Pesquisar neste Blog

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A LAMA CONTINUA EXISTINDO



Rogerio Medeiros, um dos auto res foi fundador do PT, vice prefeito de Vitória, secretário da Casa Civil e Fazenda no Gov. Vitor Buaiz.

Há 30 anos conhece Cláudio Guerra

Rogério Medeiros, co-autor de “Memórias de uma guerra suja”, foi ameaçado por reportagem sobre assassinatos do ex-delegado no Espírito Santo Cláudio Guerra quis a morte de Rogério Medeiros, a quem convidou décadas depois para escrever livro com suas memórias.
 
O então repórter do Jornal do Brasil em Vitória (ES) Rogério Medeiros tinha acabado de pegar na escola o filho Apoena, 5 anos, quando percebeu que seu Fusca estava sendo seguido por um carro preto. Logo teve certeza porque sempre que acelerava e freava o carro suspeito fazia o mesmo e tentava ultrapassá-lo de maneira agressiva.
Mandou Apoena se deitar no chão, atrás; com o veículo preto na cola, aproximou-se de um cruzamento com o sinal amarelo, e avançou quando ficou vermelho. Ouviu o buzinaço, mas pai e filho escaparam por pouco de uma batida e da perseguição.

Texto completo

Rogério sabia bem por que estava sendo seguido. Havia algum tempo, vinha fazendo, para uma reportagem, o levantamento dos homicídios cometidos pelo delegado Cláudio Guerra, todo-poderoso policial no Estado, conhecido pela violência.

No dia seguinte, o jornalista ousou ir ao gabinete de Cláudio Guerra. “Delegado Guerra, tenho certeza de que o sr. me faria um favor, já que descobre tudo neste Estado: fui seguido ontem e tenho certeza de que só uma pessoa poderia ter determinado isso. Já deixei documentos em diferentes lugares e no Jornal do Brasil com o nome dessa pessoa, a única possível interessada em minha morte”, afirmou.

Parou de ser seguido. Dias antes, o filho Apoena já atendera a ligação em que um homem prometeu matar seu pai.

As reportagens do Jornal do Brasil foram publicadas pouco depois, expuseram a participação de Guerra em grupo de extermínio e provocaram a federalização da investigação dos crimes, atraindo a imprensa nacional foi ao Espírito Santo. De cerca de 40 “autos de resistência”, Rogério conseguiu demonstrar que ao menos 35 tinham sido execuções, sem reação da vítima.

O delegado acabou sendo excluído da Polícia Civil e depois condenado a 42 anos pela tentativa de homicídio do contraventor Jonathas Bulamarque e a 18 pelo assassinato da mulher, Rosa Maria Cleto e da cunhada, Glória Maria Cleto – atualmente cumpre prisão domiciliar. Desde então, o fundador do PT no Espírito Santo Rogério Medeiros foi vice-prefeito de Vitória e secretário da Casa Civil e de Fazenda, homem-forte do governador Vitor Buaiz

Em 2009, o jornalista recebeu um telefonema de uma advogada convidando-o para uma conversa com Guerra. Encontrou-o em um hospital e o delegado gordo era um senhor frágil e magro. “Levei um susto: estava um palito, com aquela roupa de presidiário.”

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Observação do site: www.averdadesufocada.com  Um filme de James Bond, não envolveria tantas aventuras como as declarações de Cláudio Guerra: atentado em Angola, com agentes viajando em avião da FAB; contrabando de armas; bombas em telhados da casa de Roberto Marinho; internações em clínicas psiquiatricas , após cada crime: o disfarce de um "santo pastor", que seduz fiéis para sua "igreja" no entorno de Vitória, e devia-lhes milhões de seus dízimos. Que roteiro!...

 Até Paulo Vannuchi reconhece trechos fantasiosos em suas "confissôes". Mas, assim mesmo, ele deve ser ouvido na Comissão da Verdade, segundo  a própria ministra Maria do Rosário!

E, como será o depoimento de "um homem confiável "  a dois repórteres ligados politicamente ao partido interessado, o PT , a palavra do "santo pastor ", terá um peso muito maior do que a de dois coronéis e um delegado, que são as únicas pessoas vivas, citadas até agora , pelo menos nos jornais - ainda não tivemos o prazer de ler o livro.para analisarmos datas, organizações , ligações ,citações e outros senões , onde as mentiras saltam aos olhos!.

Que me desculpem os Direitos Humanos, mas tenho que ser politicamente incorreta :  Isso parece mais "o samba do crioulo doido".

Não me processem porisso! Não sou racista, mas é que "O Samba do afrodescendente doido" ia perder a graça do autor, o grande  Stanislaw Ponte Preta

Fonte: A Verdade Sufoca

Nenhum comentário: