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segunda-feira, 10 de março de 2014

PETROBRAS- O CASO É SERIO ?

Petrobras prepara captação bilionária de



 bônus no exterior, diz agência





Prospecto preliminar da oferta foi registrado na SEC nesta segunda-feira.
Recursos devem ajudar a financiar o plano de negócios da empresa.

Da Reuters
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Petrobras deve precificar (estabelecer preços) nesta segunda-feira (10) uma emissão multibilionária de bônus no exterior, potencialmente num montante recorde, informou o IFR, um serviço da agência de notícias Thomson Reuters. Antes do fim da manhã, a demanda pelos papéis já superava os US$ 12 bilhões, segundo a agência.
A subsidiária Petrobras Global Finance pretende vender títulos de dívida em dólares em seis tranches (linhas), com vencimentos entre três e 30 anos. A nova emissão vai compreender títulos com prazos de três anos e de seis anos, nos dois vencimentos com taxas fixas e flutuantes, e de 10 e de 30 anos com taxas fixas.
Os coordenadores da operação são HSBC, JPMorgan, Citigroup, Bank of China, BB Investimentos e Bradesco BBI. Um prospecto preliminar da oferta foi registrado nesta segunda-feira pela Petrobras na SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA.
Os recursos captados pela Petrobras devem ser usados para ajudar a financiar o plano de negócios da companhia de 2014 a 2018. Os investimentos da empresa estimados para o período de cinco anos foram reduzidos em quase 7% em relação ao plano anterior, ainda assim para o robusto montante de US$ 220,6 bilhões.
A Petrobras padece de alto endividamento e defasagem dos preços dos combustíveis no mercado interno na comparação com os preços internacionais, além de estar enfrentando obstáculos para elevar sua produção. A ação preferencial da companhia acumula queda de cerca de 22 por cento neste ano até 7 de março, contra perda de 10,2 por cento do Ibovespa.
No ano passado, a Petrobras foi classificada como a empresa mais endividada do mundo em um relatório do Bank of America Merrill Lynch. A empresa vem aumentando o tamanho de suas emissões de bônus em dólares ano após ano, pelo menos desde 2009, elevando os custos de financiamento.

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