segunda-feira, 15 de abril de 2013
Jatinho que levou Lula em recente viagem a Londres transportou duas malas com 1,7 milhão de Euros
Exclusivo – Pelo menos uma das cinco “tendências” dentro da Polícia Federal vai investigar a informação vazada por cambistas de que o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou 1 milhão e 700 mil Euros em sua recente viagem bate-e-volta a Londres, na última terça-feira, dia 9 de abril. De acordo com a revelação, as duas maletas 20x20 cm foram transportadas com o status de “bagagem diplomática”, livre de inspeção alfandegária, no jatinho bancado pela empreiteira Andrade Gutierres para atender Lula – que nunca viaja em voo comercial e recorre ao patrocínio de grandes empresas, como Odebrecht, OAS e EBX para seus deslocamentos pelo Brasil e para o exterior.
O cambista também vazou que duas pessoas foram especialmente escaladas para tomar conta das maletas. Foram os dois “seguranças” (não identificados) quem fizeram o depósito dos Euros em um banco da Inglaterra. Oficialmente, Lula foi ao Reino Unido para participar da abertura da exposição “Um Caçador de Luz” - do consagrado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, no Museu de História de Londres. Lula também teve um encontro de uma hora com o roqueiro irlandês Bono Vox, da Banda U2, com quem tratou da criação de um “Bolsa Família Mundial” – um programa de transferência de renda para os pobres do mundo.
Certamente, o montante de 1 milhão e 700 mil euros (a maior parte em notas de 500 Euros) deve ter sido destinado ao tal programa mundial de beneficência. Com certeza, se o montante pertencia a Luiz Inácio da Silva, tudo deve ter sido declarado à Receita Federal, já que um ex-Presidente da República Federativa do Brasil jamais cometeria uma ilegalidade e muito menos um crime de evasão de divisas (usando moeda estrangeira). Como a bagagem tinha imunidade diplomática, ninguém pode ser culpado, na PF ou na Receita, de não saber que conteúdo era transportado. Portanto, nem se pode afirmar, levianamente, que o dinheiro pertença a Lula.
Curioso é que, nas revelações extraoficiais do Rosegate, houve uma denúncia parecida. O deputado federal Antony Garotinho denunciou que, numa viagem de Lula a Portugal, a Doutora Rosemary Nóvoa Noronha teria levado, na mala diplomática, 25 milhões de Euros. O valor, que teria sido declarado à receita portuguesa, seguiu em carro forte para depósito na agência central do Banco Espírito Santo, na cidade do Porto. Os documentos sobre tal operação estariam arquivados na Aduana do Aeroporto Internacional Francisco de Sá Carneiro. Segundo o informe, Rose teria mandado fazer o depósito em nome de Luiz Inácio Lula da Silva como possível beneficiário de um seguro feito para evitar "algum sinistro" durante o transporte de tanto dinheiro.
Um outro informe militar revelou que Rosemary utilizava um passaporte exclusivo de membros do primeiro escalão governamental para viagens de negócio ao exterior que fazia sem a presença do amigo Lula. Serviços de inteligência das Forças Armadas receberam informes de que Rose participaria de negócios com diamantes em pelo menos cinco países: Bélgica, Holanda, França, Inglaterra e Alemanha. As pedras preciosas seriam originárias de negócios ocultos feitos pela cúpula petralha na África, principalmente Angola. Tal informação também foi passada à PGR pelos militares.
Foram detectadas dezenas de viagens não-oficiais de Rosemary ao exterior para "passeios de negócios". O passaporte especial a denunciou. Foram 23 para a França. Para a Suíça, ocorreram 18, por via terrestre, partindo de Paris, e mais quatro por via aérea. Rose também fez 12 deslocamentos de avião para a Inglaterra. Outras sete viagens para o Caribe e os Estados Unidos aconteceram de navio - segundo informe da inteligência militar brasileira.
Curiosamente, tais informações sigilosas não aparecem no inquérito da Operação Porto Seguro - que anda em banho-maria, sem transparência e cercado de segredos inexplicáveis, como se tudo estivesse sendo preparado para dar em nada, apenas porque envolve a melhor amiga do ex-Presidente da República Sindicalista do Brasil...
Farra dos Jatinhos
No Brasil, falta uma fiscalização eficiente no tráfego de jatinhos particulares para o exterior.
Alugando-se um táxi aéreo pela média de US$ 150 mil, um “traficante de valores” consegue levar ao exterior, sem risco de ser pego, milhões de dólares, euros, ouro e pedras preciosas – sem falar que o mesmo esquema pode também transportar drogas...
Pelo menos 20 a 30 voos mensais partindo do Brasil para fora prestam tal “serviço” – sem que ocorra uma fiscalização mais intensa da Polícia Federal, da Receita Federal, da Infraero ou das Forças Armadas (principalmente da FAB).
Jogadas com o Euro
Um cambista de moeda estrangeira confirma que o fluxo de Euros no Brasil é cada vez mais alto.
Uma curiosidade é que os principais compradores da moeda europeia são alguns governadores, muitos deputados federais e estaduais e centenas de prefeitos e vereadores das maiores cidades do Brasil.
Alguns transformam Reais em Euros e mandam o dinheiro principalmente para Portugal e França.
Aqueles que não têm articulações lá fora, guardam os milhares ou milhões de Euros em cofres ou malas bem escondidas em suas próprias residências.
Conexão parisiense
Em Portugal, os políticos usam parentes como laranjas para fazer os depósitos do dinheiro.
Já na França, os políticos brasileiros preferem guardar o dinheiro em caixas de segurança – em vez de abrir contas em bancos de Paris, o que os tornaria alvos de investigações alfandegárias.
Uma parte dos Euros também é investida em jóias – principalmente diamantes brutos e pedras preciosas já lapidadas – facilmente negociáveis no mercado de Amsterdã.
O engraçado é como a Polícia Federal ou a Receita Federal não sabem de tais operações feitas por políticos corruptos tupiniquins...
Comodidade do Euro
O cambista explica que políticos preferem lavar o dinheiro da corrupção em Euros pela facilidade de transporte de grandes valores em pequenos volumes da moeda europeia.
Em uma mala 20x20cm, por exemplo, cabe, com facilidade, 1 milhão de Euros.
O milagre é operado pela nota de 500 Euros – a mais requisitada e muito dificil de conseguir no mercado brasileiro.
Apenas duas mil notas de 500 Euros completam um milhão...
Dólar sem prestígio?
Os grandes políticos usam os caríssimos serviços de pessoas especializadas em levar e lavar dinheiro ao e no exterior.
O cambista revela que a maioria das comissões pagas em esquemas de corrupção no Brasil utilizam o Euro – e não o dólar – como “moeda oficial”.
Segundo o “eureiro” (que prefere não ser mais chamado de doleiro), o dólar hoje é mais empregado em esquemas de compra e venda de drogas, já que a moeda norte-americana circula com mais facilidade na América Latrina.
Mercado aceita tudo
A crise econômica na Europa beneficiou a pilantragem no Brasil.
A União Europeia quer receber depósitos em seus bancos, para ter mais liquidez, não se importando com quem faz o depósito.
A fiscalização é bem mais flexível e os depósitos em grandes volumes são tolerados – desde que tal grana não seja oriunda de tráfico de drogas ou armas.
Divina Comédia da Corrupção
Conta-se em uma piada que um fervoroso religioso petralha teve um encontro secreto com o Papa Francisco.
O hermano jesuíta, com atitudes franciscanas, teria ficado muito feliz ao saber que, no Brasil, os políticos são muito católicos.
No que o cardeal petralha completou:
“Claro, santo padre. Inclusive, em todos os negócios que fazemos, levamos um terço”...
O Grande Injustiçado
Fonte:www.alertatotal.net
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