A Revolução de 31 de março de 1964 história da revolução de 31 de março antecedentes castelo branco joão goulart
A abençoada Marcha da Família com Deus pela liberdade que salvou o Brasil da escravidão comunista.
Nossos
agradecimentos ao Procurador de Justiça Márcio Luís Chila Freyesleben
pela matéria enviada a este site, que publicamos a seguir.
“De há muito, a esquerda empenha-se em
impingir ao povo a tese de que lutara contra o Governo Militar em defesa
da democracia. Trata-se do mais desavergonhado embuste. A bem da
verdade, convém reavivar a memória nacional, relembrando um dos fatos
mais notáveis da nossa história recente: a “Marcha da Família com Deus
pela Liberdade”.
Era início de 1964. Os comunistas estavam
instalados na administração pública federal, Luís Carlos Prestes
retornava de Moscou com o sinal verde para a deflagração da guerra civil
no campo e o Presidente João Goulart, além de apoiar abertamente a
rebelião esquerdista nas Forças Armadas, anunciava as “reformas de base”
no comício da Praça da Central do Brasil, Rio de Janeiro. Pairava sobre
a nação a certeza de que a esquerda desfecharia o golpe que colocaria
no poder a ditadura do proletariado. Em contrapartida, a direita,
liderada por Ademar de Barros, em São Paulo, e por Carlos Lacerda, na
Guanabara, mantinha um contingente de aproximadamente 30 mil homens,
disposta a enfrentar a ameaça comunista.
Em meio às inquietações daquele fatídico
ano, emergia a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, movimento
cívico-patriótico nascido da necessidade de conscientizar a população
brasileira da crescente vaga comunista que afligia o país. Em 19 de
março, meio milhão de brasileiros de todos os recantos, homens e
mulheres de todos os credos e de todas as raças, dispostos a defender a
Constituição e os princípios da democracia, formaram uma torrente humana
que seguia da Praça da República à Praça da Sé, passando pela Rua Barão
de Itapetininga, Praça Ramos de Azevedo, Viaduto do Chá, Praça do
Patriarca e Rua Direita, para finalmente aglomerar-se ao pé das
escadarias da Catedral Metropolitana. Bandas de música, bandeiras de
todos os Estados da Federação, centenas de cartazes, compuseram o
cenário da maior manifestação popular vista até então em São Paulo. Ali,
rogaram, pediram a Deus e aos homens de boa vontade pelo destino da
Nação. Muitos foram os que discursaram. O Senador Padre Calazans, do
alto das escadarias da Catedral da Sé, definia o verdadeiro propósito da
Marcha: “Hoje é o dia de São José, padroeiro da família, o nosso
padroeiro. Fidel Castro é o padroeiro de Brizola. É o padroeiro de
Jango. É o padroeiro dos comunistas. Nós somos o povo. Não somos do
comício da Guanabara, estipendiado pela corrupção. Aqui estão mais de
500 mil pessoas para dizer ao presidente da Republica que o Brasil quer a
democracia, e não o tiranismo vermelho. Vivemos a hora altamente
ecumênica da Constituição. E aqui está a resposta ao plebiscito da
Guanabara: Não! Não! Não!”.
João Goulart fizera sua derradeira escolha: trocara o mandato presidencial pela liderança revolucionária comunista.
Na noite de 31 de março para 1º de abril,
os militares tomaram as ruas. Era a Revolução Redentora, a
Contrarrevolução que colocava cobro aos desígnios malevolentes da
esquerda. Nossos comunistas, tão ciosos em propalar um pretensioso
respaldo militar, puseram-se em fuga feito ratos acovardados buscando
asilo em embaixadas. O general Humberto de Alencar Castello Branco
assumiu o comando da nação, dando início a um governo digno, preparando
as bases do “milagre econômico” e anunciando o desejo de restabelecer
prontamente o processo eleitoral no país.
É verdade que, motivado pelo terrorismo
da esquerda clandestina, deu-se o ulterior recrudescimento do regime,
marcado pela edição do AI-5. Qualquer governo de exceção é passível de
censura, mas qualquer crítica que se possa fazer ao Governo Militar
jamais poderá implicar em elogio às motivações de nossos famigerados
comunistas. Como bem afirma o Filósofo Olavo de Carvalho, “é ridículo
supor que, na época, a alternativa ao golpe militar fosse a normalidade
democrática. Essa alternativa simplesmente na existia: a revolução
destinada a implantar aqui um regime de tipo fidelista com apoio do
governo soviético e da Conferência Tricontinental de Havana já ia bem
adiantada. Longe de se caracterizar pela crueldade repressiva, a
resposta militar brasileira, seja em comparação com os demais golpes de
direita na América Latina seja com a repressão cubana, se destacou pela
brandura de sua conduta e por sua habilidade de contornar com o mínimo
de violência uma das situações mais explosivas já verificadas na
história deste continente” .
(“A História Oficial de 1964”, sítio www.olavodecarvalho.org).
Em 2 de abril, a “Marcha da Família com
Deus pela Liberdade”, agora denominada “Marcha da Vitória”, levou às
ruas do Rio de Janeiro um milhão de patriotas.
Fonte: Brasil acima de tudo
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