Respeito e Preconceito
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Por Arlindo Montenegro
Quando leio ou ouço que os judeus “são o povo escolhido de Deus”, sinto comiseração dos não judeus, tratados pelos sionistas como “goyins”. Isto é, discriminados. Reduzindo tudo à expressão mais simples, é difícil conceber que a deidade suprema, que a mente de todos os povos imagina, (salvo os ateus), com vários nomes, atribuindo-lhe diversas feições de animais racionais e irracionais, seria capaz de desprezar a maioria e eleger um grupo minoritário como “escolhido”... Escolhido para quê?
Aproximadamente cinco sextas partes (Antigo Testamento) da Biblia, manual da doutrina cristã, adota os textos fundamentais do judaísmo. O texto atual foi traduzido, interpretado e reescrito diversas vezes depois que o Mestre (judeu) Jesus foi condenado e crucificado com a anuência dos mesmos sacerdotes do judaísmo. Aqueles religiosos que compartiam o poder com o Império Romano, temiam, talvez, a força do amor e do perdão presentes no ensinamento do compatriota que condenaram.
São passados mais de dois milênios. A força do cristianismo mobilizou uma civilização espalhando-se pela terra. O conteúdo doutrinário, a ética e a moral contida na história dos hebreus, permeia a fé cristã, tanto quanto a fé judaica, que desconhece os ensinamentos cristãos contidos no Novo Testamento. Somente há menos de um século, o povo judeu que também se espalhou sobre o planeta, conservando seus símbolos, ritos e idioma, suas tradições culturais, teve a oportunidade de ser acolhido numa faixa de terra para reunir-se como nação em território próprio.
Para construir suas cidades e fazer florescer o deserto, o novo Estado de Israel recebeu os gordos “dízimos” de todos os compatriotas ricos ou pobres, estabelecidos em todos os continentes, ocupando postos de destaque nas mais sólidas instituições, na indústria, no comércio, no governo, nas escolas, na mídia. É um povo internacionalista por excelência, influente por excelência. Mas seu ponto de referência é Israel, que rapidamente se tornou uma potência militar, aliada aos EUA.
Logo o governo de Israel decidiu por uma expansão territorial. E a ONU mandou “tropas de paz”, os boinas azuis, recrutando militares da ativa de vários países, do Brasil inclusive, para guarnecer a “Faixa de Gaza”, garantindo novas fronteiras e transformando os agredidos em agressores. Não obstante os encontros de cúpula, não obstante o formidável arsenal e eficácia da inteligência e das forças armadas de Israel, as agressões entre os beligerantes parece não ter fim.
Com exceção das perseguições, torturas e morte de milhões, que sofreram durante a ocupação da Europa pelas tropas nazistas, estiveram presentes e foram bem recebidos em todas as latitudes. Inclusive e especialmente na Russia Soviética, onde participaram do governo desde o primeiro momento. Foi o mesmo Exército Vermelho quem treinou tropas de Hitler por ordem de Stalin. O “exército do povo”, que foi organizado por Trotsky, o judeu que seria sucessor de Lenin, motivo porque Stalin o expatriou, perseguiu pelo mundo e mandou matar no México.
O estado soviético contava no seu começo com 17 judeus entre os 22 Comissários do Povo da equipe de Lenin. “A Questão Judia” publicada em Paris, em 1931, divulgou a presença de 33 judeus entre os 43 Comissários de Guerra; nas Finanças eram 24 dos 30 Comissários; na Justiça, 20 dos 21; eram 7 entre os 8 Comissários do Trabalho; na Assistência Social, 100%; na Educação também estavam em maioria, mais de 79%; no jornalismo, 100 %.
Entre os internacionalistas do comando globalitário atual a presença judaica é bem conhecida. Foi o mesmo Rothschild, que tem nome de rua em Telaviv, quem organizou o sistema financeiro que submete todas as nações, além de financiar ambos os lados das guerras napoleônicas, I e II guerras mundiais e outras menores, submetendo como devedores dos bancos, príncipes e nações. Parece até que há um grupo cumprindo à risca toda a orientação descrita nos “Protocolos dos sábios de Sião”, cuja autoria negam de pés juntos.
Como em todas as culturas, como em todas as religiões, como entre os nacionais de cada canto do planeta, existem representantes e seguidores da cultura doutrinária coletivista do globalismo, controlando as finanças e influindo nas decisões de governo e instituições. Judeus existem constituindo famílias com “goyins”. Judeus existem que preservam valores das nações onde nasceram. Brasileiros existem que veneram e defendem Cuba, a Venezuela, a Russia, a China e desprezam os valores e a cultura tradicional da pátria.
Tudo que foi grafado acima é menos importante se se entende que as pessoas de qualquer origem, cor ou credo, merecem respeito; que os construtores da riqueza, em todos os quadrantes são obrigadas a mandar seus filhos para escolas que os treinam para desenvolver preconceitos, ódios, racismos e finalmente para mandá-los matar e morrer, iludidos com pseudo ideais, com fanatismos, presas da mais infame manipulação exercida pelo núcleo tradicional do poder coletivista global.
Queiramos ou não, apaches ou tupiniquins, judeus ou zulus, americanos, africanos, asiáticos, nascidos em cavernas ou metrópoles, brancos, pretos, amarelos ou vermelhos, somos semelhantes, habitantes do mesmo planeta em forma transitória, não importam os patronímicos. A vida é um bem comum e temos o dever primeiro de cuidar e protegê-la.
Fonte: www.alertatotal.net
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