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sexta-feira, 27 de junho de 2014

QUANDO AS CONVENIÊNCIAS SE APRESENTAM ...

Decisão de Barroso sobre não petistas é vergonhosa, preconceituosa e escandalosa. Que se declare logo que os petistas estão acima da lei. Seria mais honesto intelectualmente

Roberto Barroso: um homem de olhar penetrante e juízos heterodoxos
Roberto Barroso: um homem de olhar penetrante e juízos heterodoxos
Se Romeu Queiroz e Rogério Tolentino quiserem trabalhar fora, vão ter de fazer como José Dirceu e Delúbio Soares: inventar um emprego para enganar a Corte. Aí o ministro Barroso topa. O ministro, que já confessou curtir Taiguara e Ana Carolina, certamente conhece Cazuza… Deve cantarolar por aí: “Mentiras sinceras me interessam/ me interessam…”. Até lamento associar um roquinho bacana da década de 80 a Barroso, que vem de décadas muito anteriores, do tempo em que o direito servia mais a um pensamento, a uma ideologia, do que ao império do texto legal.
Então vamos ver: com base na decisão tomada ontem por expressiva maioria do Supremo — 9 a 1 —, ele liberou para o trabalho externo também Delúbio Soares, aquele que sabidamente gozava de privilégios na cadeia, o que está fartamente demonstrado, desrespeitando um dos requisitos para o trabalho externo, que é justamente o bom comportamento do “apenado”, como diria o ministro, que gosta de rasgos poéticos.
Certo! Mas Romeu Queiroz e Rogério Tolentino, ah, esses não! O primeiro queria trabalhar na própria empresa e contratar o outro. É esquisito? É, sim. Mas é muito mais esquisito do que Delúbio trabalhar na CUT??? Ora, tenham a santa paciência! Na central, Delúbo é chefe, com direto a motorista particular e tudo. Ocupa-se lá exatamente do quê? Quem tem condições de vigiar as suas tarefas? Está fazendo na central o que sempre fez: política. E Dirceu como contínuo interno de um advogado estrelado, ganhando R$ 2,1 mil por mês — o que, dados os seus padrões, digamos, de consumo social não serve nem para cobrir a cova do dente. Desculpo-me por usar uma metáfora pré-programa Brasil Sorridente… Hoje, como a gente sabe, não há mais desdentados no Brasil, certo? Sumiram por um decreto político do PT.
É interessante a forma, digamos, combativa como Barroso entende as leis. Por alguma razão, desde a raiz do seu raciocínio, os petistas acabam sempre beneficiados. “Ah, e no caso de Genoino?” Bem, no caso de Genoino, ele sabia que iria perder e não quis agasalhar a derrota. Afinal, depois do escândalo protagonizado pelo advogado Luiz Fernando Pacheco, não havia chance de o pleito ser aprovado. Mas não se esqueçam de que, mais uma vez, Barroso transformou Genoino num herói. Com a negativa para o trabalho externo de Queiroz e Tolentino, o ministro só demonstra preconceito contra a inciativa privada.
Em suma, às respectivas defesas desses dois não petistas, só resta apelar mais uma vez, inventando, desta feita, um trabalho externo à moda Delúbio e Dirceu. Se o tribunal tivesse negado o pleito dos petistas, a esta altura, a crônica política livre como um táxi estaria escandalizada. Pelos outros dois, não se vai derramar um miserável adjetivo. Ou vocês viram alguém com peninha de Roberto Jefferson, por exemplo? Ao contrário: fez-se blague de suas restrições alimentares. Ninguém liga para a suas entranhas. Já o sistema circulatório do ex-presidente do PT parece assunto de segurança nacional.
Por que os petistas não propõem logo uma emenda constitucional deixando claro que os membros do partido não são pessoas comuns, como as outras, como nós? E olhem que haverá juízes, também fora do Supremo, que iriam concordar, não é? Jamais me esquecerei de um manifesto da tal Associação Juízes para a Democracia, que escreveu para escândalo da história:“Não é verdade que ninguém está acima da lei, como afirmam os legalistas e pseudodemocratas: estão, sim, acima da lei, todas as pessoas que vivem no cimo preponderante das normas e princípios constitucionais e que, por isso, rompendo com o estereótipo da alienação, e alimentados de esperança, insistem em colocar o seu ousio e a sua juventude a serviço da alteridade, da democracia e do império dos direitos fundamentais”.
Ora, os petistas, como sabemos, sempre estão lutando por direitos, não é mesmo? Que sejam declarados logo homens acima da lei. E ponto e basta!
Por Reinaldo Azevedo

Fonte:http://veja.abril.com.br/

META É AJUDAR O COMUNISMO FALIDO...

Alô, oposicionistas brasileiros! Jornal do Partido Comunista de Cuba confirma que Dilma quer forçar empresas farmacêuticas brasileiras a produzir em Cuba. PT quer cortar empregos aqui e gerar empregos lá; trata-se de mais uma ameaça aos genéricos

Vocês se lembram que denunciei aqui, no dia 4 de junho, que o governo Dilma está pressionando a indústria farmacêutica brasileira a abrir fábricas em Cuba para a produção de biossimilares, que seriam exportados para a América Latina e Caribe, inclusive o Brasil? Sim, brasileiras e brasileiros, a petezada que comanda o país quer gerar empregos em Cuba, o que certamente desempregará brasileiros; quer gerar divisas para Cuba, o que certamente será ruim para a balança comercial brasileira; quer dar velocidade, em suma, ao PAC, o Programa de Aceleração de… Cuba!
A repórter Talita Fernandes, da VEJA.com, foi atrás da história. O Planalto, claro!, nega que esteja fazendo essa ursada com os brasileiros, mas, oh surpresa!, o Granma, o jornal do Partido Comunista — é aquele cujo endereço na Internet é “Granma.cu” (sem querer ofender petistas, é claro!) — confirma. Vejam trecho do artigo. A íntegra está aqui.
 Granma remédios
Retomo
Em “comunistês”, tudo é uma maravilha, e os dois países sairão ganhando. Em “verdadês”, o governo petista pressiona a indústria farmacêutica brasileira a transferir parte de suas plantas industriais para Cuba. Chegou a hora de a oposição convocar o sr. Arthur Chioro, ministro da Saúde, e os representantes da indústria farmacêutica para falar no Congresso. Segue a reportagem da VEJA.com. Volto para encerrar.
*
O governo brasileiro mostra-se incansável quando o assunto é colocar-se em maus lençóis em nome de sua simpatia pelo regime dos irmãos Castro, em Cuba. Não bastasse a utilização de quase 700 milhões de dólares em recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar a construção do Porto de Mariel, a 45 quilômetros de Havana, a nova empreitada que vem sendo orquestrada pela alta cúpula prevê, conforme revelou o colunista do site de VEJA Reinaldo Azevedo, a ida de empresas farmacêuticas brasileiras para produzir medicamentos em solo cubano. A estratégia é tentar rentabilizar a zona portuária por meio da exportação de remédios produzidos em parceria entre estatais cubanas e empresas brasileiras — em especial fabricantes de genéricos e biossimilares. Desde a inauguração da primeira fase do terminal de contêineres do porto, em janeiro, o governo vem travando uma ofensiva velada para levar executivos a Cuba para participar de grupos de trabalho. O alto escalão da República tem atuado, por assim dizer, como lobista de primeira linha dos irmãos Castro, sem que qualquer contrapartida benéfica para o Brasil seja posta na mesa. Mas a estratégia tem encontrado resistência: o alto custo de instalação de indústrias na ilha e as dificuldades de exportação de produtos, devido ao embargo econômico, tornam a empreitada economicamente inviável. Além disso, a razão de o governo demandar investimentos em Cuba, e não no Brasil, está cercada de pontos nebulosos. Afinal, costurar acordos com outros países com o objetivo de estimular a indústria nacional é agenda mais que bem-vinda para o país. Contudo, não há lógica que justifique lançar mão do mesmo expediente para criar (mais um) pacote de bondades para Cuba.
Em janeiro, a presidente Dilma Rousseff, o então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e seu sucessor, Arthur Chioro — que está à frente da pasta desde que Padilha saiu para candidatar-se ao governo paulista pelo PT — convidaram empresários do setor farmacêutico, que ouviram da própria presidente a intenção do governo de levar empresas brasileiras para se instalar na Zona Especial do Porto de Mariel e desenvolver a economia local. A estratégia é construída com base no argumento das vantagens tributárias e alfandegárias da Zona Especial. Contudo, mesmo com todos os incentivos, empresários ouvidos pelo site de VEJA se mostraram céticos.
Inviabilidade econômica
Os convites vêm confundindo o empresariado porque contrariam o próprio plano que o governo brasileiro tem para o setor farmacêutico. “Não faz o menor sentido, pois o Brasil já tem uma estratégia bem desenhada para o setor, que é de estimular a indústria nacional por meio das próprias compras governamentais. O plano para Cuba vai contra a própria política industrial”, diz Dante Alário Junior, sócio e responsável pela área de pesquisa e desenvolvimento e inovação da Biolab. Sua empresa já recebeu vários convites para participar de eventos promovidos pelo governo brasileiro em Cuba e investir na ilha — o último deles ocorreu no início de junho — mas não tem interesse na empreitada porque já investe num projeto de internacionalização nos Estados Unidos. “Cuba foi descartada porque não temos condições de investir também lá. Não faz sentido para a empresa”, afirma.
Outro executivo do setor ouvido pelo site de VEJA, que prefere não ter seu nome revelado, afirmou que os empresários se mantêm descrentes em relação à viabilidade dos investimentos. “O setor farmacêutico sempre foi cético com a possibilidade de Cuba suprir um negócio que exige alta tecnologia”, disse. Parte do pessimismo deve-se também ao fato de as empresas brasileiras já estarem firmando acordo com multinacionais de outros países para produzir medicamentos (em especial os biossimilares), sobretudo americanas e europeias. O embargo econômico a Cuba anula a viabilidade, diz o executivo, porque impede que tais empresas consigam exportar os medicamentos produzidos na ilha para mercados consumidores importantes, como Estados Unidos e México, que têm proximidade geográfica.
As farmacêuticas vêm sendo procuradas há mais de um ano para realizar investimentos em Cuba. Num primeiro momento, o contato foi estabelecido por intermédio da Odebrecht, responsável pela construção do porto cubano. Em 2014, o governo passou a fazer os convites, excluindo da lista as empresas associadas à Interfarma, que são essencialmente estrangeiras. Procurada pela reportagem, a Odebrecht disse que “apoia o acordo bilateral entre Brasil e Cuba no desenvolvimento de medicamentos”. A companhia, inclusive, assinou um Memorando de Entendimentos com a farmacêutica cubana Cimab para a criação de uma joint-venture na ilha. Contudo, o acordo nunca saiu do papel.
Mesmo sem um interesse claro em investir na ilha, as empresas são alvo de tamanha insistência do governo — em especial do Ministério da Saúde e do Desenvolvimento — que não ousam declinar totalmente as ofertas de negócios. “As que foram a Cuba quiseram atender a um pedido da Presidência. É muito difícil não ir”, disse o médico e deputado federal Eleuses Paiva (PSD-SP), que está ciente das conversas no Ministério da Saúde. “Agora, se as indústrias forem se instalar, é porque o governo está montando situações econômicas fantásticas”, disse o deputado. “A indústria de genéricos acabou de construir um parque nacional. É tudo recente demais para ir a Cuba”, disse.
De Brasília a Havana
A última reunião realizada em Cuba ocorreu nos dias 5 e 6 de junho, liderada pelo Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. O encontro contou também com a participação de executivos da Eurofarma, da PróGenéricos (Associação dos produtores de medicamentos genéricos) e de representantes da Fiocruz e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Procuradas, as empresas participantes negaram que o encontro tenha sido realizado com o objetivo de levar as farmacêuticas a se instalarem em Cuba. Contudo, a pauta do encontro, à qual o site de VEJA teve acesso, mencionava a discussão de “investimentos no Porto de Mariel”.
Comandante da missão, Carlos Gadelha é um dos nomes do Ministério da Saúde citados nos escândalos da Operação Lava-Jato. Conduzida pela Polícia Federal, a Operação desmontou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro orquestrado pelo doleiro Alberto Youssef, preso desde março e pivô dos escândalos. O laboratório comandado pelo doleiro, o Labogen, é apontado pela Polícia Federal como o carro-chefe do esquema de lavagem de dinheiro. Durante as investigações, a PF interceptou conversa telefônica entre o empresário Pedro Argese e Youssef, relacionadas à assinatura de parcerias entre o Ministério da Saúde e empresas privadas. Em um dos trechos, Argese comenta ter conversado com Gadelha. De acordo com a transcrição, divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo, o secretário teria prometido dar todo o apoio possível para a retomada do Labogen.
O Ministério da Saúde nega que o governo brasileiro queira incentivar a instalação de empresas farmacêuticas em Cuba. Afirmou que o encontro de junho teve “por objetivo o monitoramento e avaliação das prioridades científicas, tecnológicas e de saúde pública para os respectivos países em áreas como terapia e controle de câncer, terapia celular e neurociências”. Em nota, afirmou ainda que o país tem cerca de vinte projetos em andamento entre laboratórios públicos e privados brasileiros com instituições cubanas. “Em nenhum dos projetos aprovados pelo Comitê, cabe ressaltar, está prevista a instalação de fábricas brasileiras em Cuba.”
A pasta, contudo, não combinou a resposta com os cubanos. Artigo extenso do jornal castrista Granma aponta o Brasil como principal parceiro de Cuba no setor farmacêutico. Diz o texto que uma nova etapa na cooperação entre os dois países iniciou-se após a visita a Havana da presidente Dilma, em janeiro deste ano. E que a criação de empresas mistas (brasileiras e cubanas) colocadas na Zona Especial do Porto de Mariel, “utilizando tecnologia cubana e capital brasileiro”, servirá para incentivar a produção de biossimilares para “satisfazer as necessidades dos sistemas de saúde de ambos os países e permitir a exportação conjunta a outros mercados”. O que ainda não está claro — e o governo se negou a explicar — é a razão de se investir capital dos contribuintes brasileiros para desenvolver a indústria de outro país. Trata-se, mais uma vez, de um presente generosíssimo do Brasil ao regime cubano.
*
Encerro
Na sexta, José Serra, criador do programa de genéricos no Brasil, escreveu umartigo na Folha demonstrando como o atual governo ameaça o programa. O que vai acima é outro atentado.
Talvez um dia saibamos direito a natureza das relações dos petistas com Cuba, além das afinidades ideológicas. A ilha da tirania virou uma espécie de caixa preta do governo brasileiro. Como não existe transparência mínima, as informações, o trânsito de dinheiro brasileiro para Cuba — haverá também o contrário? — se dá sem nenhum controle. Já houve o financiamento do Porto de Mariel; há a bolada mensal derivada do “Mais Médicos” e, agora, a pressão do governo para fazer um setor da indústria brasileira migrar para a ilha. A troco de quê?
Por Reinaldo Azevedo

Fonte:E´mail.....

quinta-feira, 26 de junho de 2014

A IMUNDICIE NA POLÍTICA TEM DUAS MÃOS !


quinta-feira, 26 de junho de 2014

PT espalha boato de que tem dossiê escandaloso capaz de acabar com o rival tucano Aécio Neves

Petralhada raivosa promete entrar em campo...

Edição do  www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O PT guarda, para soltar no momento em que avaliar mais oportuno, um dossiê escandaloso contra Aécio Neves – seu principal adversário na disputa reeleitoral de Dilma Rousseff. A ameaça aos tucanos é uma inconfidência que vem sendo repetida por várias fontes nos bastidores cinematográficos da marketagem petista. Só não é dito que “bomba” pode atingir Aécio – que é vítima sistemática de campanhas difamatórias petistas nas redes sociais.

A “ameaça” pode não passar de uma fanfarronice, como parte da estratégia de guerra psicológica ao adversário, que vem explorando as denúncias contra os petistas na Petrobras, calcanhar de Aquiles da gestão Dilma. Mas as duas diferentes fontes que vazam tal “segredo de campanha” sustentam a tese de que, se divulgado, tal dossiê destrói e inviabiliza o candidato tucano. Pode-se esperar tudo da petralhada no jogo imundo de uma campanha marcada por orgias em acordos políticos.

O PT só tem um problema concreto a enfrentar. O partido tem pelo menos 314 casos sob investigação que afetam seus dirigentes ou membros do governo. A grande dúvida é se, contra Aécio, os ameaçadores petistas conseguem ter algo que não seja pior que muitos dos escândalos abafados e ainda não revelados contra eles. Os desdobramentos da Operação lava Jato, se forem levados a sério, têm material para dizimar os esquemas corrruptos da petralhada.

Conforme o Alerta Total revelou na edição de 2 de junho, farta e viralmente repetida pela internet sem o crédito da publicação original, EUA investigam remessa de US$ 3 milhões, intermediada pelo doleiro Youssef, para Raul Castro. Uma remessa de US$ 3 milhões do Brasil para o presidente de Cuba, Raul Castro, chamou a atenção de agentes do Drug Enforcement Administration (a agência anti-drogas dos EUA) que acompanham o desenrolar da Operação Lava Jato no Brasil.

A DEA suspeita que o dinheiro possa ter a ver com alguma operação de tráfico de drogas, supostamente tolerada pelo governo cubano. Agentes admitem que as verdinhas também podem ser um mero investimento de integrantes do governo brasileiro em parceria com a família Castro. O dinheiro foi repassado ao mandatário cubano através do esquema do doleiro Alberto Youssef, investigado pela Polícia Federal e processado pela Justiça Federal, no Paraná.

O caso de remessa de dólares aos cubanos pode ganhar contornos politicamente explosivos. Segundo as investigações, a ordem para o envio dos recursos teria partido de Gilberto Carvalho, Secretário Geral da Presidência da República – e um dos ilustres membros da chamada “República de Londrina” – cidade paranaense onde Youssef tinha uma de suas bases. A grana para Raul teria vindo das Ilhas Seychelles. Durante um jantar sábado à noite, na residência de um executivo de transnacional no Rio de Janeiro, o affair cubano foi revelado por um deputado federal filiado a um dos principais partidos da base aliada do governo.

Descontente com o governo Dilma, e praticamente pronto para saltar fora da coalizão com o PT, o parlamentar cometeu outra “inconfidência empresarial” que pode abalar a cúpula petista. Os EUA monitoram uma atípica troca milionária do volume de ações de uma megaempresa do ramo alimentar. A operação foi feita por um bilionário brasileiro em favor da família de um ilustre político petista.

O escandaloso assunto é acompanhado por uma força-tarefa de 150 funcionários norte-americanos do FBI, SEC (Securities and Exchange Comission) e do Departamento de Justiça. Desde final de abril, eles investigam como membros da cúpula do governo brasileiro interferem na gestão de grandes empresas brasileiras cotadas na Bolsa de Nova York.

O alvo dos americanos é entender a atuação de apadrinhados políticos (principalmente petistas e peemedebistas) nos maiores fundos de pensão de estatais, que gerenciam mais de US$ 600 bilhões em ativos de várias companhias listadas na Nyse.  A atuação do BNDES, seu braço de investimentos BNDESpar, Banco do Brasil e Caixa é monitorada pelos “pesquisadores” do Tio Sam. Depois da Copa do Mundo, com a Seleção Brasileira ganhando ou perdendo, bem no meio da campanha reeleitoral, o governo Dilma pode ter uma surpresa muito desagradável com o resultado dessa “pesquisa” feita pelos norte-americanos.

A confusão promete ser impactante política e economicamente, porque um dos alvos analisados é a BM&F Bovespa, onde os negócios se consolidam. Oficialmente, os auditores norte-americanos tentam obter mais informações para embasar pelo menos três processos sancionadores abertos na SEC, um outro aberto na Nyse, além de inquéritos tocados pelo FBI – a Polícia Federal dos EUA

Fonte:http://www.alertatotal.net/

quarta-feira, 18 de junho de 2014

CULTIVANDO O ÓDIO !

18/06/2014
 às 10:59 \ DemocraciaPolítica

Demofobia é mais um mito petista. Ou: A bola fora de Elio Gaspari

Lula raivoso
Em sua coluna de hoje, o jornalista Elio Gaspari fala sobre o ódio ao PT e o ódio do PT. Ele reconhece o discurso de ódio que o próprio PT usa, inclusive o ex-presidente Lula, mas logo depois afirma que há um discurso de ódio ao PT também. Fiquei com a nítida impressão de que estava diante de um jornalista daqueles que apela a um suposto “neutralismo” forçado. Diz Gaspari:
Essa é a campanha de ódio contra o PT. Ela pode ser identificada na generalização das acusações contra seus quadros e, sobretudo, na desqualificação de seus eleitores. Nesse ódio, pessoas chocadas pela proteção que Lula e o partido deram a corruptos misturam-se a demófobos que não gostam de ver “gente diferenciada” nos aeroportos ou matriculada nas universidades públicas graças ao sistema de cotas.
Generalização? Mas eu poderia jurar que o PT como um todo defende seus mensaleiros julgados e condenados pelo STF. Estou errado? Gaspari poderia citar quais petistas notórios vieram a público repudiar esses criminosos do alto escalão do partido? Há petistas conhecidos que têm atacado esta “traição” ao legado do PT? Eu não vi. O que vi foi um apoio geral do quadro do PT aos seus bandidos ali “infiltrados”.
Desqualificação de seus eleitores? Mas quem ainda vota no PT além de uma turma vendida, que vive de esmolas (e podem ser esmolas milionárias em alguns casos, como no Bolsa Empresário), ou que pretende apenas preservar uma boquinha estatal qualquer? É preciso ser muito alienado para ser eleitor do PT se não for por interesses mesquinhos e materiais, não é mesmo?
Demofobia? Até tu, Gaspari? Fazendo coro ao discurso de Marcelo Neri e companhia? Não há demofobia alguma, até porque boa parte do povo está contra o PT, especialmente aqueles com maior escolaridade. Ninguém reclama de ver “gente diferenciada” nos aeroportos, e sim de ver o caos nos aeroportos, as filas, a bagunça. O “povo” frequenta aeroportos em países desenvolvidos e isso não é uma questão, não há esta tal “demofobia”. Porque as coisas funcionam direito!
Quer dizer então que, para Gaspari, a “elite” não gosta das cotas porque colocaram essa “gente diferenciada” nas universidades? Não tem nada a ver com segregar a população com base no critério racial, fomentando o racismo que pretende combater, e sim com a ascensão dos negros? Isso parece o discurso furado do Frei David Santos, da Educafro.
Em seguida, Elio Gaspari tenta se redimir, falando do ódio do PT:
O ódio do PT é outro, velho. Lula diz que nunca se valeu de palavrões para desqualificar presidentes da República. Falso. Numa conversa com jornalistas, chamou o então presidente Itamar Franco de “filho da puta” e nunca pediu desculpas. O ódio petista expôs-se em situações como a hostilização ao ministro Joaquim Barbosa num bar de Brasília e na proliferação de acusações contra o candidato Aécio Neves na internet. Se a rede for usada como posto de observação, os dois ódios equivalem-se, e pouco há a fazer.
Lula antevê uma campanha eleitoral “violenta”, pois a elite “está conseguindo despertar o ódio de classes”. Manipulação astuciosa, recicla o ódio do PT, transformando-o no ódio ao PT. Pode-se admitir que a elite não gosta do PT, mas bem outra coisa é rotular como elite todo aquele que do PT não gosta. Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras que entesourou US$ 23 milhões em bancos suíços, certamente pertence à elite e no seu depoimento à CPI viu-se que gosta do PT e o PT gosta dele.
Mas o estrago já está feito. Em nome de um suposto “neutralismo”, o jornalista sacrifica a lógica, o bom senso e a verdade. Os brasileiros, principalmente os mais bem informados, estão cansados do PT, de saco cheio, com ódio que seja, porque o PT vem destruindo o país, segregando o povo, banalizando a corrupção, aparelhando a máquina estatal, implementando um regime autoritário nos moldes bolivarianos, alimentando a estagflação, estimulando uma bolha de crédito, etc. Não tem absolutamente nenhuma ligação com “demofobia”. Que bola fora do Elio Gaspari…
Rodrigo Constantino

O PODER PARALELO DO CONGRESSO...

Congresso paralelo: o risco da “democracia direta”

Sei que muitos brasileiros resolveram suspender em parte as preocupações com a política, preferindo voltar sua atenção aos jogos da Copa. Mas não podemos relaxar. É tudo que o PT quer. E sua tentativa golpista contida no Decreto 8.243 continua em curso. É preciso muita atenção e mobilização para debelar o risco. Foi a mensagem do editorial do GLOBO de hoje:
Embora o assunto tenha ficado em suspenso devido ao recesso parlamentar da Copa, o governo continua em campo na tentativa de apresentar o decreto-lei 8.243, da “democracia direta”, como simples medida burocrática, para ordenar o que já existe. As comissões, fóruns, “mesas” (jargão chavista) e similares previstos para funcionar junto a ministérios e estatais seriam mais do mesmo.
[...]
Qualquer observador da crônica política brasileira desde janeiro de 2003 sabe que a corrente hegemônica dentro do PT tem dificuldades de convivência com o regime de democracia representativa. A instância do Legislativo, com todos seus defeitos e distorções, funciona como barreira a tentações autoritárias, entre outras. E isso incomoda.
[...]
O destino do PNDH-3, como deveria ser, foi as gavetas do Congresso. A questão volta com o 8.243. Desta vez, na surdina para ser fato consumado. Não pode. Como o governo já avisou que não volta atrás, o Congresso precisa votar o projeto de decreto legislativo que revoga a aberração.
Aberração, indeed. E se cochilar o cachimbo cai. Com petistas, todo cuidado é pouco. O senador Francisco Dornelles, em artigo publicado no mesmo jornal, também fez coro contra este projeto golpista do PT:
A democracia se assenta sobre dois grandes pilares: a independência dos poderes e a representação política fundamentada no voto soberano do cidadão. Ambos os pilares estão sendo enfraquecidos em suas bases pela edição de decreto presidencial que institui a Política Nacional de Participação Social e o Sistema Nacional de Participação Social.
[...]
Por detrás do objetivo aparentemente defensável de aprimorar o processo de participação social, o Decreto 8.243/2014 esconde ameaças à democracia representativa. Uma delas é a clara possibilidade de que o governo venha a usar as estruturas previstas nesse decreto para sucumbir à tentação, típica de governos de recorte autoritário, de aplicar um golpe por dentro do sistema democrático, desconsiderando o princípio da representatividade e, portanto, as competências e as prerrogativas do Congresso Nacional, substituindo-o por um esquema de consultas a representações de grupos de interesse.
Negociação política dá trabalho, assim como conviver com visões destoantes de mundo. Tal pluralismo é parte de qualquer democracia avançada, por mais imperfeita que seja – e sempre será. A alternativa é que costuma ser muito pior. Esse discurso de “democracia direta” é apenas um subterfúgio de grupos autoritários que controlam os tais “movimentos sociais”, com muita verba pública inclusive, e pretendem solapar a democracia de dentro. É golpe!
Rodrigo Constantino

AÍ TEM !!!

Congresso

Para proteger André Vargas, petistas se recusam a depor

Três integrantes do partido convidados a falar no Conselho de Ética ignoraram o colegiado - e atrasaram conclusão do processo de cassação do deputado

Laryssa Borges, de Brasília
ESTRATÉGIA - Câmara dos Deputados, terça-feira (3), 19h40. No canto do plenário, André Vargas negocia com petistas uma maneira de retardar o processo de cassação
ESTRATÉGIA - Câmara dos Deputados, terça-feira (3), 19h40. No canto do plenário, André Vargas negocia com petistas uma maneira de retardar o processo de cassação (Cristiano Mariz)
Em mais uma manobra para atrasar a conclusão do processo de cassação do deputado André Vargas (ex-PT-PR), três integrantes do PT arrolados como testemunhas não compareceram nesta quarta-feira ao Conselho de Ética da Câmara, que analisa o caso. Sem dar explicações formais ao colegiado, o presidente do partido, Rui Falcão, e os deputados Vicentinho (PT-SP) e Candido Vaccarezza (PT-SP) se recusaram a depor no caso. Os três haviam sido convidados pelo relator Júlio Delgado (PSB-MG) para testemunhar no processo em que Vargas é acusado de manter estreitas relações com o doleiro Alberto Youssef e de colocar o mandato a serviço dos interesses do empresário.
“Ao não comparecer, as testemunhas demonstram que há um ato de proteção do mandato do deputado André Vargas”, disse Delgado. “Existe uma clara proteção daqueles que pedem a expulsão do deputado do PT”, completou o relator. Preso na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, o próprio Alberto Youssef será testemunha tanto do relator quanto da defesa de Vargas. Por decisão judicial, o depoimento dele será feito via videoconferência, a partir das 10 horas do dia 1º de julho.
Nesta quarta-feira estava previsto o depoimento de sete testemunhas listadas pelo relator para embasar o processo contra o ex-petista. Além de Falcão, Vaccarezza e Vicentinho, o Conselho de Ética esperava ouvir os donos do laboratório de fachada Labogen, Leonardo Meirelles e Esdra Ferreira, o dono da Elite Aviation, Bernardo Tosto, e o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. Nenhum deles compareceu ao colegiado e apenas Bernardo Tosto se dispôs a responder as perguntas dos parlamentares por escrito. O Conselho de Ética não tem poder de convocação, o que permite que testemunhas ignorem os pedidos de depoimento.
Com as ausências desta quarta, um novo convite será feito às testemunhas do relator para que compareçam a Brasília no próximo dia 25. Caso ignorem novamente o pedido de depoimento, elas serão desconsideradas na elaboração do relatório sobre o pedido de cassação de André Vargas. “As pessoas estão apostando no tempo, e não nas testemunhas ou na tese de que são inocentes”, disse o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA).
Vargas começou a cair em desgraça após a revelação de que ele e sua família utilizaram umjatinho de Youssef para passar as férias de fim de ano em João Pessoa (PB). A situação se agravou após reportagem de VEJA revelar novos detalhes de sua estreita ligação com o doleiro Alberto Youssef, preso por comandar um esquema de lavagem de dinheiro investigado pela operação Lava-Jato.
Youssef, a quem Vargas chamava de “irmão”, mantinha contato constante com o congressista: os dois trabalhavam para enriquecer juntos fraudando contratos com o governo federal. Mensagens de celular interceptadas pela Polícia Federal evidenciaram que Vargas exercia seu poder para cobrar compromissos de Youssef.
Desdobramentos da investigação da PF respingaram o petista Alexandre Padilha, candidato ao governo de São Paulo. Conforme mensagens de celular interceptadas pelos policiais, Vargas articulava para ajudar o doleiro a obter um contrato com o Ministério da Saúde. Em setembro do ano passado, por exemplo, técnicos da pasta foram destacados para certificar o laboratório farmacêutico Labogen Química Fina e Biotecnologia, de propriedade do doleiro. A ajuda foi materializada em um contrato inicial de 30 milhões de reais firmado com o governo.

LEMBRAM DO CASO CELSO DANIEL E TONINHO DO PT ?

AJUDEM A ESPALHAR: CHEFÃO DO PT PEDE ABERTAMENTE A CABEÇA DE JORNALISTAS NA PÁGINA DO PARTIDO. ESTOU NA LISTA. NÃO SEI O QUE FARÃO OS OUTROS. ESTOU ANUNCIANDO AQUI QUE VOU PROCESSAR O SR. ALBERTO CANTALICE POR CALÚNIA E DIFAMAÇÃO. CABE INDAGAR SE CHEFÃO PETISTA NÃO ESTÁ DANDO UMA ORDEM PARA QUE ESSAS PESSOAS SEJAM AGREDIDAS NAS RUAS. É PRECISO CUIDADO! ELE É DO PARTIDO A QUE PERTENCIA CELSO DANIEL!

Alberto Cantalice, vice-presidente do PT, divulga no site do partido lista negra de jornalistas. Um assunto para a Justiça e para a Polícia Federal
Alberto Cantalice, vice-presidente do PT, divulga no site do partido lista negra de jornalistas. Um assunto para a Justiça e para a Polícia Federal
Os petistas, saibam os senhores, pedem a cabeça de jornalistas para seus respectivos patrões. O partido tem nas mãos instrumentos para fazê-lo: anúncios da administração direta e propaganda de estatais. Alguns cedem, outros não! Denunciei aqui a fala de um certo José Trajano na ESPN e AFIRMEI QUE ELE NÃO ESTAVA PENSANDO APENAS POR SUA CABEÇA. DEIXEI CLARO QUE ELE VOCALIZAVA PALAVRAS DE ORDEM DO PT. Muitos não acreditaram. Pois é…
A opinião do sr. Trajano sobre mim e sobre os demais que ele atacou (Augusto Nunes, Diogo Mainardi e Demétrio Magnoli) pode ser moralmente criminosa, mas não vai além disto: dolo moral. Ele tem o direito de achar a respeito dos meus textos o que bem entender. E eu tenho o direito de responder. Se ele se sente bem com o seu oficialismo de contestação, aí é problema dele.
É diferente, no entanto, quando um político acusa jornalistas de cometer um crime. Aí a coisa pega. O sr. Alberto Cantalice, vice-presidente do PT e “coordenador das Redes Sociais do partido” escreveu um artigo no site do PT em que se pode ler esta pérola.
 Cantalice acusação
Observem que os quatro da lista de Trajano estão também na de Cantalice, que vem ampliada. Não sei o que farão os outros. Sei o que eu farei. Estou anunciando aqui que vou processá-lo. E a razão é claríssima. Ele está me acusando se estimular a que outros “maldigam os pobres” e os discriminem em ambientes públicos. Se eu faço isso, então eu sou um criminoso. Violo um artigo da Constituição e da Lei 7.716, alterada pela Lei 9.459. Vale dizer: transgrido a Carta Magna do meu país e cometo um crime previsto em lei. ENTÃO O SR. CANTALICE VAI TER DE PROVAR O QUE DIZ. ELE VAI TER DE DIZER EM QUE ARTIGO E EM QUE MOMENTO EU PREGUEI A DISCRIMINAÇÃO CONTRA OS POBRES.
Para esclarecer a questão constitucional e legal. Estabelece o Inciso XLI da Constituição:
“XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais”.
Define a Lei 7.716, depois de alterada pela 9.459:
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)
Pena: reclusão de um a três anos e multa.(Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)
Como sabem os advogados, a discriminação por condição econômica tem sido considerada pelos juízes da mesma natureza das categorias acima previstas. Assim, o sr. Cantalice acusa esse grupo de jornalistas de cometer crimes que rendem até três anos de prisão. Vai ter de provar. Se não provar, incorre no crime de calúnia e difamação.
Atenção! Este senhor é o  “coordenador da redes sociais DO partido”, entenderam? Não é que ele seja o coordenador do partido para as redes sociais. Não!!! Levadas as palavras ao pé da letra, os petistas julgam já ter privatizado as redes sociais. Não deixa de ser verdade.
O sr. Cantalice vai mais longe, Ele descobriu que esse grupo de jornalistas — e vejam quanto poder ele nos confere — é responsável pela vaia que Dilma levou nos estádios. Também ele recorre à metáfora canina para nos designar. Leiam:
Cantalice acusação 2
Muito bem! Vocês sabem o que isso significa: quando o maior partido político do país, que tem, de fato, milhares de seguidores — alguns deles podem estar dispostos ao tudo ou nada — nomeia um grupo restrito de jornalistas como propagador do ódio, acusando-o, adicionalmente, de responsável por vaiais e xingamentos de que foi alvo a presidente Dilma, isso corresponde, me parece, a um convite a uma ação direta.
Não é segredo para ninguém que certo tipo de militância não precisa de palavras explícitas para agir. O sr. Cantalice está pondo em risco a segurança de profissionais da imprensa. Talvez queira isto mesmo: calar a divergência por intermédio da intimidação e do terror. Que este post sirva de alerta à Polícia Federal e ao Ministério Público. Evidentemente, nenhum de nós deve esperar a solidariedade e o protesto de entidades de defesa da categoria. Sabem por quê? Porque os respectivos comandos da maioria delas pensam a mesma coisa. Também elas acham que deveríamos ser proibidos de escrever o que escrevemos, de falar o que falamos, de pensar o que pensamos. IMAGINEM O QUE ACONTECERIA SE UM GRUPO OU UMA ENTIDADE CONSIDERADOS DE DIREITA TORNASSE PÚBLICA UMA LISTA DE DESAFETOS. O MUNDO VIRIA ABAIXO. O PT repete a tática da ditadura militar e resolveu espalhar no mural da rede os nomes e as fotografias dos “Procurados”. 
Bando de fascistas!O petismo é a mais perfeita definição do que muitos chamam nos EUA de “fascismo de esquerda”. Qualquer pessoa que tenha lido o que escrevemos ou ouvido o que falamos sabe que pensamos coisas distintas sobre um monte de assuntos. Nunca nem mesmo conversei com Guilherme Fiúza, por exemplo. Duvido que Arnaldo Jabor queira papo comigo.
Com isso, estou deixando claro que não formamos um grupo. Pode ser que os petistas estejam acostumados a conversar com quadrilheiros disfarçados de jornalistas. Não é o caso.
Eu, sim, acuso o governo do seu partido, sr. Cantalice, de financiar com dinheiro público páginas na Internet e blogs cujo propósito é difamar a imprensa independente, as lideranças da oposição e membros do Poder Judiciário que não fazem as vontades do PT. E o senhor certamente não vai contestar porque é autodemonstrável.
O PT começou a sua trajetória no poder hostilizando a imprensa que não se limitava a prestar assessoria ao partido. Depois, passou a financiar o subjornalismo “livre como um táxi”. Aí tentou (e tenta ainda) criar mecanismos de censura. Agora, já chega ao ponto de estimular, ainda que de modo oblíquo, a agressão aos profissionais que não rezam segundo a sua cartilha. A esmagadora maioria da categoria vai silenciar — até porque alguns fazem esse mesmo trabalho em suas respectivas colunas, não é mesmo? Ok. Hoje, somos nós. Amanhã, chegará a vez de vocês. É simples assim. E é sempre assim.
Vaias
Eu sou responsável pelas vaias? Eu não! Quem estimulou as manifestações de rua em junho foi o PT. Eu sempre as critiquei. Ademais, sabem o que motiva vaia em estádio, meu senhor? Eu conto: roubalheira, safadeza, associação com o PCC.
Sem contar que quero encontrar cara a cara com esse sujeito num tribunal. Quero perguntar quais são as suas credenciais e sua origem para falar em nome do povo. Quero opor as minhas às suas. Quero lhe dizer que o governo que ele representa financiou, por exemplo, a ação de sem-terra e índios que resultou em policiais feridos em Brasília. Quero lhe dizer que seus aliados deram suporte a coisas como a “Mídia Ninja” na esperança de que os alvos seriam os adversários. O tiro saiu pela culatra, a despeito das intenções da turma.
O sr. Cantalice quer saber onde estão os responsáveis pela hostilidade a Dilma nos estádios? Comece por se olhar no espelho. O PT estimula a desordem. O PT estimula o desrespeito às leis. O PT estimula o desrespeito a qualquer hierarquia. O PT estimula o desrespeito até mesmo à organização familiar. O partido esperava escapar do clima que ele próprio criou?
De resto, se as hostilidades a Dilma foram um “gol contra” dos que não gostam dela e se a maioria “abominam” (sic) aquele comportamento, o sr. Cantalice deveria estar contente, não é mesmo? O PT está empenhado em fazer do limão uma limonada. Ao isolar o grupo dos “jornalistas do mal”, ameaça, na prática, todos os outros. É como se dissesse: “Comportem-se, ou vocês vão entrar na lista negra”. E, claro!, muita gente vai se comportar e ainda achar pouco!
É claro que fico preocupado quando lembro que o sr. Cantalice pertence ao partido de Celso Daniel. Terei, é certo, de tomar as devidas providências para a minha segurança. E acho que os outros devem fazer a mesma coisa.

terça-feira, 17 de junho de 2014

É O TOTALITARISMO AVANÇANDO NO BRASIL !!!

Troica petista lidera “manifesto de juristas” em defesa de decreto de Dilma; agora tenho 100% de certeza sobre seu caráter golpista e bolivariano

Contestei num post de hoje um texto publicado na Folha com seis perguntas e seis respostas sobre o decreto bolivariano de Dilma Rousseff. Pareceu-me que o texto do jornal resolveu ignorar os riscos potenciais nele contidos, fixando-se apenas em seus aspectos burocráticos. Muito bem! Até havia pouco, eu tinha noventa por cento de certeza de que se tratava de um projeto autoritário e de uma tentativa de submeter a sociedade brasileira ao filtro de conselhos comandados pelo PT e pelas esquerdas. Agora, eu tenho cem por cento. Em matéria de direito e democracia, é sempre bom perguntar — ou tentar saber — o que quer Fábio Konder Comparato. Não faça, leitor, é claro!, juízos automáticos. Mas convém ligar o sinal de alerta: o “dotô” costuma querer o que serve ao PT — quando não está à esquerda do partido, o que também pode acontecer.
Muito bem! Se o governo quisesse apenas “organizar” a intervenção de conselhos na administração como parte, digamos, de suas atribuições burocráticas, caberia uma primeira pergunta: por que fazer isso por decreto? Se o dito-cujo não tivesse, assim, grande importância, por que tamanha determinação em defendê-lo? Pois é… Agora a coisa ficou mais explícita.
Comparato lidera um “Manifesto de Juristas e Acadêmicos” em favor da Política Nacional de Participação Social. O PT decidiu transformar a estrovenga autoritária numa questão de honra. Lá nos porões do petismo, avalia-se que o caso pode ganhar até uma tradução eleitoral. O partido quer dividir o país entre os que são e os que não são favoráveis à “participação popular”. É evidente que se trata de vigarice intelectual.
Há mais dois nomes conhecidos que encabeçam a lista: Frei Betto, aquele sedizente católico da Teologia da Cubanização, e Maria Victória Benevides, que, como intelectual, é militante petista e, como militante petista, é militante petista mesmo!
Leiam o texto (em vermelho). Volto em seguida.
“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição” art. 1º. parágrafo único, da Constituição da República Federativa do Brasil.
Em face da ameaça de derrubada do decreto federal n. 8.243/2014, nós, juristas, professores e pesquisadores, declaramos nosso apoio a esse diploma legal que instituiu a Política Nacional de Participação Social.
Entendemos que o decreto traduz o espírito republicano da Constituição Federal Brasileira ao reconhecer mecanismos e espaços de participação direta da sociedade na gestão pública federal.
Entendemos que o decreto contribui para a ampliação da cidadania de todos os atores sociais, sem restrição ou privilégios de qualquer ordem, reconhecendo, inclusive, novas formas de participação social em rede.
Entendemos que, além do próprio artigo 1º CF, o decreto tem amparo em dispositivos constitucionais essenciais ao exercício da democracia, que preveem a participação social como diretriz do Sistema Único de Saúde, da Assistência Social, de Seguridade Social e do Sistema Nacional de Cultura; além de conselhos como instâncias de participação social nas políticas de saúde, cultura e na gestão do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (art. 194, parágrafo único, VII; art. 198, III; art. 204, II; art. 216, § 1º, X; art. 79, parágrafo único).
Entendemos que o decreto não viola nem usurpa as atribuições do Poder Legislativo, mas tão somente organiza as instâncias de participação social já existentes no Governo Federal e estabelece diretrizes para o seu funcionamento, nos termos e nos limites das atribuições conferidas ao Poder Executivo pelo Art. 84, VI, “a” da Constituição Federal.
Entendemos que o decreto representa um avanço para a democracia brasileira por estimular os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta a considerarem espaços e mecanismos de participação social que possam auxiliar o processo de formulação e gestão de suas políticas.
Por fim, entendemos que o decreto não possui inspiração antidemocrática, pois não submete as instâncias de participação, os movimentos sociais ou o cidadão a qualquer forma de controle por parte do Estado Brasileiro; ao contrário, aprofunda as práticas democráticas e amplia as possibilidades de fiscalização do Estado pelo povo.
A participação popular é uma conquista de toda a sociedade brasileira, consagrada na Constituição Federal. Quanto mais participação, mais qualificadas e próximas dos anseios da população serão as políticas públicas. Não há democracia sem povo.”
Voltei
Trata-se de uma tentativa de constranger o Congresso com essa conversa supostamente especializada de “nós, juristas, professores e pesquisadores…”, como se isso os colocasse acima dos cidadãos comuns. Reitero, na vigência desse decreto, qualquer juiz pode nele se ancorar para negar uma reintegração de posse, com base na premissa de que é preciso haver antes uma “mesa de negociação”.
Se a esquerda não visse aí a chance de ampliar permanentemente seu domínio do estado brasileiro, não iria fazer um manifesto. Fábio Konder Comparato, Frei Betto e Maria Victória Benevides encabeçando a iniciativa? Então o decreto é golpista e bolivariano mesmo! Agora tenho cem por cento de certeza.
Por Reinaldo Azevedo

Fonte:http://veja.abril.com.br/

domingo, 15 de junho de 2014

O POVO É QUEM DECIDIRÁ !

Lula: "A nossa vitória será a nossa vingança"

Publicação: 13/06/2014 23:56 Atualização: 14/06/2014 22:03

Foto: RobertoRamos/DP/D.A Press
Foto: RobertoRamos/DP/D.A Press
A passagem do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff por Pernambuco, nesta sexta-feira (13), mostrou que o PT não vai deixar por menos os ataques do ex-aliado e pré-candidato a presidente Eduardo Campos (PSB). A paternidade de obras feitas no estado foram cobradas em público e sobraram questionamentos diretos e indiretos à prometida "nova política", presente nos discursos socialistas. "A nossa vitória será a nossa vingança", proferiu Lula ao encerrar um discurso inflamado durante a plenária petista. 

O evento foi único público do qual ele participou na visita que fez ao estado, três anos após sua última passagem por Pernambuco. Na época, havia sido recebido por Eduardo Campos, que ainda era aliado. Desta vez, pediu que a militância tomasse para si os ataques contra a presidente Dilma Rousseff, alvo recorrente das críticas do socialista. "Se ofenderem a Dilma estão ofendendo a cada um de nós", disse.

O deputado federal João Paulo, pré-candidato ao Senado, que também discursou, chegou a alfinetar afirmando que, apesar de saber que Lula gostava de Campos, desconfiava que o socialista "não gosta da gente, nem gosta do senhor, nem gosta do PT". Em seguida acrescentou: "É inadmissível que depois de três meses que o PSB saiu do governo ela (Dilma) era a deusa do céu e virou uma peça que destruiu o Brasil". Nesse momento a militância brandou contra Campos chamando-o de "traidor". 

Dilma Rousseff foi mais contida no discurso da plenária do PT. Ainda assim atacou os adversários e afirmou que "esta é a nova política". Eles agora mudaram um pouco o discurso, dizem que vão fazer tudo o que nós fizemos", afirmou. Durante o dia a presidente fez outros dois discursos, estes em agendas administrativas. No primeiro deles, na inauguração da Via Mangue, afirmou que a obra só foi possível devido a investimentos do governo federal, a quem chamou de "atacante maior".  "Ele (a União) colocou muito dinheiro. Não foi pouco, não."

A frase foi dita em frente ao prefeito Geraldo Julio (PSB) que minutos antes havia provocado a presidente ao dizer que "a obra era paga pelo povo". A inauguração da via expressa estava prevista para ocorrer no final do mês passado, mas foi adiada após a presidente divulgar agenda no estado, na qual participaria do evento. A Prefeitura do Recife procurou desmentir versões que davam conta que o cacelamento seria para evitar palanques para a petista. 

Lula homenageou Dilma com uma flor branca em resposta às vaias que presidente levou na estreia da Copa do Mundo. Foto: RobertoRamos/DP/D.A Press
Lula homenageou Dilma com uma flor branca em resposta às vaias que presidente levou na estreia da Copa do Mundo. Foto: RobertoRamos/DP/D.A Press
Dilma Rousseff participou ainda de outras duas agendas administrativas durante esta sexta-feira. Ela visitou o Terminal Cosme e Damião, que começa a funcionar neste sábado (14), e participou de uma formatura de 1.300 alunos Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), quando falou dos investimentos do governo federal na educação profissionalizante. O programa é um dos principais pontos da propaganda petista para a campanha eleitoral. 

O senador Armando Monteiro Neto (PTB) acompanhou a presidente durante todo o dia e esteve no Encontro Estadual do PT ao lado do ex-presidente Lula, que o apresentou como o candidato do partido para o governo de Pernambuco. Tanto Lula quanto Dilma procuraram desconstruir o discurso socialista, associando o senador ao "patronado". "Quando eu fui presidente, é preciso fazer justiça, esse homem era presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) e ele, que alguns estão querendo dizer que é patrão, sempre prezou pela população", declarou Lula na plenária.

No fim da noite, os petistas participaram de um jantar na casa do senador. Estiveram presentes, além de Dilma e Lula, deputados da base de Armando Monteiro, lideranças partidárias da coligação em Pernambuco e os pais do petebista. A presidente passou cerca de meia-hora na residência do senador, em Boa Viagem, e foi para o aeroporto, de onde seguiu para Brasília. Lula permaneceu pelo resto da noite.

Fonte:https://www.facebook.com/