sexta-feira, 3 de maio de 2013
Inflação subindo, gastança aumentando, risco de apagão e balança comercial no vermelho acuam Dilma
A Presidenta Dilma Rousseff entra em sua fase vidraça com a ajuda da conjuntura desfavorável externa e internamente. Não é só o psicótico e absurdo aumento especulativo dos preços de produtos e serviços, corrosivo para o poder de compra, popularmente conhecido como inflação, que apavora a Dilma em sua aventura reeleitoral.
A gestão politicamente mal conduzida e erros conceituais primários cometidos pela equipe econômica (cuja responsabilidade a Presidenta chamou pessoalmente para si mesma) são outras pedreiras bem reais no caminho do segundo mandato da sucessora que dá continuidade ao governo Lula – rumo ao salto a alguma coisa misteriosamente deixada no ar pela propaganda eleitoreira petista.
Os principais indicadores do desempenho econômico indicam problemas no curto, médio e longo prazos. A trilionária dívida pública, herança maldita de Lula, só serve para dar lucro aos bancos que rolam os papéis do desgoverno, alimentando a inflação. A balança comercial bate um déficit recorde, por causa do consumismo interno em alta, combinado com a queda de 7,7% nas exportações (no primeiro trimestre) e o descontrole na importação de petróleo.
A evidente falta de competitividade da indústria brasileira parece um problema que o governo Lula-Dilma nunca quis resolver. A reforma fiscal de verdade nunca sai da promessa – ficando restrita a isenções e desonerações casuísticas. Na maioria dos casos, Dilma promove ilusionismos para favorecer setores com maior poder de pressão – geralmente os amigos ou sócios ocultos da petralhada que infesta a máquina capimunista tupiniquim.
Outro crime cometido contra o Brasil é o câmbio que finge flutuar. A relação dólar-real é completamente irreal. Há mais de uma década, pelo menos, o setor exportador paga o alto preço de um ilusionismo cambial criado para subdesenvolver ainda mais o Brasil. Enquanto isso, com o dólar oscilando na casa dos dois reais, fica fácil importar a bagulhada para o consumismo.
Curioso que a mesma desculpa esfarrapada vale para justificar custos supostamente menores para os insumos necessários a uma indústria que, tirando raras exceções, opera na vanguarda do atraso tecnológico – em um País que parece ter ódio em investir em Educação e Ciência & Tecnologia. Esta é a verdadeira essência de nossos problemas. O resto é consequência do nosso histórico processo de subdesenvolvimento forçado – por submissão, falta de vontade patriótica ou netodaputice em relação aos poderes globalitários.
O quadro econômico tupiniquim fica ainda mais patético com a crescente corrupção – que rouba recursos públicos e impede que projetos essenciais em infraestrutura e logística se concretizem. A máquina estatal brasileira é uma arapuca de moer gente e empreendimentos produtivos. O governo engana que investe, maquiando despesas comuns na contabilidade oficial para fingir que são “investimentos”. A gastança sem fim e sem qualidade é geradora de deficits públicos e inflação.
No campo energético – que sempre se proclamou ser a especialidade da Dilma – mais embromação. Nunca se torrou tanto dinheiro em gás, diesel e até carvão para manter ligadas todas as usinas termelétricas do País, para tentar evitar o famigerado apagão. A torração de dinheiro com a energia térmica já ultrapassa a média mensal de R$ 1 bilhão. Lógicamente, quem lucra são alguns grupos amigos da petralhada – o que pode até levar a se acreditar que tenhamos um “mensalão do apagão”.
O triste é que, no final das contas, quem paga o saldo da incomPTência é o cidadão-eleitor-contribuinte, do mais pobre ao mais rico. Todos somos sócios forçados da máquina capimunista que enriquece a petralhada, enquanto o projeto de poder de Lula, Dilma e seus mensaleiros nada amestrados acaba com o Brasil – o País de Tolos.
Diante de tanta coisa errada, soa como deboche a fala da Presidenta, no discurso televisivo do Dia do Trabalho, jurando que não descuida da inflação. Só é bom acreditar nela em um ponto da fala: “Não abandonaremos os pilares da nossa política econômica”. Ou seja, conforme admite a própria Dilma, tudo ficará como dantes na economia do Abrantes.
Subjugado pelo Governo do Crime Organizado, que controla seus marionetes de fora para dentro, o morto-vivo chamado Brasil vai se enterrar ainda mais no buraco negro do subdesenvolvimento. Isto só não vai acontecer se os segmentos esclarecidos da sociedade acordarem, levantarem do berço esplêndido, e provarem que existe um braço realmente forte para combater a mão inimiga que nos afana a felicidade geral da Nação.
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