O dinheiro é do povo, que se dane o povo!
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Maria das Graças Foster será confirmada hoje presidente da Petrobras após ter enterrado uma máquina de R$ 58 milhões para evitar atrasos no gasoduto Caraguatuba-Taubaté, previsto para março de 2011, informa reportagem deJulio Wiziack publicada na Folha desta quinta-feira. A executiva pediu um desconto e o negócio saiu por R$ 51 milhões.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Conhecido como Gastau, o gasoduto era uma obra incluída no PAC (Plano de Aceleração de Crescimento) para levar o gás natural extraído da bacia de Santos (campos de Mexilhão, Uruguá, Tambaú e no Pré-Sal) até Taubaté, transpondo a Serra do Mar por um túnel de 5 km de extensão com saída no município de Paraibuna.
Obcecada pelo cumprimento de metas, Graça, como gosta de ser chamada, autorizou o abandono do equipamento, um perfurador de rochas para túneis.
De origem italiana, ele entrou no país em regime de comodato para atender a Schahin, responsável pela construção do túnel.
Cálculos iniciais da equipe de Graça Foster previam que a retirada da tuneladora após o término da perfuração poderia atrasar o início do escoamento do gás em seis meses.
Graça decidiu então autorizar um aditivo contratual permitindo a perfuração de 140 m de túnel, criando uma câmara onde a tuneladora de 130 m de comprimento seria abandonada. Para isso, a Petrobras teve de comprar a máquina.
A Petrobras afirmou que o abandono do equipamento evitou prejuízo maior.
Este é um retrato fiel da incompetência da administração de empresas estatais. Nomeiam-se para a administração políticos incompetentes e irresponsáveis.
As metas de Maria das Graças Foster não se limitavam nem se limitam ao tempo de execução, mas sobretudo ao custo da obra. Fazer uma obra sem se preocupar com o custo qualquer idiota faz, até Maria das Graças.
Não é possível que obras deste porte sejam feitas assim no mundo todo. É claro, é evidente que houve um erro técnico ou de projeto para que fosse mais "econômico" na visão de Maria das Graças enterrar 51 milhões de reais.
E uma incompetente destas é nomeada presidente da empresa por motivos puramente políticos. Numa empresa particular esta mulher teria sido demitida por justa causa.
N uma empresa particular isto não aconteceria, pois cabeças iriam rolar. Numa empresa pública é diferente, como o dinheiro não é deles, que se dane, promove-se o responsável por tamanho prejuízo.
Ou o Brasil acaba com o PT ou o PT acaba com o Brasil!
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