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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

AS DÍVIDAS PERDOADOS DOS PAÍSES POR LULA -PODE SER ?

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014


PT procura “laranjas” para justificar mais de R$ 400 milhões que pretende usar na reeleição

Edição do  www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão 

O PT já tem mais de R$ 400 milhões para torrar na campanha reeleitoral – segundo especialistas em arrecadação de campanha. Mas, por causa das repercussões do mensalão, o partido encontra dificuldades para achar pessoas dispostas ao risco de serem escaladas como “doadoras” para ajudar a “esquentar” um volume tão alto de dinheiro. A facilidade com que os petistas arrumam dinheiro ficou escancarada nas ajudas a José Genoíno (e agora a Delúbio Soares) para pagar as multas dos condenados na Ação Penal 470.

Publicamente, o escalado para cuidar dos milhões que o PT levantará para a campanha será o deputado estadual paulista Edinho Silva. Mas o gerenciamento real da grana não será do tesoureiro oficial da campanha reeleitoral de Dilma Rousseff e nem do tesoureiro oficial do partido, João Vaccari Neto. O gestor oculto, intelectual, dos recursos será Aloísio Mercadante Oliva, futuro ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República.

Tudo terá o comando maior, evidentemente negado, do chefão de todos: Luiz Inácio Lula da Silva – provável candidato ao Senado por São Paulo. Dois nomes também vão se mover nas sombras para cuidar da complicada relação do partido com o empresariado. Antônio Palocci Filho tentará amenizar a oposição do sistema financeiro á reeleição de Dilma, se possível revertendo-a. E o provável futuro ministro do Desenvolvimento, Josué da Silva, vai reforçar os laços com empresários – que ameaçam abandonar o PTitanic, mesmo beneficiados durante toda a viagem petista pelo poder.  

A lógica da escalação de campanha petista é simples. Mercadante sempre cuidou, pessoalmente, dos investimentos do PT – preferencialmente usando as mesas de câmbio de bancos estrangeiros que operam no Brasil. A definição do sociólogo, professor, ex-prefeito de Araraquara e deputado Edinho Silva como tesoureiro de campanha apenas reforça o poder de Mercadante. Em 2010, Edinho coordenou a campanha derrotada do filho do General Oliva ao governo paulista. Mercadante é o sujeito preparado pelo PT para as futuras aventuras presidenciais do PT – caso Dilma consiga vencer este ano. Lula confia inteiramente nele.

Além de Edinho (que será o braço direito de Mercadante de olho na grana da campanha), o PT já definiu outros dois nomes estratégicos para a complicada missão de reeleger Dilma. Gilberto Carvalho deixará a Secretaria Geral da Presidência da República para cuidar das relações do partido com os “movimentos sociais” (essenciais no jogo sujo contra os adversários, através da guerrilha psicossocial urbana). Outro com missão espinhosa é o jornalista Franklin Martins.

O ex-ministro de Comunicação Social do governo Lula – e que odeia a Rede Globo, vai comandar as ações ofensivas nas redes sociais. O foco será a produção de vídeos no Youtube e no Vine. Junto com a pronta resposta a ataques no Facebook e Twitter – onde o PT apanha muito. Franklin terá uma relação conflituosa com a Agência Pepper – que fará o mesmo trabalho de guerrilha na internet para o partido. O PT queria que a Pepper e não Franklin cuidasse do trabalho. Mas Lula e Dilma o apadrinharam.

Franklin Martins vai trabalhar em sintonia com o marketeiro-mor da campanha, João Santana. A missão imediata do baiano é fazer Dilma tirar proveito positivo de todos os eventos relacionados á Copa da Fifa. Junto com Lula, Dilma e Mercadante, Santana e Franklin vão tomar decisões tendo Rui Falcão, presidente do PT, como “coordenador geral”. A militância petista, com o tradicional fundamentalismo religioso partidário, vai ter total liberdade para tocar o fanatismo da campanha – que promete ser de baixíssimo nível.

José Dirceu de Oliveira e Silva será um dos maiores desfalques da campanha reeleitoral de Dilma. Em prisão pelo Mensalão, Dirceu planejou continuar a comandar os trabalhos, nos bastidores, como sempre fez. Mas cometeu um erro tático com o pedido de cumprimento de pena com o super salário na gerência administrativa de um hotel cuja rede transnacional tem petistas, ocultamente, no capital acionário. Era naquele cargo que Dirceu iria operar o jogo. Agora, ficando mais tempo que o previsto e desejável na cela 13 da Penitenciária da Papuda, Dirceu ficou com ação restrita.

Quem também está mal na fita da sucessão presidencial de de 2014 é o prefeito de São Paulo. Fernando Haddad só terá alguma ascendência na campanha ao governo paulista de Alexandre Padilha (ministro da Saúde que Lula sonha em emplacar como o novo poste a ser eleito). Sinal do desprestígio de Haddad é que seu atual secretário municipal de Saude, José de Filippi Júnior, não comandará a arrecadação de campanha de Dilma – a exemplo do que fez em 2010.       

A milionária campanha de Dilma será tocada em clima de festa, no ritmo da Copa di Mundo. Se o Brasil vencer, fica tudo melhor para a candidata. Mas, se perder, o mundo real pode ganhar o noticiário, as redes sociais da internet e as ruas das grandes cidades. Preços livres descontrolados, inflação subindo, juros aumentando ainda mais, famílias se endividando descontroladamente, inadimplência crescente (só controlada nas estatísticas manipuladas) e carga tributária escorchante, sem previsão de mudança, atrapalhando ou inviabilizando investimentos. Por tudo isto, mais a corrupção e a incompetência gerencial, o Brasil não cresce.

Investidores transnacionais estão PTs da vida com o governo Dilma. A máquina de propaganda petralha faz de tudo para censurar a notícia do Financial Times de que os investidores perderam US$ 285 bilhões, em menos de três anos. Por isso, a Oligarquia Financeira Transnacional quer mudanças no trono real do Palácio do Planalto. Em Davos, no Fórum Econômico Mundial, Dilma tenta a quase impossível missão de reverter o quadro e reconquistar o apoio que a elegeu em 2010.

A oposição dos donos do mundo à gestão petista torna a sucessão de 2014 completamente enigmática. Aparelhando a máquina do poder federal desde 2003, o PT consegue esmagar a oposição política. O PSDB nunca esteve tão perdido. Aécio Neves não tem chances como candidato viável – segundo avaliação dos principais lobistas políticos. Sobra para Eduardo Campos, na dobradinha do Marina Silva, que ainda não comprovaram ter força para bater o PT do qual eram aliados até ontem. E como não há previsão de surpresas no front – como a candidatura presidencial de Joaquim Barbosa, sonhada por muitos internautas -, o quadro da sucessão fica na inércia.

A previsão mais cabível é: o PT será derrotado por sua incompetência, autofagia e excesso de confiança. Mas é sempre bom advertir. Não há nada que não possa fazer um sistema de urnas eletrônicas sem possibilidade de auditoria de contagem por votos impressos. A dogmática confiança na veracidade absoluta do resultado da votação é o mais doloroso calcanhar de Aquiles do subdesenvolvido regime político tupiniquim.

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