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sábado, 6 de outubro de 2012

É MUITA EMBROMAÇÃO...


 Em BH, Dilma volta às origens


Comentários em vermelho do site www.averdadesufocada.com


"Presidente defende a candidatura de Patrus Ananias em comício no Barreiro, na capital mineira, onde distribuiu panfletos a trabalhadores durante a ditadura, na década de 1960. Participação foi decidida um dia antes do evento


Alessandra Mello - Daniel Camargos - Correio Brazilense - 04/10/2012

Belo Horizonte — A presidente Dilma Rousseff defendeu a candidatura de seu correligionário para prefeito de Belo Horizonte, Patrus Ananias, em comício realizado ontem, na Praça da Febem, no Barreiro, região oeste da cidade. Em discurso que durou 25 minutos, ela atacou adversários, sem citá-los nominalmente, e respondeu às críticas que recebeu durante a campanha eleitoral na capital. “Nunca antes na história do nosso estado a política foi tão pequena quanto esses que me chamam de estrangeira por não ser do partido deles. Sei que eles são mineiros. Respeito todos eles”, afirmou Dilma.

Observação do site www.averdadesufocada.com : É quase a mesma situação de Lula, nascido no nordeste, criado e feito carreira política em São Paulo e que só vai ao nordeste, quando precisa de votos!

A resposta da presidente foi endereçada a uma declaração do senador Aécio Neves (PSDB-MG), na segunda-feira, quando o tucano participou de evento de campanha de Marcio Lacerda (PSB). Aécio disse: “A população conhece muito melhor do que qualquer estrangeiro que vem aqui às vésperas da eleição dizer vote nesta ou naquela direção”. Dilma destacou que nasceu, aprendeu a andar, a falar, estudou e lutou contra a ditadura militar em Belo Horizonte. “Como sou estrangeira, se eu saí daqui porque lutava contra a ditadura? Não saí para passear. Não saí daqui para ir à praia”, afirmou a presidente.

Observação: Duas inverdades: ela não saiu de Minas porque foi lutar contra a ditadura. Saiu fugida da polícia de Minas, pois pertencia ao COLINA - Movimento de Libertação Nacional - organização subversivo-terrorista - que pegou em armas para implantar uma ditadura marxista-lenista . Derrubar o Regime Militar era apenas um pretexto!

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 2,5 mil pessoas estavam na praça. Os organizadores estimaram um número maior, pois muitas pessoas ficaram do lado de fora da cerca e não passaram pela revista da segurança para entrar no local.

No início do discurso, Dilma lembrou da época que ia ao Barreiro para distribuir panfletos aos trabalhadores da Mannesmann (hoje V&M Tubes). “Olha para vocês verem como estou velha. Sabe quando fazíamos isso? Em 1968”, disse a presidente, conversando com a plateia. Dilma militava no Comando de Libertação Nacional (Colina). “Naquela época, tinha inflação alta e o salário do trabalhador não era reajustado. Era proibido brigar por isso”, recordou

Observação : Nada melhor para contradizer o que a presidente Dilma afirmou para o povo, do que o trecho abaixo, do depoimento de Luiz Inácio Lula da Silva, dado, em 03/04/1997, a Ronaldo Costa Couto e publicado no livro Memória Viva do Regime Militar. Brasil: 1964-1985 - Editora Record 1999.

“... Agora, com toda a deformação, se você tirar fora as questões políticas, as perseguições e tal, do ponto de vista da classe trabalhadora o regime militar impulsionou a economia do Brasil de forma extraordinária. Hoje a gente pode dizer que foi por conta da dívida externa, “milagre” brasileiro e tal, mas o dado concreto é que, naquela época, se tivesse eleições diretas, o Médici ganhava.

É o problema da questão política com as outras questões. Se houvesse eleições, o Médici ganhava. E foi no auge da repressão política mesmo, o que a gente chama de período mais duro do regime militar. A popularidade do Médici no meio da classe trabalhadora era muito grande. Ora, por quê? Porque era uma época de pleno emprego. Era um tempo em que a gente trocava de emprego na hora que a gente queria. Tinha empresa que colocava perua para roubar empregado de outra empresa ...”

“... Eu acho que o regime militar, ele com todos os defeitos políticos, com todas as críticas que a gente faz, acho que há uma coisa que a gente tem de levar em conta. Depois do Juscelino, que estabeleceu o Plano de Metas, os militares tinham Planos de Metas.

O Brasil vai do jeito que Deus quer. Não existe projeto de política industrial, não existe projeto de desenvolvimento. E os militares tiveram, na minha opinião, essa virtude. Ou seja, pensar o Brasil enquanto Nação e tentar criar um parque industrial sólido. Indústrias de base, indústrias de setor petroquímico...
Isso, obviamente, deu um dinamismo. É por isso que os exilados, quando voltaram tiveram um choque com o Brasil. Porque o Brasil, nesse período, saiu de um estado semi-industrial pra um estado industrial...”

Dilma disse estar feliz por retornar ao local principalmente em um comício de “dois brasileiros decentes”, Patrus e seu vice, Aloísio Vasconcellos (PMDB). Durante o evento, organizado em cima da hora — a presidente decidiu fazer campanha na capital mineira na tarde de terça — Dilma destacou a participação de Patrus na execução do programa Bolsa Família e disse que o ex-ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome é uma pessoa especial: “Um homem de trabalho que tem compromissos com todos, especialmente com os mais necessitados”.

Logo depois do discurso, a assessoria de comunicação de Aécio Neves divulgou nota rebatendo as críticas da presidente: “É lamentável ver que, até hoje, a presidente Dilma precisa gastar a maior parte do seu tempo tentando convencer os mineiros de que ela é mineira de fato. Ser mineiro vai muito além da Certidão de Nascimento. É preciso ter uma alma generosa e compromisso verdadeiro com o estado. É injustificável que depois de 10 anos de governo do PT, questões essenciais para Minas, como os royalties do minério, o Anel Rodoviário, a BR-381 e o metrô ainda não tenham tido solução. Infelizmente, nesse caso, sou forçado a concordar com o ex-presidente Lula. Como ele já disse: ‘A gente tem uma gaúcha governando este país...’”

“Como sou estrangeira, se eu saí daqui porque lutava contra a ditadura? Não saí para passear. Não saí daqui para ir à praia”

Dilma Rousseff, presidente da República




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