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quarta-feira, 31 de julho de 2013

A VERDADE INCOMODA...


Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal faz declarações que não agradou aos políticos .




Veja antes que eles sumam com o Video
Duração: 2:25



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QUE NEGÓCIO EXTRAORDINÁRIO!!!???



Saiba como identificar indícios de



 pirâmide para não cair em golpes



Ao menos 18 empresas são investigadas no país por suspeita de pirâmide.

Veja como diferenciar o marketing multinível de negócios suspeitos.

Darlan AlvarengaDo G1, em São Paulo
232 comentários
Os golpes financeiros do tipo pirâmide são antigos, mas eles continuam surgindo no mercado e, com a internet, passaram a ganhar maior alcance e velocidade de propagação. Embora estes esquemas tendam sempre a se sofisticar, há características comuns que podem ajudar a identificá-los.
Atualmente são ao menos 18 empresas investigadas no país por suspeita de formação de pirâmide financeira, segundo levantamento da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCON).
Entenda as diferenças entre marketing multimível e pirâmide
O que é pirâmide financeira?
O esquema em pirâmide, também conhecido como esquema Ponzi, depende basicamente do recrutamento progressivo de outras pessoas para o sistema, sem levar em consideração a real geração de vendas de produtos ou serviços. Os ganhos, portanto, não vêm dessas vendas, mas das taxas pagas por quem entra no sistema, com os novos associados remunerando os antigos. Costuma incentivar grandes investimentos em múltiplas compras dos pacotes oferecidos. Em dado momento, o negócio se torna insustentável, uma vez que é matematicamente impossível atrair novos participantes para a rede, e os que entraram por último acabam sendo lesados e perdendo os recursos aplicados. É crime previsto em lei.
O que é marketing multinível (MMN)?
Também chamado de marketing de rede, trata-se de modelo de negócio legal, em que o integrante da rede pode ter ganhos tanto em razão da venda de produtos ou serviços como através de recrutamento de outros vendedores. Nesse caso, seu faturamento será proporcional à receita gerada pelas vendas dos integrantes de sua rede. As empresas não precisam fazer grandes investimentos em publicidade e repassam aos seus distribuidores bônus e comissões de venda.
Como identificar indícios de pirâmide?
Na maioria dos casos, a utilização do produto ou serviço é irrelevante. O que conta é recrutar novos participantes. Prometem mudança de vida e retorno de até 300% em poucos meses. O investidor deve sempre se perguntar se compraria o produto ou serviço por aquele preço se não fizesse parte do negócio e também se o que é oferecido continuaria sendo comercializado, e por preço similar, sem a rede.
O que distingue o marketing multinível da pirâmide?
A diferença básica é que o Marketing Multinível (MMN) é um canal de distribuição de produtos e serviços e não de captação de recursos para investimento, e não depende de novos associados para a sustentabilidade do negócio. No MMN, o número de consumidores dos produtos ou serviços é sempre superior ao número de revendedores, e o consumo é baseado no benefício e qualidade que trazem. Outra diferença é que as empresas pagam apenas um percentual de vendas já realizadas. Ou seja, se nunca mais entrar um novo membro, os pagamentos terão como ser mantidos, uma vez que o consumidor final estará utilizando o produto, mesmo sem fazer parte da rede. 
Há alguma lei que regulamente o sistema de marketing multinível?
Não há leis específicas no Brasil que regulamentem o modelo comercial de vendas em redes. As autoridades afirmam, porém, que a legislação atual já permite distinguir e punir as práticas ilegais que se tranvestem de MMN. A Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD), que possui 32 associados, mantém um Código de Ética e afirma seguir um modelo mundial de conduta que excede os requerimentos legais nacionais.
O que observar antes de se associar a uma empresa de marketing multinível?
Verifique se a empresa é filiada à ABEVD, à DSA ou WFDSA, que são entidades que exigem o cumprimento de um código de ética e conduta
- Faça uma cópia da apresentação da oferta e do contrato e, se possível, consulte um advogado ou especialista
- Confira se os mecanismos de premiação e bonificação são calculados levando em consideração a real geração de vendas de produtos e não sobre as adesões de novos participantes que tenham sido indicados pelo associado
- Verifique se a taxa de adesão e pagamentos são compatíveis com o retorno imediato entregue aos revendedores em termos de produtos, capacitação ou licenças e se há garantia de devolução em caso de desistência
Embora os casos mais conhecidos de suspeita de pirâmide sejam os da Telexfree e da BBom, que estão sendo alvo de decisões judiciais, o país tem registrado nos últimos meses um "boom" de empresas que têm entrado no mercado anunciando praticar o chamado marketing multinível, mas se valendo de modelos com indícios de pirâmide e não-sustentáveis, o que tem preocupado as autoridades.
G1 ouviu representantes do governo, do Ministério Público e do mercado de vendas diretas a fim de levantar elementos que permitam identificar um negócio suspeito e diferenciar o marketing multinível da pirâmide financeira – veja na tabela ao lado.
“Esquemas piramidais são algo lendário, sempre existiu alguém querendo levar vantagem. Mas tudo vai ficando mais sofisticado e a principal diferença agora é o alcance e a velocidade. Antes, era preciso reunir os potenciais interessados num espaço físico, na garagem, no clube, num hotel. Agora é tudo pela internet e ilimitado”, afirma a diretora-executiva da Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD), Roberta Kuruzu.
A entidade se diz preocupada com o crescimento do número de denúncias e afirma que os esquemas de pirâmide não podem ser confundidos com o marketing multinível, cuja atividade é legal e praticada há anos no país por diversas empresas de venda direta. A ABEVD possui atualmente 32 associadas.
Fiscalização do governo
As autoridades federais afirmam estar atentas a esta movimentação do mercado. Entre os órgãos que investigam os esquemas de pirâmide e afirmam analisar o assunto estão a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Fazenda e a Receita Federal.
“Antes de mais nada, cabe destacar que a pirâmide financeira é crime previsto em lei, mas é claro que preocupa o governo, e os órgãos de defesa do consumidor têm avaliado o impacto disso”, disse aoG1 o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) da Secretaria Nacional do Consumidor, Amaury Oliva. "A internet deu novo espaço de divulgação e maior rapidez na criação destes esquemas, o que exige uma ação coordenada dos diversos órgãos do governo", acrescentou.
Até o momento, segundo Lopes, o único processo administrativo aberto na esfera do Ministério da Justiça por suspeita de pirâmide é o da Telexfree. Caso seja confirmada a violação aos direitos e garantias previstos no Código de Defesa do Consumidor, a empresa poderá ser multada em mais de R$ 6 milhões.
O diretor do DPCD destaca, entretanto, que na esfera criminal existem diversos inquéritos abertos no país para apurar indícios de pirâmide financeira. A Polícia Federal informou no dia 8 de julho que também abriu uma investigação contra a Telexfree. Já a Receita Federal afirma que está analisando este tipo de negócio “para inclusão em seu planejamento de fiscalização”. 
O DPDC e a CVM elaboraram um guia com orientação para os investidores para identificar e se proteger de golpes e de captação irregular de recursos, uma vez que apenas as instituições financeira com o devido registro podem realizar operações financeiras. Confira aqui o documento.
Telexfree e BBom negam ser pirâmide 
A Telexfree e a BBom negam a prática de pirâmide financeira ou de qualquer ilegalidade, e defendem a regulamentação do marketing de rede no país.
A Telexfree trabalha com a prestação de serviços de telefonia VoIP (por meio da internet). O modelo de trabalho da empresa considerado ilegal se baseia na venda de pacotes a "divulgadores", que compram e revendem contas e "recrutam" novos revendedores. Para tornar-se um divulgador, o interessado precisa pagar uma taxa de adesão e comprar os pacotes de contas, que custam a partir de US$ 289.
Segundo a empresa, "a venda de pacotes de telefonia VoIP conta com a indicação de consumidores que são remunerados à exata medida de novos consumidores" e que "a recompensa é resultado da indicação e não da adesão". Clique aqui para saber mais sobre a Telexfree.
A BBom, que em três meses já reuniu mais de 200 mil associados, afirma que o seu principal produto é a venda de rastreamento de veículos e defende a sustentabilidade do negócio. "Também vendemos rastreador porta a porta. Nosso negócio não vem da entrada de pessoas, mas da prestação de serviço", disse ao G1 o diretor de marketing da empresa, Ednaldo Bispo.
Pelo modelo oferecido pela empresa, os interessados se associam mediante o pagamento de uma taxa de cadastro, no valor de R$ 60, mais uma taxa de adesão, que variava de R$ 600 a R$ 3 mil, de acordo com o plano escolhido. Depois disso, a pessoa é estimulada a atrair novos associados e pagar uma taxa mensal no valor de R$ 80, pelo prazo de 36 meses. Quanto mais participantes o associado consegue trazer para a rede, maior é a premiação prometida. Clique aqui para saber mais sobre a BBom.
Ao decretar no dia 11 de julho a indisponibilidade dos bens da BBom, a juíza federal de Goiânia, Luciana Laurenti Gheller, entendeu que a “sustentabilidade” do negócio não advém da renda gerada pela venda do produto supostamente objeto da franquia, mas sim do recrutamento por ele feito de novos associados.
Pirâmide é crime previsto em lei
Pela legislação brasileira, a prática de pirâmide financeira se configura crime contra a economia popular. A lei n° 1.521, de 26 de dezembro de 1951, estabelece pena de 6 meses a 2 anos de prisão, além de multa, para o crime de "obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos ("bola de neve", "cadeias", "pichardismo" e quaisquer outros equivalentes)".
A pirâmide tem vida curta. E quem está do meio para baixo toma prejuízo sempre. E é sempre a maioria. As pessoas ficam na expectativa que vão chegar no topo e o encantamento com a possibilidade de mudar de vida acaba muitas vezes afetando até mesmo o senso crítico"
Helio Telho, procurador da República em Goiás
O promotor de Goiás Murilo de Moraes e Miranda, presidente da MPCON, lembra que este tipo de prática costuma estar também associada a outros crimes, como como lavagem de dinheiro e remessa ilegal para o exterior.

Segundo o DPDC, a principal preocupação do governo é no sentido de antecipar-se ao momento de quebra da pirâmide, quando os prejuízos são de fato causados e os investidores não conseguem recuperar os valores aplicados.
“Nosso trabalho é focado na prevenção ao consumidor, alertando para que sempre se desconfie de promessas de ganhos muito altos e fáceis, e de negócios que dependam mais da entrada de novos associados e não sejam sustentáveis”, diz Oliva.
Os Ministérios Públicos Federal e Estaduais tem trabalhado em parceria com ações visando o bloqueio dos bens das empresas com indícios de pirâmide com o objetivo de evitar futuras quebras e possibilitar um futuro ressarcimento.
"Este tipo de esquema é coisa antiga. Mas com as redes sociais ganhou um fermento potencial inimaginável. Hoje, estas empresas crescem de manera rápida demais e aprendemos que quanto antes se consegue intervir e bloquear menor o prejuizo para as vítimas", diz o procurador da República em Goiás Helio Telho. "A pirâmide tem vida curta. E quem está do meio para baixo toma prejuízo sempre. E é sempre a maioria. As pessoas ficam na expectativa que vão chegar no topo e o encantamento com a possibilidade de mudar de vida acaba muitas vezes afetando até mesmo o senso crítico", acrescenta.
Pirâmide x marketing multinível
O especialista em marketing multinível e presidente da empresa Full..Z, Marcos Duda, explica que muitas vezes as pirâmides desabam após pouco mais de um ano, o que exige uma agilidade e ação cada vez mais eficiente das autoridades. "Com a impunidade, aumentou o número de pirâmides e elas estão ficando mais sofisticadas, tendo CNPJ e até recolhendo impostos, além de terem um produto ou um pseudo-serviço", alerta o consultor, que mantém um blog sobre marketing multinível e publica listas de empresas confiáveis e não-confiáveis.
"Neste esquemas o participante alicia um novo membro e o novo membro paga pela adesão em dinheiro ao recrutador, não para a empresa, o que faz com que o dinheiro não saia da empresa e ajude a mantê-la viva por mais tempo. Com o dinheiro em mãos e com a alta remuneração mensal oferecida, o participante geralmente compra mais pacotes", explica Duda, alertando que o marketing multinível não pode ser utilizado para captação de recursos para investimento.
Os maiores golpes do tipo pirâmide já registrados e julgados no país foram o Avestruz Master e o Fazendas Reunidas Boi Gordo, onde ficou comprovada que a principal atividade era captação antecipada e irregular de recursos junto ao público.
A maior dificuldade para o combate a esse tipo de golpe financeiro é que, na maioria dos casos, a comprovação da insustentabilidade do negócio não é imediata e a pirâmide acaba sendo camuflada, cabendo a Justiça analisar caso a caso.
O próprio diretor do DPDC admite que, muitas vezes, a diferença entre um modelo de marketing multinível (MMN) e de um esquema de pirâmide acaba sendo “muito sutil” e que, por isso, a melhor recomendação continua sendo "desconfiar de dinheiro fácil".
Uma das diferenças fundamentais entre as duas práticas é que na pirâmide a remuneração viria, sobretudo, das taxas de adesão pagas pelos associados e da entrada de novos investidores, e não da venda de produtos ou serviços. Assim, os ganhos dos associados são garantidos principalmente do pagamento das novas adesões – ou seja, os novos participantes remuneram os antigos. Nesse sentido, seria necessária uma população infinita para garantir que o negócio fosse continuamente viável e lucrativo.
"Num esquema piramidal, a base sustenta quem está no topo. Ou seja, quanto mais a rede cresce, mais gente vai perder dinheiro a custa de um golpe de captação da poupança popular, com a venda de algo que, na prática, não existe", explica o promotor Murilo de Moraes e Miranda.
Como se proteger
Embora algumas empresas defendam a regulamentação da atividade de marketing multinível, para o governo e MP, a legislação atual já permite separar as duas atividades e identificar as pirâmides. “Quando é golpe dá para perceber facilmente, pois só há aparência de venda de alguma coisa. O que importa mesmo é a circulação de dinheiro”, diz o presidente da associação de promotores.
Este tipo de esquema costuma seguir um roteiro comum após a adesão de um grande número de associados: atraso nos pagamentos ou entrega do que se oferece, dificuldade de contato com os responsáveis, promessas de regularização da atividade e perda dos recursos aplicados.
Para a Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD), as regras atuais e o código de autoregulamentação do setor são suficientes para diferenciar a pirâmide do modelo multinível.
A diretora-executiva da associação explica que a grande maioria das empresas de venda direta do país se utiliza de algum mecanismo de marketing multinível, oferecendo aos associados a possibilidade de ganhos complementares e bonificações por meio da captação de novos revendedores. Ela ressalta, porém, que os ganhos são proporcionais ao esforço empreendido, com recolhimento de imposto e garantia de devolução dos recursos financeiros, em caso de desistência.
Preço de taxa de adesão e do produto 
Segundo a ABEVD, para o marketing multinível ser sustentável o consumo dos produtos e serviços precisa ser alto fora da rede. Ou seja, precisa existir mais pessoas fora da rede cadastrada consumindo do que dentro. É essencial também que os clientes continuem a ser estimulados a voltar a comprar o produto ou serviço com os revendedores.
"No nosso entendimento, a grande maioria dos esquemas de pirâmide se transvestem de marketing multinível para iludir o possível revendedor", afirma Roberta, que recomenda que os consumidores consultem a associação e os órgãos públicos sempre que suspeitarem de uma oferta de negócio.
A diretora da associação explica ainda que, num modelo sustentável, o produto ou serviço precisa ser oferecido a preços que tenham correspondência aos similares disponíveis no mercado e a taxa de adesão precisa ser proporcional ao retorno imediato entregue aos revendedores em termos de produtos, capacitação ou licenças.
“A taxa de adesão só pode ser alta se existir uma contraprestação correspondente imediata, não pode ser apenas uma promessa de retorno financeiro futuro”, diz a presidente da ABEVD.
O mais importante, entretanto, é sempre desconfiar de qualquer oferta de dinheiro fácil e sem risco. "Eu sempre digo que a primeira pergunta que devemos fazer é se compraríamos aquele produto ou serviço por aquele preço se não fizéssemos parte do negócio. Se você e nem as pessoas a sua volta se interessam pelo produto ou pelo serviço nesse preço, é um forte sinal que é apenas uma fachada para um sistema piramidal", afirma Marcos Duda.

OS QUARTÉIS ABRIRÃO TODOS OS DIAS?




Ministérios da Fazenda e Defesa têm 



maiores cortes no orçamento




Bloqueio se aproxima de R$ 1 bilhão em cada uma destas pastas.
Do total de R$ 10 bi, somente R$ 4,4 bi são em gastos não obrigatórios.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília
447 comentários
Os ministérios da Fazenda e da Defesa serão os mais afetados pelo corte no orçamento anunciado na semana passada pelos ministros Guido Mantega e Miriam Belchior. Os cortes nas despesas das pastas serão de R$ 990 milhões e R$ 919 milhões, respectivamente. Com esse bloqueio, os recursos anuais destes dois Ministérios cairão para R$ 4,12 bilhões e para R$ 17,56 bilhões.
O detalhamento do corte adicional de R$ 10 bilhões no orçamento federal deste ano foi divulgado nesta terça-feira (30), por meio de decreto presidencial publicado no "Diário Oficial da União".
Do valor total do bloqueio, R$ 5,6 bilhões acontecerão nas chamadas despesas obrigatórias, sendo R$ 4,4 bilhões somente uma reestimativa de ressarcimento do Tesouro Nacional do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por conta do processo de desoneração da folha de pagamentos. Outros R$ 4,4 bilhões do bloqueio total – entre os quais estão os cortes na Fazenda e na Defesa – se darão em cima das chamadas "despesas discricionárias", as não obrigatórias. O orçamento dos Ministérios que não é considerado "obrigatório".
Por Ministérios
Juntos, os Ministérios da Fazenda e da Defesa respondem por cerca de 44,2% do bloqueio total em despesas discricionárias de competência do poder Executivo. Quando foi feito o anúncio do bloqueio, na última semana, o governo informou que o corte nas despesas discricionárias acontecerá em diárias e passagens, material de consumo, locação de imóveis, locação e aquisição de veículos, máquinas e equipamentos, serviços terceirizados, energia elétrica e serviços de tecnologia da informação.
Ainda segundo o decreto divulgado nesta terça-feira, o Ministério da Previdência sofreu um bloqueio de R$ 280 milhões, ao mesmo tempo em que o Ministério da Justiça terá um corte de R$ 275 milhões em seu orçamento. Já o Ministério do Planejamento, responsável por implementar o corte, terá um bloqueio de R$ 219 milhões, enquanto que os Ministérios da Ciência e Tecnologia e das Relações Exteriores terão um corte de, respectivamente, R$ 163 milhões em R$ 146 milhões.
O governo federal também informou que reduziu em R$ 179 milhões sua previsão de pagamento de encargos financeiros e em R$ 407 milhões as transferências a estados e municípios. Estes valores também estão incluídos no bloqueio de gastos discricionários de R$ 4,4 bilhões.
Objetivo do corte
O objetivo declarado do governo com estas limitações de despesas é atingir a meta de superávit primário (economia feita para pagar juros da dívida pública) de 2,3% do Produto Interno Bruto – o equivalente a R$ 110,9 bilhões neste ano.
Essa meta já prevê um abatimento de R$ 45 bilhões em gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Nos quatro últimos anos, somente em 2011 a meta fiscal foi atingida sem o uso de manobras contábeis.
Segundo o governo, este corte adicional tem por objetivo fazer uma "reserva" para "eventual frustração do resultado primário dos estados e municípios (previsto para R$ 47,8 bilhões neste ano)".
De acordo com o Ministério do Planejamento, o ajuste nas despesas foi orientado para redução do custeio administrativo e a preservação de programas prioritários, entre eles o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Minha Casa Minha Vida e as principais áreas sociais, como Saúde, Educação e o Brasil Sem Miséria.

sábado, 27 de julho de 2013

PACTO DA ENGANAÇÃO

"Anonymous desmascara os pactos de Dilma Rousseff "
"Anonymous desmascara os pactos de Dilma Rousseff "

Publicado em 24/06/2013
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Anonymous não é um grupo. E sim todos nos. Uma ideia.

A presidente Dilma insiste em não entender a mensagem das ruas de todo o Brasil e acha que vamos parar de nos manifestar por promessas vazias.

Em uma reunião apenas com políticos, prefeitos e governadores, Dilma propôs medidas para controlar a inflação. Não era ela que tinha garantido que a inflação estava sob controle?

É difícil acreditar quando Dilma fala em responsabilidade fiscal e controle da inflação logo no período da Copa do Mundo mais cara de todos os tempos, e com os preços subindo a cada momento.

Dilma também propôs alterar a constituição para fazer uma reforma política como solução dos problemas do Brasil. Mas só esqueceu de falar que uma nova constituinte seria conduzida pelos mesmos políticos que temos hoje no congresso: Paulo Maluf, José Genoíno, Marco Feliciano. Enfim: esses velhos conhecidos poderiam, novamente, alterar uma constituição que eles mesmos produziram. Desculpa Presidente Dilma, mas os seus políticos não nos representa mais.

De novo, Dilma subestimou nossa inteligência com a história dos médicos cubanos que quer contratar. Hoje, um médico brasileiro não tem leitos para atender sequer os pacientes no SUS. Em vez de priorizar as estruturas que já existem, melhorar o atendimento e investir na criação de mais vagas, ela quer dar o nosso dinheiro para médicos estrangeiros.

Depois de mais de 10 anos no governo, o partido da Presidente vem falar em dar um salto de qualidade nos transportes. A quem vocês querem enganar? Vejam o metrô de Belo Horizonte, que leva ninguém a lugar nenhum. O metrô de Salvador, há mais 10 anos em obras.

Que tipo de política pública, que se diz de interesse da população, privilegia os proprietários de automóveis em detrimento dos usuários do transporte público? Uma política que concede redução de taxas, IPI's zero. E faz tudo com o dinheiro dos nossos impostos.

É curioso ver Dilma prometer um investimento da ordem de 50 bilhões para obras de melhoria do transporte público. O mesmo valor da já famigerada obra do trem bala entre São Paulo e Rio de Janeiro, que segundo planos da presidência ficaria pronta para a Copa do Mundo, mas que sequer começou.

E pra acabar, Dilma fala de um tema que agrada a todos: Educação. Mas, mais uma vez, se esquiva e joga o problema no Congresso. São eles, segundo ela, é quem vão decidir o destino dos royalties do petróleo. Ai, nós sabemos como termina.

Queremos mais presidente. Queremos saber sua opinião em outras questões. Até quando você vai esconder sua posição em assuntos como a PEC 37, que acaba com o poder de investigação do Ministério Público, qual a sua opinião sobre a Cura Gay e o Estatuto do Nascituro e, principalmente, a senhora n˜åo vai se posicionar sobre a manutenção dos senhores Marco Feliciano e Renan Calheiros.
Não tente nos enrolar. Porque vamos continuar a reivindicar nossos direitos.

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Notícias e política
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Duração: 5:08

Fonte:/www.facebook.com

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O ANALFABETO EM SEGURANÇA....

Espionagem doméstica sim! Por que não?



Artigo no  www.alertatotal.net
Por Paulo Chagas

O Professor Carlos Vainer, da UFRJ, em artigo publicado em O Globo, condena a forma como o Exército Brasileiro, no cumprimento de sua missão constitucional, tem acompanhado e monitorado, por intermédio do Centro de Defesa Cibernética (CDC), as manifestações populares que, nos últimos dias, tem tomado conta das ruas e tirado o sono e a tranquilidade de governantes e políticos, aí incluída a própria Comandanta em Chefe das Forças Armadas.

Em seu texto, o articulista põe em dúvida a legalidade de uma ação que, sem dúvida, demonstra o consagrado comprometimento das FA com o que lhe diz respeito no quadro das responsabilidades pela defesa da Pátria e pela garantia da lei e da ordem.

Ao condenar a ação o Professor, inconformado, pretende tornar universal a incompetência, a irresponsabilidade, o despreparo e a improvisação que têm caracterizado as atividades de outros órgãos federais e estaduais corresponsáveis pelas tarefas explicitadas no Art 142 da Constituição Federal para as FA. Uma prova disto foi divulgada ao vivo para o mundo por ocasião da chegada do Papa Francisco ao Brasil, cuja integridade física, neste momento, se deve, exclusivamente, ao fato de que Deus é brasileiro!

O articulista, embora professor universitário, exclui do escopo da segurança pública a garantia da lei e da ordem! Desconhece, portanto, que, em casos de tumultos e vandalismos como os provocados pelos baderneiros nas principais capitais do país, as FA, particularmente o Exército, são postas em situação extraordinária e ficam em condições de assumir o comando e o controle das operações policiais.

Diferentemente de outras instituições, os militares, competentes no cumprimento de suas missões, na expectativa da ação, fazem o que é lógico para quem conhece o peso da responsabilidade que lhes cabe e, simplesmente, preparam-se para ela, antecipam-se aos acontecimentos, evitam surpresas, não “experimentam” táticas, mas sabem o que fazem!

A busca das informações sobre as forças adversas é preconizada como essencial deste há 500 anos antes de Cristo, por Sun Tzu: “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”. O Exército de Caxias é invicto, Sr Professor Carlos Vainer, e isto não é motivo de orgulho apenas para o competente General José Carlos dos Santos, Chefe do CDC, mas para todos os brasileiros dignos deste adjetivo pátrio! 

A sua patética afirmação de que “nem o exército, nem a polícia federal, nem qualquer órgão de segurança deveria estar preocupado em identificar lideranças de manifestações”, atesta o seu completo desconhecimento de quaisquer operações que envolvam o emprego de topas, principalmente se o objetivo não é eliminar o inimigo, que, neste caso, nem inimigo é!

Uma afirmação como esta, vinda de um Professor Universitário, levanta suspeita sobre a sua conivência, não com as legítimas manifestações pacíficas e patrióticas da maioria, mas com a criminalidade, com ou sem causa, que tem sido infiltrada nesses movimentos de massas. Permite crer, inclusive, que lhe preocupa mais a segurança dos criminosos que a dos manifestantes de fato!

A segurança nacional, Sr Professor Vainer, deve ser preocupação permanente de todos os brasileiros, não só dos militares, e a promulgação da Constituição de 1988 não selou, nem deveria ter selado, o fim desta preocupação, nem tão pouco o Gen José Carlos e sua equipe monitoram as manifestações de protesto porque elas sejam consideradas ameaça à segurança nacional, pelo contrário, Professor, a busca dos líderes visa a assegurar-lhes a legitimidade! Ou o Sr pressupõe que às forças de segurança interessa conhecer e neutralizar outros líderes que não os dos criminosos? Que interesse teria o Sr em mantê-los na clandestinidade?

Não, Sr Professor Carlos Vainer, não estamos diante de uma tentativa perigosa de atualizar a tradição repressiva que vê os que participam de manifestações políticas de protesto como um inimigo interno a ser reprimido e banido do convívio social! Até porque, as manifestações pacíficas e ordeiras nunca foram assim consideradas.

O tempo do “Brasil, ame-o ou deixe-o”, parece, está mesmo de volta, mas não por iniciativa governamental, como no período que o sr e os seus chamam de “ditadura”, mas pela lógica da maioria espoliada da sociedade brasileira, cansada de ser enganada e roubada por políticos e governantes! São estes que pacífica e ordeiramente, ocupam as ruas para dizer aos corruptos que nos deixem em paz! Não são estes os que interessa serem conhecidos pelos profissionais da “segurança nacional”!

Professor, é importante que o Sr atualize seus conceitos. Faça isto antes de manifestar-se sobre o que não sabe!

Paulo Chagas é General de Brigada na reserva.

Fonte:http://www.alertatotal.net/

POLÍTICOS DO BRASIL TER VERGONHA!!! SERÃO JUBILADOS

A Própria Sem-Vergonhice

Artigo no www.alertatotal.net
Por Milton Pires

Hoje tive uma ideia - a de importar vergonha. Sim! Por que não? Importamos tanta coisa: bugigangas chinesas, música pop americana de quinta categoria, roupas que não fariam sucesso nem usadas por Salvador Dali..médicos..Qual o problema em importar vergonha?

A vergonha poderia ser enviada de países como a Alemanha ou Japão - que depois de destruídos tornaram-se potências mundiais..poderia vir da Escandinávia, região do mundo que transformou um freezer num paraíso de bem estar social ou de Israel, que fez um deserto infernal parecer um jardim...

Não faltariam exportadores de vergonha pra gente, né? Chegando aqui, grandes carregamentos de vergonha bruta poderiam ser usados de cara na saúde, educação e segurança..Vergonha "refinada" e de alta qualidade poderia ser aplicada nas artes e na Universidade Brasileira e por aí vai..nossa demanda é alta!
Depois de ter tido essa ideia, me dei conta de uma coisa. Quem está "sem vergonha" há muito tempo pode acabar esquecendo como usá-la. Imagino que alguns técnicos estrangeiros teriam que chegar juntos com os primeiros carregamentos.

Outra coisa que é fato, e que também ocorre com quem está sem comida cronicamente, é que a vergonha deve ser administrada aos poucos para não provocar intoxicações como as que ocorreram com pessoas dos campos de concentração depois que começaram a comer novamente. Sem dúvida nenhuma, deve-se administrar vergonha de maneira endovenosa principalmente na Justiça do país importador.

Não se pode fazer um país ficar "impregnado" de vergonha sem primeiro lidar com essa área da sociedade. Um país com uma justiça míope, paraplégica e demencial (quando lhe convém) precisa repor seu nível de vergonha no sangue de forma urgente! Deixo aqui um exemplo - quando o supremo tribunal de uma nação condena por corrupção, e em instância máxima, um grupo de seus mais poderosos mandatários, níveis adequados de vergonha garantem que a sentença seja cumprida imediatamente.

Casos em que presidentes desse país sustentam amantes dinheiro público também podem evoluir melhor caso a concentração corporal de "vergonha na cara" seja normal.
Embora não existam muitos casos de importação de vergonha relatados na literatura, uma coisa a ciência já estabeleceu: não esperem que sobreviva e alcance a longevidade um país sem vergonha nenhuma.

Toda história da humanidade é rica em mostrar que quando uma nação não respeita a si mesma, ela vês seus médicos como "ricos com nojo pobre", seus policiais "como corruptos" e seus professores como "eternos grevistas"..Sabe-se também que sentir vergonha é, do ponto de vista psicológico, em certo aspecto muito parecido com deprimir-se pois tanto da vergonha quanto da tristeza brotam, para quem não se considera "abençoado por Deus e bonito por natureza”, a vontade de redimir-se..a capacidade de reerguer-se e o dom de novamente impor-se como tem direito os homens e os países de bem.

Duvido muito que um país que é sinônimo de "alegria"..de homens que são lembrados como "bons de bola" e de mulheres que se apresentam ao mundo como "fáceis" tenha um dia vergonha na cara e explico o porquê: outros povos do mundo também podem ser  assim, mas só nós nos "orgulhamos" disso..só nós celebramos a nossa falta de vergonha..só nós rimos da nossa própria ignorância e aplaudimos nossa falta de educação características do "parabéns a você" cantado aos berros dentro de qualquer churrascaria carioca.

Os “intelectuais do CNPQ do B” - vão chamar esse meu texto de “complexo de vira-latas”..Adoro essa expressão! Ela é própria da  “marxinálise” - ciência brasileira que mistura marxismo + psicanálise numa fórmula em que não existe vergonha no mundo inteiro que sirva como antídoto..rss..rss

Termino esse artigo meio triste... Achei que faltava aos brasileiros vergonha na cara e me enganei; nossa falta é de humildade... Humildade necessária para perceber a própria sem-vergonhice!

Porto Alegre, 24 de julho de 2013 AVC (antes da vinda dos cubanos)


Milton Simon Pires é Médico.

Fonte:http://www.alertatotal.net/