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quarta-feira, 12 de junho de 2013

MANTEGA ESTÁ DENTRO DE UM TORNADO...


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Britânicos que tiveram interesses contrariados na Petrobrás lideram pedido pela cabeça de Mantega



Por Jorge Serrão – 
serrao@alertatotal.net

Investidores britânicos da Petrobrás, que tiveram interesses contrariados por Guido Mantega, são os maiores interessados na queda do ministro da Fazenda. Também presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, Mantega é vítima da indefinição cambial na inconsistente política econômica (se é que se pode chamar assim um entreguismo burro).

O dólar que boia no mar de lama do governo(e não flutua, como tentam defender) é a desgraça da gestão Dilma Rousseff (já em queda de popularidade) e do ministro da Fazenda que ela foi obrigada a engolir por imposição do onipresente antecessor Lula da Silva. Se o dólar sobe de cotação, empresas endividadas e importadores caem de pau. Se o dólar desce, os exportadores é que esperneiam nas tamancas contra o governo.

A Petrobrás é uma das empresas mais afetadas pela subida do dólar (que a especulação já fala em chegar, facilmente, aos R$ 2,30, contra a vontade do Banco Central do Brasil – que é passageiro e não piloto do titanic da política econômica). A estatal de economia mista aumenta seus prejuízos pagando caro pela importação de derivados de petróleo, sem que o governo lhe permita reajustar os preços internos dos combustíveis.

Por oportunismo, os inimigos externos de Mantega (e que já sinalizam o desejo de “fora, PT em 2014”) escalaram os agentes ideológicos que patrocinam por debaixo dos panos para protagonizarem “protestos populares” contra o reajuste das passagens de ônibus. Na versão dos governos, a passagem tem de ficar mais cara para compensar a alta do diesel. O que os governantes não contam é que a permissão para os aumentos faz parte da oportunista aliança com empresários de transportes que financiam as campanhas eleitorais e precisam faturar mais para isto.

Outro fator impeditivo do aumento de preços dos derivados de petróleo é o reflexo de tal aumento na inflação, que – em bom dilmês – tem que ser combatida “diuturnamente e noturnamente”. O governo enbanjador do dinheiro público, formado por políticos sociopatas que dependem dos mensalões para ficarem mais ricos ainda, só liga para a inflação porque ela traz prejuízos à imagem eleitoral. Na prática, o titanic Brasil segue o seu destino de mera colônia de exploração subdesenvolvida e onde o empreendedorismo vale nada ou muito pouco.

O engenheiro João Vinhosa, que foi do Conselho Nacional do Petróleo, lembra que, na década de 80, o poderoso presidente do extinto Conselho Nacional do Petróleo (CNP), General Oziel de Almeida Costa, por diversas vezes, declarou que, ao se fixar o reajuste dos preços dos derivados de petróleo, o CNP era inflexível: os menores percentuais de aumento tinham que ser dados para o gás de cozinha (para não impedir o pobre fazer sua comida) e para o óleo diesel (para evitar convulsão social, decorrente do repasse do aumento do preço do diesel ao preço das passagens do transporte urbano de massa).

Como a democradura dos sociopatas petralhas liga para coisa nenhuma – a não ser sua própria sede de poder e vaidade ilimitada de seus líderes -, a situação econômica tende a piorar. Não adianta manipular o noticiário com notícias plantadas sobre a melhora do tumor maligno que destrói nossa economia. A casa já está com a estrutura comprometida. Tende a desabar politicamente em 2014. Mas nada vai mudar se sair o PT e entrarem ou voltarem ao poder aqueles que têm as mesma falta de solução para um Brasil soberano, desenvolvido, eficiente e mais honesto.

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