domingo, 3 de novembro de 2013
Vamos aprender a fazer as contas para acertá-las?
Espetáculo dado por 40 estudantes da Academia de Música e Dança de Jerusalém, com a Valsa das Flores de Tchaikovsky, no Sarah Wetsman Davidson Hospital Tower
Por Jorge Serrão
Educar é vital! Educação é a formação integral do ser humano, equilibrando ação, emoção e razão, a partir da sabedoria exercitada individualmente, na família, na escola e na sociedade. A hora em que os brasileiros colocarem em prática tal conceito, usando-o para embasar um projeto de Nação, seremos um País realmente rumo ao desenvolvimento.
Atualmente, somos um Titanic, dirigido por corruptos, canalhas e idiotas, com uma tripulação formada por uma maioria de ignorantes, rumo a bater de frente com um iceberg, até o afundamento. Felizmente, uma minoria esclarecida da sociedade ainda consegue remar contra a maré da fracassomania, na busca do sucesso individual, que depende do bem comum, da verdade, da ética, das liberdades e da democracia (segurança do direito, respeito aos deveres e acesso ao livre conhecimento).
O Alerta Total recebeu ontem uma impressionante mensagem de um dos nossos mais intensos colaboradores. O engenheiro João Batista Pereira Vinhosa nos retransmitiu um e-mail enviado às 16h 30min deste feriado de Finados por um formando em Pedagogia no Paraná. O futuro professor Gelcir, que é cego, fez um emocionante comentário sobre o artigo “Mensagem de um Professor a seus alunos”, publicado neste Alerta Total em 16 de setembro de 2013, escrito pelo cidadão João Vinhosa – que, além de lutar contas os cartéis no Brasil, também se dedica a um desafio ainda maior: a popularização de um método que facilite e desmistifique o ensino da matemática.
Reproduzir integralmente as palavras do Gelcir é uma lição de amor, fé e esperança concreta para cada um daqueles que acreditam na Educação como um dos pilares para a refundação ou reinvenção cultural do Brasil – que não pode ser condenado a ser uma colônia de exploração mantida na miséria por poderes globalitários, submetido a um regime capimunista. A carta do Gelcir ao Vinhosa é como a fantástica imagem acima, da motivada, criativa e jovem orquestra israelense (filme enviado pelo genial amigo e irmão João Guilherme C. Ribeiro, cuja família se dedica a produzir livros que contam, para as crianças, a verdadeira História do Brasil).
Escreveu Gelcir para o João Vinhosa: “Olá, tive acesso ao vídeo e ao artigo mensagem de um professor, no qual o professor se colocou à disposição para enviar a quem solicitar os exercícios de matemática. Tenho deficiência visual, sendo cego de ambos os olhos e gostaria que no grupo dos que têm deficiência no que tange a matemática, inserisse as pessoas com deficiência visual, pois não raras vezes o professor vai para o quadro (lousa), e diz, soma este com este, apontando com a régua para os números e o cego, não enxergando, fica totalmente excluído da sala de aula na disciplina de matemática. Também vitimado por esta estúpida forma de dar aula, tenho minhas grandes lacunas no conhecimento matemático”.
Gelcir acrescenta: “Neste ano estou me formando na graduação de pedagogia, na Universidade Estadual do Oeste e Sudoeste do Paraná - UNIOESTE de Cascavel e terei que buscar me apropriar destes conhecimentos matemáticos. A universidade tem uma disciplina de matemática, no que aprendi um pouco, principalmente a didática para ensinar, mas não tenho o domínio, o que sem dúvidas é primordial a mim para o cotidiano da minha vida e para o cotidiano escolar”.
O futuro mestre demonstra a visão correta sobre a importância da matemática para o estudante brasileiro. Prossegue Gelcir: “Não quero formar gente que detesta matemática, que ensinarão outros a detestarem, criando um vício social de longas décadas. Parabéns pelo trabalho, pois não dominar a matemática envolve interesses econômicos e políticos, pois se a população começa a dominar juros e porcentagens, isto por si só deslocaria o capitalismo já tão acostumado com a burrice popular”.
Por fim, o Gelcir ainda arranja mais ideia para o já criativo Vinhosa: “Dou a ideia de que o professor grave no Youtube e disponha aulas que explicam desde as quatro operações, passando pela matemática. Gostaria que, ao chegar nas contas de divisão, que o professor se ativesse em ensinar como elaborar uma conta. Incrivelmente as pessoas não dominam a matemática por não conhecerem o começo dela e já começam a se enroscar na divisão”.
O depoimento do Gelcir ao Vinhosa é apenas um exemplo de que temos muita gente disposta a evoluir como indivíduo, para melhorar o Brasil. Na realidade, precisamos que os bons exemplos não só floresçam, mas também se tornem hegemônicos em nosso País. Na hora em que invertermos a tendência da imbecilidade coletiva, fazendo prevalecer uma cultura efetivamente democrática pelo conhecimento, vamos fundar, efetivamente, uma Nação.
O depoimento do Gelcir ao Vinhosa é apenas um exemplo de que temos muita gente disposta a evoluir como indivíduo, para melhorar o Brasil. Na realidade, precisamos que os bons exemplos não só floresçam, mas também se tornem hegemônicos em nosso País. Na hora em que invertermos a tendência da imbecilidade coletiva, fazendo prevalecer uma cultura efetivamente democrática pelo conhecimento, vamos fundar, efetivamente, uma Nação.
Enfim, os brasileiros precisam depressa aprender a fazer as contas certas, com os conceitos corretos e verdadeiros, para que possamos acertar, urgentemente, nossas contas com a História. Como diria aquela estrofe inicial, não cantada do Hino Nacional, “sempre avante, brasileiros, sempre avante”. Vamos que vamos que a vitória, alguma hora, será dos bons.
Ontem, foi Dia dos Mortos. O Dia dos Vivos depende da Educação para a Vida – sem o enfoque mentiroso que o globalitarismo tenta dar ao termo, na forma de ideologias para enganar trouxas.
Educar é vital. Mas, para missão muito além da Educação, os bons precisam se unir, doutrinariamente, como uma orquestra, para a vida no Brasil melhorar.
Maestros, uni-vos! E vamos tocar o barco - que não pode afundar com a gente dentro
Nenhum comentário:
Postar um comentário