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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

ENTREGAR A IMPRENSA SÉRIA É O CERTO !

Pizzolato oferece mais dois computadores com informações explosivas, em troca de ficar na Itália


Edição do  www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão 

Delação premiada em troca de informações comprometedoras contidas em mais dois computadores, com teor bem mais explosivo que os três HDs já apreendidos pela Justiça Italiana. Eis a moeda de troca oferecida pela defesa de Henrique Pizzolato para tentar convencer o governo da Itália a não extraditá-lo para o Brasil. A outra briga imediata do mensaleiro, hospedado na Penitenciária de Modena, é conseguir a prisão domiciliar. A petralhada finge o contrário, mas não quer o retorno de Pizzolato ao País.

O advogado Lorenzo Bergami pretende apresentar à Corte de Apelação de Bolonha novas provas de que o retorno de Pizzolato ao Brasil vai colocar em risco a vida de seu cliente. A prioridade máxima do Ministério da Justiça do Brasil é pedir aos italianos que a Polícia Federal também tenha acesso às informações contidas nos três computadores aprendidos no momento da prisão dele. O Departamento de Recuperação de Ativos do MJ pedirá que o material, junto com as informações de cartões de crédito de Pizzolato, seja enviado para a Superintendência da Polícia Federal em Santa Catarina – que investiga a fuga de Pizzolato.

Pizzolato é um dos principais arquivos vivos do Mensalão. Outro que segue o mesmo procedimento de “seguro de vida” é Marcos Valério Fernandes de Souza. O publicitário sempre deixou claro que, se algo acontecer com ele ou sua família, informações comprometedoras vão vazar. Valério ainda deu um sustinho na petralhada denunciando à Polícia Federal que o ex-Presidente Lula da Silva sabia de todo o esquema do Mensalão. Mas o inquérito que apura a revelação do operador do mensalão segue em segredinho...

O caso Pizzolato é ainda mais complicado. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil sempre foi figura intimamente ligada à cúpula petista. Na Itália, ele está preso por falsificação do passaporte. Lá, a tese é que ele contou com a ajuda de gente poderosa, provavelmente na máquina governamental, para forjar documentos e fugir do Brasil – conforme já estaria planejado desde 2007.

Como a Justiça italiana deve demorar uns seis meses para decidir pelo retorno dele ao Brasil, Pizzolato pode voltar bem no inferno da campanha eleitoral. Este é o maior temor dos petistas, fora o que os italianos podem descobrir e revelar sobre os movimentos, no exterior, de um dos “gerentes” do esquema do Mensalão. Os italianos farão de tudo para dar o troco no governo petista, por causa da proteção ao ex-terrorista Cesare Battisti. Por isso, na Itália, é grande a aposta de que Pizzolato será extraditado – independentemente da vontade do governo brasileiro.

Alguns petistas avaliam que é melhor trazer Pizzolato para perto – onde seria mais fácil manter seus segredos bem guardados. Mas todos concordam que é inoportuna a chegada dele no meio da reeleição de Dilma Rousseff. Por isso, o movimento é para a extradição imediata. Ou, então, para que o processo só comece a andar a partir de 2015, de preferência bem depois da eleição.

Fonte:http://www.alertatotal.net/http://www.alertatotal.net/

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