Poucas vezes alguém confessou tantos crimes, mas para o Senador Randolfe, do Psol, Janira é inocente.
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"Eu não faço nada dentro desse mandato que eu possa me envergonhar. Pode até ser que tenha algumas coisas que são feitas aqui, como a única que é a cotização, aqui é ilegal lá fora... Entendeu? Mas isso não me envergonha. Não me envergonha. Não estou roubando dinheiro para mim.Não estou roubando dinheiro pra mim. Entendeu?"
- Ouçam a Janira dizendo que sumiu com o dinheiro do SINDSPREV para fundar o Psol e para fazer campanhas políticas:
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“Eu sei do meu rabo. Eu sei onde meu rabo anda.”
"Não tem nenhum companheiro, em nenhuma regional, que tenha roubado nada; que tenha ficado com somas vultosas de dinheiro. Tem companheiro levando pechas de coisas, de dinheiro que ele nem ao menos chegou a ver. Ele assinou o dinheiro, né? Que é um dinheiro que foi utilizado pra ações políticas que nós fizemos. Ou viajar para o Acre de avião é barato? Ou viajar pra fazer eleição na Bahia é barato? Ou fazer eleição no SINDSPREV em São Paulo é barato? Ou... OU FUNDAR O PSOL FOI BARATO? Ou dar dinheiro pra Corrente Sindical Classista foi barato? Ou dar dinheiro para o PSTU ou pra Conlutas é barato? Ou dar... entendeu? Foi pra ação política."
- Ainda falando do Sindicato, justificando gastos. Janira confessa que fez merda:
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"Agora, isso não pode significar... a gente também fazer de conta que não existe problema na nossa relação com a parada. Nós também fizemos merda; nós contratamos uma porrada de gente pra esse sindicato e enxertamos, entendeu?... a folha de pagamento do Sindicato. O Sindicato recebe um milhão e meio (R$1,5 milhão) e tem uma folha de oitocentos mil reais (R$ 800 mil)."
“Pegamos dinheiro emprestado, entendeu? Por fora das regras de mercado. Pegamos direto com agiotas."
- Pra ela não era roubo, mas pro povo, seria uma "m...", seria roubo.
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“Não tem roubo do ponto de vista moral pra nós, mas pra quem olha de fora, entendeu? ...Não quer saber que é ação política, que é isso, que é aquilo... Pra eles é merda, é roubo.”
- E confessa que desequilibrou o sindicato:
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“Mas, então, o que nós precisamos fazer... precisamos mudar a prática da nova gestão. Não podemos mais permitir que essa gestão receba os questionamentos que a nossa gestão recebeu por conta da prática política que nós fizemos.”
"Nós desequilibramos o Sindicato."
(Se desequilibra um sindicato imagina o que não conseguiriam fazer com o dinheiro de uma Prefeitura ou do Governo do Estado)
- Ela diz que Chico Alencar e Marcelo Freixo sabiam do que rolava no SINDSPREV e se descobrissem o que ela estava fazendo, a cassação seria garantida.
Ouçam:
“O Fabiano dirige de má fé. Fabiano quer nos f... Fabiano foi o responsável de pegar esse dossiê e passar pra fora. Ele botou pra fora; botou na internet, passou para o Chico Alencar; Mandou para o Marcelo Freixo, mandou pra todo mundo... Pra lista do PSOL, Sindical, mandou não sei pra onde.”
“Se a Christiane não intercepta o documento da dona Eva, da Lagos... Eu mostrei para o Paulo coisa que: a minha cassação estava garantida. Né? Da forma como ela respondeu o documento... ‘Eu Fiz assim: assinei a pedido da Cuca, que era assessora da deputada Janira. Que o dinheiro foi todo pra campanha da deputada Janira.’ Isso, assinado por ela.”
- Ela confessa que usou o dinheiro na campanha dela, do Jefferson Moura, de um tal de Piano. Confessa o crime mas quer continuar praticando:
“Isso na mão do Supremo... qual é o problema? Todo mundo sabe que foi dinheiro para minha campanha, para a campanha do Jeff, do Piano, de São João. Não estou discutindo. O problema é ter um documento, em papel timbrado, da Regional do Sindicato, com um dirigente do Sindicato dizendo, entendeu? ...Que o dinheiro do Sindicato foi para a minha campanha.”
“A gente pode botar no relatório que o dinheiro foi para atividades políticas mobilizadoras. Não pode dizer que o dinheiro foi para a construção do PSOL, para eleger deputado. Pra eleger o Bira em São João, eleger o Piano, em magé. Isso não pode. Isso é crime.”
- Ainda diz que o Freixo e o Milton Temer sabiam:
“Eu fui conversar com algumas pessoas do Partido; conversei com o Milton Temer, com o Marcelo Freixo. Expliquei o que estava acontecendo.”
Agora eu pergunto: Se os ex-funcionários dela não me procurassem para denunciar, Marcelo Freixo e Milton Temer, denunciariam?
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