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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Dilma só nomeia ministro da Fazenda perto do G-20, e indústria cobra dela uma agenda até 2018


Edição do www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Em mais uma prova de que Presidente da República no Brasil é um marionete  comandado de fora para dentro, Dilma Rousseff advertiu ontem que o nome do novo ministro da Fazenda (para substituir o Guido Mantega que ela demitiu tecnicamente durante a campanha) só vai sair no momento da reunião de cúpula do G-20, nos dias 15 e 16 de novembro, na Austrália. Pior do que postergar a indicação provável de Nelson Barbosa (já referendado pelo Presidentro Lula), é a instabilidade que Dilma e sua incapacidade gerencial vêm gerando no cada vez mais tenso mercado.

A incompetência de Dilma foi confrontada ontem pela "Carta da Indústria de 2014". O documento foi veiculado no primeiro dia do Encontro Nacional da Indústria. O diretor de Políticas e Estratégias da Confederação Nacional da Indústria, José Augusto Fernandes, foi direto no recado para Dilma. " É importante que governo deixe claro no início de 2015 o que ele vai alcançar até 2018. O que queremos é que o governo apresente qual é sua agenda". O problema é que, pelo jeito que a economia vai, nem Dilma sabe direito qual a agenda dela...

José Augusto Fernandes retratou o drama urgente e imediato do empresário brasileiro: "A primeira mensagem é que a indústria tem pressa para atuar sobre problemas de competitividade, que vêm se agravando. A indústria vem perdendo participação no PIB de forma sistemática. O desenvolvimento econômico e social conecta-se com o desenvolvimento político. Esse é um tema em que a indústria, como parte da sociedade, tem expectativas. O sistema político precisa enfrentar os desafios que estão postos".

A CNI apontou problemas prioritários que precisam ser resolvidos até 2018: liberar o sistema tributário das ineficiências que o caracterizam hoje devido à sua complexidade; melhorar relações de trabalho, com legislação moderna; aumentar os investimentos em infraestrutura em relação ao PIB; trabalhar a política fiscal de forma a permitir o crescimento da taxa de investimento; tornar a política comercial ativa, desburocratizada e com foco em mercado estratégicos que permitam maior inserção internacional de empresas de todos os portes e setores; avançar na qualidade da educação no País.

Como não existem indicadores seguros de que o governo petista venha a adotar tais soluções, a perspectiva para o Brasil, diante do mundo competitivo, se torna cada vez mais sombria. O Brasil Capimunista, corrupto, ineficiente e gastador, caminha para continuar sendo o que sempre foi: uma rica colônia de exploração mantida artificialmente na miséria por falta de um projeto de nação viável. Dilma deveria saber que abacaxi não funciona bem como supositório... No entanto, prefere só ficar no discurso vazio e não resolve nada na prática...
E a miséria política?


Dilma aproveitou a entrevista dada aos jornais amigos para fazer uma promessa que só a Velhinha de Taubaté acredita:

"Vamos fazer o dever de casa, apertar o controle da inflação e teremos limites fiscais. Vamos reduzir os gastos. Vamos olhar todas as contas com lupa e ver o que pode ser reduzido e o que pode ser cortado. Temos que fazer um ajuste em várias coisas, várias contas podem ser reduzidas. Minha visão de corte de gastos não é similar àquela maluca de choque de gestão".

Barroso contra o vazamento

O ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, só aguarda um parecer do Procurador Geral da República, Rodrigo janot, para decidir se libera ou não para a CPMI da Petrobras as informações das delações premiadas dos processos da Lava Jato.

Barroso só ressalvou ontem que só é possível romper o sigilo da delação premiada após o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público:

"Uma questão que me preocupa, não em relação ao Congresso, mas a esse tema em geral, que é a questão dos vazamentos seletivos. Precisamos viver um processo de amadurecimento institucional, que significa respeitar as regras. O que é sigiloso deve permanecer sigiloso pelo tempo que deve permanecer sigiloso. O vazamento do que é sigiloso é um evidente descumprimento da lei
".

Indícios de fraude eleitoral


O leitor Francisco Pompeu chama atenção para uma informação pública para qual o eleitorado e os partidos de oposição não deram a menor bola em nossa recente eleição presidencial:

"A fase mais sensível da apuração eletrônica é a transmissão dos dados entre as seções eleitorais e o tribunal, quando é possível a alteração do conteúdo transmitido, desde que se tenha a chave criptográfica usada. Mesmo sem a chave, dentro do próprio tribunal depois dos dados reconvertidos, a alteração seria possível. Sabe-se que a grande votação de Dilma se verificou em regiões atrasadas, sem infraestrutura adequada para transmissão da dados, exatamente as regiões para onde foi contratada a operação da SmartMatic pelo TSE. Lá quem operou a transmissão de dados no dia crucial da eleição foi a empresa SmartMatic"

O atento Francisco Pompeu lembra que a SmartMatic tem fama internacional de ser uma empresa ligada aos governos chavista e cubano, sediada nos EUA, com subsidiária no Brasil:

"A SmartMatic basicamente é contratada para promover eleições em governos controlados por bolivarianos. Nenhuma democracia consolidada usa sistema puramente eletrônico como no Brasil, muito menos operado pela SmartMatic".

Suspeita venezuelana

O leitor recomenda uma leitura atenta do depoimento do General Peñaloza sobre a apuração dos votos na última eleição de Nicolas Maduro, na Venezuela, onde a transmissão também estava a cargo da SmartMatic: 
"O CNE diz que as máquinas só enviam os dados ao centro de totalização em teleport depois do fechamento das mesas. Essa é a informação que eles têm, porém, como no caso do marido cornudo, são os últimos a saber. Esta transmissão se faz efetivamente no final da eleição, mas o segredo da fraude radica na existência de redes secretas entre as máquinas de SMARTMATIC e um controle central clandestino em Cuba, cuja existência os reitores do CNE desconhecem. No dia das eleições esse sistema transmite secretamente, em tempo real, através de duas redes dentro de uma intranet secreta que tem um limitado e secreto número de usuários. A intranet é uma espécie de Internet privada que os governos e grandes empresas têm. Uma dessas redes é quem transmite os pacotes de dados com informação do voto em tempo real. Durante o dia esses dados não vão para o CNE senão provavelmente para Cuba. Em uma rede ultra-secreta um grupo de usuários privilegiados, que não inclui os reitores do CNE nem seus gerentes, se comunicam privadamente. Essa rede top secret é a rede cubana. Nela só há um ou dois venezuelanos com capacidade de acesso".
Ou seja: na Venezuela, onde também se usou o sistema eletrônico de votação com resultado inquestionável também houve fortes suspeitas de fraude eleitoral...

Rede Cubana?

Os venezuelanos suspeitam que, através da "rede cubana" se transmitem a cada hora atualizações dos totais da marcha da eleição.

Um dos usuários é alguém no comando de campanha bolivariana, implicando supor que esse comando sabe quantos votaram, como vai a eleição e quantos votos leva cada candidato.

Com esta valiosa informação secreta e ilegal, esse comando pode tomar decisões para se assegurar do triunfo no final do dia da apuração.

Impossibilidade de auditar por aqui

Do professor Walter Del Picchia, professor titular aposentado da Escola Politécnica da USP, e um dos militantes do voto seguro no Brasil, bem antes de alguns tucanos saírem do ninho pedindo auditoria do resultado eleitoral:

"Seria cômico se não fosse trágico. Faz 18 anos que o Fórum do voto-eletrônico, entidade não partidária (www.votoseguro.org), vem advertindo que nossas urnas são sujeitas a falhas e/ou fraudes e o eleitor não tem como saber se seu voto foi corretamente computado; que elas são as mais atrasadas do mundo, pois seus resultados não podem ser auditados (nos dez países onde se realizam eleições eletrônicas, há impressão paralela do voto, para conferência estatística). Há anos, preveni inúmeros deputados e até um secretário tucano. Em Brasília, nas ‘cerimônias eleitorais’, só o PDT compareceu este ano. Ou os partidos sabem que nossa urna não oferece segurança, e neste caso são coniventes, ou não sabem, e são incompetentes, por acreditarem na propaganda do TSE. Que bom que o PSDB acordou! Agora é tempo de colaborar no aperfeiçoamento de nossas urnas, para tornarmos os resultados confiáveis. A Democracia agradece".

Walter Del Picchia tem inteira razão: É importante e fundamental insistir na tese de que o processo de votação eletrônica no Brasil, que tem grandes méritos, precisa ser aprimorado para garantir sua total lisura, com a possibilidade de recontagem impressa dos votos - que os dogmáticos deuses do TSE e do STF teriam inventado ser inconstitucional, certamente confundindo urna eletrônica com urna mortuária da democracia...

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