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sábado, 20 de dezembro de 2014

SÓ ESTE LISTÃO ? E OS OUTROS ?


sábado, 20 de dezembro de 2014

Dilma alopra assessores e PT convoca militância profissional para agir se Lava Jato inviabilizar segundo mandato


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
     
Marco Aurélio Mello, ministro da primeira turma do Supremo Tribunal Federal, que não tratará da Lava Jato, comentou ontem que, como cidadão, está “muito curioso em saber o que tem dentro desse embrulho”. Todo cidadão honesto está aguardando a demorada divulgação dos nomes dos políticos em um dos maiores escândalos de corrupção do mundo. Independentemente de quem for denunciado, ou ficar providencialmente de fora, por inexplicável blindagem criminosa, o fato gravíssimo é que as maiores estatais (não só a Petrobras) ficaram a serviço de uma base partidária que rouba bilhões e destrói a reputação das empresas que deveriam ser orgulho da Nação.
O pavor no governo chegou ao ápice com o depoimento oficial ao Minstério Público Federal de uma das pessoas mais íntimas do delator premiado Paulo Roberto Costa. A geóloga Venina Velosa Fonseca causou pânico com a entrega de um computador repleto de provas sobre os escândalos na Petrobras. A tensão é tanta que Dilma Rousseff deu ordens para que seus assessores mais próximos não se afastem da capital federal. No Palácio do Planalto, circulam informes seguros de que os nomes da Presidenta e do ex-Presidente Lula da Silva podem ser seriamente envolvidos na Lava Jato. Além disso, o medo real de ocorrer algum incidente grave que impeça a posse levou o acuado PT a fretar mais de dois mil ônibus para levar militantes profissionais até Brasília.
A divulgação pelo Estadão de uma lista de 28 nomes de políticos citados por Paulo Roberto Costa causou um rebuceteio no Governo do Crime Organizado. Como de costume, todos os listados reagiram com indignação e negaram qualquer envolvimento nas falcatruas entre a Petrobras e empreiteiras. As negativas, no entanto, podem valer de nada, na hora que forem apresentadas provas de verdade. Mesmo trabalhando durante o recesso forense, em janeiro, a força tarefa da Procuradoria Geral de República que cuida da Lava Jato só deverá apresentar os pedidos de inquérito a partir de fevereiro, quando os ministros do STF voltam ao trabalho e parlamentares tomam posse - e muitos outros deputados e senadores indiciáveis, sem mandato eletivo, perdem o direito ao absurdo foro privilegiado. Como o suspense deve durar mais de um mês, este é o tempo com que os bandidos contam para costurar sua impunidade.
O procedimento judicial será simples. As denúncias contra pessoas sem foro privilegiado serão enviadas para a primeira instância da Justiça Federal. Os processos que envolvem governadores ainda no cargo vão para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal vai receber as denúncias contra deputados e senadores com cargo eletivo. Arquivar o caso ou aceitar a abertura de ação penal será uma decisão dos ministros Teori Zavascki (relator), Celso de Mello, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski. Falta um supremo magistrado, ainda a ser indicado por Dilma para a vaga aberta pela aposentadoria forçada de Joaquim Barbosa, para completar o time que julgará a Lava Jato.
Foi esta mesma segunda turma do STF quem decidiu, nesta semana que acaba, de forma unânime, que foram ilegais as provas obtidas na sede do Banco Opportunity contra o empresário Daniel Valente Dantas, investigado pelas operações Satiagraha e Chacal, da Polícia Federal. Ainda cabe recurso, mas dificilmente o habeas corpus será derrubado. A defesa de Dantas, que responde por crimes financeiros, alegou que dados de um disco rígido da instituição financeira foram copiados sem ordem judicial específica. A decisão confirma que, no STF, tudo pode acontecer.
Nos bastidores dos podres poderes da federação de mentirinha, uma tese se consolida: pela quantidade de provas materiais legalmente geradas pela transação penal, nas colaborações premiadas de indiciados e nos acordos de leniência firmados por empresas, será praticamente impossível que não se chegue à verdadeira cúpula de chefões da Lava Jato, envolvendo nomes dos mais altos escalões da republiqueta de Bruzundanga. Na avaliação de políticos, magistrados, procuradores e lobistas é apenas uma questão de tempo para se atingir o núcleo duro da organização criminosa. Quando isto acontecer, o que virá depois só deus sabe...
Música censurada

Paulo Roberto Costa não quer ouvir a música "Menina Veneno".

Aliás, tudo que rima com Venina não toca bem no coração do ilustre delator premiado em prisão domiciliar...

Como a amável relação entre os dois desafinou, é quase certo que Venina possa revelar muitas coisas e nomes importantes que Paulinho possa ter omitido no esquema de corrupção na Petrobras.

O medo concreto do Paulinho & Cia é que Venina se vingue por ter passado por vários venenos, com a ida forçada para Cingapura, levando duas filhas pequenas, o salário cortado em cerca de 40%, destituída de suas funções, separada do marido, diagnosticada com distúrbio de ansiedade e afastada da empresa onde trabalhou por 24 anos.

Defesa poderosa

Fofoqueiros de plantão revelam que grandes investidores transnacionais da Petrobras estariam dando uma ajudinha na caríssima defesa da geóloga Venina.

Sem entrar no mérito dos custos, o advogado Ubiratan Mattos, sócio do poderoso escritório paulista Mattos Muriel Kestener Advogados, justificou por que aceitou defender Venina:
“Nossa decisão de representar Venina levou em conta não somente a situação difícil em que ela se encontra, mas também a nossa indignação quanto ao que está ocorrendo no país”.
Ubiratan foi presidente do Instituto Brasileiro de Relações de Concorrência e Consumo (Ibracc), entidade que reúne os principais advogados das companhias bilionárias que enfrentam processos no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Vem mais na listinha da Lava Jato


Novidades perigosas
Seis empresas firmaram um acordo de leniência com o Ministério Público Federal, apresentando provas da existência do chamado “clube de empreiteiras”, que controlava o sistema de licitação da Petrobras.

Comandadas por Augusto Ribeiro de Mendonça Neto (que também aderiu á colaboração premiada), a empreiteira SOG Óleo e Gás (Setal) e as coligadas Setec Tecnologia S/A, Projetec, Tipuana, PEM Engenharia e Energex, todas do Grupo Toyo Setal, se comprometeram a colaborar com as investigações em troca da diminuição de possíveis sanções.

Além da cooperação, as empresas terão de pagar R$ 15 milhões em multa, sendo metade ao caixa da Petrobras e os outros 50% ao Fundo Penitenciário Nacional, além da colaboração irrestrita às investigações.

Prestações programadas

A primeira parcela da multa compensatória, de R$ 2,5 milhões, foi paga no dia 20 de novembro pelo Grupo Toyo Setal.

O valor de R$ 500 mil relativo à segunda parcela será pago no dia 20 de janeiro de 2015.

As outras duas parcelas previstas no acordo, de R$ 1 milhão cada, serão pagas nos dias 20 de abril e 20 de julho do ano que vem.

Liquidação a Jato

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