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domingo, 31 de março de 2013

QUEIMAR O $$ DOS INVESTIDORES...DÁ ROLO.


SÁBADO, 30 DE MARÇO DE 2013

Filme da "gerente" Dilma se queima com ação de investidores pedindo indenização por prejuízos na Eletrobras

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

Investidores resolveram notificar os dirigentes da Eletrobras, principalmente seu presidente José da Costa, para que se pronunciem sobre o ressarcimento de prejuízos causados à companhia e seus acionistas por causa do resultado negativo de R$ 6,8 bilhões em 2012 – o pior da historia. Os diretores da empresa podem sofrer ações de responsabilidade civil, caso não expliquem como os prejudicados serão indenizados, conforme previsto no artigo 158 da Lei das Sociedades Anônimas.  
Trata-se de mais uma mancha na questionável fama de “gerentona” de Dilma Rousseff – que sempre foi propagandeada como a planejadora do setor energético brasileiro desde a primeira gestão Lula. O fracasso Eletrobras pode ter repercussão negativa na mi ou bilionária campanha reeleitoral. Não deve haver um apagão de votos contra Dilma porque a massa ignara nada entende sobre este complexo assunto. Mas o caixa de campanha do PT pode sofrer uma forte baixa entre investidores...
A própria Eletrobras admitiu que foi prejudicada pela Medida Provisória 579, de 11 de setembro de 2012, transformada na Lei 12.783/2013: “Os efeitos atípicos, provocados pela Lei, que influenciaram o resultado consolidado e o Ebitda (impairment, contratos onerosos e indenizações) atingiram R$ 10,085 bilhões”. Investidores preveem que a brusca mudança de regra causará uma perda patrimonial superior a R$ 17 bilhões à Eletrobras.
Engraçado (ou não) é que foi o próprio governo da Presidenta Dilma – o acionista majoritário e controlador da empresa – quem promoveu a desastrosa assembléia Geral Ordinária de 3 de dezembro, prorrogando os contratos de concessão que detonaram o caixa da empresa – que teve uma receita operacional de R$ 34,064 bilhões em 2012 (16,6% maior que em 2011).
Investidores deixam claro em sua notificação que “o interesse do acionista controlador, a União Federal, entrou em conflito de modo frontal com o interesse da própria companhia e dos demais acionistas minoritários. Também lembram que a decisão de mexer nos contratos de concessão não foi baseada em nenhum estudo independente.
Os dirigentes da Eletrobras são chamados de omissos pelos investidores, principalmente porque a empresa, em crise, fará muitas demissões para diminuir despesas, provocando queda nas receitas e na qualidade operacional. A própria empresa trabalha com a expectativa de que cerca de cinco mil dos 27 mil empregados do Sistema Eletrobras decidam aderir ao Plano de Incentivo ao Desligamento, que será implementado ainda este ano.
Os acionistas minoritários também advertem para o risco de novos prejuízos para a Eletrobras, por causa dos altos gastos com o acionamento de usinas termoelétricas, para compensar a falta d´água nos reservatórios das Hidroelétricas. Além disso, acionistas minoritários avaliam que a empresa pode ser prejudicada com o contingenciamento de 20% do orçamento de materiais, serviços e outras despesas de todas as empresas Eletrobras, em 2013, é outra medida prevista pelo Plano Diretor de Negócios e Gestão
A briga pode gerar novas quedas no valor das ações da Eletrobras – já que o “mercado” não leva muita fé nos prometido Plano Diretor de Negócios e Gestão da companhia que prevê, até 2017, investimentos de R$ 20,3 bilhões em novos projetos de geração, transmissão e distribuição - que se juntariam aos R$ 32,1 bilhões já contratados, totalizando R$ 52,4 bilhões.

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