Lula está furioso, dando murro da mesa, chutando o lixo… E Lewandowski decide ser o eco da fúria no tribunal. Atua como agente provocador. É um comportamento inaceitável, só isso!
Preparem-se! O julgamento ainda vai pegar fogo! Esperem chegar o julgamento do chamado “núcleo político”…
O ministro Ricardo Lewandowski, tenha ou não a intenção — pouco me importa sua subjetividade porque não sou seu psicanalista —, está se comportando com um agente provocador. Ecoa, na prática, a frenética movimentação de Lula nos bastidores para tentar se fazer presente no tribunal.
Ao começar a dar o seu voto sobre Geiza Dias, o ministro fez o inacreditável: evocou uma entrevista concedida pelo delegado Luís Flávio Zampronha, que conduziu o inquérito do mensalão, segundo a qual Geiza é inocente. Nunca antes da história destepaiz um ministro do Supremo recorreu a uma informação COMPLETAMENTE FORA DOS AUTOS para embasar o seu voto.
O relator, Joaquim Barbosa, protestou e considerou um absurdo que o delegado que conduziu a investigação tenha concedido aquela entrevista. Não entro nesse mérito. A questão essencial foi lembrada pelo ministro Gilmar Mendes: é um procedimento heterodoxo recorrer ao que está fora dos autos.
E como reagiu Lewandowski? Disse que o julgamento — DE QUE ELE É REVISOR!!! — está pleno de heterodoxias, o que ecoa, mais uma vez, a acusação do petismo, segundo a qual se está num tribunal de exceção.
É o fim da picada! Volto ao ministro no próximo post.
Por Reinaldo Azevedo
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