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domingo, 1 de abril de 2012

Hoje, domingo, 1º de Abril, é Dia da Mentira.


domingo, 1 de abril de 2012

A Verdade – em tempos de mentiras







Artigo no Alerta Total – http://www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão

Hoje, 1º de Abril, é Dia da Mentira. Parabéns, então, aos integrantes do Governo do Crime Organizado que trabalham para destruir o Brasil, enquanto se locupletam, servindo aos interesses da oligarquia financeira transnacional que implode nossa soberania para nos explorar e impedir o desenvolvimento real da Nação. Eles merecem a contra-homenagem pela habilidade com que usam a arte de mentir para violentar, sistematicamente, a verdade histórica.

O Governo do Crime Organizado pratica sua ideocracia contra as expressões do poder político, econômico, jurídico, militar, científico-tecnológico, cultural e psicossocial. Aproveitam-se da cultura autoritária do Estado brasileiro que funciona de modo capimunista, intervindo no mercado e na sociedade,vendendo-nos a ilusão de uma democracia e uma prosperidade que só chega para as “zelites do politiburro”. Em sua tática de difundir mentiras, tal qual mitomaníacos, os inimigos do Brasil nos impõe idéias, conceitos, ideologias e ideocracias fora do lugar – que afrontam nossa realidade objetiva e atrasam nosso desenvolvimento como Nação.

Quinta-feira passada, dia 29 de março, no Rio de Janeiro, tivemos uma demonstração dantesca da mentirada ideológica. As vítimas foram velhos militares reformados ou na reserva. Sem nenhuma sacanagem, alguém podia até evocar o Estatuto do Idoso para punir os idiotizados membros do tal Levante Popular da Juventude. Cuspir, xingar e até dar tapas em idosos – além de demonstração de falta completa de educação – é um ato de barbárie. Mais grave é quando a atitude radicalóide é baseada em mentiras (Vejam os dois vídeos acima e comparem).

No Brasil, a suposta liberdade só pode ser plenamente exercida por quem estiver ao lado do Governo do Crime Organizado? Tudo indica que sim! Os militares agora são vítimas de uma ditadura nada disfarçada. Vigora uma ordem superior, vinda da Presidência da República, para que os milicos sejam proibidos de “comemorar” o 31 de março de 1964. Quem ousa romper tal “ordem” é logo atacado pelas Patrulhas Ideológicas na mídia e nos levantes de inúteis nem tão inocentes assim.

Mais grave de tudo isso é a traição cometida pelos Melancias. Só pode ser chamado de “frutinha” aqueles que, perante a Bandeira e o Hino Nacional, juram defender a Pátria, mas, em nome de seus interesses pessoais, cometem alta traição justamente contra seus pares que ainda acreditam no juramento. Os comandantes militares, mais uma vez, cometeram “arakiri baiano” com a espada de Caxias. Neste ato suicida e apátrida, se comportaram como samurais para a tropa e agiram como gueixas para o Governo do Crime Organizado.

Vamos nextel ao crime. Todo mundo sabia que iria dar m... uma manfestação programada contra militares em frente à sede do Clube Militar, na Cinelândia. Por que os comandantes militares não enviaram para lá uma tropa da Polícia do Exército para resguardar, no mínimo, um patrimônio militar – que é o Clube? Bastaria colocar um batalhão, legalmente, interditando o acesso à “Casa da República” para resguardar a segurança de quem teve a coragem de comparecer à palestra “1964 – a Verdade” proferida pelo General de Divisão Luiz Eduardo da Rocha Paiva.

Como os chefes militares não agiram preventivamente – para proteger seus pares contra os parias que desejavam agredi-los violentamente -, os agressores saíram vencedores do ato de covardia ideológica. A partir de agora, os membros do Levante Popular da Juventude se acharão no “direito” de passar a mão na bunda do “guarda” – esteja ele vestido de Soldado ou garbosamente como General. Mais uma vez praticou-se o desrespeito simbólico contra as Forças Armadas – guardiãs constitucionais da Pátria. E os chefes militares, na ativa, foram coniventes com isto. Merecem a Medalha do Mérito da Ordem do Melancia!

Impedir a lembrança de 1964 nos quartéis é uma censura imperdoável. E extremamente burra. Aliás, censura tão hedionda quanto aquela imposta pelo Ato Institucional número 5, que vigorou da sexta-feira 13 de dezembro de 1968 até 13 de outubro de 1978. O maior erro do governo dos presidentes militares colaborou para o estado de coisas que somos obrigados a ver hoje. Os mentirosos do passado, cujas ações criminosas foram protegidas pela censura, hoje ocupam o poder e posam de democratas, violentando a verdade e estuprando a Pátria.

Vejam o que declarou a Ministra Eleonora, recentemente, durante um evento na Fundação Oscar Americano, com a presença colega Maria do Rosário (dos Direitos Humanos):

- Eu e a Dilma sabemos o que é ser violentada, porque fomos presas políticas.

Ou seja, graças à censura, os terroristas, assaltantes de bancos, assassinos e seqüestradores - legalmente presos nos idos pós-1964 – conseguem posar de “vítimas da ditadura”, como “Heróis que resistiram a infindáveis sessões de torturas” – o que lhes dá direito até a indenizações (o Mensalão da Ditadura). Mais grave: o que eles dizem se transforma em “verdade histórica”. Tudo ensinado, nas escolinhas, para os jovens aprenderem e repetirem nas manifestações de porralouquice.

Tal filme de radicalismo ideológico, com enredo centrado em mentiras, já cansou de ser visto e passado na História do Brasil. Novamente, os interesses transnacionais manobram os otários aqui de dentro para promover a divisão artificial do Brasil. Como sempre, o alvo são os militares. O triste, grave e perigoso é que eles parecem entregues à própria sorte. A armadilha parece perfeita. Se reagirem, podem abrir espaço para uma nova ditadura – agora com o contra-golpe promovido pelos integrantes do Governo do Crime Organizado. Se ficarem como estão, acabarão desmoralizados institucionalmente.

Para reflexão, reproduzimos as palavras de um General de Exército na reserva, em e-mail que circula entre militares:

Para mim, isso tem muito a ver com a ação das ministras do governo, apoiadas pela presidente, que trilham um caminho perigoso ao incitar ódios e dividir a nação! É o rumo a ser seguido pela tal “Comissão da Verdade”(sic)! A quem interessa? Ao governo federal? Ao PT? À democracia? À ditadura em marcha? A quem cabe abortar esse movimento?

A verdade, às vezes, dói. Mas é melhor sempre estar do lado dela. Chega de Censura, Usura e Ditadura. Por isso, chega de 1º de Abril durante 365 dias do ano (ou 366, como este bissexto 2012). Essas palavras não rimam com Brasil.

Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.

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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 1º de Abril de 2012.
 

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