sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
PT teme devassa italiana nas contas e transações bancárias feitas por Pizzolato antes de ser preso
Edição do www.alertatotal.net
O maior medo da cúpula petista é que a Polícia e a Justiça da Itália tenham sucesso na devassa em contas correntes e operações bancárias feitas pelo mensaleiro Henrique Pizzolato – que ontem foi indiciado por falsidade ideológica, crime de substituição de pessoa e falso testemunho a um oficial público. Condenado pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil a 12 anos e sete meses de prisão em regime fechado, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil tem chances reais de extradição – o que pode acontecer daqui a uns seis meses, bem perto da eleição presidencial brasileira, para terror da petralhada.
A Polícia Italiana constatou que Pizzolato, antes de ser preso no dia 5 de fevereiro, fez transações bancárias de milhares de Euros. Documentos analisados até agora demonstram que ele se preparava para grandes investimentos na Itália. Os italianos analisam três computadores e vários Pen drives apreendidos na casa que ele alugava em Porto Venere, perto de La Spezia. Na Itália, vazou a informação de que Pizzolato estaria disposto a fornecer mais dois computadores com informações comprometedoras sobre os petistas. O material serviria para provar que sua extradição representaria risco concreto de morte. Pizzolato teme ser um novo Celso – não seu irmão, mas o Daniel, prefeito petista de Santo André barbaramente torturado, seviciado e assassinado em 2002.
A Polícia Federal tem informações da Interpol que Pizzolato tinha uma conta corrente em banco suíço – que já estaria monitorada. Também há informações sobre pelo menos duas contas correntes abertas na Espanha – que não se sabe se entram no monitoramento. Os dois novos computadores onde estariam as bombas que Pizzolato ameaça estourar, em troca de uma deleção premiada com os italianos, supostamente estão guardados em território espanhol. Verdade ou blefe? Com petralhas fica impossível saber se versões e fatos são tomadas ou focinhos de porco.
O caso Pizzolato também chamou a atenção para a facilidade com que se falsifica documentos no Brasil. Pizzolato fugiu para a Itália usando um passaporte em nome de seu irmão Celso Pizzolato, falecido em 1978. Henrique montou o esquema de fraude para a fuga em 2007. Tirou título de eleitor em nome do irmão. Conseguiu até votar em 2010 – o que evidencia a fragilidade do sistema de cadastro eleitoral. Quantos outros fantasmas como ele podem existir e votar?
Pelo sistema atual é possível tirar carteiras de identidade em diferentes estados, sem que uma fiscalização seja possível. O cadastro único, anunciado anos atrás, só tem previsão de sair do papel daqui a cinco anos. Está claro que não interessa ao esquema governista. O risco de um eleitorado falso – com dezenas de milhares de zumbis votantes – assombra a eleição de 2014 – da qual o PT só não sairá derrotado se houver fraude eleitoral. O risco de haver é real – e sem possibilidade de auditoria dos votos pelo vulnerável esquema de urnas eletrônicas, transmissão de votos e processamento final sem transparência.
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