte:http://verbodedeus.blogspot.com.br/

domingo, 14 de junho de 2015

Tem culpa o Operador, doutor Janot?

domingo, 14 de junho de 2015

Tem culpa o Operador, doutor Janot?


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O Instituto Lula ainda não teve velocidade suficiente para responder, domingo cedinho, ao mais contundente ataque sofrido por seu patrono Luiz Inácio Lula da Silva. O mítico companheiro foi explodido pela reportagem da revista Época, da Editora Globo, pertencente àquela mesma organização midiática cujos dirigentes andam apavorados com o que seu fiel parceiro, José Hawilla, denunciou durante dois anos de sigilosas delações premiadas às autoridades judiciárias dos EUA. Parece que a Globo quer acabar com a saúva antes que a formiga atômica acabe com ela...

Bater em Lula não é novidade, nestes tempos em que o PT reclama ser vítima de "criminalização midiática". Interessante, no mínimo, é carnaval editorial feito pela revista, celebrando que a reportagem de Época sobre a investigação sobre Lula marcava um momento de transparência. No editorial exaltando a matéria, a revista destaca: "O filósofo italiano Norberto Bobbio descreveu a democracia como “o governo do poder público em público”. Exercer a democracia à luz do dia é a tarefa dos órgãos de Estado. Guardada a exceção da segurança nacional, atos realizados longe dos olhos e do escrutínio dos eleitores são, por definição, antidemocráticos. Só seremos uma democracia de verdade quando nossos diplomatas e políticos incorporarem essa verdade simples".

O fato objetivo que deve ter tirado ainda mais o sono de Lula, Marcelo Odebrecht e outros menos votados. O núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República em Brasília abriu, há uma semana, investigação contra Lula por tráfico de influência internacional e no Brasil. O ex-presidente é formalmente suspeito de usar sua influência para facilitar negócios da Odebrecht com representantes de governos estrangeiros onde a empresa tocou obras com dinheiro do BNDES, entre os anos de 2011 e 2014. Os Procuradores encontraram uma sincronia entre as peregrinações de Lula e a formalização de liberações de empréstimos bilionários em favor do BNDES - acordos que até outro dia estavam totalmente secretos, e agora têm divulgação parcial no portal do BNDES.

Época informa que o MPF resolveu enquadrar Lula e a Odebrecht em pelo menos dois artigos do Código Penal. O primeiro, artigo 337-C, diz que é crime de tráfico de influência em transação comercial internacional: “solicitar, exigir ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público estrangeiro no exercício de suas funções, relacionado a transação comercial internacional”. O segundo, tipo penal do artigo 332, (tráfico de influência), caso se comprove que o ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva também buscou interferir em atos praticados pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, considerando que as mencionadas obras são custeadas, em parte, direta ou indiretamente, por recursos do banco.

Detalhe importante e fundamental. Por enquanto, não está escrito que o MPF abriu qualquer processo contra Lula. O relatório que vazou da turma de Brasília apenas deixa claro que, em tese, Lula, dirigentes da Odebrecht e do BNDES, junto com presidentes de países estrangeiros, estariam enquadráveis em nosso Código Penal. Ou seja, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, ainda precisa ter a coragem de denunciar Lula. Será que Janot vai cumprir o recomendado por seu núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República em Brasília? Eis a questão...  


Deve ser por tal expectativa sobre a posição de Janot (ofensiva ou a inação costumeira?) que o Instituto Lula ainda está sem resposta imediata para a reportagem da Época. Mas vale recordar o que a entidade publicou em recente resposta à reportagem da revista Veja sobre doações que Lula, sua empresa e seu instituto receberam da empreiteira Camargo Corrêa:

"Estamos assistindo ao início de uma ofensiva midiática contra a imagem e a honra do ex-presidente Lula, com evidente motivação político-partidária. Como tem se tornado comum, infelizmente, em nosso País, tal ofensiva não poupará pessoas e instituições de reconhecida probidade e seriedade, no intuito de desmoralizar e até criminalizar as atividades do mais importante líder popular do Brasil. A revista Veja é um dos instrumentos dessa ofensiva. Qualquer tentativa, por parte da revista Veja ou de outros veículos, de associar o Instituto Lula e a LILS a atos ilícitos ou suspeitos com base nestas informações, estará incursa na legislação que protege a honra e a imagem das pessoas e instituições".

Os Operadores que se cuidem... Ontem este Alerta Total já tinha alertado e vale repetir por 13 x 13: os próximos meses serão de muita tensão para os corruptos (e para os idiotas, também)! Os grandes escândalos no Brasil, em geral, são descobertos e desvendados por iniciativas de fora para dentro do País. Os EUA e suas agências de espionagem públicas e privadas já produziram farto material com provas para detonar brasileiros que até outro dia se julgavam blindados. Eles já eram e fingem que nem é com eles... Até quando?

A Oligarquia Financeira Transnacional chegou à conclusão de que a corrupção descontrolada põe em risco seu esquema de poder, porque o despreparo de alguns ladrões os levou a trocar os pés pelas mãos, atrapalhando o capitalismo globalitário. É por isso que os controladores querem acabar com os paraísos fiscais. A lavagem descontrolada de dinheiro, que antes era vista como um excelente negócio para os banqueiros, agora se transforma em instrumento criminoso gerador de crises...

O modelo estressou a economia mundial ao máximo, trucidando negócios bilionários, enquanto ajudava a alimentar esquemas políticos que alimentaram a ilusão de que poderiam ser maiores que seus "criadores". Os "deuses" do Poder e do Dinheiro, a partir da Chattam House, decidiram que o jogo terá de ser jogado de outra maneira, menos acintosamente corrupta. "The game is not over", mas a regra vai mudar: políticos bandidos serão banidos do jogo.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

FAZ SENTIDO ?


Operações Overlord e Over-robbery: semelhanças, contrastes e ensinamentos


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Chagas

Caros amigos: O uso de fintas e simulações é comum nas operações militares, táticas e estratégicas, e visam a iludir o inimigo ou provocar-lhe alguma reação do interesse dos planejadores.

Na operação OVERLORD - II Guerra Mundial -, cujo desencadeamento é conhecido como o “Dia D” ou “Invasão da Normandia”, os aliados fizeram uso da simulação de um “exército de borracha”, sob o comando do Gen Jorge Patton, considerado pelo nazistas como o mais brilhante  dos generais aliados.

O ilusionismo visava a  induzir o inimigo a pensar que a invasão se daria no ponto lógico de uma operação daquela envergadura, o Passo de Calais, quando, na verdade, ela seria na Normandia.

O disfarce incluía, além de simulacros de instalações, suprimentos, viaturas, blindados e todo o tipo de armamentos, o intenso tráfego de mensagens que caracterizam  a preparação de um exército para o combate.

O sucesso do estratagema foi total. O inimigo esperava em Calais, o desembarque se deu na Normandia.

Lembrei-me deste episódio ao ouvir propaganda do Partido dos Trabalhadores pelo rádio, visando, também, a dissimulação diante do inimigo, a população brasileira!

A estratégia marqueteira objetivava resgatar a falsa imagem de baluarte da moral e da ética que durante muitos anos dissimulou a verdade sobre o caráter totalitário do partido e a sua vocação para a corrupção e para a administração fraudulenta dos recursos públicos. Referia-se justamente às simulações de comprometimento com a lisura da gestão governista nos últimos 12 anos representada pela criação da Controladoria Geral da União (CGU) e do Portal da Transparência.

O primeiro correspondendo ao falso “Exército de Patton” e o segundo à simulação do tráfego de mensagens que reforçaram a ilusão da sua existência. Ou seja, a sua criação visou a chamar para si a atenção do inimigo (o povo)  de forma a dar liberdade de manobra para a verdadeira operação de patifaria  que se desenvolvia  fora das suas vistas e fogos!

A operação como um todo, ou seja, o Governo do PT, que pode ser comparada com a do “Dia D” e receber o nome de OVER-ROBBERY, obteve sucesso por algum tempo, mantendo a falsa impressão de que o governo era honesto, que “controlava com transparência” a administração pública e que o povo (o inimigo) estava (des)informado do destino do seu dinheiro.

Todavia, a traição de um dos operadores da manobra real – a verdadeira, não simulada -, revelou o fio da meada e as artimanhas do“Mensalão” e dos “Fundos de Pensão”. Mais tarde, uma “lavagem a jato” descobriu a tramoia do “Petrolão”, agora a do “CARF” (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e, em breve, a que poderá ser chamada de “Empréstimos Irmãos”  do BNDES!

O  sucesso da OVERLORD deveu-se principalmente ao respeito dos planejadores à inteligência e do inimigo, coisa que nunca foi fator preponderante no planejamento da OVER-ROBBERY, que subestimou, além da inteligência, a paciência do inimigo e acabou revelada, apesar dos simulacros de controle e transparência, e provocou sua reação em direção contrária ao colimado pelos seus mentores.

Graças à incompetência e à arrogância desmedida dos petistas e de seus líderes, nós, o inimigo, estamos revertendo o quadro da situação e, como os aliados em 1944, temos ainda pela frente muitas lutas, muito suor e lágrimas a derramar e batalhas a vencer até que chegue o nosso “8 de Maio” e que possamos fazer ao mundo o nosso “V” da vitória!

Perseverança e garra!

= Nenhuma ditadura serve para o Brasil =


Paulo Chagas é General de Brigada na reserva.




QUEM !????

Brasil em chamas! Quem pode nos salvar?


Artigo no  www.alertatotal.net
Por Carlos Henrique Abrão

O Brasil, em particular, e toda a América Latina em geral, salvo raríssimas exceções, vivem e convivem com uma grande perplexidade:  economia, revestida de assimetrias, e alimentados pelo ódio com
uma reservada luta entre classes.

Fazem a reforma política e mantêm o voto obrigatório... Necessitamos de uma contrareforma... Escandaliza-nos a corrupção desenfreada, e os moralistas de plantão se permitem dizer que tudo passará depois das reformas e ajustes fiscais. Inflação em alta, desemprego de mais de um milhão de pessoas no primeiro semestre, a economia esfrangalhada e sem
a perspectiva de reviravolta.

Aos corruptos que lesaram a pátria e mancharam a reputação das estatais defendemos que além das sanções penais e administrativas, durante cinco anos seguidos e ininterruptos sejam taxados na pessoa física e nas jurídicas, apenas os sócios ostensivos ou laranjas, em dez por cento sobre o patrimônio declarado e multa de cem por cento, cuja receita metade
seria destinada para melhoria dos serviços públicos e a outra para as empresas vítimas de suas ações delituosas.

É supérfluo taxar o andar superior se o topo da pirâmide. Não nos mostra o bom exemplo e claudica em termos de governabilidade. Infelizmente estamos assistindo um momento delicado e assaz triste no qual legislativo e executivo se acusam, trocam farpas, mas não apresentam
rumos de mudanças e alternativas para o País.

O segundo semestre será ainda mais problemático. As previsões já acenam... Não temos linhas de crédito e o pacote de infraestrutura de portos, aeroportos e ferrovias é muito incipiente para a grandeza do Brasil. O produto interno bruto será, e ninguém duvida, negativo, podendo chegar até 1,4% o que é catastrófico para um País das dimensões continentais e com uma população acima de 205 milhões de habitantes.

Partidos de oposição? Nenhum! Todos querendo seus privilégios permanência de cinco anos, e a obrigatoriedade do voto é um curral eleitoral sem igual. Continuamos sendo tutelados e curatelados pelo velho Estado das capitanias hereditárias, e do cartorialismo aonde a burocracia vende dificuldades em troca da compra de facilidades.

O modelo não se sustenta, e todos sabemos que as esperanças de jovens e de trabalhadores se definham. Mais de 300 mil brasileiros foram aos EUA somente no primeiro semestre do ano,de acordo com estatísticas de vistos, passeios e viagens, mas o que preocupa é que boa parte se vai com intenção de não mais voltar, a comprovar que o Brasil não tem mais jeito,
está tomado e dominado numa fogueira que ameaça se propagar para os quatro cantos da vida nacional.

As empresas estão dispensando em massa, licenciando, e reduzindo os investimentos. Além disso o endividamento do cidadão, a falta de liquidez, ausência de crédito, degringolam as esperanças de mudanças nas conjunturas da crise pública que afeta a iniciativa privada. Enquanto isso os
juros sobem estratosfericamente acalentando a rentabilidade e o lucro das instituições financeiras, circulo vicioso sem igual na nossa situação atual.

A cada dia um escândalo diferente, diversos envolvidos, desvios de dinheiro público e o descrédito nas instituições, ao passo que o financiamento privado das campanhas representa retrocesso. Não há almoço de graça e quando cobram querem até a melhor sobremesa no prato da impunidade.

Ninguém acredita em sã consciência que teremos fôlego e campo de manobra. A tentativa de abertura do Mercosul para Europa demorou mais de uma década, e os americanos não estão entusiasmados com a visita de Dilma. Apenas duas personalidades podem mudar completamente o rumo da história: o presidente Barack Obama que tem sua jornada em término de mandato e o Papa Francisco. Ambos devem olhar e conclamar reformas, melhorias e mudanças pragmáticas para a sofrida, cansada e espoliada América Latina, cujos governantes representam o fosso da imoralidade e indecência.

Sem o pulso forte e firme de um líder político e outro religioso a tenebrosa situação se espalha com incontáveis ares de afetação da tessitura social e rompimento do tecido em algum momento mais agudo da crise.


Carlos Henrique Abrão, Doutor em Direito pela USP com Especialização em Paris, é Desembargador no Tribunal de Justiça de São Paulo.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

ACORDA BRASIL...PASSAR A LIMPO É AGORA !

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Enquanto Fifagate explode e Petrolão acalma, pressão social cobra CPIs do BNDES, Eletrobras e fundos


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O estouro do Fifagate foi providencial para desviar a atenção dos brasileiros - especialmente da malandra politicagem - sobre outros escândalos muito mais graves. Foi altíssima a velocidade com que se obtiveram assinaturas para uma CPI da CPI. Contrasta, totalmente, com a lentidão e vontade política para pedir a abertura daquela comissão que poderia ser a mãe de todas elas: a CPI do BNDES em conjunto com uma CPI dos Fundos de Pensão. Os dois sistemas financiam a corrupção estatal no Brasil. Todos os escândalos se interligam.

Qualquer bebê de colo sabe que o BNDES não resiste a uma investigação parlamentar. A Eletrobras também não aguenta o tranco. Nem a crédula velhinha de Taubaté acredita que roubos bilionários ocorreram apenas na Petrobras. Coincidentemente, as falcatruas sistêmicas foram cometidas por personagens envolvidos no Mensalão - aquele escândalo no qual só Marcos Valério Fernandes de Souza parece ser o maior punido com a longa temporada na cadeia. Fifagate e Petrolão produzirão punições de fora para dentro do Brasil, já que os EUA não aguentam mais fazer negócios em meio a tanta corrupção, principalmente com maus brasileiros atrapalhando...

Agora, nos bastidores políticos, surge uma versão de que Marcos Valério estaria arrependido de não ter aderido a uma "delação premiada". Isto não passa de jogo de cena no teatrinho de fantoches do João Minhoca. Valério não falou porque foi altamente pressionado a ficar calado. Ou, então, porque, secretamente, teve sua família protegida e beneficiada em troca do silêncio obsequioso. No último depoimento que deu ao Ministério Público Federal, logo após condenação na espetaculosa Ação Penal 470, Valério chegou a citar Lula como conhecedor profundo do esquema mensaleiro. As investigações se arrastam para chegar a lugar algum, terminando no Dia de São Nunca...

A opinião pública está de saco cheio de tanta safadeza. Os políticos conseguem a "prisão domiciliar" - um deboche com o cidadão honesto, prisioneiro de um Estado Capimunista que rouba a sociedade através de impostos, juros altos e muita burocracia cartorial. Mais cedo ou mais tarde, uma reação vai acontecer. Pode ser pacífica ou até violenta. Vai depender da quantidade de pólvora (insatisfação). Só falta acender o pavio.

Carestia, inflação, desemprego e desesperança levam as pessoas ao desespero em larga escala coletiva. São as crises econômicas que provocam ou ajudam a iniciar grandes transformações sociais. O resultado trágico do fenômeno a História está aí para mostrar pelo mundo afora, ao longo dos séculos...

Não há razões para temor nem pessimismo. A construção da efetiva democracia no Brasil passa por um momento único. A revolução dos smartphones interliga as pessoas e as torna mais acessíveis a informações sem o filtro tradicional de censura da mídia. As pessoas "logadas" e ligadas entre si produzem, trocam e debatem ideias. Daí surgem novidades. As pessoas ficam mais alertas e mais reativas a problemas e injustiças flagrantes. On line, cobram soluções, entre elas ou das autoridades incompetentes - cada vez mais pressionadas.

Enquanto as pessoas interligadas se comunicam e trambicam a vida fácil dos maus políticos, eles iniciam uma guerra autofágica entre eles. O conflito começa a assumir proporções de destruição nunca vistas antes. Até outro dia, percebia-se alguma unidade operacional entre eles, sobretudo na hora de dividir o robusto bolo da corrupção. Agora, que tudo de errado vem à tona, eles começam a se desentender como nunca. O desgoverno Dilma é um reflexo deste processo em que aliado desconhece companheiro, e um passa por cima do outro, em nome de uma sobrevivência cínico-pragmática na selva da politicagem.

O conflito entre as lideranças da politicagem no Brasil vai se acirrar. É um processo irreversível que, certamente, contribuirá para a construção de uma Democracia no Brasil. Por aqui, por falta de tais conflitos, sempre houve composição e conchavo fechado. O mundo em rede social muda tal configuração do modelo de fazer política. Os confrontos e conflitos se tornam abertos ao público que pressiona os políticos ao limite extremo. Tudo fica exposto, e a transparência, uma necessidade básica da gestão da coisa pública, se transforma em exigência. Isto acontece tanto no setor público quanto na vida privada...

O Brasil está mudando. Os políticos são pressionados a mudar. As pessoas começam a perceber a necessidade e a importância fundamental de fazer política por elas mesmas. A crise de representatividade fica evidente. Os políticos não querem mudar nada, de verdade. Seus eleitores querem. Os jovens, muitos sem foco correto ou com clareza das soluções necessárias, mobilizam as redes sociais e partem para a rua. Certamente, vão surgir, neste processo, lideranças políticas, desacopladas dos partidos contaminados pela corrupção sistêmica que arrasou com as instituições nos três poderes, executivo, legislativo e judiciário.

Os políticos tradicionais não querem, mas temos de pressionar pelo sistema de votação distrital/distrital misto, até mesmo com eleição modernosa em urnas eletrônicas, desde que haja a impressão do voto para uma recontagem, o que seria uma automática auditoria do sistema virtual de totalização (uma grande caixa preta, em cuja lisura somos absurdamente obrigados a acreditar dogmaticamente). A nova representatividade será a base para que seja reformulado e implantado, de fato, o modelo federativo no Brasil. Temos de sair do Império do Crime Organizado para uma República Transparente e honesta, com regras claras para punir quem cometer crimes. Chega de impunidade!

Por isso, o momento exige muita responsabilidade das pessoas com capacidade de pensar, propor e executar soluções práticas e objetivas, sem contaminações ideológicas, geralmente utópicas, fantasiosas ou estelionatárias. Tais cidadãos precisam cumprir sua missão histórica de "Elite Moral" que indica para onde deve caminhar, estrategicamente, um bairro, uma cidade, uma região, um estado e, principalmente, a Nação. Temos de (re)proclamar a República no Brasil.

A hora agora é de pressionar e propor soluções para problemas claramente conhecidos. Para isso, a elite moral precisa demonstrar capacidade de enfrentar a oligarquia que nunca quis mudança e sempre mamou na teta do Estado Capimunista Rentista. A elite moral tem o dever histórico de seguir o lema operacional: "Unir sempre, separar nunca".

A revolução tecnológica criou ferramentas para unir as pessoas. Basta que elas usem os instrumentos corretamente para, primeiro, melhorarem a si mesmas, e, ao mesmo tempo ou em seguida, cuidarem da melhora pública. O indivíduo, unido a outros, é quem tem poder efetivo de aprimorar o coletivo. E não a ação coletivista de um Estado Capimunista que impõe excessivo regramento, raramente cumprido, aos indivíduos.

Enfim, o Brasil só terá jeito se cada indivíduo compreender que tem um dever a cumprir para si mesmo e com a Pátria. Isto não é fácil de acontecer. Mas o processo começa a ganhar corpo real. Quem não perceber que a dinâmica histórica está mudando é melhor se mudar, com urgência, para alguma redoma de cristal em um lugar bem seguro no planeta Terra. Tal lugar deve ser a tal "Terra do Nunca".

A daqui, que já foi chamada de "Santa Cruz" quando foi achada 500 anos atrás vai passar por transformações nunca antes vistas... Quem sobreviver verá...