domingo, 30 de setembro de 2012
O PLANO É SÓRDIDO E A RAIZ É CONHECIDA
Ameaça interna ao Exército Brasileiro
Ivo Salvany - CelCav R/1
O General de Exército Guilherme, ex-ministro do STM, escreveu recentemente, e muito acertadamente, sobre graves fatores contemporâneos que estão atuando para a desagregação de nosso Exército. Entretanto, nosso admirável General olvidou a principal força que aproxima e une os homens na face da Terra, a libido, a poderosa pulsão do amor, a energia dos instintos relacionados com tudo aquilo que pode ser abrangido pela palavra “amor”.
Segundo Freud, Igreja e Exército são massas artificiais, com fortes estruturas libidinais, isto é, requerem uma coesão interna fundada no amor para se evitar sua dissolução. Nestas instituições há um chefe supremo, na Igreja é o Cristo e no Exército é o Comandante, que, padres e soldados consideram seus excelsos pais que amam igualmente a todos os indivíduos daquela massa. Assim, a manutenção da coesão interna destas instituições depende dessa ilusão de infinito amor do pai para filho.
Este inviolável amor paternal é consagrado por Cristo quando diz:” O que fizeste a um desses meus pequenos irmãos, a mim o fizeste”. No Exército o Comandante é o grande pai, que ama e defende igualmente todos os seus soldados irmãos, e por isto eles são camaradas entre si e lutam por todos. Isto funciona em todos os escalões de comando, onde sempre há um ilusório pai hierárquico.
Claro que há lugar para outras idéias da manutenção e fortalecimento da coesão no Exército: os ideais de Pátria, a Bandeira e os símbolos nacionais, a tradição e glória histórica, etc. Porém, psicologicamente, a principal e maior força que mantém a coesão no Exército é sua estrutura libinal, que cria, estreita e fortalece laços afetivos. A negligência dessa poderosa força de coesão, irremediavelmente, leva à dissociação interna e desagregação da instituição militar.
Exemplos de desagregação de Exércitos pululam na história das civilizações, onde dentre várias causas desta fatalidade militar prevalece como causa determinante o tratamento sem amor e indiferença que o homem comum recebia dos superiores e líderes, prova cabal de que a essência da coesão da massa artificial reside nas ligações libidinais nela existentes.
Hodiernamente, um franco processo de enfraquecimento e desagregação das Forças Armadas Brasileiras vem ocorrendo e avulta a cada dia neste país. Desde que, no Exército Brasileiro vem ocorrendo alarmantemente um crescente número de evasão de seus oficiais e praças, surgimento de conflitos hierárquicos internos, estapafúrdias intervenções judiciais externas que afetam a disciplina e hierarquia, etc. Estas são algumas das fatídicas consequências dos paradoxais, irresponsáveis e sistemáticos ataques governamentais federais, ignominioso revisionismo histórico e difamações políticas orquestradas contra a instituição militar.
Um deletério tratamento aos militares sem precedentes em nossa história, vil, frio, sem nenhum amor, apoio e consideração, dispensado a estes pelos recentes “Comandantes Supremos” das Forças Armadas, Presidentes da República, ideologicamente ressentidos que não se furtam de dar sobejas provas de ódio ideológico, agressões políticas, perseguições midiática e revanchismo mal disfarçado contra os soldados da Pátria. “Comandantes Supremos” claramente ideologizados e manipulados por forças criminosas marxistas retrógradas fracassadas, renegadas no mundo livre, e derrotadas internamente pelos militares brasileiros.
Contudo, o mais inesperado, traumatizante e cruel é a atitude passiva e silêncio obsequioso dos Comandantes e das respectivas Instituições Militares no inadmissível abandono à própria sorte de seus heróicos soldados, que lutaram e deram suas vidas, nas décadas de 60 e 70, em plena guerra fria, em defesa das liberdades democráticas ocidentais, da democracia liberal e da paz social neste país, que hoje podemos desfrutar .
O cenário atual é de alerta “vermelho” para a grande Nação brasileira honesta, racional, democrática e liberal, diante da magnitude do perigo da progressiva destruição e cessação dos laços afetivos e da confiança nos Comandantes, forças libidinais essenciais que mantêm a massa militar coesa e disciplinada. É sabido que a derrocada das Forças Armadas é permanente objetivo estratégico da cartilha marxista internacional, estratégia em clara execução no Brasil, que, fatalmente, poderá levar o País a uma nova era de ódio, violência interna entre irmãos pátrios e ao fim da paz social.
Deste modo, diante da atual conjuntura política e militar, pode-se concluir com absoluta certeza que, hoje, o maior inimigo e principal ameaça ao Exército, demais Forças Armadas e, em recorrência, à nação brasileira, absurdamente, é seu próprio “Comandante Supremo” e seus irresponsáveis acólitos partidários revanchistas.
Fonte:http://www.averdadesufocada.com
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