Operações Overlord e Over-robbery: semelhanças, contrastes e ensinamentos
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Chagas
Caros amigos: O uso de fintas e simulações é comum nas operações militares, táticas e estratégicas, e visam a iludir o inimigo ou provocar-lhe alguma reação do interesse dos planejadores.
Na operação OVERLORD - II Guerra Mundial -, cujo desencadeamento é conhecido como o “Dia D” ou “Invasão da Normandia”, os aliados fizeram uso da simulação de um “exército de borracha”, sob o comando do Gen Jorge Patton, considerado pelo nazistas como o mais brilhante dos generais aliados.
O ilusionismo visava a induzir o inimigo a pensar que a invasão se daria no ponto lógico de uma operação daquela envergadura, o Passo de Calais, quando, na verdade, ela seria na Normandia.
O disfarce incluía, além de simulacros de instalações, suprimentos, viaturas, blindados e todo o tipo de armamentos, o intenso tráfego de mensagens que caracterizam a preparação de um exército para o combate.
O sucesso do estratagema foi total. O inimigo esperava em Calais, o desembarque se deu na Normandia.
Lembrei-me deste episódio ao ouvir propaganda do Partido dos Trabalhadores pelo rádio, visando, também, a dissimulação diante do inimigo, a população brasileira!
A estratégia marqueteira objetivava resgatar a falsa imagem de baluarte da moral e da ética que durante muitos anos dissimulou a verdade sobre o caráter totalitário do partido e a sua vocação para a corrupção e para a administração fraudulenta dos recursos públicos. Referia-se justamente às simulações de comprometimento com a lisura da gestão governista nos últimos 12 anos representada pela criação da Controladoria Geral da União (CGU) e do Portal da Transparência.
O primeiro correspondendo ao falso “Exército de Patton” e o segundo à simulação do tráfego de mensagens que reforçaram a ilusão da sua existência. Ou seja, a sua criação visou a chamar para si a atenção do inimigo (o povo) de forma a dar liberdade de manobra para a verdadeira operação de patifaria que se desenvolvia fora das suas vistas e fogos!
A operação como um todo, ou seja, o Governo do PT, que pode ser comparada com a do “Dia D” e receber o nome de OVER-ROBBERY, obteve sucesso por algum tempo, mantendo a falsa impressão de que o governo era honesto, que “controlava com transparência” a administração pública e que o povo (o inimigo) estava (des)informado do destino do seu dinheiro.
Todavia, a traição de um dos operadores da manobra real – a verdadeira, não simulada -, revelou o fio da meada e as artimanhas do“Mensalão” e dos “Fundos de Pensão”. Mais tarde, uma “lavagem a jato” descobriu a tramoia do “Petrolão”, agora a do “CARF” (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e, em breve, a que poderá ser chamada de “Empréstimos Irmãos” do BNDES!
O sucesso da OVERLORD deveu-se principalmente ao respeito dos planejadores à inteligência e do inimigo, coisa que nunca foi fator preponderante no planejamento da OVER-ROBBERY, que subestimou, além da inteligência, a paciência do inimigo e acabou revelada, apesar dos simulacros de controle e transparência, e provocou sua reação em direção contrária ao colimado pelos seus mentores.
Graças à incompetência e à arrogância desmedida dos petistas e de seus líderes, nós, o inimigo, estamos revertendo o quadro da situação e, como os aliados em 1944, temos ainda pela frente muitas lutas, muito suor e lágrimas a derramar e batalhas a vencer até que chegue o nosso “8 de Maio” e que possamos fazer ao mundo o nosso “V” da vitória!
Perseverança e garra!
= Nenhuma ditadura serve para o Brasil =
Paulo Chagas é General de Brigada na reserva.
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