Há
quatro anos atrás o braço direito de José Dirceu na Casa Civil, Marcelo
Sereno (muito conhecido na FRG) e outros (grupo Andrade Magro), adquiriu na
bacia das almas a Refinaria de Manguinhos. A refinaria que pertencia ao grupo
Peixoto de Castro estava falida e tentavam vender a qualquer preço. Agora o
desgovernador Sergio Cabral anunciou a desapropriação da refinaria por valor
entre 170 e 200 milhões de Reais, na maior operação de lavagem de dinheiro
nunca dantes vista no Brasil!!!
O
Grupo capitaneado por Marcelo Sereno comprou a refinaria por R$ 7.000.000,00 eu disse 7 milhões!!! Ou
seja, a desapropriação custará quase 30 vezes o valor da compra. Veja
reportagem na Folha Online-Brasil-Petista dirige grupo que comprou a
refinaria de Manguinhos-27/12/2008, abaixo:
27/12/2008
- 10h01
Petista dirige grupo que comprou refinaria de petróleo de Manguinhos
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ELVIRA LOBATO da Folha de S.Paulo, no Rio
O
ex-secretário Nacional de Comunicação do PT Marcelo Sereno comanda a
recém-criada Grandiflorum Participações, que há dez dias comprou o controle
acionário da refinaria de petróleo de Manguinhos.
Os
grupos Repsol e Peixoto de Castro, que controlavam a refinaria, venderam o
controle acionário da empresa por R$ 7 milhões. Ela deve R$ 40 milhões a
bancos e fechou o primeiro semestre com prejuízo de R$ 17 mi. Os novos proprietários
anunciaram que contratarão 400 empregados --hoje ela tem menos de 100-- para
retomar a atividade de refino.
Sereno
foi braço direito do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e deixou a direção
nacional do PT em 2005, acusado de envolvimento no mensalão. Consta que,
desde então, dava consultorias na área sindical.
O
nome dele aparece no banco de dados da Serasa como acionista da Grandiflorum
ao lado do empresário João Manuel Magro, do grupo Magro, dono de
distribuidoras e postos de combustíveis. Procurado pela Folha, Sereno negou ser sócio
da Grandiflorum e disse que seu papel se restringe ao de principal executivo
da empresa. Ele deu a declaração por intermédio de um assessor, e disse não
ser hora de dar entrevista sobre a compra da refinaria.
O
grupo Magro também negou que o ex-dirigente do PT tenha participação
acionária na nova controladora da Refinaria de Manguinhos e disse que a
empresa pertence a João Manuel Magro e à Ampar Fomento Mercantil, também da
família Magro. A ANP (Agência Nacional do Petróleo) disse que ainda não
recebeu informações sobre quem são os novos controladores da refinaria.
Segundo
o grupo Magro, Sereno foi escolhido para presidir a empresa por sua
experiência no setor público, por sua atuação sindical e conhecimento da economia
do Rio: "A experiência do sr. Sereno no movimento sindical ajudará a
refinaria na busca de retomada das operações de refino, que deverá gerar a
recontratação de mais de 400 empregados. E o sr. Sereno será o responsável
pela negociação junto ao sindicato nesse processo de recontratação".
A
Grandiflorum foi registrada em setembro, com endereço de um escritório de
contabilidade no Rio. Sereno assumiu a presidência da Glandiflorum em 28 de
novembro, 20 dias antes do anúncio da comunicação da compra da refinaria à
Bovespa. Na ata da posse de Sereno enviada à Junta Comercial consta que ele e
o acionista majoritário da companhia terão remuneração simbólica --de até R$
9.069 ao ano. Para presidir a holding, Sereno recebe R$ 830 por mês, menos de
dois salários mínimos.
ICMS
A
presença do petista na negociação de Manguinhos chama a atenção não apenas
por sua trajetória política e pela passagem pelo Planalto, mas principalmente
por sua atuação como secretário de Governo do Rio de Janeiro em 2002 sob
Benedita da Silva (PT).
Em
setembro de 2002, o Estado baixou uma resolução que desencadeou uma guerra
fiscal em torno do recolhimento do ICMS sobre o álcool anidro misturado à
gasolina.
Tradicionalmente,
cabe às refinarias o recolhimento do tributo, mas a resolução permitiu que as
distribuidoras adquirissem gasolina das refinarias no Estado do Rio de
Janeiro sem o recolhimento do ICMS.
A
primeira empresa a se beneficiar da medida foi a Inca Combustíveis. Ela
recebeu o termo de autorização do governo do Estado três dias depois de a
resolução ter sido publicada no "Diário Oficial". O advogado da
empresa era Ricardo Magro, filho de João Manuel Magro, e também empresário de
distribuição de combustíveis.
O
governo de São Paulo queixou-se de que a resolução aprovada por Benedita
abrira espaço para que distribuidoras comprassem gasolina no Rio e a
revendessem em São Paulo
com sonegação de imposto de R$ 600 milhões. Uma das empresas acusadas pelo
governo paulista era a Inca. Segundo Ricardo Magro, a Justiça inocentou a
empresa da acusação.
Fonte: Recebido por e-mail
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terça-feira, 6 de novembro de 2012
Lavagem de dinheiro de José Dirceu/Marcelo Sereno/Sergio Cabral
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