Governo garante trem-bala pronto até a Copa de 2014
03 de junho de 2009 | 19h 33
JOÃO DOMINGOS - Agencia Estado
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, informou nesta quarta-feira, durante balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que o trem-bala ligando Campinas ao Rio de Janeiro, passando por São Paulo, ficará pronto até 2014, antes do início da Copa do Mundo. A previsão é de que no trem-bala sejam investidos cerca de U$ 15 bilhões (cerca de R$ 30 bilhões).
Dilma Rousseff disse ainda que o governo não pretende fazer investimentos na construção e melhoria dos estádios das 12 cidades que sediarão as diversas fases da Copa do Mundo. Isso deverá ser feito pelos Estados, municípios e pela iniciativa privada. A ministra afirmou que a atenção do governo federal será na mobilidade urbana das cidades que vão receber as delegações e os torcedores, como transporte urbano ou entre as cidades, como no caso do trem-bala, que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro.
"Pretendemos ter os trens em funcionamento em 2014, para a Copa do Mundo, até porque essa é uma região muito importante em termos de movimentação na Copa", disse a ministra. Durante o balanço do PAC, foi apresentado um filmete que simulou a saída do trem-bala do centro de Campinas e fez a viagem até o Rio de Janeiro. O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, fez as vezes de locutor e foi enumerando as cidades, numa animação montada em cima de fotografias de satélite.
As estações deverão ficar entre o centro de Campinas e a Estação Leopoldina, no Rio de Janeiro. Pelo traçado exibido - que pode não ser o definitivo, de acordo com Dilma Rousseff -, o trem-bala terá estações nos aeroportos de Viracopos, em Campinas, de Guarulhos, em São Paulo, e do Galeão, no Rio de Janeiro. Deverá parar ainda em estações que serão construídas no Campo de Marte, em São Paulo, em São José dos Campos e Volta Redonda. A intenção é fazer também estações alternativas em Aparecida do Norte e Jundiaí.
Dilma Rousseff disse que não há nenhum pacote fechado. E que o Brasil, ao contratar as obras, vai exigir a transferência de tecnologia para uma nova empresa, que será um instituto ou uma nova estatal. Essa empresa passará a atuar na área de tecnologia e cuidará dos metrôs, trens convencionais e outros trens-bala que vierem a ser feitos - depois do que vai ligar o Rio a Campinas, o governo planeja outros dois, de São Paulo para Belo Horizonte e de São Paulo para Curitiba.
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