quarta-feira, 26 de junho de 2013
Dilma-Lula não desiste de referendo para constituinte, e fará reforma política via mensagem ao Congresso
Dilma da Silva em nada recuou do golpe institucional de convocar um plebiscito que cuidaria da “reforma política”. A Presidenta Lula Rousseff até avisou que mandará ao Congresso uma proposta sobre o tema. A Presidenta quer até que algumas mudanças (não disse quais) possam valer já em 2014 – o que denota um claro e desesperado oportunismo. O PT claramente quer manipular a escolha eleitoral de 2014 para, depois, propor suas reformas - inclusive as de caráter constitucional. Este é o golpe petralha, no pior estilo bolivariano, contando com o alegado "respaldo popular" das urnas eletrônicas do cassino do Al Capone.
Assim, os editores dos principais jornais de hoje, que mancheteiam um eventual “recuo” da brizolista-petista, endoidaram ou querem ser mais realistas que Dilma-Lula. Quem realmente cometeu um recuo, por puro medo dos manifestantes nas ruas, foi a Câmara dos Deputados ao derrubar a PEC 37 pela goleada de 430 votos. Agora, a discussão efetiva sobre o poder de investigação pelo Ministério Público será decidida no Supremo Tribunal Federal – onde o governo tem ampla maioria...
Ontem, Brasília foi palco de um festival de demagogias. Dilma-Lula recebeu em seu gabinete o presidente do STF. Joaquim Barbosa aproveitou para criticar o esquema de conchavos e propor a criação de uma espécie de recall para políticos e autoridades que não fizerem jus aos mandatos. Quem superou o popular Barbosa foi o presidente do Senado. O impopular Renan Calheiros prometeu votar, em 15 dias, o uso do royalty do petróleo para bancar o transporte gratuito de estudantes.
Tirando mais demagogias de oportunidade, o golpismo petralha continua em pleno vigor. Assim que a poeira baixar, eles insistirão na convocação de uma assembléia constituinte. Não apenas para fazer reforma política, mas para referendar medidas de interesse dos esquemas da governança do crime organizado.
Na tal reforma política, as duas principais bandeiras do PT são o tal do financiamento público de campanha e a eleição de parlamentares obedecendo a uma lista fechada que o partido indicará. Tudo dentro do maior capimunismo tipo soviético. Pura democradura. Tese contrária à defendida pelo Barbosa – que prega uma redução de poder dos partidos, mas que, em essência, defende a tal democracia direta apregoada pela petralhada...
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