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segunda-feira, 31 de março de 2014

Lembranças de 64


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net 
Por João Baptista Herkenhoff

Dentre os muitos atos de arbítrio praticados pela Revolução de 1964, um dos mais revoltantes foi a pena de silêncio imposta a Dom Hélder Câmara. Dom Hélder não podia fazer palestra em lugar algum. Quem se atravesse a furar o bloqueio podia ser punido. O nome do Bispo não podia ser mencionado nos jornais, no rádio ou na televisão.

Não obstante a proibição, tive a honra de homenagear Dom Hélder num artigo publicado no semanário “A Ordem”, de São José do Calçado, cidade e comarca onde exercia, na época, a função de Juiz de Direito. O texto contestatório foi estampado na edição de 4 de agosto de 1969, quando estava em plena vigência o Ato Institucional Número 5. Escolhi para o artigo um título ameno (Reflexões após um período de férias), título que, de alguma forma me protegia e protegia também o Prefeito, responsável pelo bom comportamento do jornal, que era editado pelo Município.

Os censores (que como todo censor não prima pela inteligência e tem preguiça de ler um texto até o fim) não poderiam imaginar que o articulista, após o gozo de merecidas férias, estivesse refletindo sobre a brutalidade de calar o Profeta Hélder Câmara. Lembre-se que, nesses tristes tempos de Brasil, os magistrados tinham sido privados da garantia de vitaliciedade. Um simples decreto mandava o juiz vestir pijama. Até ministros do Supremo Tribunal Federal foram então compulsoriamente aposentados.

Mencionar estes fatos é importante, principalmente para conhecimento dos jovens, a fim de que compreendam o valor da Democracia e da Liberdade e estejam vigilantes. Atrás de teses nobres e justas (defesa da família, luta contra a corrupção) escondem-se muitas vezes propósitos espúrios. É preciso cuidado para separar o joio do trigo e surpreender o lobo camuflado na pele de cordeiro.
         
Não obstante todos os problemas e dificuldades que o país está enfrentando, ninguém pode hoje ser punido pelo que pensa, fala ou escreve.
         
Não devemos rememorar 64 com ódio ou sentimento de vingança. O que cabe é celebrar a reconquista do estado de direito, que foi fruto da luta do povo unido reclamando “Diretas já”, anistia ampla, geral e irrestrita, convocação de uma Assembleia Constituinte livre e soberana.
         
Há muito ainda a ser feito. Temos de acabar com a fome. Todos os seres humanos têm direito ao repouso noturno numa casa, ainda que modesta, mas de cujas janelas possam ser contempladas as estrelas. Lugar de crianças e adolescentes é numa escola de excelente qualidade, não é numa prisão, por mais românticos que sejam os vocábulos concebidos para significar cadeia para menores.

João Baptista Herkenhoff é magistrado aposentado e Livre-Docente da Universidade Federal do Espírito Santo. Foi um dos fundadores e primeiro presidente da Comissão de Justiça e Paz, da Arquidiocese e Vitória. CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/2197242784380520 - E-mail: jbherkenhoff@uol.com.br

Fonte: http://www.alertatotal.net/

31 DE MARÇO DE 1964

31 de Março de 64


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Aileda de Mattos Oliveira

Não, as águas de março não fecharam o verão de 64.
Foi a Contrarrevolução que cerrou o mês para um balanço geral e avaliar as condições de governança, após os abalos causados pelos sectários de Moscou, não só à Instituição Militar, mas a toda organização estrutural do Estado.
O Movimento Militar de 31 de Março de 64 consolidou-se nestes cinquenta anos, tornando-se efeméride substantiva na história contemporânea brasileira, integrada ao ritualismo castrense e, por essa razão, imune a qualquer apagamento temporal, por já estar inscrita nos anais dos atos humanos, em favor do respeito e da lei, portanto, sacralizada.
Os fatos históricos são indeléveis e se mitificam pelos anos afora por todos que reconhecem, na sua concretização, atitudes únicas, inevitáveis, de líderes que surgiram em momentos cruciais de salvaguarda da Nação.
Por essa razão, as efemérides fazem parte de outra realidade, imperceptível aos medíocres donos do poder, que se mantêm cativos à ideia fixa e negativa de corrupção das almas pequenas.
Por defender-se a coerência e a postura cívica, não se reconhece na presidente, cujo passado, ideologicamente, relaciona-se aos fatos que ocasionaram a Contrarrevolução e que a denuncia como autora de ações que ofenderam a integridade nacional e a de inocentes pessoas físicas, nenhuma autoridade para invadir o recinto militar, e contaminá-lo com as suas idiossincrasias.
Repete-se: não se reconhece nela autoridade para determinar aos Comandantes das Forças que impeçam os seus subordinados de praticarem o ritual simbólico, intrínseco ao reduto militar, levando-os a profanarem a data que solenemente revive, no tempo, os momentos em que civis e militares se irmanaram para manter a ordem, regulamento de conduta inscrita na própria Bandeira, à qual juraram defender.
Se o revisionismo comunista tem em mira à retirada desta efeméride incômoda do calendário militar, por relembrar mais um fracasso das estratégias vermelhas da tomada do poder, apenas cumpre uma norma de sua democracia de fachada, na qual a unilateralidade é parágrafo único e absoluto.
O que não se pode acalentar nos braços da lealdade à Nação, por total incoerência, é a leniência de Comandantes que se sujeitam a despir-se de sua dignidade para se deixarem apascentar no redil da pastora Dilma. Omissão é um ato de traição à Pátria, que juraram defendê-la em quaisquer circunstâncias, e morrer por ela se preciso for. Mentirosos! Juraram em falso! Juraram em vão! A ela se igualam!
A História registrará o silêncio de todos que, pelo perjúrio, renunciaram ao seu dever de se oporem às arbitrariedades de quem alimenta os cofres de outras nações, politicamente contrárias aos interesses do Brasil, à custa, justo, do tributo do contribuinte brasileiro.
Não se esquecerá, também, de que, dóceis, fingem que não veem a sua pastora alimentar os lobos para, em breve, saciar-lhes a fome despótica com eles próprios, ovelhas, e comemorarem, pastora e lobos, a sórdida trama urdida contra a soberania do país.
Na página final desse lamentoso capítulo, relativo aos nomes dos que seguiram as trêmulas e obedientes palavras de recuo, ler-se-á um terrível adjetivo acusador: cúmplices.
Este é um dia de júbilo para os íntegros civis e militares que, ombreados, seguiram as palavras e as ações de todos os líderes das Forças, que deixaram para a posteridade, exemplos de bravura e de honradez, sem se submeterem aos apelos traiçoeiros das hostes adversárias.

Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa e membro da Academia Brasileira de Defesa. 

NÃO APRENDEMOS...A LIÇÃO .






Lição Pós-1964: será que aprendemos?


Edição do 

 www.alertatotal.net

.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=OHwIQmUFiA4#t=0

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O julgamento histórico costuma ser muito simplório, quando é feito na base da “torcida” ideológica. A visão comuno-socialista – que opera segundo cartilhas autoritárias - os rotula de ditadores e torturadores. A visão do outro extremo – mesmo sem entender direito como a banda da História toca – os conclama como heróis que precisam sempre estar prontos a intervir para salvar o Brasil.

Por falta de uma análise historicamente equilibrada - sem rótulos de mocinhos, monstros e bandidos -, continuamos sem gerar aprendizado de tudo que aconteceu antes, durante e depois dos 50 anos do movimento civil-militar – que tem a data simbólica de 31 de março de 1964 como marco histórico – que acaba celebrado ou odiado, sem jamais ser corretamente entendido.

O Brasil é uma rica colônia de exploração que se deixa manter subdesenvolvida e submetida aos interesses de uma Oligarquia Financeira Transnacional. Sempre fomos periferia e não demonstramos vocação para metrópole. Não conseguimos formular um Projeto para o Brasil se tornar, de fato, um País Civilizado, Desenvolvido, Justo, Ordeiro Progressista e comprometido com valores humanos e democráticos.

O Brasil é um País tão sem soberania e independência que não tem Forças Armadas em condições reais de cumprir seu papel fundamental: ter poder de dissuasão. O globalitarismo, que usa e abusa do extremismo ideológico para impedir a união nacional, aposta na desmoralização da expressão nacional do Poder Militar. A sociedade brasileira – formada majoritariamente por ignorantes – não entende a verdadeira importância essencial das Forças Armadas.

O Brasil é Capimunista. Misturamos práticas do capitalismo com ações socialistas ou comunistas. Somos submetidos a um regime de Estado de Direito, cinicamente democrático, que tenta intervir em tudo e em todos, através de um confuso aparato pseudolegal, que varia entre o autoritarismo e o totalitarismo, dependendo das conveniências dos grupos políticos que detêm a hegemonia dos conflituosos e desequilibrados poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Os desgovernos dos últimos 100 anos não avançam. Especializaram-se em repetir erros históricos primários. Por isso, sempre variamos entre pouco ou mais autoritarismo, mas sempre com o discurso de uma democracia (segurança do Direito, com exercício da razão pública) – que nunca existiu. Aliás, nossa República (obra dos militares) ainda não foi implantada... E, para piorar, estamos submetidos ao “império” da governança do crime organizado...

O desgoverno brasileiro é uma carranca do caos institucional. O grupo hegemônico é o mesmo de sempre. A variação é apenas na rotulagem ideologia do purgante. Os políticos, sempre os mesmos, trabalham para seus interesses pessoais ou cumprem a função de agentes conscientes do poderio econômico transnacional que sempre nos governou de fato. Não conseguem e nem querem ter uma visão nacional para desenvolver, de fato, o Brasil. Preferem apenas usar e abusar do Estado Capimunista a seu bel prazer e deleite.

Tudo ficou ainda pior porque os militares (garantidores da soberania) foram transformados em uma “guarda nacional”, com verbas contidas, escalados para ações humanitárias de emergência ou para agirem como “força policial auxiliar” na tal GLO (Garantia da Lei e da Ordem). Aqueles que foram “interventores” em 1964 e em outras datas atrás agora operam como “guardas de esquina” - PMs de um falido Capimunismo gerador de desigualdade, vagabundagem, ignorância, extremismos e violência.

A farda se transformou em fardo. Alguns, ainda milagrosamente idealistas, acreditam e entendem o verdadeiro papel das forças armadas. Outros preferem se comportar como meros funcionários públicos fardados, seguindo uma carreira pública com salário e promoções que parecem seguras, até se transformarem em aposentados guerreiros da reserva – ou da reforma, por tempo ou invalidez. Na ativa, uns ainda tem a coragem e honra de um samurai. Outros preferem o pragmatismo das gueixas.

O Brasil vive o momento mais ridículo e vergonhoso de sua história republicana. Antes e após 1964, os militares, em parceria com civis, cometeram grandes erros e acertos. Seu grande pecado foi não terem entendido como os verdadeiros inimigos do Brasil operam. As legiões se focaram no combate aos agentes conscientes e ideológicos do inimigo, mas não perceberam que o inimigo lhes destruía e desgastava pelas beiradas, investindo no autoritarismo e na corrupção institucional. Os generais-presidentes foram saídos do poder pela garagem do Palácio do Planalto.

Curiosamente, como último ato, os militares tiveram de garantir a posse da vanguarda do atraso na Presidência da República. Ela continua no poder, com variações ainda mais dantescas. Basta olhar para o legítimo filhote da tal ditadura capimunista. O monstrinho concebido pelo padrastro-general Golbery do Couto e Silva no meio sindical foi alçado ao poder e, desde então, tenta comandar, por trás, as ações daquela que posou, um dia, de guerrilheira para implantar o comunismo no Brasil, mas foi parcialmente derrotada pelos militares. Agora, posando de vencedora, sacaneia os milicos sempre que pode.

O Brasil tem solução. Basta tirarmos, primeiro, os lixos do poder. A vasoura precisa ter Legitimidade e Ordem, para viabilizar a Paz Social, o Progresso e a Democracia – utopias a serem perseguidas. O problema começa a ser resolvido por cada cidadão – a partir dos próprios indivíduos e de seu lar. Só o amor à família, instituição onde começa a Pátria, permitirá que avancemos. Sem ordem e legitimidade não há progresso – só desrespeito, violência e barbárie. Sem a valorização da base familiar não teremos Pátria.

Por isso, o grande investimento que cada um precisa fazer, de imediato, é na Educação. Sem ela, não há civismo possível e nem patriotismo viável. O esforço educacional, a partir do ambiente familiar, vai nos devolver a auto-estima, a vontade de produzir e a força para empreender. O capital necessário para isto o Brasil tem de sobra. Basta ser canalizado para a solução correta.

O projeto urgente é derrotar o PT e seus aliados na vanguarda do atraso. Este esforço começa em cada cidadão de bem e sua família para ter hegemonia na sociedade. Que cada um faça sua parte, do jeito que puder e com as ferramentas que tiver. Temos de superar o Capimunismo até aboli-lo no Brasil. Vamos estudar, trabalhar, gerar renda, investir, fazer parcerias com outras pessoas de Bem e progredir.

Governar (algo ou a si mesmo) é uma arte. A governança (pessoal ou corporativa) depende de alguns princípios fundamentais: Vontade Política, Visão Humanista, Ética, Transparência, Equidade, Justiça, Legalidade, Responsabilidade, Prestação de Contas, Qualidade e Verdade. A obra não é fácil. Mas precisa ser tocada com competência, eficiência e senso prático de realidade.

1964 ensinou direitinho. Não precisamos de déspotas – fardados ou travestidos de pretensos democratas civis. É preciso que cada um cumpra o seu dever, e pare de se acomodar, jogando apenas a culpa nos outros.

Acredite em você, na sua família, nos seus amigos, nos seus parceiros e vá em frente. Faça. Acerte. Se errar, tente de novo, até acertar. Nossa contrarrevolução para tirar do poder as vanguardas do atraso precisa começar imediatamente. Cumpra o seu dever!

Viva a Liberdade. Não às censuras, repressões e totalitarismos políticos, econômicos e psicossociais. Superemos as ilusões ideológicas de torcida organizada, e vamos cuidar da organização pessoal. Se cada um não cuidar de si e da família, o Brasil não evolui para melhor. Mude e melhore você, primeiro. Depois, cobre isto dos ignorantes. O seu sucesso é a derrota dos idiotas, canalhas e ladrões.

Seja seu herói. Tenha fibra e vença!

sábado, 29 de março de 2014

O DESESPERO LEVA A ISTO !

Pistolagem política – Planalto decide partir para o terrorismo e ameaça investigar até o indeterminado — desde que envolva a oposição — para tentar impedir CPI da Petrobras. Ou: Gleisi perde o juízo

Gleisi, a face mais bela da truculência, protagoniza um dos piores momentos do governo Dilma: a chantagem explícita
Gleisi, a face mais bela da truculência, protagoniza um dos piores momentos do governo Dilma: a chantagem explícita
Que coisa! O governo fez de tudo para impedir a CPI da Petrobras. No Senado, já esta protocolada. Então a tática agora é partir para a retaliação e o terrorismo. Os porta-vozes da ameaça são o deputado Vicentinho (SP) e a senadora Gleisi Hoffmann (PR), em quem eu até reconhecia certas virtudes da convicção ao menos, mas que está se transformando bem depressa numa caricatura. Lembra os piores tempos de Ideli Salvatti, porém saída de uma outra fôrma. Depois de uma reunião no Palácio do Planalto, o habitualmente moderado e cordato Vicentinho não teve dúvida: se é para fazer a CPI da Petrobras, então o PT tentará incluir no requerimento a investigação do suposto cartel de trens em São Paulo, a Cemig de Minas e o Porto de Suape em Pernambuco. Objetivo: tentar atingir o PSDB e os presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos.
Alguém quis saber o que se deve investigar em Suape, por exemplo, e o deputado petista não poderia ter sido mais eloquente: “Eu ainda não sei”. É espantoso! Vicentinho, formado em direito, pertence àquela escola que acha que se deve abrir uma investigação para achar alguma coisa desde que seja contra o inimigo. Não me surpreende. A esquerda entende que a função do estado é precisamente esta: perseguir seus inimigos.
O nome disso é pistolagem política. O deputado disse que a ideia saltou da sua cabeça. É, obviamente, mentira. Tanto que, num outro canto, Gleisi Hoffmann não escondia a intenção de recorrer a um truque dos mais asquerosos. É simplesmente irregular fazer um adendo ao requerimento da CPI da Petrobras com esses outros temas, que não são nem mesmo conexos. O que os trens de São Paulo têm a ver com o porto de Pernambuco ou com a Cemig? Resposta óbvia: nada! E Gleisi sabe disso. Mas ela explicou a malandragem. Disse que poderia alegar prejuízo de recursos federais. Bem, se é assim, por que não incluir, então, os descalabros da Copa, senadora?
O governo pode querer fazer CPI sobre esses temas? Pode. Mas terá de apresentar um requerimento específico. A pergunta óbvia é por que não fez isso antes. O que vai embutido nessa forma delinquente de fazer política? Tomemos o caso de Pernambuco: se Eduardo Campos estivesse, mais uma vez, fechado com a candidatura do PT, é evidente que os petistas não ameaçariam investigar o porto de Suape. Moral da história da companheirada: os inimigos, a gente investiga e persegue; os amigos, a gente preserva. Quanto aos trens de São Paulo, dizer o quê? Duvido que uma CPI pudesse ser mais politizada do que já tem sido o Cade, por exemplo, sob a gestão do PT.
Como se dissesse a coisa mais óbvia do mundo, Gleisi, pré-candidata do PT ao governo do Paraná, disfarça o cinismo com seu ar severo: “Eles estão politizando, aproveitando um momento eleitoral. Tem que ter coerência. Se eu sugiro investigação política para algo que já tem investigações técnicas, como é o caso da Petrobras, por que fazer só para um tema e não para o outro?”.
A resposta é simples, senadora! Uma CPI não é um instrumento de chantagem. Se a senhora achava que era o caso de fazer uma ou mais comissões para todos esses casos, tinha como articular a investigação como chefe da Casa Civil. Indecente é que venha agora com ameaças para impedir que o Parlamento investigue a Petrobras.
De resto, quem evidenciou a necessidade da CPI foi a presidente Dilma Rousseff, ao afirmar que o conselho da Petrobras tomou a decisão sobre a refinaria de Pasadena sem conhecer as condições do contrato. Quem arrematou a urgência foi Graça Foster ao afirmar que a direção da empresa desconhecia a existência de um comitê de proprietários na refinaria de Pasadena, embora ele estivesse previsto num dos primeiros itens do contrato.
Pergunto, ademais, à senadora Gleisi se ela aceita incluir no relatório os contratos da Siemens com a Eletrobras, por exemplo, já que a empresa é uma das maiores fornecedoras da estatal. Será que, no setor elétrico, a gigante recorre a práticas muito distintas daqueles da área de transporte? Escolhido o seu método, onde houver dinheiro federal, cabe uma investigação.
E arremato assim: digamos que a oposição recue diante das ameaças de Gleisi e Vicentinho. Aí o PT certamente ficaria contente. Afinal, seria como se todos eles se abraçassem, confessando que estão juntos numa penca de falcatruas, contra o povo.
Essa é a moral profunda de suas ameaças, senadora! Nem o governo Lula foi tão baixo. Mas se reconheça: sua equipe também não tinha esse grau de ruindade. Dilma, no momento, é a incompetência com o orgulho ferido. A mistura é sempre explosiva.
Texto publicado originalmente à 0h52
Por Reinaldo Azevedo

Fonte:http://veja.abril.com.br/

sexta-feira, 28 de março de 2014

DUAS PESSOAS DIAMETRALMENTE OPOSTAS...


Não dá para comparar...O Castelo deixo seu caminho sem rastro...já o lulla...todos sabem de seus procedimentos, desde o sindicato do abc...


Dois presidentes nordestinos: Castelo Branco e Lula (Um Cearense e um Pernambucano).
Ao ver Lula defendendo seu filho que recebeu R$ 15 milhões de reais da TELEMAR para tocar sua empresa, Élio Gáspari publicou essa história tirada do fundo do baú:
Em 1966 o presidente Castello Branco leu nos jornais que seu irmão, funcionário com cargo na Receita Federal, ganhara um carro Aero-Willys, agradecimento dos colegas funcionários pela ajuda que dera na lei que organizava a carreira. O presidente telefonou mandando que ele devolvesse o carro.
O irmão argumentou que se devolvesse ficaria desmoralizado em seu cargo. O presidente Castelo Branco interrompeu-o dizendo: Meu irmão, afastado do cargo você já está. Estou decidindo agora se você vai preso ou não'.
E o Lula ainda alega que não existe ninguém 'neste país' com mais moral e ética do que ele...

quinta-feira, 27 de março de 2014

PARA COMUNISTAS O QUE INTERESSA É O PODER !

Um discurso leviano, desesperado e de má-fé da Presidenta

Por Padre Humberto
Diante da desgraça de desgovernos petistas, que transformaram o poder público em um covil de bandidos e o país em um paraíso de patifes impunes, o bando de Collor derrubado pela vontade da sociedade, virou brincadeira de criança levada!
As contundentes vaias e xingamentos, com luzes piscando na Barra da Tijuca e em diversos locais do Brasil depois do discurso da "presidente", são mais uma clara demonstração da rejeição social para com esse desgoverno espúrio,que luta com as formas mais desonestas possíveis para se manter no poder em 2014.
Como uma "presidente" tem a coragem de declarar, por exemplo, em rede nacional, que os investimentos da construção dos estádios foram somente de origem privada?
TODAS as obras foram financiadas em condições generosaspelo BNDES!
Estádios públicos, construídos em áreas públicas e com dinheiro público, vem sendo reformados com dinheiro público e posteriormente serão entregues a clubes e empresas privadas para que daí tirem o seu injustificável lucro.
Isso não é o papel de um líder de uma nação mas de alguém motivado por inconfessáveis motivações de um golpe para transformar o país em uma Cuba Continental.
Esta "senhora", em seu precário discernimento pensa que a sociedade somente tem idiotas a serviço dessa classe política nojenta e de seus cúmplices canalhas.
Vamos lembrar que essa tal "presidenta" foi protagonista de uma luta terrorista que nunca pretendeu a democracia, que ceifou a vida de mais de 120 civis e militares e continua sendo a leal fantoche do mais sórdido político da história do país.
Obedece e se aconselha com seu guru, o retirante analfabeto e espertalhão, o patife líder, denunciado como verdadeiro chefe da gangue dos 40 que subornou o Parlamento, uma quadrilha que deveria já estar presa mas que continua livre, leve e solta por incompetência de um Poder Judiciário em estado de podridão terminal, por obra e graça do PT e de seus cúmplices, em todas as instâncias desse poder degenerado.
Por isso e muito mais essa malfadada guerrilheira travestida de "presidenta" não tem a menor condição moral de ameaçar a sociedade, em rede nacional, num discurso grotesco disfarçado de conciliação.
Mesmo que não concordemos com a promoção de destruições do patrimônio público nem de propriedades privadas como instrumentos de protesto, que condição moral tem essa "senhora" de criticar os vândalos, já que no seu tempo de luta por "transformações sociais" colocou fogo no país promovendo,juntamente com seus cúmplices, atos terroristas, sequestros, roubos a bancos e assassinatos de civis e militares – fez muito pior do que os manifestantes mais revoltados, infiltrados de bandidos, estão fazendo!
Nada pode ser aproveitado desse discurso leviano – a não ser a preparação de um golpe –, uma verbalização da voz de uma sórdida alma terrorista que ficará na história da política, depois de manifestações em massa contra a degeneração moral do país.
Esse discurso não passa de uma peça de profunda idiotice montada por marqueteiros de plantão inspirados pelos conselhos do mais sórdido político que o Brasil já conheceu, o padrinho da "presidenta".
Apenas evidencia que estamos a mercê de psicopatas degeneradose que estes vêm conduzindo a destruição política e econômica desta nação.
Foram compromissos vazios, sem vislumbre de honestidade ou sinceridade, visando uma estúpida desqualificação e esvaziamento de um movimento legítimo –muito maior do que a farsa do "Movimento Passe Livre" organizado pelo PT para atingir o governador de SP –, e para a preparação final de mais um estelionato eleitoral que está correndo um crescente
risco de não se concretizar pela tomada de consciência do povo.
Esse mesmo povo que a assustou pois voltou a compreender que o poder público da era PT foi transformado em um covil de cândidos e que a manutenção dessa sórdida classe política no poder é autorizar em 2014 um regime fascista, comandado pelo PT e seus asseclas, para sustentar a corruptocracia.
Um discurso vazio de verdades, que não pretendeu soluções, que não tocou em nada caro à quadrilha, que pretendeu apenas preservar o status quo do seu projeto de poder perpétuo.
Um discurso que justifica um imediato – chegamos no limite da nossa paciência ordeira – impeachment da "presidenta" do PT, que não se comporta como "presidente" do país, mas como uma golpista com atos e motivações já amplamente divulgadas na Internet:
- cumplicidade em todos os atos dos dois desgovernos de seu antecessor e que já foram pública e sistematicamente rejeitados pela sociedade;
- transformação do poder público em um covil de malfeitores, favorecendo durante os últimos anos a criação de uma verdadeira casta de mafiosos da política e exploradores da sociedade;
- absoluta degeneração moral dos poderes da República liderados pelo fascismo do Poder Executivo;
- incompetência, desonestidade, corrupção, enganação, suborno e mentiras como instrumentos da implantação de um projeto de poder com a marca de uma corruptocracia, que pretende escravizar o país a um poder retrógrado, fascista e degenerado;
- obras inacabadas, superfaturadas, mal feitas, não fiscalizadas, cujo principal objetivo é a transformação de verbas públicas em "caixinhas", "parcerias" e subornos;
- deliberada falência da educação e criminoso abandono da saúde, da segurança e do saneamento básico;
- deterioração crescente da estrutura econômica do país com um processo de sucateamento da indústria em andamento, e a perda de competitividade internacional. A receita de poder dos medíocres que a cercam: Nicolás Maduro, Evo Morales, CristinaKirchner, Ahmadinejad, Castro etantos outros canalhas são seus parceiros preferenciais!
- irresponsável e inconsequente perdão de dívidas,além de empréstimos secretos a outros países ideologicamente pervertidos;
- utilização das empresas estatais para praticar um incontrolável empreguismo de meliantes do PT;
- abandono das obras de transposição do rio São Francisco, um dos incontáveis instrumentos de estelionato eleitoral; - um covarde estímulo à luta de classes, à invasão de propriedades particulares e à desagregação da sociedade;
- um vergonhoso assistencialismo, que custa todos os meses bilhões para os contribuintes, com a clara intenção de escravizar os menos favorecidos, via manutenção da pobreza e da ignorância, às manipulações eleitorais da canalha política; - o descontrole irresponsável e sem volta da dívida pública e da inflação;
- o intencional crescimento da máquina governamentalque consome bilhões dos contribuintes de forma inconsequente. O desperdício escandaloso do dinheiro que poderia ser aplicado na saúde, na educação, na segurança e no saneamento;
- Como reza a cartilha revolucionária, estimula a deterioração dos valores familiares com a disseminação do homossexualismo entre jovens e adolescentes em fase de formação de caráter e personalidade;
- a transformação da classe dos professores públicos não-petistas em mão de obra de segunda classe e reféns de estudantes que os agridem ou os ameaçam em sala de aula. A elaboração das cartilhas petistas de deformação moral e o aparelhamento dos conselhos tutelares que os afastam os jovens da disciplina imposta por suas famílias; subordinação da política externa às ordens do nefasto Foro de São Paulo,com o país seguindo as decisões do populismo ditatorial que toma conta da América Latina;
- covarde e sistemática perseguição e humilhação das Forças Armadascom a clara intenção de se defender da justa reação dos nossos militares à tentativa de transformar o Brasil em uma Cuba Continental; O sucateamento das instituições militares sempre foi um dos pilares dos movimentos revolucionários e descambaram em "ditaduras do proletariado". As suas consequências sempre foram banhadas em sangue dos que ousaram levantar a voz em dissidência.
Repetindo:
Por tudo isso e muito mais a tal "presidenta"não tem a menor condição moral de ameaçar a sociedade em rede nacional em um discurso disfarçado de conciliação!
O que a "presidenta", seus lacaios, e todos os seus cúmplices canalhas não perceberam ainda, é que o Brasil acordou de uma hibernação patriótica de mais de vinte anos, imposta pela fraude de abertura democrática promovida por sucessivos desgovernos de corruptos e traidores do país.
Que as manifestações e a greve geral organizada para 1º de julho mostre definitivamente a esse desgoverno espúrio que discursos levianos em rede nacional não irão adormecer novamente o país no sono dos omissos e covardes.
A hora da mudança é agora, pois o Brasil acordou do silêncio imposto pelos cafajestes da política.
Se você concordar que algo precisa ser feito. Se acredita que é chegada a hora de dar um BASTA! Ao lodo espalhado pelo PT e demais "cumpanheros", divulgue.
Edite, complemente, aprimore... mas não deixe de repassar. Faça ouvir o seu grito e permita que ele se multiplique. Esta mensagem precisa alcançar todas as redes sociais.
Isto, e o voto responsável, são os melhores caminhos para que o seu futuro e o dos seus descendentes seja de paz e tranquilidade.
Pe. Umberto
Paróquia de Santa Luzia Arquidiocese de Natal

O REGIME COMUNISTA TUTELA AS PESSOAS

A ditadura da moda é socialista

Fonte: GLOBO
Tenho certeza de que o leitor já escutou por aí a expressão “ditadura da moda”. Invariavelmente, da boca de “intelectuais” que costumam demonstrar profundo antiamericanismo e anticapitalismo. A moda, alegam, é “imposta” pelo mercado, todos precisam seguir as regras burguesas, adequar-se ao modismo do momento, criado para o lucro dos capitalistas.
Qual a realidade? Basta ir a um shopping center para ver que esse discurso é absurdo. Há de tudo, para todo gosto, para todo bolso. Uma verdadeira miscelânea de grifes, estilos, modelos. E é bom que assim seja. Afinal, a roupa, o corte de cabelo, o estilo, tudo faz parte de nossa identidade. É nossa carta de apresentação, onde já tentamos mostrar a nossa “tribo”.
Socialistas não gostam disso. As utopias coletivistas aboliam essa diferenciação, essa identidade singular. Em Cidade do Sol, de Tommaso Campanella, há um culto coletivista, tratando homens como abelhas, que trabalham para a felicidade da “colmeia”. Sugere roupas iguais, tudo igual, e os filhos também serão propriedade “comum”.
Todos iguais, mas sempre uns mais iguais que os outros. Os tais “sábios” sempre entram em cena, para comandar o show. Isso vem desde Platão e sua República. Os indivíduos são apenas ratos de laboratórios, ferramentas “científicas”, que devem sucumbir ao “coletivo”, representado aqui pelo líder.
O escritor inglês L.P. Hartley, em Facial Justice, comentada no excelente livro de Helmut Schoeck sobre o tema da inveja, intitulado Envy: a Theory of Social Behaviour, chegava a uma conclusão lógica, expressada por Schoeck em seu livro, sobre a estranha tentativa moderna de legitimar o invejoso e sua inveja, de forma que qualquer um capaz de despertar inveja seria tratado como antissocial ou criminoso.
Em vez de o invejoso ter vergonha de sua inveja, é o invejado que deve desculpas por ser diferente, melhor. Há uma total inversão dos valores, explicada apenas por uma completa aniquilação do indivíduo em nome da igualdade coletivista. Como conclui Schoeck: “O desejo utópico por uma sociedade igualitária não pode ter surgido por qualquer outro motivo que não a incapacidade de lidar com a própria inveja”.
A heroína da novela de Hartley chama-se Jael, uma mulher que, desde o começo, não se conforma com a visão igualitária, recusando-se a aceitar que pessoas mais bonitas ou inteligentes devessem se anular como indivíduos por causa da inveja alheia. A obra se passa no futuro, depois de uma Terceira Guerra Mundial, e as pessoas são divididas de acordo com o grau de aparência. A meta era obter uma igualdade facial, pois a material já não bastava para acabar com a inveja: alguns sempre terão algo que os outros não têm.
Havia um Ministério da Igualdade Facial, e a extirpação dos rostos tipo Alfa, os mais belos, não era suficiente, uma vez que os de tipo Beta ainda estavam em patamar superior aos Gama. Enquanto todos não tivessem a mesma aparência, não haveria “justiça”. Ninguém poderia ser um “desprivilegiado facial”. Hartley combate a utopia dos igualitários, mostrando que a equiparação financeira jamais aboliria a inveja na sociedade. Durante sua vida, demonstrou aversão a todas as formas de coerção estatal.
Tudo isso, claro, foi para chegar à nova excentricidade do ditador comunista da Coreia do Norte, que decidiu que todos os universitários do país deverão adotar o mesmo corte de cabelo: o dele. O mimado tirano quer uma legião de clones, todos feitos à sua imagem e semelhança:
O governo norte-coreano já havia definido há anos modelos de cortes de cabelo dos cidadãos do país. A TV estatal inclusive fez campanha contra o cabelo comprido, propondo aos cidadãos que aparassem suas cabeleiras “de acordo com o estilo de vida socialista”. Atualmente as mulheres têm a permissão de escolher entre 18 estilos de corte de cabelo. Os homens têm menos opção: apenas 10.
Da próxima vez que o leitor escutar algum “intelectual” condenando o capitalismo, o liberalismo, acusando a “ditadura do mercado” ou a “ditadura da moda”, lembre-se de que quem costuma impor, sob coerção, a mesma “moda” igualitária, inspirada sempre em um narcisismo exagerado ou na profunda inveja, são justamente os socialistas e comunistas.
Os capitalistas liberais respeitam as diferenças, e no campo da moda, é por isso que há tanta opção e fartura nos países mais capitalistas e liberais.
Rodrigo Constantino

SÓ COM A BEBIDA DOS OUTROS...

Para acompanhar o caviar da esquerda festiva, nada como um bom vinho!

Só que não pode ser qualquer vinho. Claro que não! A esquerda caviar não aceita porcaria. Se é para sacrificar seu discurso anticapitalista e partir para o consumo dos luxos que só o capitalismo pode oferecer, então é preciso fazer isso com estilo. A hipocrisia precisa ser coroada com o toque de sarcasmo. E para isso há solução: agora a esquerda pode comprar vinhos com seus queridos ditadores estampados no rótulo!
Fonte: GLOBO
Fonte: GLOBO
O programa perfeito para nossos artistas e “intelectuais”: aquele caviar gostoso (e muito caro), uma MPB do Chico Buarque fazendo a música de fundo, no conforto da cobertura luxuosa protegida pela segurança particular, falando mal do capitalismo e da ganância com a bela jovem inocente, e para acompanhar tudo isso, um vinho com a imagem do querido tio Stalin estampada no rótulo!
Creio que alguns camaradas podem até sofrer de ejaculação precoce e ter um orgasmo antes do tempo adequado…
Rodrigo Constantino

É RACISMO AO BRANCO POBRE E INCONSTITUCIONAL !

Câmara aprova projeto com 20% de cotas para negros em serviços públicos. É claro que viola a Constituição! Mas quem vai resistir?

Com 314 votos a favor e 36 contra, a Câmara dos Deputados aprovou ontem projeto de Lei do governo federal que reserva 20% das vagas em concursos públicos para candidatos que se declararem pretos ou pardos. As cotas valem para a administração pública federal, autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista e para todos os concursos com pelo menos três vagas em disputa. A proposta segue agora para o Senado, onde também será aprovado. O que eu penso? É evidente que sou contra qualquer forma de cota. Na universidade ou no serviço público, qualquer forma de seleção que não seja a do mais apto fere, entendo eu, o fundamento da igualdade, que está previsto na Constituição. Atenção! A Comissão de Constituição e Justiça já aprovou um projeto que estabelece cotas também para a Câmara dos Deputados.
Já escrevi a respeito num post do dia 6 de novembro do ano passado. Embora eu me oponha, reitero, também às cotas universitárias, considero quase defensável o argumento de que elas corrigem desigualdade e dão a negros, pardos e brancos condições de competir em pé de igualdade. Eu digo que é “quase” defensável porque há milhões de brancos que também são pobres.
Ora, dada a forma como existem as cotas, um branco pobre, ainda que com desempenho melhor, pode perder a vaga para um preto pobre. Se ambos são pobres, faz sentido que um perca a vaga porque é branco e outro a ganhe porque é preto? Trata-se de uma violência constitucional, acho eu. Mas o STF disse que não. Decisão da Justiça, como sabem, a gente respeita, mas discute, sim!
Ora, o futuro servidor não entrará no serviço público para ganhar uma nova competência — como a oferecida pela universidade — que o mercado de trabalho lhe vai cobrar mais adiante. Não! Do estado brasileiro, espera-se apenas que cumpra o seu dever e selecione os mais competentes — em benefício, diga-se, de brancos, mestiços e negros.
“Ah, você antevê que o serviço vai piorar, Reinaldo?” Não antevejo nada. Assim como não estou certo de que pioraria a representação da Câmara se as cotas fossem aprovadas. Ocorre que se trataria, nesse caso, de uma violação ao direito que tem o eleitor de escolher livremente em quem quer votar. Quanto aos servidores, estamos diante de uma clara violação do princípio da igualdade entre, atenção!, profissionais já formados. Não é o estado que vai lhe dar uma nova competência; eles é que estarão fornecendo a sua competência ao estado.
Mas como resistir? Quem vai dizer “não”? Quem terá a coragem de enfrentar as hostes militantes e a rede de desqualificação na Internet?
Dilma tem 39 ministros, que ela escolhe livremente entre os representantes da base aliada. Espero que tenha o bom senso, então, de aplicar o regime de cotas de seu projeto na escolha de seus auxiliares diretos, o que significaria pelo menos oito ministros “afrodescententes”, como dizem. Ou será que a generosidade de Dilma só servirá para discriminar branco pobre?
Por Reinaldo Azevedo

Fonte:http://veja.abril.com.br/