“É graças aos soldados, e não aos
jornalistas, que temos liberdade de imprensa.
É graças aos soldados, e não aos poetas, que podemos falar em
público.
É graças aos soldados, e não aos professores, que existe liberdade de
ensino.
É graças aos soldados, e não aos advogados, que existe o direito a um
julgamento justo.
É graças aos soldados, e não aos políticos, que podemos
votar..."
BARACKOBAMA no MEMORIAL DAY, durante
a cerimônia do Dia do Veterano em 2011
o-o-o-o-o
Agora, leia a Nota da Juiza Dra Marli às Forças Armadas!

Juíza Dra. Marli Nogueira,
Justiça do Trabalho em Brasília.
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Da Juíza às Forças Armadas
Os militares precisam descobrir a força que a instituição tem.
Há anos venho acompanhando as notícias sobre o
desmantelamento das Forças Armadas e sobre a relutância dos
governos de FHC e de Lula em reajustar dignamente os salários dos
militares.
O cidadão ingênuo até pensaria que os sucessivos cortes no
orçamento do Ministério da Defesa e a insistência em negar os
reajustes salariais à categoria poderiam, mesmo, decorrer de uma
contenção de gastos, dessas que as pessoas honestas costumam fazer
para manter em equilíbrio o binômio receita/despesa, sem comprometer
a dignidade de sua existência.
Mas, depois de tanto acompanhar o noticiário nacional, certamente
já ficou fácil perceber que não é esse o motivo que leva o governo
a esmagar a única instituição do país que se pauta pela ampla,
total e irrestrita seriedade de seus integrantes e que, por isso
mesmo, goza do respaldo popular, figurando sempre entre as duas ou
três primeiras colocadas nas pesquisas sobre credibilidade.
A alegação de falta de dinheiro é de todo improcedente ante os
milhões (ou bilhões?) de reais que se desviaram dos cofres
públicos para os ralos da corrupção política e financeira, agora
plenamente demonstrada pelas CPIs em andamento no Congresso
Nacional.
O reajuste salarial concedido à Polícia Militar do Distrito
Federal, fazendo surgir discrepâncias inadmissíveis entre a PM e
as Forças Armadas para os mesmos postos, quando o dinheiro provém
da mesma fonte pagadora - a União - visa criar uma situação
constrangedora para os que integram uma carreira que sempre teve
entre suas funções justamente a de orientar todas as Polícias
Militares do país, consideradas forças auxiliares e reserva do
Exército (art. 144, § 6º da Constituição Federal).
Mas agora a charada ficou completamente desvendada. E se você,
leitor, quer mesmo saber por que raios o governo vem massacrando as
Forças Armadas e os militares, a ponto de o presidente
da República sequer receber seus Comandantes para juntos
discutirem a questão, eu lhe digo sem rodeios: é por pura inveja e
por medo da comparação que, certamente, o povo já começa a fazer
entre os governos militares e os que os sucederam. Eis algumas das
razões dessa inveja e desse medo:
1) Porque esses políticos (assim como
os 'formadores de opinião'), que falam tão mal dos militares, sabem
que estes passam a vida inteira estudando o Brasil - suas
necessidades, os óbices a serem superados e as soluções para os
seus problemas - e, com isso, acompanham perfeitamente o que se
passa no país, podendo detectar a verdadeira origem de suas mazelas
e também as suas reais potencialidades.
Já os políticos profissionais - salvo exceções cada vez mais raras
- passam a vida tentando descobrir uma nova fórmula de enganar o
eleitor e, quando eleitos, não têm a menor idéia de por onde
começar a trabalhar pelo país porque desconhecem por completo suas
características, malgrado costumem, desde a candidatura, deitar
falação sobre elas como forma de impressionar o público. Sem falar
nos mais desonestos, que, além de não saberem nada sobre a terra
que pretendem governar ou para ela legislar, ainda não têm o menor
desejo de aprender o assunto.
Sua única preocupação é ficar rico o mais rápido possível e gastar
vultosas somas de dinheiro (público, é claro) em demonstrações de
luxo e ostentação.
2) Porque eles sabem que durante a
'ditadura' militar havia projetos para o país, todos eles de longo
prazo e em proveito da sociedade como um todo, e não para que os governantes
de então fossem aplaudidos em comícios (que, aliás, jamais fizeram)
ou ganhassem vantagens indevidas no futuro.
3) Porque eles sabem que os militares,
por força da profissão, passam, em média, dois anos em cada região
do Brasil, tendo a oportunidade de conhecer profundamente os
aspectos peculiares a cada uma delas, dedicando-se a elaborar
projetos para o seu desenvolvimento e para a solução dos problemas
existentes.
Projetos esses, diga-se de passagem, que os políticos, é lógico,
não têm o mínimo interesse em conhecer e implementar.
4) Porque eles sabem que dados
estatísticos são uma das ciências militares e, portanto, encarados
com seriedade pelas Forças Armadas e não como meio de manipulação
para, em manobra tipicamente orwelliana, justificar o
injustificável em termos de economia, educação, saúde, segurança,
emprego, índice de pobreza, etc.
5) Porque eles sabem que os militares
tratam a coisa pública com parcimônia, evitando gastos inúteis e
conservando ao máximo o material de trabalho que lhes é destinado,
além de não admitirem a negligência ou a malícia no trabalho, mesmo
entre seus pares.
E esses políticos perto não suportariam ter os militares como
espelho a refletir o seu próprio desperdício e a sua própria
incompetência.
6) Porque eles sabem que os militares,
ao se dirigirem ao povo, utilizam um tom direto e objetivo, falando
com honestidade, sem emprego de palavras difíceis ou de
conceitos abstratos para enganá-lo.
7) Porque eles sabem que os militares trabalham
duro o tempo todo, embora seu trabalho seja excessivo, perigoso e
muitas vezes insalubre, mesmo sabendo que não farão jus a nenhum
pagamento adicional, que, de resto, jamais lhes passou pela cabeça
pleitear.
8) Porque eles sabem que para os militares
tanto faz morar no Rio de Janeiro ou em Picos, em São Paulo ou em
Nioaque, em Fortaleza ou em Tabatinga porque seu amor ao Brasil
está acima de seus anseios pessoais.
9) Porque eles sabem que os militares
levam uma vida austera e cultivam valores completamente apartados
dos prazeres contidos nas grandes grifes, nas mansões de luxo
ou nas contas bancárias no exterior, pois têm consciência de que é
mais importante viver dignamente com o próprio salário do que
nababescamente com o dinheiro público.
10) Porque eles sabem que os militares
têm companheiros de farda em todos os cantos do país, aos quais
juraram lealdade eterna, razão por que não admitem
que deslize algum lhes retire o
respeito mútuo e os envergonhe.
11) Porque eles sabem que, por necessidade
inerente à profissão, a atuação dos militares se baseia na
confiança mútua, vez que são treinados para a guerra, onde ordens
emanadas se cumpridas de forma equivocada podem significar a perda
de suas vidas e as de seus companheiros, além da derrota na
batalha.
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12) Porque eles sabem que, sofrendo constantes
transferências, os militares aprendem, desde sempre, que sua família
é composta da sua própria e da de seus colegas de farda no local em
que estiverem, e que é com esse convívio que também aprendem a amar o
povo brasileiro e não apenas os parentes ou aqueles que possam lhes
oferecer, em troca, algum tipo de vantagem.
13) Porque eles sabem que os militares jamais poderão
entrar na carreira pela 'janela' ou se tornar capitães, coronéis ou
generais por algum tipo de apadrinhamento, repudiando fortemente
outro critério de ingresso e de ascensão profissional que não seja
baseado no mérito e no elevado grau de responsabilidade, enquanto que
os maus políticos praticam o nepotismo, o assistencialismo, além de
votarem medidas meramente populistas para manterem o povo sob o seu
domínio.
14) Porque eles sabem que os militares desenvolvem, ao
longo da carreira, um enorme sentimento de verdadeira solidariedade,
ajudando-se uns aos outros a suportar as agruras de locais
desconhecidos - e muitas vezes inóspitos -, além das saudades dos
familiares de sangue, dos amigos de infância e de sua cidade natal.
15) Porque eles sabem que os militares são os únicos a
pautar-se pela grandeza do patriotismo e a cultuar, com sinceridade,
os símbolos nacionais notadamente a nossa bandeira e o
nosso hino, jamais imaginando acrescentar-lhes cores
ideológico-partidárias ou adulterar-lhes a forma e o conteúdo.
16) Porque eles sabem que os militares têm orgulho dos
heróis nacionais que, com a própria vida, mantiveram íntegra e
respeitada a terra brasileira e que esses heróis não foram fabricados
a partir de interesses ideológicos, já que, não dependendo de
votos de quem quer que seja, nunca precisaram os militares agarrar-se
à imagem romântica de um guerrilheiro ou de um traidor revolucionário
para fazer dele um símbolo popular e uma bandeira de campanha.
17) Porque eles sabem que para os militares, o dinheiro é
um meio, e não um fim em si mesmo. E que se há anos sua situação financeira
vem se degradando por culpa de governos inescrupulosos que fazem do
verbo inútil - e não de atos meritórios - o seu instrumento de
convencimento a uma população em grande parte ignorante, eles ainda
assim não esmorecem e nem se rendem à corrupção.
18) Porque eles sabem que se alguma corrupção existiu nos
Governos Militares, foi ela pontual e episódica, mas jamais uma
estratégia política para a manutenção do poder ou o reflexo de um
desvio de caráter a contaminá-lo por inteiro.
19) Porque eles sabem que os militares passam a vida
estudando e praticando, no seu dia-a-dia, conhecimentos ligados não
apenas às atividades bélicas, mas também ao planejamento, à
administração, à economia o que os coloca em um nível de capacidade e
competência muito superior ao dos políticos gananciosos e
despreparados que há pelo menos 20 anos nos têm governado.
20) Porque eles sabem que os militares são disciplinados e
respeitam a hierarquia, ainda que divirjam de seus chefes, pois
entendem que eles são responsáveis e dignos de sua confiança e que
não se movem por motivos torpes ou por razões mesquinhas.
21) Porque eles sabem que os militares não se deixaram
abater pelo massacre constante de acusações contra as Forças Armadas,
que fizeram com que uma parcela da sociedade (principalmente a
parcela menos esclarecida) acreditasse que eles eram pessoas más,
truculentas, que não prezam a democracia, e que, por dá cá aquela
palha, estão sempre dispostos a perseguir e a torturar os cidadãos de
bem, quando na verdade apenas cumpriram o seu dever, atendendo ao
apelo popular para impedir a transformação do Brasil em uma ditadura
comunista como Cuba ou a antiga União Soviética, perigo esse que já
volta a rondar o país.
22) Porque eles sabem que os militares cassaram muitos dos
que hoje estão envolvidos não apenas em maracutaias escabrosas como
também em um golpe de Estado espertamente camuflado de 'democracia'
(o que vem enfim revelar e legitimar, definitivamente, o motivo de
suas cassações), não interessando ao governo que a sociedade perceba
a verdadeira índole desses guerrilheiros-políticos aproveitadores,
que não têm o menor respeito pelo povo brasileiro.
Eles sabem que a comparação entre estes últimos e os governantes
militares iria revelar ao povo a enorme diferença entre quem trabalha
pelo país e quem trabalha para si próprio.
23) Porque eles sabem que os militares não se dobraram à
mesquinha ação da distorção de fatos que há mais de vinte anos os
maus brasileiros impuseram à sociedade, com a clara intenção de
inculcar-lhe a idéia de que os guerrilheiros de ontem (hoje corruptos
e ladrões do dinheiro público) lutavam pela 'democracia', quando
agora já está mais do que evidente que o desejo por eles perseguido
há anos sempre foi - e continua sendo - o de implantar no país um
regime totalitário, uma ditadura mil vezes pior do que aquela que
eles afirmam ter combatido.
24) Porque eles sabem que os militares em nada mudaram sua
rotina profissional, apesar do sistemático desprezo com que a
esquerda sempre enxergou a inegável competência dos governos da
'ditadura', graças aos quais o país se desenvolveu a taxas nunca mais
praticadas, promovendo a melhoria da infra-estrutura, a segurança, o
pleno emprego, fazendo, enfim, com que o país se destacasse como uma
das mais potentes economias do mundo, mas que ultimamente vem
decaindo a olhos vistos.
25) Porque eles sabem que os militares se mantêm honrados
ao longo de toda a sua trajetória profissional, enquanto agora nos
deparamos com a descoberta da verdadeira face de muitos dos que se
queixavam de terem sido cassados e torturados, mas que aí estão,
mostrando o seu caráter abjeto e seus pendores nada
democráticos.
26) Porque eles sabem que os militares representam o que há
de melhor em termos de conduta profissional, sendo de se destacar a
discrição mantida mesmo frente aos atuais escândalos, o que comprova
que, longe de terem tendências para golpes, só interferem - como em
1964 - quando o povo assim o exige.
27) Porque eles sabem que os militares, com seus
conhecimentos e dedicação ao Brasil, assim como Forças Armadas bem
equipadas e treinadas são um estorvo para quem
deseja implantar um regime totalitarista entre nós, para tanto se
valendo de laços ilegítimos com ditaduras comunistas como as de Cuba
e de outros países, cujos povos vêem sua identidade nacional se
perder de forma praticamente irrevogável, seu poder aquisitivo
reduzir-se aos mais baixos patamares e sua liberdade ser
impiedosamente comprometida.
28) Porque eles sabem que os militares conhecem
perfeitamente as causas de nossos problemas e não as colocam no
FMI, nos EUA ou em qualquer outro lugar fora daqui, mas na
incompetência, no proselitismo e na desonestidade de nossos
governantes e políticos profissionais.
29) Porque eles sabem que ninguém pode enganar todo mundo o
tempo todo, o governo temia que esses escândalos, passíveis de
aflorar a qualquer momento, pudessem provocar o
chamamento popular da única instituição capaz de colocar o país nos
eixos e fazer com que ele retomasse o caminho da competência, da
segurança e do desenvolvimento.
30) Porque eles sabem, enfim, que todo o mal que se atribui
aos militares e às Forças Armadas - por maiores que sejam seus
defeitos e limitações – não tem respaldo na Verdade histórica
que um dia há de aflorar.
Abraços a todos da família militar
Juíza Dra. Marli Nogueira,
Justiça do Trabalho em Brasília.
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