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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O PROPÓSITO É DESQUALIFICAR A CANDIDATA...MARINA

Marina acusa Dilma de tentar incutir medo; petista rebate: “É a verdade”

Candidata do PSB diz que PT utiliza a estratégia do “medo” ao compará-la a Jânio e Collor; Dilma afirma que comparação é verdadeira

À frente nas últimas pesquisas de intenção de voto, as candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) voltaram a trocar acusações nesta quarta-feira (3). Marina acusou Dilma de tentar ressuscitar o “medo” como estratégia eleitoral ao compará-la aos ex-presidentes Fernando Collor e Jânio Quadros, que não conseguiram concluir seus mandatos.
A ex-senadora lembrou que esse discurso também foi utilizado em 2002 pelos tucanos contra o então candidato Lula. “Eu acredito profundamente que a esperança venceu o medo. A sociedade brasileira, quando faziam todo esse terrorismo contra o Lula, repetia essa frase. E eu acho que a população brasileira acredita e confia nisso, confia na nossa democracia. Infelizmente, quem está querendo ressuscitar o medo é a presidente Dilma. E a pior forma de se fazer política é pelo medo. Eu prefiro fazer política pelas duas coisas que orientaram a minha vida: pela esperança e pela confiança”, afirmou a candidata do PSB na sabatina realizada pelo portal G1.
A resposta da presidenta veio no começo da tarde, em um encontro com empresários em Belo Horizonte. “Não, querida, é a política da verdade. O que nós dissemos, não é que as pessoas são iguais, é que se você não tem número suficiente de deputados você não aprova nenhum projeto”, respondeu a petista a uma jornalista ao ser questionada sobre a comparação feita em seu horário eleitoral entre sua adversário e o ex-presidente, atual aliado de seu governo no Senado. “A necessidade de negociar é inexorável. É importante saber, ao negociar não ceder diante dos interesses do Brasil”, acrescentou.
No programa de Dilma exibido ontem, um locutor diz que o Brasil viu o que acontece quando se elegem presidentes que se apresentam como “salvadores da pátria” e “chefes do partido do eu sozinho”. Jânio renunciou ao mandato, e Collor foi o primeiro presidente da República a sofrer um processo de impeachment, em meio a denúncias de corrupção.

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