Os defensores de Che da UFRGS mostram sua verdadeira cara de pau
Chamei atenção para mais um (entre tantos) eventos de doutrinação ideológica das universidades públicas Brasil afora. Dessa vez era um evento sobre Che Guevara na UFRGS. Alguns marxistas disfarçados invadiram meu blog para repudiar minha “estupidez”, uma vez que no próprio cartaz há um retrato de Che com o chapéu de Mickey e o símbolo do McDonald’s. Uma imagem negativa, para 10 favoráveis? Quanta imparcialidade…
Eis que agora a máscara cai de vez. Os organizadores do evento escreveram um texto para rebater minha acusação. É constrangedor. Muito constrangedor. Por trás de cada letra teclada podemos enxergar um ferrenho marxista, daqueles bem jurássicos, fazendo incrível esforço para posar de moderado e imparcial. Haja cara de pau!
Vejam que espetáculo medonho:
Recentemente, o economista Rodrigo Constantino manifestou em coluna hospedada no portal de informação da revista Veja suas opiniões a respeito de um personagem histórico cujo semblante foi tornado uma peça de massificação no imaginário social desde algumas décadas (clique aqui). Para Constantino, longe de elaborar qualquer tipo de reflexão mais apurada, Che Guevara não passou de um “facínora”, um “assassino frio”, um “verdadeiro crápula”, “covarde” e “filhinho de mamãe”, um “sujeitinho que a esquerda tanto gosta”. Amparado pela leitura de uma obra que é ali sugerida como a “verdadeira” história do personagem, o autor desfila seus impropérios travestidos de opinião crítica, alimentando com isso seu gosto pela polêmica. Polêmica, aliás, que lhe serve para definir sua persona midiática: “um liberal sem medo da polêmica”.
Longe de elaborar qualquer tipo de reflexão mais apurada? Eu postei um vídeo meu onde mostro que Che foi exatamente isso tudo, o que é conhecido e notório, com base em uma biografia e um documentário, feitos por cubanos que sofreram na pele com a loucura do porco assassino. Há, se os marxistas preferirem, a fonte primária, que é o próprio diário de Che, onde ele declara sua tara por sangue, seu desejo de matar, seu racismo, seu horror pelo banho, e coisas do tipo.
Mas vai ver os organizadores do evento acham que Che não fuzilou inocentes, cujo único “crime” era discordar da revolução comunista. Bem que poderiam escutar o próprio autor dos fuzilamentos falar na ONU:
Ao longo de tantos anos “debatendo” com comunistas, desenvolvi uma capacidade de detectar um deles bem de longe. Mesmo os que chegam disfarçados, com máscaras, posando de moderados. Vejam essa passagem, por exemplo:
A polêmica verborrágica, salivada por meio da ofensa, amparada por uma ilusória e unívoca versão verdadeira sobre a história, nada mais é do que a manifestação de uma opinião privada, individual e singular, que desconstrói o âmbito do diálogo impossibilitando, pela sua inerente recusa da dimensão pública do debate intelectual, qualquer forma de discussão coletiva proveitosa. Dessa maneira, a este tipo de opinião não resta nada além da concordância ou da discordância, as quais acabam por se manifestar igualmente na forma de outras simples opiniões.
Notem que tanto rodeio é apenas para posar de vítima de ataques pessoais, sendo que o texto em si é ofensivo, e para colocar toda crítica ao porco assassino como fruto de uma simples “opinião individual e singular”. Fatos não existem! Será que os marxistas estão dispostos a manter a mesma postura sobre Pinochet? Ou melhor: sobre Hitler?
Se alguém criticar Hitler e o acusar de assassino, será que os organizadores desse evento patético vão sair em defesa da “imparcialidade” contra “opiniões individuais e singulares”? Risos…
A pérola do relativismo seletivo:
Por trás da fala do colunista, evidencia-se não apenas a ojeriza que certos setores conservadores alimentam em relação àquilo que eles próprios definem, embora sem especificar os princípios norteadores desta definição, como pensamento de esquerda e, por uma analogia simplória, como ideologia marxista. Há mais do que isso. Existe ali um perigoso intento de revisionismo histórico que assume feições variadas, mas que se aproximam todas por um denominador comum: a ausência de reflexão sobre os fundamentos pelos quais as diferentes formas de saber histórico podem ser elaboradas. Neste caso, o que era para ser uma crítica transforma-se em um redivivo macartismo, que rotula, ataca e interdita qualquer possibilidade de debate, transformando a ação intelectual num duelo entre os “bons” e os “maus”.
Percebem? Mostrar quem Che Guevara realmente foi, ao contrário do mito criado pela esquerda, passa a ser “revisionismo histórico” de “conservadores”. É ausência de reflexão! Não pode ser uma conclusão após muita reflexão e estudo? Para eles, não! Só quem concorda com eles, invertendo a história, pode dizer que refletiu de forma imparcial. Os demais são seguidores de McCarhty, paranóicos que enxergam comunistas em todo lugar. E eles nem são comunistas! Mais risos…
Levando em conta a indagação do colunista da Veja, talvez o que os alunos ali aprenderão será não como transformar um “assassino frio” em “herói social”, afinal o tema do evento não é este, mas sim a gritante diferença entre a opinião imprudente e a reflexão ponderada. Se, afinal, opinar é fácil, o exercício do pensamento requer certo esforço e algum escrúpulo.
Exato. Algo que, como podemos ver, os organizadores do evento não possuem! Pode alguém com escrúpulos defender Che Guevara? Não! Reflexão ponderada leva à constatação de que jamais pode ser admirado ou reverenciado um sujeito que matou vários inocentes em nome de uma utopia, que ajudou a instaurar a mais longa e cruel ditadura do continente, que pregava a justiça social enquanto expropriava para uso próprio a maior mansão da ilha e usava Rolex, que mandava queimar livros, que perseguia homossexuais.
Não é uma questão de maniqueísmo, de “bons” contra “maus”, de “opinião imprudente”, mas de FATOS. Aquilo que produz pânico dos relativistas marxistas quando querem defender o indefensável. Troquem Che por Hitler e vejam se a carta boçal dos organizadores faria algum sentido. Claro que não. Eles sabem disso. Mas precisam manter as aparências, ou tentar ao menos.
Não deu. Talvez para seus já doutrinados alunos. Para os leitores atentos desse blog, que refletem antes de opinar, que buscam o conhecimento antes de repetir os mitos e falácias dos professores das universidades federais, a tática foi desvendada e a máscara caiu. O que vemos por trás dela é uma tremenda cara de pau de velhos marxistas!
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