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segunda-feira, 18 de junho de 2012

CRESCEU...MAS OS PREÇOS SÃO IRREAIS


Construção civil cresceu 28,8% no Estado


Dados são de uma pesquisa feita pelo IBGE sobre o desempenho do setor
Publicado em 16/06/2012, às 00h10


Da Editoria de Economia
As empresas envolvidas no setor da construção civil de Pernambuco movimentaram R$ 5,46 bilhões em 2010, 28,8% acima do registrado em 2009, e superior à média de elevação nacional, de 23,3%. O incremento do caixa foi ainda maior do que o crescimento “orgânico”, já que mais de 300 firmas passaram a atuar no Estado naquele ano, 14% a mais do que em 2009. Os dados são os mais recentes da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), do IBGE.

Os números da PAIC, divulgados ontem, incluem dados de diversos segmentos do setor: construção, incorporação, corretagem, serviços terceirizados e venda de material de construção. Considerando esse universo, em 2010 a quantidade de empresas ligadas à atividade em Pernambuco e com mais de cinco funcionários chegou a 2.488, aumento de 14%; o maior em um intervalo de cinco anos. O destaque fica para as que têm sede em Pernambuco: foram 1.157, volume 15,7% maior do que o contabilizado em 2009 e também um pico entre 2006 e 2010.

Para o analista do IBGE Fernando Abrita, a atividade econômica de 2010 foi favorecida principalmente pela melhora do cenário econômico mundial, se recuperando da crise de 2008; pelo o aumento da demanda interna, que teve incremento na renda e mais acesso ao crédito; e por incentivos como redução de Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) nos materiais de construção. “Em 2010, o PIB do País cresceu 7,5%, o melhor resultado desde 1986”, lembra o especialista.
No mesmo ano, o Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco avançou 9,3%.
Especificamente para a área de construção, Abrita e o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE), Gustavo de Miranda, pontuam que o peso maior foi o impulso trazido pelos programas de Aceleração do Crescimento (PAC) e Minha Casa, Minha Vida, ambos do governo federal.

Já em relação aos quantitativos da pesquisa, Miranda faz algumas ressalvas. Ele observa que o Sinduscon-PE tem 650 empresas pagando contribuição sindical. “A pesquisa considera diversos tipos de empresas e por isso esse número alto (2.488), mas chama a atenção para um fato que temos combatido, que é a informalidade no setor”, avalia. O IBGE não aponta, em nível estadual, o número de empresas por segmento, como faz para o Brasil. Nacionalmente, as empresas de construção e incorporação representam 97,4% do total pesquisado.

NORDESTE
A PAIC 2010 mostra também que Pernambuco representa 16% das empresas e do faturamento desta área no Nordeste. No ranking da região, o Estado vem depois da Bahia e do Ceará. O mesmo ocorre em relação à quantidade de pessoas empregadas. As empresas pernambucanas tinham, em 2010, 71.962 funcionários, enquanto na Bahia eram 131.149 e no Ceará 78.50

Fonte:http://jconline.ne10.uol.com.br


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