Trapeiros
de Emaús recebem doações para reciclar e revender
Produtos reformados são
comercializados em bazar e dinheiro obtido com a venda serve para cursos
profissionalizantes
Da Redação do pe360graus.com
O movimento Trapeiros de Emaús mantém um galpão no Recife, no bairro de
Beberibe, onde coloca à venda, a preços simbólicos, tudo o que é recolhido ou
recebido pela instituição. Esse material é reformado, numa política de
reciclagem e reutilização de objetos usados – mas sempre em bom estado.
De acordo com o fundador do projeto em Pernambuco, Luís Tenderine, as
peças são úteis, mas estão em desuso. Esses itens - roupas, brinquedos,
panelas, revistas, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, móveis, livros, sapatos,
utensílios domésticos, garrafas... - são remodelados pelos próprios trapeiros,
para depois serem revendidos.
Um caminhão e uma Kombi são usados para recolher os produtos, quando os
doadores não podem ir levar à instituição. O bazar onde as peças são
comercializadas é realizado sempre na tarde das quintas-feiras, na sede da
Associação Trapeiros de Emaús.
Todo o dinheiro coletado no bazar é investido em cursos
profissionalizantes para a comunidade. Os participantes aprendem a trabalhar
como marceneiros, eletricistas, técnicos em computadores ou refrigeração.
O Movimento Trapeiros de Emaús foi fundado na França pelo padre Abbé
Pierre, em 1949. Dom Helder Câmara trouxe a iniciativa para Pernambuco em 1996
e, desde então, o italiano Luís Tenderine coordena o projeto no estado.
Atualmente, os Trapeiros estão presentes em 42 países - no Brasil, está no Rio
de Janeiro, São Paulo e Ceará, além de Pernambuco.
Para saber como doar ou conhecer o trabalho dos Trapeiros de Emaús, a
associação funciona na rua Mamede Coelho, 53, bairro de Dois Unidos. O telefone
é o 3451-2247 e o site, www.emausrecife.org.br.
Fonte: pe360graus/notícias
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