COMISSÃO DA VERDADE OU COMANDO VERMELHO DE DILMA ROUSSEFF? - Félix Maier
22 de julho de 2012
A Comissão Nacional da Verdade, totalmente inconstitucional por driblar a Lei da Anistia e revanchista por ter entre seus membros apenas pessoas de esquerda (inclusive uma advogada que defendeu Dilma Rousseff em seus tempos de terrorista), que irão tratar apenas de um lado da questão, assassinando a história do terrorismo no Brasil, me faz lembrar o livro 1984, de George Orwell e seus "Esquadrões de Reescritores". O general Maynard Marques de Santa Rosa classificou a Comissão como sendo uma Comissão da Calúnia, afirmação que lhe custou o cargo de Chefe do Departamento-Geral do Pessoal. Eu prefiro chamar a revisionista Comissão da Verdade (CV) de Comando Vermelho de Dilma Rousseff.
A lei nº 12.528, que criou o Comando Vermelho, diz que tem como finalidade "examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas no período fixado no art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional". Apesar de a finalidade, no papel, sugerir que o trabalho do Comando Vermelho seja amplo, abordando os dois lados da questão, os integra ntes do Esquadrão de Reescritores (7 membros, o número da mentira) já afirmaram em público que somente serão levantadas as violações perpetradas pelos agentes do Estado, principalmente integrantes das Forças Armadas, deixando de lado os assassinatos, sequestros, torturas, assaltos a bancos e casas d'armas praticados por grupos terroristas, a exemplo da VAR-Palmares de Carlos Lamarca e Dilma Rousseff.
Ives Gandra da Silva Martins, in “Os Borgs e a Comissão da Verdade”, afirma: “Os Borgs representam as ditaduras ideológicas, que não admitem contestação e que procuram dominar os povos, eliminando as oposições e as verdadeiras democracias. (...) Não creio que a Comissão da Verdade venha auxiliar muito este seu projeto [da presidente Dilma Rousseff], na medida em que, sobre relembrar fantasmas do passado e rememorar dolorosos momentos de uma história em que militares e guerrilheiros torturaram e mataram, tende a abrir feridas e acirrar ânimos. (...) Sou favorável a que os historiadores - e não os políticos - examinem, pela perspectiva do tempo, o ocorrido naquele período, pois não são os políticos que contam a história, mas aqueles que se preparam para estudá-la e examinam-na, sem preconceito ou espírito de vingança”.
Que moral têm os políticos petralheiros e patrulheiros, com apenas 4% de aprovação popular, segundo o Ibope, para reescrever a história recente do Brasil, de modo a diabolizar as Forças Armadas, as quais têm cerca de 70% de apoio da população brasileira? Que moral têm a esquerda armada brasileira, terrorista e assaltante de bancos ontem, assaltante dos cofres públicos hoje, para vilipendiar as Forças Armadas, as quais livraram o Brasil de se transformar em uma Cuba continental?
O Comando Vermelho não irá apurar nada de novo, apenas reescrever um tema já antigo, abordado inicialmente por D. Evaristo Arns, na contrabandeada obra Brasil: Nunca Mais!, cujos dados sigilosos foram surrupiados de órgãos públicos, à margem da lei. Outro livro que abordou o assunto do governo militar foi Direito à Memória e à Verdade - Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, de 2007, que também trata os terroristas como heróis e os militares como bandidos. Na mesma época, o governo petista criou o site Memórias Reveladas, onde se pode comprovar o maniqueísmo rasteiro esquerdista, pois nesse endereço eletrônico só constam links para órgãos esquerdosos, como a petista Fundação Perseu Abramo, o Grupo Tortura Nunca Mais/SP, o Acervo LEG - Luiz Eduardo Greenhalgh, deixando de lado sites importantes como Mídia Sem Máscara, Ternuma e A Verdade Sufocada, e olvidando, de propósito, obras de valor histórico escrito por militares, como o ORVIL, A Grande Mentira, do general Agnaldo Del Nero Augusto, e A Verdade S ufocada, do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Há um dito que diz que “a mentira é como carvão; quando não queima, suja”. O objetivo do Comando Vermelho de Dilma Rousseff é queimar a História recente do Brasil e sujar os nomes dos militares que combateram os terroristas. “A memória do que se passou nos últimos quarenta anos está sendo totalmente apagada, caricaturada, recontada, reescrita, safenada, já fizeram ‘o diabo’ com essa história” (Otto Maria Carpeaux - História Oral do Exército/1964 - Bibliex, 2003, Tomo 3, pg. 102). Enganando a sociedade, a esquerda tenta seguir a máxima de Aristóteles Onassis: “Não ser descoberto na mentira é o mesmo que viver na verdade”. O que dizer sobre essa neurose da esquerda, de tentar modificar sua biografia, destruindo o pa ssado? Freud explica: “O passado rejeitado volta com redobrada força”. Por que perpetuar esse conflito com o passado? É Hitler que responde: “Deve-se permitir que as pessoas entrem em atrito mútuo. O atrito produz calor, e calor é energia”.
Ainda lembrando Orwell, a campanha midiática "Dois Minutos de Ódio", de 1984, foi transformada por Dilma Rousseff em "Dois Anos de Ódio contra os Militares". (O trabalho do Esquadrão de Reescritores terá dois anos de duração.) A mídia, com suas várias caixas de ressonância, não se fez de rogada ao chamado do Comando Vermelho para promover a desinformação e dá destaque, diariamente, aos “anos de chumbo” e aos “torturadores”, assim como o Petistério Público, que pretende arrancar dinheiro dos coronéis Ustra e Curió, já que não conseguiu colocá-los na cadeia. Serão dois longos anos de ódio sistemático às Forças Armadas, dentro do princípio maniqueísta de louvação da bandidagem terrorista e demonização das Instituições que no passado derrotaram a peste vermelha. Os revanchistas não irão sossega r enquanto não modificarem a Lei da Anistia, para colocar militares na cadeia, como visto na Argentina, no Chile e no Uruguai. Uma das mais ferozes defensoras da mudança da Lei é a deputada Luiza “La Pasionaria” Erundina, que coordenou um seminário internacional sobre a Operação Condor.
É importante lembrar que a criadora do Comando Vermelho, a presidenta Dilma Rousseff, também é comandanta-em-chefa das Forças Armadas, as quais ela deveria respeitar e não destilar seu ódio e sua patifaria sem limites.
Como se pode ler no texto do JB Online, Claudio Fonteles, ex-Procurador Geral da República e integrante da Comissão da Verdade, promoveu uma audiência na Assembleia Legislativa de Goiás, em Goiânia, no dia 12/7/2012.
Já que Fontelles se dirigiu a Goiás, proponho que leia os verbetes abaixo (que farão parte de meu livro A LÍNGUA DE PAU - Uma história da intolerância e da desinformação), junto com os outros seis companheiros do Esquadrão de Reescritores tupiniquim, para que tome conhecimento da subversão comunista promovida naquele Estado, desde 1961, portanto, muito antes da Contrarrevolução de 31 de Março de 1964, que foi desencadeada exatamente por isso: evitar a comunização do Brasil nos moldes da Cuba de Fidel Castro.
- Brigadas Médicas - Junto com as “brigadas militares”, para apoio a guerrilhas e regimes afinados com Havana, especialmente na África, Fidel Castro enviava profissionais para prestação de serviços médicos a países como Angola, Moçambique, Congo (com a presença de Che Guevara), Argélia, Iêmen, Iraque, Síria, Tanzânia, Etiópia, Vietnã, Guiné-Bissau, Afeganistão, Madagascar, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Benin, Serra Leoa, Somália, Guiné Equatorial, Eritreia. Em 1961, o comandante (cubano) Almeijeiras morreu na Guerra da Argélia, contra a França. Na guerra árabe-israelense de 1967, militares cubanos pilotaram jatos e tanques, que partiram da Síria para atacar Israel. Durante 10 anos, o regime de Fidel Castro treinou tropas em Cuba e na África, como as tropas do PAIGC e guerrilha do MPLA (desde 1963/64). Em Angola, Cuba chegou a desdobrar, em uma única opo rtunidade, cerca de 50.000 soldados, que combateram ao lado do MPLA contra a UNITA (no total, Fidel enviou 300.000 soldados a Angola). “Ochoa era comandante das tropas especiais, formada pela elite do exército cubano. Lutou na Nicarágua, Etiópia e principalmente em Angola. Foi responsável pelo milionário contrabando de ouro e diamantes para seu país. Depois da queda do muro de Berlim, os serviços secretos norte-americanos detectaram que havia uma conexão entre o tráfico de drogas e o governo de Cuba. Fidel não pensou duas vezes. Mandou prender e fuzilou o general Ochoa que apenas cumpria suas ordens para ficar bonito na fita dos gringos” (Paulo de Tarso Venceslau, “30 Moedas”, site Jornal Contato, ace sso em 13/5/2011). Em 1973, Fidel Castro voltou a enviar pilotos para a Síria, para combater os israelenses na Guerra do Yom Kippur. Na América do Sul, o apoio de Fidel Castro foi ostensivo ao Chile do governo marxista de Salvador Allende, a quem enviou toneladas de armas, e ao Peru, durante o governo esquerdista Velasco Alvarado, que tinha assessoria do brasileiro Darcy Ribeiro. No Brasil, em 1961, já havia cubanos ensinando táticas de guerrilha no interior do País, como em Pernambuco, Acre, Goiás, Bahia e Minas Gerais. Hoje, há brigadas médicas (e arapongas) cubanos no governo “bolivariano” de Hugo Chávez, na Venezuela, e no governo boliviano de Evo Morales, quero dizer, Evo Cocales.
- Declaração de Goiânia - Em outubro de 1961, Leonel Brizola e Mauro Borges, governador de Goiás, lançaram em Goiânia a Frente de Libertação Nacional. Brizola almejava ser o Fidel Castro sul-americano e, para isso, tinha necessidade de um braço armado para apoiá-lo. Após a Contrarrevolução de 1964, Fidel escolheu Brizola para ser o líder da revolução na América Latina.
- FLN - Frente de Libertação Nacional: lançada por Leonel Brizola e Mauro Borges, Governador de Goiás, um mês após a posse de Jango, que ocorreu no dia 7/9/1961. A Frente enfatizava a ação “exploradora” dos capitais estrangeiros e a necessidade de nacionalização de empresas e efetivação da reforma agrária. Nacionalista, o “Manifesto de Goiânia” proclamava que “não seremos colônia dos EUA, nem satélite da URSS”. Compareceram ao ato o Prefeito de Recife, Miguel Arraes, os deputados Francisco Julião, Barbosa Lima Sobrinho e outros esquerdistas. Brizola, com anseios de se tornar o Fidel Castro sul-americano, pretendia criar um grupo armado, o que levou o jornal New York Times a considerá-lo a maior ameaça aos interesses dos EUA depois da Revolução Cubana. Com o major do Exército (cassado), Joaquim Pires Cerveira, durante o período de governo militar, agregou remanescentes do MR-26, promovendo ações terroristas no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, em conjunto com a ALN e a VPR. A FLN foi extinta em 1970, com a prisão de Cerveira.
- Folhetos cubanos - Eram disseminados no Brasil pelo Movimento de Educação Popular (MEP), durante o Governo de João Goulart, e serviam de inspiração às Ligas Camponesas, de Francisco Julião, e aos Grupos dos Onze (G-11), de Leonel Brizola. Desde 1961, os comunistas passaram a comprar várias fazendas em Pernambuco, Bahia, Acre, Goiás e Minas, para servirem de centros de guerrilha. Isso prova que o idioma de pau cubano (o comunismo), de inspiração soviética, tentou se estabelecer no Brasil antes da Contrarrevolução de 1964.
- G-11- “Os chamados Grupos dos Onze Companheiros - simplificadamente, Grupos de Onze ou Gr-11 - e também conhecidos como Comandos Nacionalistas, foram concebidos por Brizola no fim de 1963. Tomando por base a formação de um time de futebol, imagem de fácil assimilação e apelo popular, Brizola pregava a organização de pequenas células - cada uma composta de onze cidadãos, em todo o território nacional - que poderiam ser mobilizados a seu comando” (Mariza Tavares, in Grupo dos 11: O braço armado de Brizola). A exemplo do que hoje faz o MST, o G-11 pretendia utilizar mulheres e crianças como escud os civis. Os G-11 seriam o embrião do Exército Popular de Libertação (EPL). “Entre 19 e 25 de outubro de 1963, Brizola lançou, oficialmente vamos dizer assim, os seus ‘grupos dos onze’, organizações que, de acordo com a sua orientação, deveriam considerar-se em revolução permanente e ostensiva. (...) Era uma imitação chula das instruções da guarda vermelha bolchevique” (Gen Div Del Nero - História Oficial do Exército/1964 - Bibliex, 2003, Tomo 5, pg. 100). Um documento do Grupo afirmava que os G-11 seriam a “vanguarda do movimento revolucionário, a exemplo da Guarda Vermelha da Revolução Socialista de 1917 na União Soviética”. (Prova a ignorância de Brizola, pois em 1917 havia apenas a Rússia, não a URSS.) Quando ocorreu a Contrarrevolução de 1964, h avia centenas desses Grupos espalhados em todo o País e tinham como missão eliminar fisicamente todas as autoridades do Brasil - civis, militares e eclesiásticas, como se pode ler nas “Instruções secretas” do EPL e seus G-11, no item 8, “A guarda e o julgamento de prisioneiros”: “Esta é uma informação para uso somente de alguns companheiros de absoluta e máxima confiança, os reféns deverão ser sumária e imediatamente fuzilados, a fim de que não denunciem seus aprisionadores e não lutem, posteriormente, para sua condenação e destruição” (A Grande Mentira, do Gen Del Nero Augusto, Bibliex, 2001, pg. 112). “Posso dizer que as ‘Ligas Camponesas’ e os ‘grupos dos onze’, na verdade, foram blefes. Eram usados pela imprensa, faziam estardalhaço, mas sentir a existência... a ação... Não houve nenhuma, absolutamente. Apenas no interior de Goiás foram apreendidos uns caixotes com armas que eram destinados ao ‘grupo dos onze’, mas o pessoal fugiu e nunca mais apareceu. Havia um oficial amigo do Jango, coronel Seixas, responsável pela repressão, e que, ao invés de mandar aquelas armas para o Exército, enviou para a Presidência da República. As armas tinham vindo de Cuba” (Coronel Renato Brilhante Ustra - HOE/1964, Tomo 5, pg. 256). Ainda obre os G-11, leia os documentos secretos. Leia, de minha autori a, Brizola, o último dos maragatos.
- Manifesto de Agosto - Em agosto de 1950, o PCB lançou um documento, conhecido como “Manifesto de Agosto”, que “traçava uma linha revolucionária para o Partido”, nos moldes da ANL, inspirado no sucesso da Revolução Chinesa, em Out 1949. O PCB incitou posseiros à luta, para desencadear a revolução, especialmente em Porecatu, Norte do Paraná, em Capinópolis (Triângulo Mineiro) e na Região de Trombas do Formoso, GO. Liderado por José Porfírio e infiltrado pelo PCB, o movimento camponês criou em Goiás um “território livre de 10 mil km², com governo paralelo e milícias armadas, sob a égide de uma constituição própria que definia o estado como popular e socialista” (AUGUSTO, 2001: 58 e 59). “Conclamava vários segmentos sociais a formar uma ampla ‘Frente Democrática de Libertação Nacional’, uma réplica da Aliança Nacional Libertadora, um dos instrumentos de que havia se utilizado no episódio da Intentona Comunista de 1935. Pregava igualmente a constituição de um Exército Popular de Libertação Nacional” (Gen Del Nero - HOE/1964, Bibliex, 2003, Tomo 5, pg. 93).
- Movimento Popular de Libertação - No início de 1966, na Argélia, Miguel Arraes e vários correligionários (os irmãos Sílvio e Marcos Correia Lins, o advogado Djaci Florêncio Magalhães, o ex-Ministro Almino Afonso, Roberto las Casas, o ex-padre Rui Rodrigues da Silva e Piragibe Castro Alves) se reuniram para criar uma frente “anti-imperialista” no Brasil. Em abril de 1966, por ordem de Arraes, retornaram ao Brasil Marcos Correia Lins e Piragibe Castro Alves, levando cartas para políticos de oposição, como o ex-Governador Mauro Borges e o deputado federal Márcio Moreira Alves. O motivo era arregimentar os descontentes com a Contrarrevolução de 1964. Em 12/5/1968, em São Paulo, foi realizada a reunião de fundação do MPL, com a participação de Márcio Moreira Alves, Frei Chico, Marcos Correia Lins, Miguel Newton (primo de Arraes), Djaci F. Magalhães, Piragibe C. A lves, Raimundo Monteiro Alves Afonso (irmão de Almino Afonso) e os metalúrgicos Vitalbino Ferreira de Souza e Joaquim Arnaldo de Albuquerque. Segundo Luís Mir, o MPL foi fundado no dia 13/5/1967, na fazenda do ex-deputado Márcio Moreira Alves, em Santa Luzia, MG. A 1ª fase do MPL seria a unificação das oposições ao Governo Federal e a 2ª fase seria o desencadeamento da luta armada. O MPL estabeleceu contatos com o PCB (Luís Ignácio Maranhão Filho e Ercildo Pessoa), com a AP (Marcos Arruda) e com os frades dominicanos ligados a Marighela. Outro alvo do MPL era estabelecer contato com José Porfírio, da Guerrilha de Trombas e Formoso, GO, que o MPL julgava capaz de desencadear uma guerrilha rural em extensa área a leste do rio Tocantins, nos Estados de Goiás e Maranhão. Devido à dificuldade de arregimentar quadros, Arraes fundou com Bayard Boiteaux e MÃ ¡rcio Moreira Alves a Frente Brasileira de Informações (FBI), em Paris. O MPL não prosperou, mas a FBI alcançou seus objetivos de difamar os governos militares do Brasil.
- ULTAB - União dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas do Brasil: fundada em 1957 pelo PCB, para mobilizar os camponeses em torno do Plano de Reforma Agrária. De 15 a 17/11/1961, realizou o I Congresso em Belo Horizonte, MG. Teve suas principais bases em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, porém, obteve seu maior sucesso em Goiás, onde o movimento tomou as cidades de Trombas e Formoso, e só foi desmobilizado em 1964 pelos militares
A Comissão Nacional da Verdade, totalmente inconstitucional por driblar a Lei da Anistia e revanchista por ter entre seus membros apenas pessoas de esquerda (inclusive uma advogada que defendeu Dilma Rousseff em seus tempos de terrorista), que irão tratar apenas de um lado da questão, assassinando a história do terrorismo no Brasil, me faz lembrar o livro 1984, de George Orwell e seus "Esquadrões de Reescritores". O general Maynard Marques de Santa Rosa classificou a Comissão como sendo uma Comissão da Calúnia, afirmação que lhe custou o cargo de Chefe do Departamento-Geral do Pessoal. Eu prefiro chamar a revisionista Comissão da Verdade (CV) de Comando Vermelho de Dilma Rousseff.
A lei nº 12.528, que criou o Comando Vermelho, diz que tem como finalidade "examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas no período fixado no art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional". Apesar de a finalidade, no papel, sugerir que o trabalho do Comando Vermelho seja amplo, abordando os dois lados da questão, os integra ntes do Esquadrão de Reescritores (7 membros, o número da mentira) já afirmaram em público que somente serão levantadas as violações perpetradas pelos agentes do Estado, principalmente integrantes das Forças Armadas, deixando de lado os assassinatos, sequestros, torturas, assaltos a bancos e casas d'armas praticados por grupos terroristas, a exemplo da VAR-Palmares de Carlos Lamarca e Dilma Rousseff.
Ives Gandra da Silva Martins, in “Os Borgs e a Comissão da Verdade”, afirma: “Os Borgs representam as ditaduras ideológicas, que não admitem contestação e que procuram dominar os povos, eliminando as oposições e as verdadeiras democracias. (...) Não creio que a Comissão da Verdade venha auxiliar muito este seu projeto [da presidente Dilma Rousseff], na medida em que, sobre relembrar fantasmas do passado e rememorar dolorosos momentos de uma história em que militares e guerrilheiros torturaram e mataram, tende a abrir feridas e acirrar ânimos. (...) Sou favorável a que os historiadores - e não os políticos - examinem, pela perspectiva do tempo, o ocorrido naquele período, pois não são os políticos que contam a história, mas aqueles que se preparam para estudá-la e examinam-na, sem preconceito ou espírito de vingança”.
Que moral têm os políticos petralheiros e patrulheiros, com apenas 4% de aprovação popular, segundo o Ibope, para reescrever a história recente do Brasil, de modo a diabolizar as Forças Armadas, as quais têm cerca de 70% de apoio da população brasileira? Que moral têm a esquerda armada brasileira, terrorista e assaltante de bancos ontem, assaltante dos cofres públicos hoje, para vilipendiar as Forças Armadas, as quais livraram o Brasil de se transformar em uma Cuba continental?
O Comando Vermelho não irá apurar nada de novo, apenas reescrever um tema já antigo, abordado inicialmente por D. Evaristo Arns, na contrabandeada obra Brasil: Nunca Mais!, cujos dados sigilosos foram surrupiados de órgãos públicos, à margem da lei. Outro livro que abordou o assunto do governo militar foi Direito à Memória e à Verdade - Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, de 2007, que também trata os terroristas como heróis e os militares como bandidos. Na mesma época, o governo petista criou o site Memórias Reveladas, onde se pode comprovar o maniqueísmo rasteiro esquerdista, pois nesse endereço eletrônico só constam links para órgãos esquerdosos, como a petista Fundação Perseu Abramo, o Grupo Tortura Nunca Mais/SP, o Acervo LEG - Luiz Eduardo Greenhalgh, deixando de lado sites importantes como Mídia Sem Máscara, Ternuma e A Verdade Sufocada, e olvidando, de propósito, obras de valor histórico escrito por militares, como o ORVIL, A Grande Mentira, do general Agnaldo Del Nero Augusto, e A Verdade S ufocada, do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Há um dito que diz que “a mentira é como carvão; quando não queima, suja”. O objetivo do Comando Vermelho de Dilma Rousseff é queimar a História recente do Brasil e sujar os nomes dos militares que combateram os terroristas. “A memória do que se passou nos últimos quarenta anos está sendo totalmente apagada, caricaturada, recontada, reescrita, safenada, já fizeram ‘o diabo’ com essa história” (Otto Maria Carpeaux - História Oral do Exército/1964 - Bibliex, 2003, Tomo 3, pg. 102). Enganando a sociedade, a esquerda tenta seguir a máxima de Aristóteles Onassis: “Não ser descoberto na mentira é o mesmo que viver na verdade”. O que dizer sobre essa neurose da esquerda, de tentar modificar sua biografia, destruindo o pa ssado? Freud explica: “O passado rejeitado volta com redobrada força”. Por que perpetuar esse conflito com o passado? É Hitler que responde: “Deve-se permitir que as pessoas entrem em atrito mútuo. O atrito produz calor, e calor é energia”.
Ainda lembrando Orwell, a campanha midiática "Dois Minutos de Ódio", de 1984, foi transformada por Dilma Rousseff em "Dois Anos de Ódio contra os Militares". (O trabalho do Esquadrão de Reescritores terá dois anos de duração.) A mídia, com suas várias caixas de ressonância, não se fez de rogada ao chamado do Comando Vermelho para promover a desinformação e dá destaque, diariamente, aos “anos de chumbo” e aos “torturadores”, assim como o Petistério Público, que pretende arrancar dinheiro dos coronéis Ustra e Curió, já que não conseguiu colocá-los na cadeia. Serão dois longos anos de ódio sistemático às Forças Armadas, dentro do princípio maniqueísta de louvação da bandidagem terrorista e demonização das Instituições que no passado derrotaram a peste vermelha. Os revanchistas não irão sossega r enquanto não modificarem a Lei da Anistia, para colocar militares na cadeia, como visto na Argentina, no Chile e no Uruguai. Uma das mais ferozes defensoras da mudança da Lei é a deputada Luiza “La Pasionaria” Erundina, que coordenou um seminário internacional sobre a Operação Condor.
É importante lembrar que a criadora do Comando Vermelho, a presidenta Dilma Rousseff, também é comandanta-em-chefa das Forças Armadas, as quais ela deveria respeitar e não destilar seu ódio e sua patifaria sem limites.
Como se pode ler no texto do JB Online, Claudio Fonteles, ex-Procurador Geral da República e integrante da Comissão da Verdade, promoveu uma audiência na Assembleia Legislativa de Goiás, em Goiânia, no dia 12/7/2012.
Já que Fontelles se dirigiu a Goiás, proponho que leia os verbetes abaixo (que farão parte de meu livro A LÍNGUA DE PAU - Uma história da intolerância e da desinformação), junto com os outros seis companheiros do Esquadrão de Reescritores tupiniquim, para que tome conhecimento da subversão comunista promovida naquele Estado, desde 1961, portanto, muito antes da Contrarrevolução de 31 de Março de 1964, que foi desencadeada exatamente por isso: evitar a comunização do Brasil nos moldes da Cuba de Fidel Castro.
- Brigadas Médicas - Junto com as “brigadas militares”, para apoio a guerrilhas e regimes afinados com Havana, especialmente na África, Fidel Castro enviava profissionais para prestação de serviços médicos a países como Angola, Moçambique, Congo (com a presença de Che Guevara), Argélia, Iêmen, Iraque, Síria, Tanzânia, Etiópia, Vietnã, Guiné-Bissau, Afeganistão, Madagascar, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Benin, Serra Leoa, Somália, Guiné Equatorial, Eritreia. Em 1961, o comandante (cubano) Almeijeiras morreu na Guerra da Argélia, contra a França. Na guerra árabe-israelense de 1967, militares cubanos pilotaram jatos e tanques, que partiram da Síria para atacar Israel. Durante 10 anos, o regime de Fidel Castro treinou tropas em Cuba e na África, como as tropas do PAIGC e guerrilha do MPLA (desde 1963/64). Em Angola, Cuba chegou a desdobrar, em uma única opo rtunidade, cerca de 50.000 soldados, que combateram ao lado do MPLA contra a UNITA (no total, Fidel enviou 300.000 soldados a Angola). “Ochoa era comandante das tropas especiais, formada pela elite do exército cubano. Lutou na Nicarágua, Etiópia e principalmente em Angola. Foi responsável pelo milionário contrabando de ouro e diamantes para seu país. Depois da queda do muro de Berlim, os serviços secretos norte-americanos detectaram que havia uma conexão entre o tráfico de drogas e o governo de Cuba. Fidel não pensou duas vezes. Mandou prender e fuzilou o general Ochoa que apenas cumpria suas ordens para ficar bonito na fita dos gringos” (Paulo de Tarso Venceslau, “30 Moedas”, site Jornal Contato, ace sso em 13/5/2011). Em 1973, Fidel Castro voltou a enviar pilotos para a Síria, para combater os israelenses na Guerra do Yom Kippur. Na América do Sul, o apoio de Fidel Castro foi ostensivo ao Chile do governo marxista de Salvador Allende, a quem enviou toneladas de armas, e ao Peru, durante o governo esquerdista Velasco Alvarado, que tinha assessoria do brasileiro Darcy Ribeiro. No Brasil, em 1961, já havia cubanos ensinando táticas de guerrilha no interior do País, como em Pernambuco, Acre, Goiás, Bahia e Minas Gerais. Hoje, há brigadas médicas (e arapongas) cubanos no governo “bolivariano” de Hugo Chávez, na Venezuela, e no governo boliviano de Evo Morales, quero dizer, Evo Cocales.
- Declaração de Goiânia - Em outubro de 1961, Leonel Brizola e Mauro Borges, governador de Goiás, lançaram em Goiânia a Frente de Libertação Nacional. Brizola almejava ser o Fidel Castro sul-americano e, para isso, tinha necessidade de um braço armado para apoiá-lo. Após a Contrarrevolução de 1964, Fidel escolheu Brizola para ser o líder da revolução na América Latina.
- FLN - Frente de Libertação Nacional: lançada por Leonel Brizola e Mauro Borges, Governador de Goiás, um mês após a posse de Jango, que ocorreu no dia 7/9/1961. A Frente enfatizava a ação “exploradora” dos capitais estrangeiros e a necessidade de nacionalização de empresas e efetivação da reforma agrária. Nacionalista, o “Manifesto de Goiânia” proclamava que “não seremos colônia dos EUA, nem satélite da URSS”. Compareceram ao ato o Prefeito de Recife, Miguel Arraes, os deputados Francisco Julião, Barbosa Lima Sobrinho e outros esquerdistas. Brizola, com anseios de se tornar o Fidel Castro sul-americano, pretendia criar um grupo armado, o que levou o jornal New York Times a considerá-lo a maior ameaça aos interesses dos EUA depois da Revolução Cubana. Com o major do Exército (cassado), Joaquim Pires Cerveira, durante o período de governo militar, agregou remanescentes do MR-26, promovendo ações terroristas no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, em conjunto com a ALN e a VPR. A FLN foi extinta em 1970, com a prisão de Cerveira.
- Folhetos cubanos - Eram disseminados no Brasil pelo Movimento de Educação Popular (MEP), durante o Governo de João Goulart, e serviam de inspiração às Ligas Camponesas, de Francisco Julião, e aos Grupos dos Onze (G-11), de Leonel Brizola. Desde 1961, os comunistas passaram a comprar várias fazendas em Pernambuco, Bahia, Acre, Goiás e Minas, para servirem de centros de guerrilha. Isso prova que o idioma de pau cubano (o comunismo), de inspiração soviética, tentou se estabelecer no Brasil antes da Contrarrevolução de 1964.
- G-11- “Os chamados Grupos dos Onze Companheiros - simplificadamente, Grupos de Onze ou Gr-11 - e também conhecidos como Comandos Nacionalistas, foram concebidos por Brizola no fim de 1963. Tomando por base a formação de um time de futebol, imagem de fácil assimilação e apelo popular, Brizola pregava a organização de pequenas células - cada uma composta de onze cidadãos, em todo o território nacional - que poderiam ser mobilizados a seu comando” (Mariza Tavares, in Grupo dos 11: O braço armado de Brizola). A exemplo do que hoje faz o MST, o G-11 pretendia utilizar mulheres e crianças como escud os civis. Os G-11 seriam o embrião do Exército Popular de Libertação (EPL). “Entre 19 e 25 de outubro de 1963, Brizola lançou, oficialmente vamos dizer assim, os seus ‘grupos dos onze’, organizações que, de acordo com a sua orientação, deveriam considerar-se em revolução permanente e ostensiva. (...) Era uma imitação chula das instruções da guarda vermelha bolchevique” (Gen Div Del Nero - História Oficial do Exército/1964 - Bibliex, 2003, Tomo 5, pg. 100). Um documento do Grupo afirmava que os G-11 seriam a “vanguarda do movimento revolucionário, a exemplo da Guarda Vermelha da Revolução Socialista de 1917 na União Soviética”. (Prova a ignorância de Brizola, pois em 1917 havia apenas a Rússia, não a URSS.) Quando ocorreu a Contrarrevolução de 1964, h avia centenas desses Grupos espalhados em todo o País e tinham como missão eliminar fisicamente todas as autoridades do Brasil - civis, militares e eclesiásticas, como se pode ler nas “Instruções secretas” do EPL e seus G-11, no item 8, “A guarda e o julgamento de prisioneiros”: “Esta é uma informação para uso somente de alguns companheiros de absoluta e máxima confiança, os reféns deverão ser sumária e imediatamente fuzilados, a fim de que não denunciem seus aprisionadores e não lutem, posteriormente, para sua condenação e destruição” (A Grande Mentira, do Gen Del Nero Augusto, Bibliex, 2001, pg. 112). “Posso dizer que as ‘Ligas Camponesas’ e os ‘grupos dos onze’, na verdade, foram blefes. Eram usados pela imprensa, faziam estardalhaço, mas sentir a existência... a ação... Não houve nenhuma, absolutamente. Apenas no interior de Goiás foram apreendidos uns caixotes com armas que eram destinados ao ‘grupo dos onze’, mas o pessoal fugiu e nunca mais apareceu. Havia um oficial amigo do Jango, coronel Seixas, responsável pela repressão, e que, ao invés de mandar aquelas armas para o Exército, enviou para a Presidência da República. As armas tinham vindo de Cuba” (Coronel Renato Brilhante Ustra - HOE/1964, Tomo 5, pg. 256). Ainda obre os G-11, leia os documentos secretos. Leia, de minha autori a, Brizola, o último dos maragatos.
- Manifesto de Agosto - Em agosto de 1950, o PCB lançou um documento, conhecido como “Manifesto de Agosto”, que “traçava uma linha revolucionária para o Partido”, nos moldes da ANL, inspirado no sucesso da Revolução Chinesa, em Out 1949. O PCB incitou posseiros à luta, para desencadear a revolução, especialmente em Porecatu, Norte do Paraná, em Capinópolis (Triângulo Mineiro) e na Região de Trombas do Formoso, GO. Liderado por José Porfírio e infiltrado pelo PCB, o movimento camponês criou em Goiás um “território livre de 10 mil km², com governo paralelo e milícias armadas, sob a égide de uma constituição própria que definia o estado como popular e socialista” (AUGUSTO, 2001: 58 e 59). “Conclamava vários segmentos sociais a formar uma ampla ‘Frente Democrática de Libertação Nacional’, uma réplica da Aliança Nacional Libertadora, um dos instrumentos de que havia se utilizado no episódio da Intentona Comunista de 1935. Pregava igualmente a constituição de um Exército Popular de Libertação Nacional” (Gen Del Nero - HOE/1964, Bibliex, 2003, Tomo 5, pg. 93).
- Movimento Popular de Libertação - No início de 1966, na Argélia, Miguel Arraes e vários correligionários (os irmãos Sílvio e Marcos Correia Lins, o advogado Djaci Florêncio Magalhães, o ex-Ministro Almino Afonso, Roberto las Casas, o ex-padre Rui Rodrigues da Silva e Piragibe Castro Alves) se reuniram para criar uma frente “anti-imperialista” no Brasil. Em abril de 1966, por ordem de Arraes, retornaram ao Brasil Marcos Correia Lins e Piragibe Castro Alves, levando cartas para políticos de oposição, como o ex-Governador Mauro Borges e o deputado federal Márcio Moreira Alves. O motivo era arregimentar os descontentes com a Contrarrevolução de 1964. Em 12/5/1968, em São Paulo, foi realizada a reunião de fundação do MPL, com a participação de Márcio Moreira Alves, Frei Chico, Marcos Correia Lins, Miguel Newton (primo de Arraes), Djaci F. Magalhães, Piragibe C. A lves, Raimundo Monteiro Alves Afonso (irmão de Almino Afonso) e os metalúrgicos Vitalbino Ferreira de Souza e Joaquim Arnaldo de Albuquerque. Segundo Luís Mir, o MPL foi fundado no dia 13/5/1967, na fazenda do ex-deputado Márcio Moreira Alves, em Santa Luzia, MG. A 1ª fase do MPL seria a unificação das oposições ao Governo Federal e a 2ª fase seria o desencadeamento da luta armada. O MPL estabeleceu contatos com o PCB (Luís Ignácio Maranhão Filho e Ercildo Pessoa), com a AP (Marcos Arruda) e com os frades dominicanos ligados a Marighela. Outro alvo do MPL era estabelecer contato com José Porfírio, da Guerrilha de Trombas e Formoso, GO, que o MPL julgava capaz de desencadear uma guerrilha rural em extensa área a leste do rio Tocantins, nos Estados de Goiás e Maranhão. Devido à dificuldade de arregimentar quadros, Arraes fundou com Bayard Boiteaux e MÃ ¡rcio Moreira Alves a Frente Brasileira de Informações (FBI), em Paris. O MPL não prosperou, mas a FBI alcançou seus objetivos de difamar os governos militares do Brasil.
- ULTAB - União dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas do Brasil: fundada em 1957 pelo PCB, para mobilizar os camponeses em torno do Plano de Reforma Agrária. De 15 a 17/11/1961, realizou o I Congresso em Belo Horizonte, MG. Teve suas principais bases em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, porém, obteve seu maior sucesso em Goiás, onde o movimento tomou as cidades de Trombas e Formoso, e só foi desmobilizado em 1964 pelos militares
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