Lição Pós-1964: será que aprendemos?
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O julgamento histórico costuma ser muito simplório, quando é feito na base da “torcida” ideológica. A visão comuno-socialista – que opera segundo cartilhas autoritárias - os rotula de ditadores e torturadores. A visão do outro extremo – mesmo sem entender direito como a banda da História toca – os conclama como heróis que precisam sempre estar prontos a intervir para salvar o Brasil.
Por falta de uma análise historicamente equilibrada - sem rótulos de mocinhos, monstros e bandidos -, continuamos sem gerar aprendizado de tudo que aconteceu antes, durante e depois dos 50 anos do movimento civil-militar – que tem a data simbólica de 31 de março de 1964 como marco histórico – que acaba celebrado ou odiado, sem jamais ser corretamente entendido.
O Brasil é uma rica colônia de exploração que se deixa manter subdesenvolvida e submetida aos interesses de uma Oligarquia Financeira Transnacional. Sempre fomos periferia e não demonstramos vocação para metrópole. Não conseguimos formular um Projeto para o Brasil se tornar, de fato, um País Civilizado, Desenvolvido, Justo, Ordeiro Progressista e comprometido com valores humanos e democráticos.
O Brasil é um País tão sem soberania e independência que não tem Forças Armadas em condições reais de cumprir seu papel fundamental: ter poder de dissuasão. O globalitarismo, que usa e abusa do extremismo ideológico para impedir a união nacional, aposta na desmoralização da expressão nacional do Poder Militar. A sociedade brasileira – formada majoritariamente por ignorantes – não entende a verdadeira importância essencial das Forças Armadas.
O Brasil é Capimunista. Misturamos práticas do capitalismo com ações socialistas ou comunistas. Somos submetidos a um regime de Estado de Direito, cinicamente democrático, que tenta intervir em tudo e em todos, através de um confuso aparato pseudolegal, que varia entre o autoritarismo e o totalitarismo, dependendo das conveniências dos grupos políticos que detêm a hegemonia dos conflituosos e desequilibrados poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Os desgovernos dos últimos 100 anos não avançam. Especializaram-se em repetir erros históricos primários. Por isso, sempre variamos entre pouco ou mais autoritarismo, mas sempre com o discurso de uma democracia (segurança do Direito, com exercício da razão pública) – que nunca existiu. Aliás, nossa República (obra dos militares) ainda não foi implantada... E, para piorar, estamos submetidos ao “império” da governança do crime organizado...
O desgoverno brasileiro é uma carranca do caos institucional. O grupo hegemônico é o mesmo de sempre. A variação é apenas na rotulagem ideologia do purgante. Os políticos, sempre os mesmos, trabalham para seus interesses pessoais ou cumprem a função de agentes conscientes do poderio econômico transnacional que sempre nos governou de fato. Não conseguem e nem querem ter uma visão nacional para desenvolver, de fato, o Brasil. Preferem apenas usar e abusar do Estado Capimunista a seu bel prazer e deleite.
Tudo ficou ainda pior porque os militares (garantidores da soberania) foram transformados em uma “guarda nacional”, com verbas contidas, escalados para ações humanitárias de emergência ou para agirem como “força policial auxiliar” na tal GLO (Garantia da Lei e da Ordem). Aqueles que foram “interventores” em 1964 e em outras datas atrás agora operam como “guardas de esquina” - PMs de um falido Capimunismo gerador de desigualdade, vagabundagem, ignorância, extremismos e violência.
A farda se transformou em fardo. Alguns, ainda milagrosamente idealistas, acreditam e entendem o verdadeiro papel das forças armadas. Outros preferem se comportar como meros funcionários públicos fardados, seguindo uma carreira pública com salário e promoções que parecem seguras, até se transformarem em aposentados guerreiros da reserva – ou da reforma, por tempo ou invalidez. Na ativa, uns ainda tem a coragem e honra de um samurai. Outros preferem o pragmatismo das gueixas.
O Brasil vive o momento mais ridículo e vergonhoso de sua história republicana. Antes e após 1964, os militares, em parceria com civis, cometeram grandes erros e acertos. Seu grande pecado foi não terem entendido como os verdadeiros inimigos do Brasil operam. As legiões se focaram no combate aos agentes conscientes e ideológicos do inimigo, mas não perceberam que o inimigo lhes destruía e desgastava pelas beiradas, investindo no autoritarismo e na corrupção institucional. Os generais-presidentes foram saídos do poder pela garagem do Palácio do Planalto.
Curiosamente, como último ato, os militares tiveram de garantir a posse da vanguarda do atraso na Presidência da República. Ela continua no poder, com variações ainda mais dantescas. Basta olhar para o legítimo filhote da tal ditadura capimunista. O monstrinho concebido pelo padrastro-general Golbery do Couto e Silva no meio sindical foi alçado ao poder e, desde então, tenta comandar, por trás, as ações daquela que posou, um dia, de guerrilheira para implantar o comunismo no Brasil, mas foi parcialmente derrotada pelos militares. Agora, posando de vencedora, sacaneia os milicos sempre que pode.
O Brasil tem solução. Basta tirarmos, primeiro, os lixos do poder. A vasoura precisa ter Legitimidade e Ordem, para viabilizar a Paz Social, o Progresso e a Democracia – utopias a serem perseguidas. O problema começa a ser resolvido por cada cidadão – a partir dos próprios indivíduos e de seu lar. Só o amor à família, instituição onde começa a Pátria, permitirá que avancemos. Sem ordem e legitimidade não há progresso – só desrespeito, violência e barbárie. Sem a valorização da base familiar não teremos Pátria.
Por isso, o grande investimento que cada um precisa fazer, de imediato, é na Educação. Sem ela, não há civismo possível e nem patriotismo viável. O esforço educacional, a partir do ambiente familiar, vai nos devolver a auto-estima, a vontade de produzir e a força para empreender. O capital necessário para isto o Brasil tem de sobra. Basta ser canalizado para a solução correta.
O projeto urgente é derrotar o PT e seus aliados na vanguarda do atraso. Este esforço começa em cada cidadão de bem e sua família para ter hegemonia na sociedade. Que cada um faça sua parte, do jeito que puder e com as ferramentas que tiver. Temos de superar o Capimunismo até aboli-lo no Brasil. Vamos estudar, trabalhar, gerar renda, investir, fazer parcerias com outras pessoas de Bem e progredir.
Governar (algo ou a si mesmo) é uma arte. A governança (pessoal ou corporativa) depende de alguns princípios fundamentais: Vontade Política, Visão Humanista, Ética, Transparência, Equidade, Justiça, Legalidade, Responsabilidade, Prestação de Contas, Qualidade e Verdade. A obra não é fácil. Mas precisa ser tocada com competência, eficiência e senso prático de realidade.
1964 ensinou direitinho. Não precisamos de déspotas – fardados ou travestidos de pretensos democratas civis. É preciso que cada um cumpra o seu dever, e pare de se acomodar, jogando apenas a culpa nos outros.
Acredite em você, na sua família, nos seus amigos, nos seus parceiros e vá em frente. Faça. Acerte. Se errar, tente de novo, até acertar. Nossa contrarrevolução para tirar do poder as vanguardas do atraso precisa começar imediatamente. Cumpra o seu dever!
Viva a Liberdade. Não às censuras, repressões e totalitarismos políticos, econômicos e psicossociais. Superemos as ilusões ideológicas de torcida organizada, e vamos cuidar da organização pessoal. Se cada um não cuidar de si e da família, o Brasil não evolui para melhor. Mude e melhore você, primeiro. Depois, cobre isto dos ignorantes. O seu sucesso é a derrota dos idiotas, canalhas e ladrões.
Seja seu herói. Tenha fibra e vença!
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