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domingo, 28 de dezembro de 2014

QUEM ESPERA NUNCA ALCANÇA...

domingo, 28 de dezembro de 2014

A Elite Moral tem de se mexer na rede



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O Brasil precisa urgente de reforma política, segurança jurídica e desenvolvimento econômico consistente. Se não houver um combate efetivo à corrupção sistêmica, com punições de verdade em multas e prisões aos condenados culpados, o País fica inviável na competição com o resto do mundo. Os EUA e a Europa precisam de um Brasil que funcione direito, para o equilíbrio geopolítico global.

Eis consenso neste final ano que mal termina, enquanto o outro começa política e economicamente muito estranho, principalmente aqui, mas também em outras partes do planeta, especialmente as que se condenam ao subdesenvolvimento. O perigo de nada dar certo, e das mudanças urgentes não acontecerem, é a inércia do brasileiro. Se continuar esperando a coisa cair do céu, vai tomar chuva ou raio na cabeça. O momento é de atitude individual focada na melhoria de um País que tem todas as condições para dar certo, se tiver vontade política.

O PTitanic já bateu no iceberg. O problema é quem afunda: o Brasil e os brasileiros. A nazicomunopetralhada tem o poder da merda. Flutua na água podre, até a hora de entrar em efetiva decomposição. O desgaste deles nunca foi tão enorme e nunca antes visto na história. O detergente, no entanto, ainda não opera na velocidade necessária para a limpeza. Vide os ilustres mensaleiros - soltinhos da silva em suas cínicas prisões domiciliares, tirando onda com a cara dos hotários onestos. Será que o Petrolão, quando chegar aos mafiosos políticos, repetirá a impunidade mensaleira?

Esse, com certeza, não é o desejo da maioria esmagadora dos brasileiros e brasileiras. Nem aqueles que reelegeram a Dilma (no voto comprado com as bolsas governamentais ou pela fraude eleitoral possível em um sistema de votação inauditável publicamente) desejam que o Brasil continue o País da roubalheira e da impunidade. O que todos querem é um País que funcione. Até os sem noção querem ganhar dinheiro, consumir e viver bem, se possível, honestamente. A roubalheira sistêmica e a violência por ela financiada são oriundas da ganância dos políticos desqualificados que formam as organizações criminosas - que misturam maus servidores públicos, empresários pragmáticos e bandidos de toda espécie. A maioria não aguenta mais tanta safadeza.

No combate à corrupção sistêmica, quem precisa levar a primeira chamada é uma instituição chamada Ministério Público. Os promotores e procuradores têm a função de zelar pelos interesses da sociedade. Não podem se omitir em questões fundamentais. Não podem errar na elaboração dos inquéritos que fundamentam denúncias a serem julgadas pelos magistrados. Não têm o direito de agir com rigor seletivo, alvejando alguns "inimigos" ocasionais e poupando quem convém ao jogo dos podres poderes. Esta mesma chamada de atenção vale para as autoridades policiais - tanto as que fazem a polícia judiciária quanto as que atuam na ação militar ostensiva de enxugar o gelo da criminalidade mais visível e sentida, na violência do cotidiano.

A chamada seguinte vai para o Judiciário. O modelo brasileiro tem de ser reformulado urgentemente. Justiça se faz na primeira instância, com o rigor legal e na velocidade correta. A quantidade absurda de leis (muitas que conflitam entre si e não são cumpridas) junto com a libertinagem processual (que permite recursos infindáveis) inviabilizam a Justiça. Judiciário que não funciona Direito é igual a relógio que atrasa. Ambos não adiantam. Por isso, é bem vinda a criação da Associação dos Juízes Anticorrupção. A entidade se compromete estudar mecanismos e trabalhar para aperfeiçoar a prática do judiciário, tornando-o mais eficiente, efetivo e eficaz.

O Brasil precisa urgente de um aprimoramento institucional. As instituições hoje estão claramente falidas. Não funcionam corretamente. Por ineficiência gerencial, por falha estrutural ou porque foram corrompidas. Sem segurança do Direito e instituições que funcionem de verdade, com base no interesse público, continuaremos no subdesenvolvimento social, educacional, cultural, político e econômico. Uma intervenção constitucional é um tema que merece ser levado a sério como nunca antes na história deste País. O modelo de governo "participativo" faliu. Já era! Os desgovernos nazicomunopetralhas, com a colaboração ou omissão dos primos tucanos sociais democratas, inviabilizaram a Nação.

O Brasil precisa avançar para a Era do Governo Interativo. Ainda não há clareza sobre o que seja tal conceito. A única coisa concreta como a verdade é que a nova realidade humana exige que funcionemos em rede - que pode ser definida como o fluxo interativo de convivência social. a Marina Silva foi muito esperta. Percebeu o fenômeno e já chamou o partido que deseja fundar de "Rede". A rede real pode não ser o esquema proposto por ela. A verdadeira rede depende da capacidade de interação das pessoas. Esta é a Política que interessa...

A centralização excessiva ou a descentralização desleixada, sem controle, esculhambaram o País. Somos uma Nação partida ao meio. Nossa federação é de mentira. Tudo parece cartelizado, em um regime Capimunista envergonhado. Não quer ser Capitalista e nem consegue ser Comunista/Socialista, apesar da abundante demagogia política. Não há mais espaço para falsos líderes, como Lula da Silva ou congêneres. Salvadores da Pátria não existem. A interação das pessoas, formando uma rede pelo bem comum, é que pode salvar o País. O resto é demagogia.

A salvação urgente depende de um sistema político de gestão distribuído entre pessoas responsáveis, interativo, transparente nas informações públicas, claro nas regras e leis a serem obedecidas, com Ética. Os brasileiros são criativos. Mas a criatividade precisa ser colocada a favor do interesse público, e não dos espertalhões corruptos. Isto não é uma utopia. É uma necessidade urgente. Ou agimos assim, ou o barco vai afundar vergonhosamente.  

É hora de aprimorar as instituições, investir na interação da convivência social e promover uma intervenção constitucional verdadeiramente democrática. A Elite Moral do Brasil tem de se mexer depressa. Do contrário, vai parar na Zelite (o vaso sanitário). Se não agirmos democraticamente, a tradicional obscuridade política produzirá, em breve, mais um daqueles golpes que só mergulham o País nas trevas do atraso civilizatório.

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