domingo, 19 de maio de 2013
Ideologia, Ideocracia e Idiocracia
Só podemos lamentar o mais recente caso real de idiotice, ignorância e terrorismo psicológico no mundo virtual. Gaviões idiotizados querem comer viva a Luana Piovani. A atriz global sofreu ameaças de morte simplesmente porque sacaneou a torcida adversária. A Isaura do filme do Agamenon só deu um troco. Fora muito avacalhada porque o time dela tinha caído de quatro, recentemente, diante dos detratores.
Revoltada, em protesto contra a truculência, Luana decidiu tirar o time de campo do seu Twitter. Este monumental golaço contra a liberdade de expressão e pensamento parece algo “normal” no Brasil. Paga caro quem pensa diferente do regime da nada branda ditadura nazipetralha. Prestes a torcer por seus craques no time da penitenciária, o bando alopra e perde a linha.
Já temos provas objetivas de que o Brasil tem seu destino comandado pelos grandes idiotas militantes e políticos meliantes que dirigem o Governo do Crime Organizado. O permanente conflito e a bateção de cabeça entre os três poderes republicanos nos transformam em um império da barbárie, da corrupção e da estupidez pseudointelectualizada. Tudo combinado com um fanatismo político digno do mais infantil torcedor de futebol.
Nossa conjuntura caótica renderia uma superprodução audiovisual, criticando o momento que vivemos. O projeto mais viável seria plagiar um filme de humor negro norte-americano que teve pouca repercussão cinematográfica em nosso País. A obra fonte inspiradora é Idiocracy (20th Century Fox, EUA, 2006, 1h 24min). O longa-metragem, dirigido por Mike Judge, teve orçamento de US$ 4 milhões. Na versão brasileira superfaturada, poderia custar, por exemplo, o dobro dos R$ 16 milhões torrados no épico “Lula, o Filho do Brasil” (um belo filme de ficção).
Idiocracia (filme inteiro, com tradução para você ver aí em cima, dica do advogado Luciano Blandy) aborda, com humor nigérrimo, como seria um mundo idiotizado, corpolátrico, erotizado, banalizado. Enfim, como funciona um planeta cada vez mais dominado por legítimos midiotas. Figuras grotescos que sofrem das doenças geradas pelo senso comum modificado pela Engenharia Social Globalitária.
O Idiocracy original retrata um experimento militar de hibernação que dá errado e faz os personagens acordarem 500 anos depois, em um sombrio e imbecilizado futuro. Nossa nova versão tupiniquim do filme poderia retratar o cara que parece ignorante, na verdade, é o falso apedeuta que lidera o sistema ideocrático (em suas expressões política, econômica e psicossocial).
O Chefão Poderoso sabe de tudo, comanda tudo, mas finge que nunca sabe de nada – sempre que lhe convém. Cada vez mais poderoso e rico, o personagem é um perfeito “filhote da ditadura” (na conceituação caudilhesca do falecido Leonel Brizola). Ele dirige o destino da Nação de Idiotas. O roteiro seria bem fácil de escrever. Basta se inspirar ou copiar o que vemos e sofremos hoje no dia-a-dia da brazilidade (cada vez mais corretamente escrita com z, de zorra).
Conceituemos, para melhor observar, lembrar e entender o caos que impera no regime Capimunista da República Sindicalista do Brazil. Os senhores do crime agem como sociopatas com verniz ideológico. Nada contra usar a ideologia - "o conjunto de idéias, pensamentos, doutrinas e visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas".
O problema é o uso de conceitos errados e “idéias fora do lugar” como mecanismos psicossociais de controle, dominação e manipulação das massas ignaras, através da padronização e simplificação do discurso retórico. Assim se pratica a Ideocracia – os modelos ideológicos aplicados na prática cotidiana para exercer os podres poderes do Governo do Crime Organizado.
A ideocracia cria uma “falsa consciência” sobre a realidade que visa a reforçar e perpetuar o controle, a dominação e a manipulação na sociedade de maioria idiotizada e repleta de analfabetos em cidadania. A serviço da nova ordem globalitária, a petralhada e seus comparsas usam e abusam da Engenharia Social - o processo artificial e político-ideológico de construção psicossocial de regras padronizadas de conduta humana para a influência, manipulação e controle da sociedade.
No Brasil, a Engenharia Social cumpre três objetivos fundamentais. Primeiro, acirra os confrontos e diferenças que não existem para impedir a livre unidade social. Segundo, gera temas polêmicos para desviar a atenção da opinião pública de questões políticas mais fundamentais. Terceiro, força ainda mais a modificação do senso comum, disseminando conceitos errados ou fora da tradição. Exemplo lírico de propaganda ideocrática é o filme abaixo, um “videoclipe de publicidade da PetroCaribe – letra e música de Anthony Gabby Carter. O ritmo malemolente seduz a massa. Basta rebolar que você dança politicamente... Parece propaganda dos marketeiros petistas...
Eis a grande ditadura, nada branda, dos bandidos ideocráticos do Foro de São Paulo. Servindo à Nova Ordem Globalitária, eles promovem os “Banditismos Modernos” (série que o Alerta Total publicará com a máxima urgência, para que cada um vista a carapuça e perceba, com exemplos cotidianos, como funciona o terrorismo administrativo e psicossocial imposto pelo Governo do Crime Organizado).
Quem sabe alguém reage e neutraliza a sujeira da nazipetralhagem, depois da dose cavalar de maus exemplos concretos?
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