Sábado, Abril 21, 2012 republicado Segunda-feira, Abril 30, 2012
[Foto apenas Ilustrativa]
Professor do Texas e as 500 mulheres cearenses
Preguiça e mágoas foi seu resultado.. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.
Mas quando o governo elimina todas as
recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a
outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
"É impossível levar o pobre à
prosperidade através de legislações que punem os ricos pela
prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve
trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que
não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia
de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá
sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a
pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao
começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
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Curso para 500 mulheres.
Como o setor têxtil é de vital importância para a economia do Ceará, a demanda por mão de obra na indústria têxtil é imensa e precisa ser constantemente formada e preparada.
Diante disso, o Sinditêxtil fechou um acordo com o Governo para coordenar um curso de formação de costureiras.
O
governo exigiu que o curso deveria atender a um grupo de 500 mulheres
que recebem o Bolsa Família. De novo: só para aquelas que recebem o
Bolsa Família.
O importante acordo foi fechado dentro das seguintes atribuições: o Governo entrou com o recurso; o SENAI com a formação das costureiras, através de um curso de 120 horas/aula; e o Sinditêxtil, com o compromisso de enviar o cadastro das formadas às inúmeras indústrias do setor, que dariam emprego às novas costureiras.
Pela carência de mão obra, a idéia não poderia ser melhor.
Pois bem. O curso foi concluído recentemente e, com isso, os cadastros das costureiras formadas foram enviados para as empresas, que se prontificaram em fazer as contratações.
E foi nessa hora que a porca torceu o rabo, gente. Anotem aí: o número de contratações foi ZERO. Entenderam bem? ZERO!
Enquanto ouvia o relato, até imaginei que o número poderia ser baixo, mas o fato é que não houve uma contratação sequer. ZERO.
Sem nenhum exagero. O motivo?
Simples, embora triste e muito lamentável, como afirma com dó, o diretor do Sinditêxtil: todas as costureiras, por estarem incluídas no Bolsa Família, se negaram a trabalhar com carteira assinada. Para todas as 500 costureiras que fizeram o curso, o Bolsa Família é um benefício que não pode ser perdido.
É para sempre. Nenhuma admite perder o subsídio
SEM NEGÓCIO.
Repito: de forma uníssona, a condição imposta pelas 500 formadas é de que não se negocia a perda do Bolsa Família. Para trabalhar como costureira, só recebendo por fora, na informalidade. Como as empresas se negaram, nenhuma costureira foi aproveitada.
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Casos idênticos do mesmo horror estão se multiplicando em vários setores.
Casos idênticos do mesmo horror estão se multiplicando em vários setores.
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