Pizzolato tem pedido de liberdade provisória negado na Itália |
G1. O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, continuará preso em Modena, no norte da Itália, por prazo indeterminado, segundo decidiu a justiça italiana em audiência nesta sexta-feira (7). De acordo com a juíza responsável pelo caso, o ex-diretor – preso na quarta-feira (5), em Maranello, e já condenado no processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – permanecerá preso por haver 'perigo de fuga'. Pizzolato se apresentou à Corte de Apelações de Bolonha, onde foi feito seu reconhecimento oficial. Além disso, o mandado de prisão provisória internacional que já havia sido expedido foi validado, permitindo que ele permaneça detido. Durante a audiência, Pizzolato disse que não quer ser extraditado para o Brasil. 'Pizzolato explicou ao juiz as razões pelas quais veio do Brasil', disse o advogado Lorenzo Bergami. 'Segundo ele, o processo não está sendo levado de modo correto e ele o considera um processo político. Considera que não cometeu os fatos que lhe foram atribuídos. Está muito sereno, tranquilo, e tem muita confiança na justiça italiana', acrescentou. O advogado afirmou que não vai recorrer da decisão, mas está avaliando se pode levar à corte elementos novos para pedir ao juiz uma substituição da medida pela de prisão judicial. De acordo com o advogado, Pizzolato está preso em uma cela comum na penitenciária Sant'Anna de Modena e divide o espaço com outros prisioneiros. O objetivo da defesa era fazer com que ex-diretor do Banco do Brasil aguardasse o processo de extradição em prisão domiciliar. Pizzolato era o único foragido dos 25 condenados pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão. Ele foi considerado culpado pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. Com ele, na Itália, foram encontrados diversos documentos falsos, incluindo um passaporte em nome do irmão mais velho, Celso Pizzolato, morto em 1978. Documentos falsos - O ex-diretor do Banco do Brasil deverá responder por uso de documentos falsos na Itália, o que será avaliado pela justiça do país em um caso separado. 'Ele não foi preso por isso [uso de documentos falsos]. Será um procedimento diferente. Não é algo que no momento nos preocupa, até porque haverá tempo. A primeira audiência não ocorrerá antes de oito ou nove meses. Pizzolato não tem antecedentes criminais na Itália. Presumo que, em caso de condenação pelo uso de documentos falsos, ele ganhará liberdade condicional', afirmou o advogado. A pena prevista para esse crime é de seis meses a três anos de prisão. Fonte:http://www.blogdomagno.com.br/ |
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
NA ITÁLIA A LEGISLAÇÃO É # DA BRASILEIRA...
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