Galo da Madrugada, o soberano do sábado de Carnaval
O Galo da Madrugada sempre compete com ele mesmo e ganha. Nesse ano, mesmo debaixo de chuva, ou por ter sido debaixo de Chuva, superou o ano passado e os anos anteriores em animação, quantidade e qualidade de foliões. Todo mundo fantasiado, homenageando Luiz Gonzaga, o rei do Baião que se vivo completaria 100 anos. O Recife homenageia Alceu Valença, que mesmo vivo, já é eterno.
Fotos: Wagner Ramos/Folha de Pernambuco
O Galo inundando a Avenida Guararapes – um mar de gente
Foto: Wagner Ramos/Folha de Pernambuco
Chegando na Dantas Barreto
Foto: Wagner Ramos/Folha de Pernambuco
Na frente da Igreja de Santo Antônio e Praça do Diário de Pernambuco
Foto: JC/Image
A saída da sede no Bairro de São José
O Galo inundando a Avenida Guararapes – um mar de gente
Foto: Wagner Ramos/Folha de Pernambuco
Chegando na Dantas Barreto
Foto: Wagner Ramos/Folha de Pernambuco
Na frente da Igreja de Santo Antônio e Praça do Diário de Pernambuco
Foto: JC/Image
A saída da sede no Bairro de São José
Postado por Toinho de Passira
Fontes: Jornal do Comercio Online, Jornal do Comércio Online, Diário de Pernambuco, Folha de Pernambuco
O dia em que a sanfona e a zabumba misturaram-se com os metais do frevo. Às 9h, após uma queima de fogos, o carro abre-alas do Galo da Madrugada saiu pelas ruas do Centro do Recife. Este 35º desfile homenageia o Rei do Baião, Luiz Gonzaga.
A maior agremiação de rua do mundo percorreu 4,5 km reunindo 25 trios elétricos. Os artistas de destaque foram Gustavo Travassos, Fafá de Belém e Beto Hortiz, no trio elétrico Zeus; Maestro Forró, no Guinness; Alceu Valença, no Milenium; Cristina Amaral e Lia de Itamaracá, no Faraó; Calypso, no Selva Nua; além de Spock, Gerlane Lopes, Elba Ramalho, Josildo Sá e Jorge Vercillo, no Pileque. O Galo tinha a saída prevista para as 9h, depois da queima de fogos na Praça Sérgio Loreto. Saiu religiosamente atrasado, ou antecipado, ninguém sabe bem, uma vez que desde as seis da manhã o Recife “ebulia” no percurso do Galo.
Fontes: Jornal do Comercio Online, Jornal do Comércio Online, Diário de Pernambuco, Folha de Pernambuco
O dia em que a sanfona e a zabumba misturaram-se com os metais do frevo. Às 9h, após uma queima de fogos, o carro abre-alas do Galo da Madrugada saiu pelas ruas do Centro do Recife. Este 35º desfile homenageia o Rei do Baião, Luiz Gonzaga.
A maior agremiação de rua do mundo percorreu 4,5 km reunindo 25 trios elétricos. Os artistas de destaque foram Gustavo Travassos, Fafá de Belém e Beto Hortiz, no trio elétrico Zeus; Maestro Forró, no Guinness; Alceu Valença, no Milenium; Cristina Amaral e Lia de Itamaracá, no Faraó; Calypso, no Selva Nua; além de Spock, Gerlane Lopes, Elba Ramalho, Josildo Sá e Jorge Vercillo, no Pileque. O Galo tinha a saída prevista para as 9h, depois da queima de fogos na Praça Sérgio Loreto. Saiu religiosamente atrasado, ou antecipado, ninguém sabe bem, uma vez que desde as seis da manhã o Recife “ebulia” no percurso do Galo.
Foto: Tiago Silva/JC Imagem
Alceu Valença o homenageado do carnaval do Recife, diz que a homenagem não é para ele, é para o frevo, para os compositores pernambucanos e os foliões.
Foto: Tiago Silva/JC Imagem
A paraibana Elba Ramalho a rainha eterna do Carnaval pernambucano
Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
Elba e ação, no meio do Galo, agitando a multidão: "O carnaval começa no Galo da Madrugada!"
Foto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco
A avenida Guararapes se prepara para receber o desfile do Galo
Alceu Valença o homenageado do carnaval do Recife, diz que a homenagem não é para ele, é para o frevo, para os compositores pernambucanos e os foliões.
Foto: Tiago Silva/JC Imagem
A paraibana Elba Ramalho a rainha eterna do Carnaval pernambucano
Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
Elba e ação, no meio do Galo, agitando a multidão: "O carnaval começa no Galo da Madrugada!"
Foto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco
A avenida Guararapes se prepara para receber o desfile do Galo
Por mais que se escreva, filme, transmita ao vivo, nada é comparável a emoção de estar no meio da multidão sob o sol e a chuva do Recife desfilando junto do Galo da Madrugada.
Quem vem uma vez espiar por curiosidade, pega o vício e volta todo o ano.
A chuva grossa que acompanhou o desfile deste ano, neste sábado (18) de Zé Pereira só fez redobrar a animação. Desde cedo, na concentração do Galo da Madrugada, no Forte das Cinco Pontas, os foliões começaram a chegar fantasiados para aproveitar a festa. Esse é o diferencial do Galo, não há fantasias programadas, não existe luxo, só originalidade.
Os grupos fazem critica politica, debocham de si mesmo, ou não querem dizer nada, ou dizem tudo. Os do bloco do eu sozinho não ficam atrás, vestidos de super-herói, Barbie acima do peso, super-gay, palhaços, árabes, arlequins, colombinas, cangaceiros, palhaços, mandarins, e neste ano, por causa da homenagem, muitos Reis do Baião.
O presidente do Galo da Madrugada, Rômulo Menezes, no trono que era do pai, o lendário Enéas, deu um tom mais empresarial ao Galo, mas teve o cuidado de não deixar que isso interferisse no desfile, que continua sendo adoravelmente caótico, apesar de toda organização e cuidados de segurança.
Dentro do Galo, como alas independentes, saem pequenos grupos que com o tempo vão se tornando tradições, dentro da tradição, as Galinha de Camaragibe, o Periquito Verde, as Peruas do Galo, os Filhotes do Galo, e por ai vai, numa interminável lista de criatividade e irreverência.
Estivemos no fim da tarde na ponte Duarte Coelho onde fica estacionado o Galo símbolo da folia. Quase 18 horas, após mais de nove horas de folia, e ainda havia trios elétricos desfilando na Guararapes e foliões animados como se tentasse fazer que o dia não acabasse.
Visto assim nos bastidores, nos momentos finais, a festa demonstra toda a sua grandiosidade. Imaginem o que é um milhão e meios de pessoas, dois milhões (sabemos lá?) voltando para casa, quase ao mesmo tempo.
Para o bem da verdade, uma parte saiu mais cedo, são os infiéis, ou fiéis de dupla fidelidade, que saíram em direção à Olinda para se esbaldar no Ceroulas, outra metade, esticou para o Recife antigo, e outros tantos ficou por ali mesmo, deixando o tempo passar, esperando o Galo do próximo ano.
Quem vem uma vez espiar por curiosidade, pega o vício e volta todo o ano.
A chuva grossa que acompanhou o desfile deste ano, neste sábado (18) de Zé Pereira só fez redobrar a animação. Desde cedo, na concentração do Galo da Madrugada, no Forte das Cinco Pontas, os foliões começaram a chegar fantasiados para aproveitar a festa. Esse é o diferencial do Galo, não há fantasias programadas, não existe luxo, só originalidade.
Os grupos fazem critica politica, debocham de si mesmo, ou não querem dizer nada, ou dizem tudo. Os do bloco do eu sozinho não ficam atrás, vestidos de super-herói, Barbie acima do peso, super-gay, palhaços, árabes, arlequins, colombinas, cangaceiros, palhaços, mandarins, e neste ano, por causa da homenagem, muitos Reis do Baião.
O presidente do Galo da Madrugada, Rômulo Menezes, no trono que era do pai, o lendário Enéas, deu um tom mais empresarial ao Galo, mas teve o cuidado de não deixar que isso interferisse no desfile, que continua sendo adoravelmente caótico, apesar de toda organização e cuidados de segurança.
Dentro do Galo, como alas independentes, saem pequenos grupos que com o tempo vão se tornando tradições, dentro da tradição, as Galinha de Camaragibe, o Periquito Verde, as Peruas do Galo, os Filhotes do Galo, e por ai vai, numa interminável lista de criatividade e irreverência.
Estivemos no fim da tarde na ponte Duarte Coelho onde fica estacionado o Galo símbolo da folia. Quase 18 horas, após mais de nove horas de folia, e ainda havia trios elétricos desfilando na Guararapes e foliões animados como se tentasse fazer que o dia não acabasse.
Visto assim nos bastidores, nos momentos finais, a festa demonstra toda a sua grandiosidade. Imaginem o que é um milhão e meios de pessoas, dois milhões (sabemos lá?) voltando para casa, quase ao mesmo tempo.
Para o bem da verdade, uma parte saiu mais cedo, são os infiéis, ou fiéis de dupla fidelidade, que saíram em direção à Olinda para se esbaldar no Ceroulas, outra metade, esticou para o Recife antigo, e outros tantos ficou por ali mesmo, deixando o tempo passar, esperando o Galo do próximo ano.
Foto: Rodrigo Lobo/JC Imagem
O ritual de foliões posando na frente do Galo gigante antes de cair na folia
Foto: Marcos Michael/Reuters
Mahatma Gandhi também veio brincar no Galo
Foto: Rodrigo Lobo/JC Imagem
As homenagens ao centenário do pernambucano Luiz Gonzaga o Rei do Baião
Foto: Marcos Michael/Reuters
O beija flor colhe o necatar da bela flor bem no meio do desfile
Foto: Widio Joffre/Folha de Pernambuco
A bela passista sombrinha na mão e frevo no pé.
Foto: Widio Joffre/Folha de Pernambuco
A romântica dupla do Feijão Maravilha
Foto: Widio Joffre/Folha de Pernambuco
O Maskara não podia faltar.
Foto: Widio Joffre/Folha de Pernambuco
Fidel não poderia faltar.
Foto: JC Imagem
O bonde alegório, com destino o bairro de São José, repleto de foliões
Foto: JC Imagem
Fazendo o passo sobre pernas de pau
Foto: JC Imagem
O carro alegório do Galo, a frente do Bloco
O ritual de foliões posando na frente do Galo gigante antes de cair na folia
Foto: Marcos Michael/Reuters
Mahatma Gandhi também veio brincar no Galo
Foto: Rodrigo Lobo/JC Imagem
As homenagens ao centenário do pernambucano Luiz Gonzaga o Rei do Baião
Foto: Marcos Michael/Reuters
O beija flor colhe o necatar da bela flor bem no meio do desfile
Foto: Widio Joffre/Folha de Pernambuco
A bela passista sombrinha na mão e frevo no pé.
Foto: Widio Joffre/Folha de Pernambuco
A romântica dupla do Feijão Maravilha
Foto: Widio Joffre/Folha de Pernambuco
O Maskara não podia faltar.
Foto: Widio Joffre/Folha de Pernambuco
Fidel não poderia faltar.
Foto: JC Imagem
O bonde alegório, com destino o bairro de São José, repleto de foliões
Foto: JC Imagem
Fazendo o passo sobre pernas de pau
Foto: JC Imagem
O carro alegório do Galo, a frente do Bloco
Foto: JC Imagem
Zé Bonitinho, todo ano vem...
Foto: JC Imagem
Super Gay pregando a alegria total e combatendo a homofobia enrustida
Foto: JC Imagem
Os bonecos gigantes do Galo
Foto: JC Imagem
A animação sem limites dos integrantes do bloco
Foto: Filipe Cadena/JC Imagem
Chegando na rua da Aurora, fim do percurso
Foto: Toinho de Passira/”thepassiranews”
Começo de noite, na rua da Aurora, fim do Galo de 2012
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Para o ano tem mais.
Zé Bonitinho, todo ano vem...
Foto: JC Imagem
Super Gay pregando a alegria total e combatendo a homofobia enrustida
Foto: JC Imagem
Os bonecos gigantes do Galo
Foto: JC Imagem
A animação sem limites dos integrantes do bloco
Foto: Filipe Cadena/JC Imagem
Chegando na rua da Aurora, fim do percurso
Foto: Toinho de Passira/”thepassiranews”
Começo de noite, na rua da Aurora, fim do Galo de 2012
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Para o ano tem mais.
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