Ideli investigada por lanchas suspeitas
Atual ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvati, tenta
explicar a Comissão de Ética da Presidência da República o pagamento de
28 lanchas-patrulha, que ainda não entraram em operação, de empresa
que participou do financiamento de sua campanha de governadora de Santa
Catarina.
Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Acreditamos que Ideli ficará impune, mas, apesar da blindagem do governo, vai sair bastante chamuscada.
Postado por Toinho de Passira
Fontes:Congresso em Foco, Veja, Terra, Estadão
Quem pensava que Ideli Salvati enquanto Ministra da Pesca do governo Dilma, não tinha feito nada, estava enganado, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República instaurou, nesta segunda, procedimento para investigar a conduta da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, num episódio maroto envolvendo a compra de 28 lanchas-patrulha, pagas a uma empresa que havia financiado parte da sua desastrada campanha a governadora de Santa Catarina.
Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo, as lanchas-patrulha foram encomendadas por R$ 31 milhões pelo Ministério da Pesca - parte da conta foi paga na gestão de Ideli. O jornal também revelou que o dono da fabricante das lanchas, a Intech Boating, doou a pedido do ministério, após o contrato firmado, R$ 150 mil ao comitê financeiro do PT de Santa Catarina, que bancou 81% dos custos da campanha derrotada de Ideli ao governo catarinense.
De acordo com o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, os conselheiros devem decidir depois dessa investigação prévia se abrem um processo de apuração ética contra Ideli, o que deve ocorrer na próxima reunião da comissão está marcada para 14 de maio.
Questionado se a comissão também apuraria a conduta de um assessor de Ideli, Olavo Noleto, suspeito de ter conexão com o grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira, Pertence respondeu: "Esse assunto aquático... só entrou o Ministério da Pesca".
Para incomodar a Ministra Ideli, na última quarta-feira (11), a Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara aprovou a sua convocação para dar explicações sobre essa mistura sacana de compra de lanchas e doações de campanha. Na condição de convocada, e não convidada, Ideli fica obrigada a atender ao chamado do colegiado. Também não se pode esperar grande revelações, pois o governo com maioria nas comissões, consegue impedir que os seus ministros suspeitos sejam constrangidos a falar a verdade.
Fontes:Congresso em Foco, Veja, Terra, Estadão
Quem pensava que Ideli Salvati enquanto Ministra da Pesca do governo Dilma, não tinha feito nada, estava enganado, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República instaurou, nesta segunda, procedimento para investigar a conduta da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, num episódio maroto envolvendo a compra de 28 lanchas-patrulha, pagas a uma empresa que havia financiado parte da sua desastrada campanha a governadora de Santa Catarina.
Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo, as lanchas-patrulha foram encomendadas por R$ 31 milhões pelo Ministério da Pesca - parte da conta foi paga na gestão de Ideli. O jornal também revelou que o dono da fabricante das lanchas, a Intech Boating, doou a pedido do ministério, após o contrato firmado, R$ 150 mil ao comitê financeiro do PT de Santa Catarina, que bancou 81% dos custos da campanha derrotada de Ideli ao governo catarinense.
De acordo com o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, os conselheiros devem decidir depois dessa investigação prévia se abrem um processo de apuração ética contra Ideli, o que deve ocorrer na próxima reunião da comissão está marcada para 14 de maio.
Questionado se a comissão também apuraria a conduta de um assessor de Ideli, Olavo Noleto, suspeito de ter conexão com o grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira, Pertence respondeu: "Esse assunto aquático... só entrou o Ministério da Pesca".
Para incomodar a Ministra Ideli, na última quarta-feira (11), a Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara aprovou a sua convocação para dar explicações sobre essa mistura sacana de compra de lanchas e doações de campanha. Na condição de convocada, e não convidada, Ideli fica obrigada a atender ao chamado do colegiado. Também não se pode esperar grande revelações, pois o governo com maioria nas comissões, consegue impedir que os seus ministros suspeitos sejam constrangidos a falar a verdade.
Foto: Divulgação
LANCHA SUSPEITA
A licitação marota exigia que a embarcação fosse exatamente como a produzida pela Intech Boating Comércio de Embarcações Ltda.
A
Intech Boating Comércio de Embarcações Ltda., sediada em Santa Catarina
é a responsável tanto pelas doações de campanha quanto pela fabricação e
venda das lanchas. Incialmente a venda foi de cinco lanchas autorizada
pelo então ministro Altemir Gregolin - que deixou a pasta em dezembro de
2010, sendo sucedido por Ideli.
O que soa estranho é que pela auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) constatou-se que pelo menos 23 das 28 lanchas-patrulha, comprada compradas pelo Ministério da Pesca, 23 delas sob a administração de Ideli, nunca entraram em operação. Cada veículo custou mais de R$ 1 milhão e, segundo o TCU, parte do total dos R$ 31,1 milhões foi paga na gestão de Ideli.
Ainda de acordo com o documento do TCU, o edital de contratação, original, para a compra das embarcações, reproduzia exatamente os requisitos técnicos exibidos pelo modelo fabricado pela empresa, que estava estreiando no mercado.
"As medidas e padrões de desempenho atendem perfeitamente aos requisitos excessivamente detalhados nos editais dos pregões", diz o relatório. Outra questão que abre espaço para suspeitas é que a licitação foi publicado em jornal que circula só no Distrito Federal, onde não há estaleiros.(?)
Tudo isso vai entrar pela perna do pinto e sair pela perna do pato, a queridinha de Dilma é imexível, aguardem e vejam.
O que soa estranho é que pela auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) constatou-se que pelo menos 23 das 28 lanchas-patrulha, comprada compradas pelo Ministério da Pesca, 23 delas sob a administração de Ideli, nunca entraram em operação. Cada veículo custou mais de R$ 1 milhão e, segundo o TCU, parte do total dos R$ 31,1 milhões foi paga na gestão de Ideli.
Ainda de acordo com o documento do TCU, o edital de contratação, original, para a compra das embarcações, reproduzia exatamente os requisitos técnicos exibidos pelo modelo fabricado pela empresa, que estava estreiando no mercado.
"As medidas e padrões de desempenho atendem perfeitamente aos requisitos excessivamente detalhados nos editais dos pregões", diz o relatório. Outra questão que abre espaço para suspeitas é que a licitação foi publicado em jornal que circula só no Distrito Federal, onde não há estaleiros.(?)
Tudo isso vai entrar pela perna do pinto e sair pela perna do pato, a queridinha de Dilma é imexível, aguardem e vejam.
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