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No texto abaixo o reverendo
Miguel Uchôa, de uma forma simples e sem mistificação nos alerta sobre o que
está por trás do carnaval. E ele conclui dizendo que talvez isso seja difícil
de entender para alguém que não conhece a Cristo e confessa essa fé, mas, NÓS,
que nos dizemos cristãos, não podemos fechar os olhos para o que de fato está
por detrás dessa festa.
Helson Veloso Ramalho
Helson Veloso Ramalho
Consultor de Negócios
81 3221.8866 / 8862.6949 oi
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CARNAVAL - O quê de fato está por detrás dessa festa?
Pr. Miguel Uchôa
É comum nessa época do ano termos acesso a
textos que procuram fazer uma verdadeira “exegese” dos assuntos carnavalescos
ou uma análise etimológica da palavra carnaval. Dispenso ambas iniciativas por
entender ser isso desnecessário. Não precisamos ir muito longe para perceber
que o carnaval é de fato a festa da carne.
Por outro lado, sabemos que as origens da
festa estão ligadas ao momento que precede a quaresma, que na fé cristã historicamente
é um período de recolhimento e reflexão em preparação para a páscoa. Na
realidade o carnaval é um feriado religioso e se restringe à 3ª feira dia em
que se celebrava tudo e de todas as formas possíveis para que no dia seguinte
recebessem as cinzas do arrependimento da 4ª feira, onde há ou haviam os
tradicionais culto de cinzas, agora olhando para os 40 dias de abstinências e
retiro que já comentamos ser a quaresma.
Na prática, pouco ou nada disso acontece
mais, nem o carnaval é um feriado religioso, nem a quaresma tem o mesmo
significado que já teve em termos de reflexão e abstinências. Algumas tradições
cristãs realizam o culto e as missas de cinzas, mas nem de perto podemos dizer
que essa prática faz parte da cristandade hoje como já fez um dia.
Lembro de uma vez que o bispo primaz da
igreja católica Romana no Brasil fez duras críticas contra as celebrações
carnavalescas, mas porque estavam entrando na 4ª feira e isso era inadmissível
dizia ele, pois já faz parte da quaresma. Achei um pouco estranha a posição
daquela autoridade eclesiástica porque se limitava a defender a 4ª feira e
sequer fazia uma menção aos dias e até semanas que as pessoas vinham vivendo em
bebedeiras e extravagância de todo tipo.
O carnaval é uma festa ambígua em minha
opinião, não posso deixar de ver o lado cultural de tantas manifestações, do
espírito do artista brasileiro que vem à tona de forma tão nítida nesse
período. É indiscutível que a criatividade do povo não se esgota e a cada ano
surgem novas criações, nomes de blocos engraçadíssimos, pessoas que investem em
algumas fantasias que nos tiram risadas só em ver e imaginar as cenas. Muitos
vão se lembrar da história daquele folião que vinha no meio da multidão puxando
uma coleira e gritando vem Bob vem Bob! As pessoas abriam caminho com
receio de um cachorro para depois perceberem que ele apenas puxava um “bob”de
cabelo. Isso sem falar do bloco do “eu sozinho”, e tantas outras iniciativas
hilárias.
No entanto, é inegável que o carnaval não se
restringe a isso e como tantas outras coisas, foi perdendo a ênfase folclórica
e dando cada vez mais lugar a uma verdadeira busca por algo mais, um extra
vazamento do ser que persegue uma satisfação qualquer, e que em nome disso,
esquece qualquer limite e se entrega a tudo e a todos. Como em tudo, não
podemos generalizar, mas não há como negar que essa é a ênfase da grande
maioria, o que vem tornando a festa cada vez menos segura e cada vez mais um
terreno fértil para o uso exagerado de bebidas, o consumo de drogas e a prática
de uma sexualidade desenfreada. Não é a toa que o governo não investe na
distribuição de preservativos no natal, na semana santa e em outros períodos
festivos como faz nesse período do ano.
É necessário ainda observar tudo isso sob a
lente da espiritualidade cristã. Jesus Cristo disse que o mundo jaz no maligno,
e não é preciso chegar o carnaval para concluirmos isso. Mas fazendo uma
análise da festa sob esta ótica, não podemos deixar de observar alguns aspectos
e afirmar que o bom senso sugere que os cristãos confesso se mantenham
afastados desta celebração. Não há como negar que as festividades têm um cunho
espiritual por traz de tudo. Senão vejamos.
O carnaval de Recife e Olinda é aberto com a
Noite dos Tambores Silenciosos - CAMARA CASCUDO, Luis da. Dicionário do folclore
Brasileiro. Rio de Janeiro Edições de Ouro 1954.; http://basilio.fundaj.gov.br;
http://ne10.uol.com.br/canal/carnaval.
Ora todos sabem que esse evento é uma invocação às divindades africanas feitas
pelos maracatus que, sabemos, além de sua beleza plástica e ritmo contagiante
tem um componente espiritual fortíssima. Na realidade, é como uma entrega da
festa a estas divindades e na concepção cristã isso é abominação ao Senhor.
Nada mais contagiante e belo do que os
desfiles das escolas de samba, especialmente do Rio de Janeiro. Aqueles
batuques, aquelas baterias produzem um som alucinante e os dançarinos e dançarinas
são de uma leveza impressionante. Mas seria ingenuidade ou cegueira eletiva
tentar omitir de nossas mentes que da mesma forma por detrás de tudo aquilo
está uma componente espiritual muito intensa. Muitas das letras dos sambas
enredos, além de passagens históricas fazem alusão e louvação a entidades do
candomblé e de outras tendências religiosas espiritualistas. Não é novidade
para ninguém que os líderes destes grupos são em sua maioria esmagadora devotos
de “santos guerreiros”, filhos de “santo” e com suas histórias totalmente
ligadas a estas práticas, trazendo assim para suas escolas a louvação a estas
entidades, o que compromete a imparcialidade espiritual do movimento.
Com estes exemplos e com a prática de um
período de exageros, e como citei, extravasamentos do ser, esta festa se torna
a cada dia e de fato a festa da carne, e os cristãos, por não se sentirem
motivados ao extravasamento da carne e sim a busca de um controle de seus
impulsos carnais e a busca de uma vida limpa e pura diante de Deus, devem se
afastar desse momento e devem ensinar aos seus filhos que da mesma forma se
afastem de tudo isso, não simplesmente porque é um pecado, mas porque toda a
raiz está comprometida, as intenções estão maquiadas, e a espiritualidade pagã
permeia toda a festa.
Tenho dito que por detrás da mais simples
fantasia de uma festividade infantil escolar nesse período, está uma intenção
espiritual que reveste toda a festa. Não há como separar!! Se incentivo meu
filhinho a se fantasiar hoje e participar das festividades, não poderei me
queixar que, quando jovem ou adulto ele deseje seguir adiante e se envolva na
totalidade da festa, se expondo a estes riscos e à contaminação espiritual.
O que a sabedoria de provérbios diz é que
devemos ensinar a criança no caminho que ela deve andar e quando adulta não se
desviará desse caminho!!
Por isso, desde que conheci a Cristo
verdadeiramente, abri meus olhos e consegui enxergar o que de fato está por
detrás dessa festa, e assim, me afastei dela, mesmo admirando seu colorido e
sua componente folclórica e cultural.
Um dos mais novos blocos do carnaval de
Recife se chama “Culto a Baco”. Criado em 2007, o grito de “fé” desse bloco
irreverente é: Eu não vou ao culto orar, eu vou ao culto a Baco!
Ora, Baco é o mitológico Deus do vinho, e
não precisa ir mais adiante para perceber que isso vai além de uma simples
irreverência.
Talvez
isso seja difícil de entender para alguém que não conhece a Cristo e confessa
essa fé, mas, você que sabe disso, pode facilmente perceber o que de fato está
por detrás dessa festa
Nosso Comento:
Bem
colocadas as palavras do Pastor... eu acrescento que no carnaval, tem uma
componente além de diabólica, tem também política e economica... adicionando
tambem o TRÁFICO DE DROGAS... PROSTITUIÇÃO... de forma descarada, de
conhecimento das autoridades, que em alguns estados se juntam a contraventores,
conhecidos do público para festejar em seus camarotes, regado com muita
bebida e mulheres . QUER MAIS? PURA HIPOCRISIA DESSES
MANDATÁRIOS(POLÍTICOS) ENGANADORES DO POVO.
Fraternal abraço e paz profunda.:Gildo Reis Lins
Fraternal abraço e paz profunda.:Gildo Reis Lins
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