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sexta-feira, 25 de julho de 2014

HAVENDO LAVAGEM...PORTUGAL NÃO É LAVANDERIA...

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Petralhas temem que escândalo de lavagem de dinheiro no Banco Espírito Santo chegue ao “Pai e ao Filho”


Edição do  www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Petralhas acompanham, com uma lupa banhada a ouro, as consequências da Operação Monte Branco, iniciada pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal de Portugal, para apurar transferências ilegais entre gestores de fortuna, em um dos maiores escândalos globais de lavagem de dinheiro. Ontem, alguns ricos políticos brasileiros ficaram “apertadinhos” com a detenção provisória do banqueiro Ricardo Salgado, diretor executivo do Grupo Espírito Santo e patriarca da família que empresta o nome à instituição financeira com a qual membros da cúpula petista costumavam fazer negócios e investimentos. Pavor maior: o escândalo português pode ter ligações com a Operação Lava Jato no Brasil...

Ricardo Salgado pagou fiança de € 3 milhões e voltou para casa, no Estoril. Mas o que ele falou em sete horas de depoimentos aos promotores lusitanos pode ter complicado a vida de alguns brasileiros, principalmente políticos “novorricos” que tinham negócios bilionários com o Grupo Espírito Santo, e muito dinheiro depositado no BES. Um dos alvos da investigação do Ministério Público português são as triangulações entre Portugal, Brasil e países africanos (principalmente Angola e Moçambique). Suspeita-se que muito dinheiro seja lavado em jogadas de compra e venda de diamantes e em operações nas bolsas de valores, em súbitas trocas de ações de grandes empresas.

Os “investidores” brasileiros andam apavorados porque o Grupo Espírito Santo vive um inferno político-econômico. O governo e o Banco Central de Portugal têm dito que o BES tem capital suficiente para enfrentar os riscos decorrentes de dívidas da família. No entanto, a Espírito Santo International (ESI), holding controlada pelo Grupo Espírito Santo (GES), já entrou com “pedido de proteção contra os credores” na Justiça da Luxemburgo. Como a medida tem o mesmo efeito da recuperação judicial no Brasil, a conjuntura fica obscura.

As incertezas são grandes. A holding Rio Forte, que integra o Grupo Espírito Santo, falhou em pagar mais de US$ 1 bilhão em dívida à Portugal Telecom (cuja sigla, por ironia, é PT). O grupo de telecomunicações foi obrigado a aceitar um corte em sua parte na empresa resultante da fusão com a brasileira Oi – na qual membros da cúpula petista e aliados teriam grande volume de ações ordinárias e preferenciais. Investidores minoritários da PT vão entrar com ações contra os dirigentes da empresa, por não terem avaliado, de forma correta e transparente, os riscos da dívida das empresas envolvidas na fusão.

Em nome de quem?

Comentário nada religioso de quem pressente problemas com as denúncias de lavagem de dinheiro contra uma das maiores instituições financeiras portuguesas – onde alguns novos ricos brasileiros têm investimentos:

“A coisa já está esquisita para o Espírito Santo, em Portugal. Breve, pode ficar feia para o Pai e o Filho, no Brasil...”

Ou seja, o perigo é que seja revelado em nome de quem, aqui no Brasil, tem dinheiro supostamente levado-lavado lá na terrinha...

Rejeitada



Vai tomar no TCU?

O advogado de Nestor Cerveró, Edson Ribeiro, apela ao estatuto da Petrobras para justificar que Dilma Rousseff é inteiramente responsável pela decisão de compra da refinaria Pasadena, nos EUA.

Ribeiro considera equivocada a decisão do TCU de inocentar Dilma e demais membros do Conselho de Administração da Petrobras, jogando a culpa de eventuais erros apenas nos membros da diretoria executiva, que estão com seus bens blonte:queados:

“O ministro relator foi induzido ao erro. Ele partiu de um pressuposto falso, que inúmeras vezes repetido, passou como se fosse verdadeiro. É falsa a declaração de Dilma de que o resumo executivo das condições de compra de Pasadena era técnica e juridicamente falho. Essa argumentação acabou responsabilizando quem não deveria ser responsabilizado, os diretores".

Não podia, mas pode...

Por meio de petição apresentada ontem, o advogado Edson Ribeiro tentará invalidar a decisão do TCU de responsabilizar apenas os diretores.

Ribeiro também questiona que o ministro José Jorge não poderia ocupar a posição de relator do caso, por já ter sido membro do Conselho da Petrobras:

"Ele foi presidente do conselho de administração da Petrobras em 2001 e 2002, tem interesses em sua decisão. Não basta o julgador ser um homem honesto e íntegro. Ele precisa parecer. Para isso, não deveria ser julgador".

Fonte:http://www.alertatotal.net/

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