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sábado, 30 de novembro de 2013

A MARCA DO PETISMO...LULA = GRANDE ATOR.

Transposição do São Francisco: símbolo da ma fé e da incompetência petista.

Nada representa tão bem a incompetência petista do que a obra de Transposição do Rio São Francisco. Lançada por Lula, em 14 de agosto de 2003, com um orçamento de U$ 5,5 bilhões, deveria ficar pronta em 2010. O custo saltou para mais de U$ 8 bilhões e não existe razão para acreditar que esteja concluída em 2015. Lula mentiu muito sobre a obra. Dilma mentiu muito sobre a obra. Os registros destas mentiras estão escritos e filmados.
 
Reportagem de hoje, da Folha de São Paulo, mostra que o que ficou pronto está em adiantado estado de deterioração. Ou seja: muita coisa terá que ser refeita, como as "vilas rurais", de péssima qualidade, que estão prontas há anos, mas que só serão ocupadas quando a água chegar. Estarão em ruínas, como mostra a reportagem e a foto abaixo.
Casinhas coloridas erguidas para famílias que tiveram que dar lugar a canais e barragens da transposição do rio São Francisco estão vazias e degradadas em ao menos duas cidades do Nordeste. O projeto da transposição prevê 800 unidades em 17 vilas produtivas rurais. O governo federal promete concluir as casas em dezembro deste ano e transferir as famílias até o mês de maio do ano que vem.Em Sertânia (PE), no núcleo habitacional da Fazenda Salão, as casas estão prontas, mas com rachaduras e infiltrações. Faltam telhas. O acesso aos imóveis é restrito: corrente e cadeado fecham o portão de entrada.
 
CIDADE FANTASMA
 
A vila de 20 casas lembra uma cidade fantasma. O mato toma conta do terreno, e só um vigia permanece por ali. A alguns quilômetros, o agricultor Francisco da Silva, 68, passa os dias sozinho na casa que era da mãe. Sua família fica na sede do município e só irá para lá quando a vila puder ser ocupada. "Só pode ir quando eles [governo] mandarem. Dizem que só quando água passar [pelos canais] é que a gente vai para lá", disse Silva. Mas os canais da transposição do rio São Francisco só devem receber água do rio no final de 2015.
 
Pela previsão inicial, as obras iniciadas em 2007 deveriam ter sido concluídas em 2012, mas problemas de projeto exigiram novas licitações, renegociação de contratos e interrupção do serviço por empreiteiras. Apenas os dois lotes tocados pelo Exército estão prontos.



sexta-feira, 29 de novembro de 2013

INTENTONA COMUNISTA DE 1935

Palestra a INTENTONA COMUNISTA DE 1935 realizada no dia 26 Nov 2013 no auditório do Marina Park Hotel, em Fortaleza, pelo Gen Manoel Theophilo, Presidente do Instituto Endireita Brasil, para mais de 100 oficiais e praças da ativa e da reserva 
INTRODUÇÃO
Estamos hoje reunidos para abordarmos um acontecimento histórico ocorrido há quase 80 anos. Surge a pergunta, porque fazê-lo. Eu respondo, por que quem conhece a história estará livre de cometer os mesmos erros e usar a experiência dos outros para melhorar seu próprio desempenho. Portanto esta palestra só terá valor se podermos tirar ensinamentos para nossas vidas, para o Exercito e para o Brasil atual.
Para que isto seja possível devemos abordar como era o Brasil e Exercito naqueles tempos, ver os antecedentes. Para tanto abordaremos rapidamente os movimentos tenentistas e o Estado Novo. Falaremos de como foi a frustrada tentativa comunista de tomada do poder e chegaremos as nossas conclusões para os dias hodiernos.
Como estamos numa instrução militar, não me furtarei a realizar uma Introdução, que já estou terminando, faremos um desenvolvimento do acima explicitado e terminaremos, colocando no final algum tempo para dúvidas.
DESENVOLVIMENTO
ANTECEDENTES
Uma das causas do movimento de 15 de novembro de 1889 foi a questão militar.
O descaso político para com o Exercito, desmobilizado após a guerra do Paraguai, levara nossas tropas a uma situação aflitiva de baixos soldos, sem verbas para a instrução ou para modernização de seu material bélico.
O Movimento que seria apenas para derrubar o gabinete político, foi habilmente aproveitado pelo Maj Benjamim Constant, professor da Escola Militar que motivara a oficialidade jovem para a proclamação da Republica. Esta porem em nada melhorou a situação militar. Pelo contrario, as eleições viciadas, com voto aberto e de apenas uma pequena minoria, facilitava a perpetuação no poder dos mesmos políticos corruptos e de seus apaniguados.
No inicio da década de vinte, após mais de 30 anos da proclamação da nova forma de governo, já era latente o descontentamento militar com uma situação que pensavam que seria mudada com a Republica. Pensavam os tenentes em mudar o País.
No âmbito internacional, terminara a primeira grande guerra e houvera a revolução russa. Nesta, a revolta da população depôs o Czar. Após isso, uma minoria, os bolcheviques tomam o poder dos mencheviques e impõe uma cruel ditadura. Procuram espalhar para o mundo seu ideário criando o Movimento Comunista Internacional (MCI), onde pregam o fim do patriotismo e adesão à luta para impor o governo comunista no mundo todo. O lema criado por Lenin "Operários do mundo todo, uni-vos", vai repercutir no Brasil. Observem a minoria organizada impondo seu pensamento sobre a maioria.
Neste clima de desprestigio do Exercito aparece um grande patriota que vai iniciar uma cruzada pelo Serviço Militar Obrigatório, foi o poeta Olavo Bilac. O governo procurava denegrir a Instituição, o Pres do Clube Militar, Mar Hermes da Fonseca, assume uma posição contestatória ao governo. É preso e o Clube fechado por seis meses.
Aí já notamos uma enorme diferença de posicionamento do Clube Militar de hoje para o de antanho.
Os Chefes Militares não reagem com a prisão do velho Marechal. Este é outro problema que precisamos estar atentos, não deixar nossos combatentes desamparados.
Isto foi o estopim para irromper uma revolta no forte Copacabana, na madrugada do dia 05Jul22. Este bombardeia o 3º RI, sediado na Praia Vermelha, a mais forte unidade militar da guarnição e o Palácio Duque de Caxias, sede do Ministério da Guerra. O governo determina que a Marinha e as tropas do exército combatam os revoltosos. O Forte é atacado por dois encouraçados e alguns hidroaviões navais.
Após horas de intenso tiroteio e para evitar a destruição total do Forte, os 29 sobreviventes, capitaneados pelo tenente Siqueira Campos, saem para enfrentar as tropas legalistas em campo aberto. Quanta bravura! São todos mortos ou feridos.
Nesta época é criado no país o Partido Comunista que adere a III Internacional Socialista. Esta prega o fim do patriotismo e o luta armada para atingir seus fins.
Em 1923 inicia-se no RS uma revolução para depor o presidente da província, Borges de Medeiros, que já estava a 20 anos no poder. Após combates entre as tropas revoltosas e civis que se alistaram contra a potente Brigada Militar, o governo intervém. A paz é restabelecida. Quero alertar para outro perigo que vivemos hoje, o fortalecimento de polícias federais em detrimento do fortalecimento ao Exercito.
Como a situação militar em nada havia mudado e nem a política corrupta, irrompe nova revolução em 1924, desta vez em SP. Liderada pelo Maj Miguel Costa e Cap Joaquim Tavora eles tem os mesmos ideais dos revoltosos de 22, tanto que a revolução inicia no mesmo dia, 05Jul. Após três meses de luta renhida contra as tropas legalistas, onde morre o Cap J. Távora, iniciam uma marcha por todo o interior brasileiro. O comandante é ainda o Maj M. Costa e o Chefe de Estado Maior o Cap Luis Carlos Prestes. Depois de três anos e percorrer quatro mil léguas, por 13 estados, sempre perseguida por tropas legalistas, foge para a Bolívia.
Apesar de todos estes movimentos os políticos continuam insensíveis e mantém os mesmos procedimentos viciados.
Na eleição de 01Mar30, o candidato situacionista, Julio Prestes, apoiado pelo Presidente Washington Luis, vence o pleito, como sempre ocorria. Assume no dia 15Nov sem dar ouvidos ao clamor cívico-militar.
A revolta se inicia no RS no dia 03Out, seguida por levantes em MG, SP, BA e PA que se deslocam para o Rio. Vitoriosa, assume o poder um gaúcho, Getulio Vargas, acabando o circulo vicioso entre MG e SP, a política Café-com-Leite. Observem que após oito anos de revoltas os políticos não queriam abandonar as mamatas a que estavam acostumados, até que foram finalmente expulsos pela força.
É interessante que todos conheçam a história dos dólares de Moscou. Getúlio tentando fortalecer a revolução procura o apoio de Carlos Prestes que morava na Argentina. Manda-lhe em janeiro de 1930 "oitocentos contos de reis (cerca de 80.000 dólares para que se juntasse aos revoltosos. Traiu a Getulio e os ideais da Coluna . Ficou com o dinheiro e o mandou para Moscou, comprando a sua entrada no PC da URSS e ganhando um apto para morar na capital russa. Leiam CAMARADAS de William Waach e também OURO DE MOSCOU de Isidoro Gibert.
Siqueira Campos viajou para Buenos Aires para tentar lembrá-lo dos ideais pelos quais tanto lutaram. Tudo em vão. Siqueira Campos morre num acidente de avião ao retornar para o Brasil. Terrível perda.
O objetivo comum é acabar com a carcomida política da Republica Velha, com leis sociais e o voto secreto. Devido as suas leis em favor dos desassistidos, Getúlio vai ficar conhecido pela alcunha de "Pai dos Pobres". Impõe interventores, quase todos eles ex-tenentes, nos mais diversos estados.
Governando de modo ditatorial sem ter respeitar nenhuma lei, sofre a oposição de SP, onde se desencadeia uma revolução em 1932, mal planejada, sem articulação com os outros estados e puramente defensiva, estava fadada a derrota, embora com lances de heroísmo e bravura de ambos os lados.
Apenas em 1934 Vargas vai outorgar uma nova Constituição.
Quero observar que esta forma de solução dos problemas políticos através de revoluções não se coaduna com a realidade de hoje, onde se deve pugnar no campo das idéias, das comunicações e do psico-social.
È preciso entender que dois verbos usados MUDAR E DESENVOLVER são parecidos, mas de aplicação diversa no campo político. Mudar normalmente é pela força, guilhotina, morte (comunismo 160 milhões de mortos) e Desenvolver é o uso da inteligência, é paulatino e convence.
No âmbito internacional o mundo estava dividido entre duas ideologias totalitárias, ambas defensoras de um estado forte. De um lado o nazismo e do outro o comunismo.
As repercussões no Brasil foram a criação do PC em 1922 e o movimento Integralista em 1932. O primeiro buscava conquistar a classe operaria e os praças, o segundo a classe media. Os comunistas eram liderados por Prestes desde 1930 e os integralistas por Plínio Salgado que tinha como lema "Deus, Pátria e Família". O primeiro era internacionalista e o segundo nacionalista.
Deste choque de posições e sentindo perder apoio popular, o PC, cumprindo ordens do MCI, resolve desencadear um movimento armado para tomada do poder.
A INTENTONA COMUNISTA
Baseado na experiência russa, os comunistas acreditavam que poderiam dividir o Exército entre tenentes/praças e oficiais e que aqueles poderiam tomar o comando e dominar os quartéis. Assim, em 23 Nov 35, aproveitando-se do meio expediente, alguns sargentos do 21º BC, sediado em Natal, apoiados pela guarda, invadem o quartel, prendem o oficial de dia e roubam o armamento e munição. Distribuídas estas armas entre cabos, soldados e civis,iniciam o combate contra o quartel de policia, onde estavam os oficiais, que derrotados, são presos e inicia-se o primeiro e único governo comunista no Brasil. Saques, assassinatos, estupros e baderna generalizada são a tônica destes primeiros dias. Os revoltosos saem em três colunas para conquistar o restante do estado. A reação veio do Seridó, capitaneada por Dinarte Mariz, que embosca os revoltosos com seus jagunços bem treinados e os derrota. Três dias após o inicio, tinha terminado o Governo Comunista.
Aqui temos dois ensinamentos. O primeiro deles, os oficiais não conheciam seus praças, o que pensavam, quem eram e em que acreditavam. O segundo é que a reação só foi possível porque não havia uma lei de desarmamento que impedisse que cidadãos de bem portassem armas.
Enquanto isto acontecia em Natal, no dia 24 Nov, eclodia a revolta em Recife no 29º BC. Esta liderada por dois tenentes, com apoio dos praças, tenta tomar o quartel, mas encontra feroz oposição dos oficiais refugiados no Pavilhão de Comando. Enquanto uma parte fica neste combate, os demais partem para a conquista da cidade.
Neste meio tempo o 22º BC, de Maceió, e uma Bia da Paraíba, chegam a Recife para dar combate aos revoltosos que se espraiavam pela cidade. Os canhões da artilharia, atirando em alça zero, dizimam os revoltosos e contabiliza ao final do movimento mais de setecentos mortos, entre civis e militares. Foi o mais sangrentos dos episódios com mais de setecentos mortos.
A intentona no Rio só veio começar no dia 27 Nov, no 3º RI, sediado na Praia Vermelha. Com um efetivo de quase dois mil militares, foram liderados pelo Cap Agildo Barata, que cumpria prisão no aquartelamento.
Deve-se ressaltar que desde o dia 23, o quartel estava em prontidão rigorosa, com todo seu pessoal aquartelado e armado. Volto a frisar a importância de se conhecer seus subordinados. Havia um distanciamento incrível entre a oficialidade e os praças (será que existe ainda hoje?) e um desconhecimento das ideias de cada militar.
Vocês têm conversado com seus subordinados? sabem das necessidades de cada um?, Quem é casado, separado, quantos filhos? Saber disso é ser líder.
Os revoltosos dominam e lideram varias companhias, pois mataram seus comandantes enquanto dormiam, abolindo a palavra mais cara o dicionário militar, CAMARADAGEM. As CiaMtr do 1º e do 2º Batalhão mantém-se fiéis aos seus comandantes, estes sim eram verdadeiros chefes.
A batalha dentro do Regimento permite a chegada das tropas da Região apoiadas pelo 1º Grupo de Obuses. Repete-se o que ocorreu em Natal, realizando o tiro direto, vai metodicamente destruindo todos os abrigos, o que leva a rendição dos amotinados.
Na Vila Militar a sublevação ocorreu na Escola de Aviação do Exercito, no Campo dos Afonsos, mas foram dominados pelo TC Eduardo Gomes, comandante do 1º Regimento de Aviação, reforçado pelo 2º Regimento de Cavalaria, Regimento Andrade Neves.
Assim terminava esta nódoa na historia do EB, onde irmãos de arma assassinaram companheiros que dormiam a seu lado e provocaram a luta e a discórdia, abolindo a palavra camaradagem.
Este fato, no entanto, alertou os lideres políticos e militares para as mudanças que deviam ser efetuadas.
Por outro lado, os comunistas procuraram tirar ensinamento de seus erros para nova tentativa de tomada de poder. Viram que sem o apoio do poder político nada conseguiriam e assim voltam a tentar por outro via. Desta feita o governo lhes cai nas mãos em 1961 com a renuncia de Janio Quadros e a posse de João Goulart na presidência, enquanto tinha Leonel Brizola no governo do RS e Miguel Arraes em PE, mas isto é outra história.
CONCLUSÃO
A primeira coisa a se ressaltar é o conhecer seus liderados.
Vejam que desde a Proclamação da Republica este erro se repete. O Mar Deodoro da Fonseca é envolvido pelo Maj Benjamin Constant e o que era para ser a derrubada de um gabinete, transforma-se na Republica que não resolveu os problemas aflitivos que viviam os militares e a sociedade brasileira
As revoltas tenentistas ocorreram porque os chefes não sabiam o que se passava na tropa e a Intentona Comunista ressalta este descaso dentro dos próprios quartéis, onde os tenentes não conheciam seus sargentos e os oficiais mais antigos não conheciam os mais modernos.
Conheçam seus subordinados, o que pensam,conheçam suas famílias, seus problemas financeiros, sociais e sentimentais. Saibam o que fazem e o que pensam fora das paredes do quartel. Sejamos UNIDOS.
Outro problema que salta aos olhos é o fosso entre oficiais e praças. Este fato só se agravou. Nas revoltas tenentistas, os praças iam com seus chefes imediatos. Na Intentona Comunista, os praças lideraram algumas revoltas contra os oficiais. Hoje, com está? Os praças são nossos irmãos? Conversamos com eles, fazemos churrascos juntos, temos o mesmo clube, almoçamos no mesmo lugar? È preciso ter sempre em mente a LEALDADE. A traição SÓ EXISTE QUANDO DEIXA DE HAVER CONFIANÇA MÚTUA. LEMBREM-SE: VESTIMOS A MESMA FARDA E AMAMOS O MESMO BRASIL.Finalmente o ultimo grande ensinamento é sobre a conjuntura internacional.
Esta já afetava o Brasil quando as comunicações eram precárias e difíceis. Agora isto ocorre com muito mais rapidez. A luta entre nazismo e comunismo foi substituída pela entre Capitalismo e Comunismo, agora é entre a democracia e o populismo.
Este já dominou vários países sul-americanos.
Que estamos fazendo para nos opor ao populismo desagregador, incentivador do racismo, da luta de classes e da desordem, de modo que eles não venham a se perpetuar no governo brasileiro?
Concluindo poderíamos lembrar a DIRETRIZ do Gen Castello Branco, talvez o maior estadista brasileiro. "MANTER A TODO CUSTO A CADEIA DE COMANDO. SEM HIERARQUIA, SEM DISCIPLINA ESTAMOS CAVANDO A NOSSA SEPULTURA. TODOS OS CHEFES DE HOJE SÃO FORMADOS NA MESMA ESCOLA QUE CURSAMOS ONTEM".
HONRA AOS QUE TOMBARAM EM 35.
HONRA AOS COMPANHEIROS que venceram a guerra suja iniciada pelos comunistas com o atentado terrorista no aeroporto dos Guararapes.
Honra aos companheiros DE HOJE QUE LUTAM PELA DEMOCRACIA – PELA VERDADE E MOSTRAM AOS SUBORDINADOS O CAMINHO DO DEVER

OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS...

Por que o ministro José Eduardo Cardozo, o Garboso, está tão nervoso, o que rima, sim, mas não é solução? Ou: Pede pra sair, Cardozo!

Em tese, numa primeira mirada, José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, está acima da carne-seca. É o Fortão do Bairro Peixoto. Leio aqui e ali que recebeu aval da presidente Dilma para “reagir aos tucanos”. Entendo. Estimulado, então, ele decidiu ameaçar Deus e o mundo com ações judiciais. Disse que vai processar todos os que o caluniaram.
Engraçado: até agora não li “calúnia” nenhuma contra o ministro. “Calúnia” é acusar alguém, injustamente — ou sem provas — de um crime. Não me lembro, até agora ao menos, de alguém ter feito isso. Leio na Folha que ele disse o seguinte:“Eu sempre fui muito tolerante no debate político em relação àqueles que me acusaram. [...] No entanto, hoje sou ministro de Estado da Justiça e o ministro da Justiça não pode jamais aceitar, pelo cargo que ocupa, pela função que ocupa, receber injúrias como as que tem acontecido”.
Huuummm…
Eu, por exemplo, acho que Cardozo é um péssimo ministro da Justiça. Avalio que, mais de uma vez, teve uma atuação deletéria contra São Paulo e já expus aqui os motivos. Espero que o ministro não queira me processar porque acho que ele fez muito mal, por exemplo, quando, diante de um ataque do crime organizado ao Estado, no ano passado, elegeu como alvos o governador e a Polícia, não os bandidos. Ou ainda: quando, diante do vandalismo nas ruas, ele, mais uma vez, preferiu atacar o governador e a Polícia a atacar os vândalos.
Isso tudo é muito feio. É coisa que não se faz.
Nesse episódio envolvendo a investigação que o Cade faz sobre a formação de cartel em São Paulo, sua atuação não é menos lamentável. Eu exponho, mais uma vez, os motivos. Não é ataque ao Ministério da Justiça, não! Ao contrário! É uma defesa da Pasta. Penso que Cardozo, o Garboso, não está à altura do cargo. Será que ele me dá esse direito ou tentará me levar aos tribunais? Acusação: “Esse Reinaldo aí me acha incompetente para o cargo; cortem-lhe a língua…”.
Mas volto. No caso do Cade:
- Cardozo não disse uma vírgula, até agora, sobre o fato de o Cade ter se transformado numa central de vazamentos de uma apuração que, em tese, é sigilosa;
- Cardozo assumiu ter sido ele a entregar papelório anônimo à Superintendência da Polícia Federal quando a própria Polícia Federal, em duas manifestações, diz ter recebido o material do próprio Cade;
- Cardozo acha que “só cumpre a sua função” quando se torna, então, segundo a versão assumida, despachante de material acusatório que um deputado petista — Simão Pedro, ex-chefe do atual manda-chuva do Cade — larga em sua casa. Dadas as autoridades que estavam sendo acusadas, quando menos, o material deveria ter sido remetido à Procuradoria-Geral da República.
Diz ainda o ministro:
“Aquele que pede a investigação, na lógica deles, tem que se defender. É a investigação do mensageiro e não da mensagem. É isso? [...] Isso é um vil pretexto para criar uma cortina de fumaça sobre o fato de que o ministro tinha os documentos e os encaminhou para a PF. A PF é que vai apurar. É só isso. Não há mais nada além disso.”
É… Há, sim, muita coisa além disso.
Quem está a dever explicações é o Ministério da Justiça, pasta à qual o Cade é subordinado. Como é possível que, num dos documentos enviados à PF (pouco importa, nesse particular, se por Cardozo ou não), o denunciante — Éverton Rheinheimer — admita ter marcado reuniões prévias com Vinicius Carvalho, o chefe do Cade, para, digamos, organizar a operação? Na mesma carta, diz esperar a proteção “do partido”, deixando claro que os alvos da operação são o PSDB e o DEM. Ora, a Siemens é uma das maiores fornecedoras do governo federal na área de energia. Nesse caso, sua política era outra? Um acordo de leniência só abrange São Paulo e Distrito Federal pré-governo do PT, e Cardozo, o Nervoso, quer que os seres lógicos considerem isso normal?
Encerro
Quando Cardozo resolveu matar a bola no peito para preservar o Cade, perdeu a condição de continuar ministro da Justiça. Melhor do que ficar tão bravo, seria pedir demissão nesta sexta mesmo. Eu acho. Esse nervosismo e essa braveza são incompatíveis com quem se considera tão isento e técnico nesse imbróglio todo.
Um homem público deve ser um fortalecedor de instituições. De dia e de noite. Pede pra sair, Cardozo, pede! Antes que seja sábado — quero dizer, antes que seja tarde.
Por Reinaldo Azevedo

Fonte:http://veja.abril.com.br/

A DEVASTAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA DE ALDEIA-PE

ALDEIA URGENTE!(CLIQUE NA IMAGEM ACIMA E REPASSE. ESTE VÍDEO PRECISA CHEGAR AO MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE PESSOAS)
Precisamos nos unir por Aldeia.
Para que servem as leis se existem apenas no papel?
A margem direita da Estrada de Aldeia foi reconhecida como área de proteção ambiental, para que fossem protegidas as nascentes que abastecem o Beberibe. E o que se vê hoje? O Rio das Pacas secou, devido ao desmatamento de suas margens.

O conjunto habitacional construído pelo poder público no Rachão projetou todo o esgoto para ser lançado no rio.
Projetos de condomínios são aprovados sem levar em conta as leis ambientais e ainda lutamos para que não ocorra a construção de um presídio de alta lotação, planejado numa área perigosamente próxima à Barragem de Botafogo!
Paralelamente, fomos surpreendidos com a instalação de uma usina termelétrica em pleno território da APA, trazendo uma inadmissível poluição sonora que vem transtornando os moradores do entorno, e cuja emissão de gases poluentes na atmosfera precisa ser pesquisada.
A APA Aldeia-Beberibe foi reconhecida pelo Estado através do Decreto nº 34.692/10. Ela precisa, portanto, de projetos sustentáveis e medidas eficazes de fiscalização das leis e punição dos infratores.
Não nos iludamos. Se continuarmos no ritmo de destruição de hoje, perderemos Aldeia. Nossa água já não brota tão fácil como antigamente. Nosso ar não é o mesmo. O trânsito pesado com o aumento da população (pela falta de controle dos grandes condomínios) afeta em cheio o meio ambiente. Os resíduos sólidos jogados na natureza sem tratamento, as queimadas, a impunidade dos desmatamentos aumentam numa proporção muito grande.
Não temos projetos de reflorestamento em execução e não há sequer educação ambiental nas nossas escolas!
Esta é a triste realidade de Aldeia. Uma realidade que, no entanto, pode ser mudada, caso você leve a sério a sua cidadania. Caso você saia do seu comodismo e decida juntar sua voz à nossa para, juntos, nos darmos as mãos e reconstruirmos Aldeia. Para, juntos, clamarmos mais alto e sermos ouvidos pelo mundo.
Lembre-se disto: "Para que o mal triunfe basta que os bons não façam nada". (E. Burke)
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POR ALDEIA, POR VOCÊ, PELAS FUTURAS GERAÇÕES!

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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O HOMEM NASCE LIVRE E LIVRE DEVE VIVER!


POR QUE SOU CHAMADO DE 'DIREITISTA' E 
CONSIDERO ISSO UM ELOGIO?
Por Francisco Vianna
O que é ser de direita?
Esse rótulo é muito usado pelos esquerdopatas para acusar alguém de "radical", de "insensível social", que está se lixando para o social, e que é alguém extremamente perigoso, rígido, ultraconservador, contra o "progresso" da esquerda.
Tudo o que não for suficientemente esquerdista ao ponto de agradar esses canalhas, eles chamam de ultraconservador e/ou "extrema direita".
Até a revista Veja, que sempre foi uma revista anticonservadora, contra os valores morais tradicionais e sempre apoiou o programa cultural esquerdista, sempre defendeu o PSDB, que é um partido de centro esquerda, social democrata, é chamada de EXTREMA DIREITA pelos esquerdopatas, pois para esses esquerdopatas, qualquer um que fale mal do PT e de seus aliados, seja denunciando suas práticas criminosas, ou simplesmente criticando, pra eles é motivo pra chamar quem faz isso de FASCISTA ultraconservador de extrema direita. Não me peçam para explicar o porquê do fascismo, uma das formas de socialismo mais radical, estar incluída no discurso esquerdopata como sendo "de direita". O mesmo ocorre com o NAZISMO, que nada mais era do que o regime do Partido dos Trabalhadores do Nacional Socialismo alemão sob a liderança de Adolf Hitler. Fascistas e nazistas são tão de esquerda quanto os petistas, maoistas, sovietistas, bolchevistas, e bolivarianistas de hoje. É só dar uma lida nas suas doutrinas para ver que são, todos eles, uma mesma coisa...
PARA ENTENDER OS MOTIVOS DOS NOSSOS INIMIGOS USAREM ESSE TERMO, COMPREENDA OS FATOS DA ESTRATÉGIA MARXISTA PRIMEIRO.
Essa gente esquerdista domina a cultura nacional e o modo de pensar e de sentir dos brasileiros desde meados dos anos 70, quando começou no Brasil uma intensa campanha de "marxismo cultural".
Marxismo cultural é o projeto e a ação de infiltrar ativistas marxistas em todos os postos que controlam e influenciam a opinião pública, que são as cátedras universitárias, os cargos de professores de cursinho pré-vestibular, editoras de livros didáticos, produtoras musicais, programas de TV diversos, programas de rádio, jornais, revistas, sites de notícias, telejornais, peças de teatro, novelas, e o mercado editorial, onde dominam boa parte das editoras (as maiores, as tradicionais, as mais famosas), e lhes determina o que pode ou não pode ser publicado, ou como deve ser publicado. Isso, no conjunto, controla a forma de pensar do brasileiro menos avisado.
Cria o "senso comum", aquilo que todo mundo – ou pelo menos a maior parte do povo imbecilizado – aceita como verdadeiro, ou acredita ser o "politicamente correto", e acaba por produzir os "perfeitos idiotas latinoamericanos", impondo-lhes a opinião dominante nos meios acadêmicos, nos livros, na imprensa, etc.
E se é a opinião dominante, isso vira 'senso comum', onde a maior parte do povo pensa assim, sente assim, percebe assim, entende assim, raciocina assim, e acredita que é assim mesmo, porque outros têm a mesma mentalidade, e, portanto, isso deve ser a verdade.
E assim, esses canalhas marxistas implantaram tal "senso comum" do esquerdismo na população tupiniquim, que não lê e, por isso mesmo, mal fala, mal ouve, mal vê.
Na "opinião dominante" do grosso da população, na mentalidade pública, a ideia de "direita" é coisa ruim, é coisa do mal, e que a esquerda é a salvadora da pátria, a boazinha, aquela que pensa no pobre, no povo, e que seus militantes são os paladinos da justiça social.
Mas, a "Direita" não tem nada a ver com essa campanha massiva e constante de difamação e de estigmatização que é sistemática e constantemente promovida pelos esquerdopatas.
Assim, "ser de Direita" ou ser "direitista" consiste em:
1 - Ser a favor da liberdade econômica, do capitalismo privado de mercado, ou seja, do LIBERALISMO ECONÔMICO, contra o favorecimento de empresários que se mancomunam com o governo em troca de benesses, em busca de exclusividade e reserva de mercado, enquanto financiam políticos que se mantêm no poder graças a essa relação espúria entre poder político e poder econômico, público e privado. O nome disso é anticapitalismo, é o antiliberalismo, é a elitização do oligopólio e do monopólio, o clube dos "amigos do rei", que se tornam sócios (melhor seria dizer "cúmplices") do estado e, juntos, criam um poder totalitário. Ser de direita é ser contra cartéis, contra monopólios, contra oligopólios, contra dumpings, contra todas essas sacanagens criadoras de privilégios e vantagens para grupos de pessoas e de empresas, uma 'elitização' falsa e no mau sentido.
Ser de direita é ser a favor da economia de livre mercado, onde haja ambiente favorável ao livre empreendedorismo, à livre concorrência, e um ambiente saudável de oferta e procura, onde haja trocas voluntárias entre as pessoas da população, sem coerção estatal, onde todos possam comprar e vender sem ser obrigados ou coagidos por uma força maior chamada Estado. Onde todos sejam livres para fazer suas escolhas. Isso é o liberalismo econômico, isso é o autêntico capitalismo produtivo e de mercado, privatista, que ainda é a grande força geradora de trabalho e riqueza de um povo.
2 - Ser a favor do Estado enxuto, ou Estado Mínimo, que significa que o Estado deve ser reduzido ao seu mínimo tamanho, para que cumpra as suas funções essenciais e intransferíveis, que são: SEGURANÇA PÚBLICA, DEFESA NACIONAL, GARANTIR ATENDIMENTO MÉDICO A QUALQUER CIDADÃO, GARANTIR ESCOLARIDADE PARA QUALQUER CIDADÃO, ADMINISTRAR OS BENS PÚBLICOS, COMO RODOVIAS, AS RUAS, A ILUMINAÇÃO PÚBLICA, OS PRÉDIOS, PRAÇAS, ETC..., E ADMINISTRAR A SOCIEDADE DE MODO QUE FAVOREÇA O INGRESSO DAS PESSOAS NO MERCADO DE TRABALHO, E GARANTIR ACESSO AO PODER JUDICIÁRIO, PARA QUE TODOS TENHAM DIREITO A JUSTIÇA SEMPRE QUE TIVER ALGUM DIREITO VIOLADO OU SOFRER ALGUM DANO OU AMEAÇA PROVOCADO POR ALGUM GRUPO OU OUTRO CIDADÃO QUALQUER, QUE POR VENTURA VENHA LHE CAUSAR ALGUM MAL, GARANTIR QUE HAJA TRATAMENTO E FORNECIMENTO DE ÁGUA À POPULAÇÃO, GARANTIR A GERAÇÃO, A TRANSMISSÃO E A DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA A POPULAÇÃO, E GARANTIR QUE HAJA COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO, E COLETA DO LIXO PÚBLICO. SEM FALAR NA MANUTENÇÃO DE FORÇAS ARMADAS PROFISSIONAIS E BEM ARMADAS PARA DEFENDER A PÁTRIA CONTRA EVENTUAIS INIMIGOS EXTERNOS E OS INIMIGOS INTERNOS DE SEMPRES QUE VIVEM A TRAMAR A DETERIORAÇÃO DA DEMOCRACIA E A TENTAR IMPLANTAR REGIMES TOTALITÁRIOS.
Essas funções supracitadas são as funções básicas de um Estado e devem estar explicitadas em sua Carta Magna.
O Estado deve administrar e garantir que esses deveres e obrigações que a Constituição lhe impõe sejam geridas de modo a não beneficiar nenhuma pessoa, grupo, ou empresa em particular – sequer as estatais, que deverão ser privatizadas assim que houver capitais no país para assumi-las, uma vez que ao estado não cabe a prerrogativa de empreendedor, a não ser por períodos em que os capitais disponíveis para tanto não existirem ainda de forma suficiente. Impedir que isso aconteça é desvirtuar a finalidade do estado.
Governar é essencialmente prestar serviços públicos de boa qualidade à população, que deve contribuir para que esses serviços sejam pagos. Governar é decidir os destinos do município, do estado e da nação, necessariamente nesta ordem e nunca ao contrário, com o apoio da cidadania e do empresariado, com ações civis e militares adotadas segundo a lei, sem casuísmos e fisiologismos, com as soluções sendo oferecidas de maneira universal e para todos os cidadãos, independente de sua condição social, de seu poder aquisitivo, de suas crenças – e até na ausência delas –, de sua cor de pele, procedência nacional, etnia, ascendência social, sexo, altura, peso, orientação moral, orientação sexual, orientação filosófica, orientação religiosa, orientação política, etc.
Governar com MÉRITO, é garantir que todas as pessoas POSSAM RECEBER, de uma administração ISENTA, o mesmo tratamento perante a Lei e uma distribuição de justiça rápida e eficaz.
São essas as funções de um Estado democrático e meritocrático, onde as pessoas só opinem no âmbito do qual estão preparadas para opinar dentro do seu grau de escolaridade (educação e ensino), ou seja, dentro do seu grau de mérito. E que, fugir disso, é errado, é ingerência indevida, usurpação e desvio de função, é intromissão espúria na vida dos cidadãos.
3 – Ser de direita é ser do Direito, da lei, e a favor das liberdades individuais, que são: o direito a liberdade de expressão, o livre exercício de sua consciência, o direito de ir e vir sem dar satisfações, o direito a propriedade privada, o direito a privacidade e a inviolabilidade de seu lar, direito a educar seus filhos como bem entender, mas de qualquer forma educá-los; direito de escolher com quem se associar, de frequentar ou não frequentar culto religioso, direito de comer e beber o que quiser, direito de viver sua vida sem ser importunado por ninguém e tutelado por quem quer que seja. E ter o direito à defesa própria da pessoa, de terceiros, e do patrimônio sem que isso seja considerado fazer justiça com as próprias mãos.
Claro que cada um desses direitos acarreta deveres correspondentes que o consubstancia, a serem cumpridos por cada pessoa da sociedade, empresa ou associação e principalmente pelo Estado, numa prática que respeite as normas de convivência social, estabelecida nos códigos civil, criminal, etc. Caso contrario o governo se torna uma completa bagunça, e as pessoas tenderão a achar que seus direitos vão muito além do ponto em que começam os direitos dos outros. As liberdades individuais são invioláveis e indiscutíveis e, por isso mesmo, somente são válidas quando elas observam os limites do respeito ao direito dos outros.
Enfim, é o cúmulo da deformidade jurídica, da interpretação egoísta, egocêntrica, deturpada da letra da lei, para beneficio próprio e em prejuízo dos demais. Isso é contra os direitos individuais. Ser de direita é primar pelo bom senso da aplicação da lei, a favor do ditado que diz, a sua liberdade termina onde começa a minha, e vice-versa.
Qualquer direito só se consubstancia com o cumprimento de deveres correspondentes e essa é a máxima da direita, ou melhor, do direito. Direitos sem deveres são anomalias jurídicas, com exceção dos chamados direitos naturais que são axiomáticos e, pois, não carecem de deveres correspondentes, muito embora existam os deveres naturais de vida gregária entre os homens.
4 – O direitista é a favor dos valores da família verdadeira, pois ela é a base da nossa sociedade, tanto do ponto de vista moral quando cultural. Quando pessoas são criadas e educadas num lar bem estruturado, tendem a se tornar cidadãos de bem. Pessoas criadas em lares divididos, em lares desfeitos, ou por pais deseducados, sem escolaridade mínima, ou que foram criados na rua, à larga das vistas de seus pais, tornam-se indivíduos que se envolvem facilmente com criminosos, com drogas, etc., e a probabilidade de terem uma vida digna se reduz muito. Quem é criado, ensinado e educado numa família com valores sólidos, com tradição, tem melhores chances, melhor estrutura, tem amparo familiar nos momentos de dificuldade, o que não ocorre com quem não tem uma família de fato.
Portanto, um "direitista" prima pela defesa e pela preservação da família.
5 - Ser contra as drogas, contra a liberação destas, a favor da criminalização do uso e do porte e da venda, pois, é dever de todo 'direitista', pois tais entorpecentes só causam o mal, destroem a intelectualidade do indivíduo, torna-o agressivo, fora de si, gerando dependentes, que consequentemente obrigam o poder público a ter de gastar verba pública no seu tratamento, o que nem sempre é feito de modo eficaz. Tais indivíduos passam a praticar roubos e furtos para sustentar seu vício, visto que não conseguem trabalho, pois ninguém em sã consciência dá emprego a drogados. E isso vira um circulo vicioso. Ser de direita é defender as liberdades individuais, mas não significa que essa liberdade deva ser irrestrita e inconsequente a ponto de destruir a própria vida ou transformar o indivíduo num pária social improdutivo e perigoso. Drogas geram dependência, geram debilidades, geram agressões e violências, além da destruição dos relacionamentos e das famílias.
Portanto, elas não podem ser toleradas em hipótese alguma. E a criminalização deve ser cláusula pétrea na Constituição e não objeto de relativismo moral, como pregam os defensores do "politicamente correto" típico de quem quer a ruína da sociedade.
6 - Ser 'de direita' é favorecer a submissão total de todas as instituições às leis estabelecidas, ou seja, ser a favor do "império da lei", onde cada cidadão e cada autoridade constituída esteja submetida à lei, e não haja nunca qualquer ente federativo, qualquer órgão de governo, qualquer dos poderes da nação, autarquias, grupos econômicos, empresas, ou qualquer pessoa que possa agir ou se posicionar fora ou acima da lei. Todos devem respeitar a ordem estabelecida, e responder por seus atos.
7 - Ser a favor da reta interpretação da lei, sem deturpar o sentido das coisas é virtude da direita, pois o que estamos vendo a esquerda fazer é exatamente o contrário.
Se alguém pratica um crime, ele é criminoso porque teve uma má escolha de atitude e de ação social, originada ou não por má índole, e não porque seja uma "vítima da sociedade". Essa interpretação a favor do crime e contra as vítimas é uma interpretação contumaz da esquerda socialista, que vê a bandidagem como seus aliados na desestabilização da democracia para favorecer a sua revolução e, por isso, essa defesa e essa facilitação da vida deles por meio de legislações que beneficiam tais grupos e indivíduos são, na realidade, ferramentas de seus servos e aliados na universalização e banalização das drogas, bem como do crime.
'Direitista' é contra isso e entende que, se a pessoa cai na vida do crime, é porque ela é de má índole ou se deixou envolver em circunstâncias que, para se conformarem, necessariamente tem que haver o desprezo à Lei a aos interesses da sociedade que criou a Lei. O interesse da coletividade não pode servir de desculpa para que se passe por cima do interesse do indivíduo, desde que obediente e em acordo com a Lei. Atos criminosos, tanto de pessoas, como de grupos, de empresas, e do estado, se tolerados ou banalizados perante a lei, destroem qualquer nação em pouco tempo. O 'direitista' pensa assim e está convicto de que a verdade o acompanha.
Esses SETE PONTOS são os sete pontos básicos que identificam um DIREITISTA.
Se você é a favor desses pontos, ou da maior parte deles (4 pontos pelo menos), então você tem grandes chances de ser um 'direitista' ou, na pior das hipóteses, um 'centro-direitista'.
Ficou claro o que é ser de direita?
Pois bem, direitista não é contra a regulamentação estatal na economia, desde que essa regulamentação não colida com as leis próprias da economia como atividade humana ou estimulem o capitalismo de estado quando ele não se justifica ou não é mais necessário.
Direitista vê com nitidez a diferença entre tributo ou imposto e contribuição. O primeiro se destina a cobrir as despesas de governo e com as forças armadas de defesa do país. A contribuição se destina a ser empregada no financiamento dos serviços públicos que a Constituição diz ser obrigações e deveres do estado. o termo "carga tributária" refere-se, em última análise, a quantidade de dinheiro que é arrecadado apenas para o funcionamento do estado. Respeitar esses conceitos não interessa aos esquerdopatas, que querem que impostos e contribuições vão parar no mesmo saco e recebam o mesmo tratamento. Por isso, não temos serviços públicos pelo menos decentes e a despesa do governo é um saco sem fundo, e nossas forças armadas são uma piada sem o menor poder dissuasivo junto a eventuais inimigos externos e motivo de riso junto aos inimigos internos de sempre, ou seja, exatamente os esquerdopatas.
Altos "encargos sociais" – expressão que confunde imposto com contribuição – prejudicam a livre iniciativa, e elicitam intervenções mal intencionadas e impatrióticas dos governos, que longe de ajudar, querem mais é atrapalhar a economia para criar crises visando condições de implantação de suas ditaduras socialistas.
Ser "direitista" é, portanto, ser antissocialista.
Os direitistas são a favor sim, de um estado enxuto e mínimo o necessário para que exerça suas obrigações e deveres constitucionais sem interferir com as demais instâncias de poder, que são o estado e o município.
Todo "direitista" é basicamente um descentralizador e acredita que a maior parte dos governos deveria estar a cargo dos municípios e dos estados e menos a cargo do governo central, que no Brasil, é inadequadamente chamado de "governo federal", pois estamos muito longe de fazer jus à denominação de "República Federativa do Brasil", porque de deferalismo não temos quase nada.
Estamos muito mais próximos de uma "República Socialista do Brasil" do que de um estado federativo ou federalista. Se quiserem saber mais sobre isso, acessem www.if.org.br ewww.federalistas.org.br.
O estado não deve se intrometer nos negócios pessoais de ninguém, nem das empresas, mas deve, sim, monitorá-los para ter condições de transferir aos cidadãos números fidedignos do desempenho da economia e, principalmente, de transparência de sua própria atividade de governo. Os "direitistas", como o nome indica, são pelo DIREITO, e consequentemente pelo império da Lei e acham que os governos têm que legislar de modo equilibrado, porém eficiente, para impedir dumpings, cartéis, monopólios, oligopólios, fusões, reservas de mercado, favorecimentos ilícitos, tráficos de influência, "lobbies" diretos, e outras atividades corruptas tão em voga nos governos esquerdopatas.
Os "direitistas" sabem que o capital é apátrida e que passam a pertencer ao país onde ele é efetivamente aplicado e que o lucro do capitalista só a ele interessa onde vai ser aplicado, mas sabem também que quanto maior forem as garantias jurídicas que regulam a atividade econômica do capitalismo privado, mais estimulado o capitalista se sentirá em investir seus lucros, ou pelo menos boa parte deles, no país onde ele os obteve.
Isso só se consegue combatendo a corrupção, implantando um verdadeiro regime federalista, e através de um estado que cumpra com suas obrigações constitucionais e promova uma cidadania de melhor qualidade através de um ensino profissionalizante, de uma educação que defenda os nossos valores culturais judaico-cistãos, de uma assistência médica e hospitalar universal e de padrões pelo menos decentes, de segurança pública ostensiva, simples, mas implacável com os bandidos e uma distribuição de justiça hábil e rápida capaz de desencorajar ao máximo o descumprimento da lei.
Já repararam que a esquerda tem fomentado exatamente o contrário disso tudo? E tenta relativizar os crimes que deveriam ser "HEDIONDOS", por pura incapacidade de enjaular as "feras" que os cometem, por não terem qualquer agenda que transforme, de fato, os hábito e estilo de vida dos encarcerados pelo trabalho diuturno, reeducação e ensino profissionalizante, capaz de realmente criar condições de que possam um dia serem reintegrados à sociedade e capacitados a levar uma vida digna. Os esquerdopatas vêm nas penitenciárias espécies de "universidades" do crime preparando mão de obra para agredir mais ainda a sociedade no pouco tempo que permanecem presos.
Os "direitistas" são contra a "regulação de preços pelo estado", mesmo que a monitoração estatal da economia mostre diferenças exageradas entre eles. O dever do estado é o de mostrar ao consumidor onde determinado produto está mais barato em relação a sua qualidade. O estado deve incentivar grupos de compra coletiva, para pressionar a inflação para baixo, mas não deve agir como intermediário nessas ações.
Os chamados "institutos de pesquisa de opinião", tão rápidos e eficientes em épocas eleitorais, deveriam ser postos em ação permanente de informar ao consumidor onde os produtos que consomem estão disponíveis a preços e condições mais favoráveis.
Os "direitistas" só estão interessados num tipo de igualdade: o da aplicação da lei e são contra qualquer tipo de privilégios quanto a isso ou contra a anomalia conhecida como "foros privilegiados" comumente aplicados a políticos ou ricos que têm o poder espúrio de se evadir à lei.
Os "direitistas" sabem que não existe igualdade na natureza, nem na sociedade humana e, entender isso é o passo inicial para diminuir as desigualdades exageradas.
O anticapitalismo privado, geralmente comandado pelo nefando capitalismo estatal, só é capaz de gerar uma pobreza igualitária, e não gera qualquer capacidade de trabalho e de riqueza. E um estado rico só é autêntico quando o povo é rico. Caso contrário acaba se transformando num gigante de pés de barro que irá se esboroar sob seu próprio peso.
Rússia e Europa que o digam!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

ESTADO APARELHADO SERVINDO PESSOAS É TOTALITÁRIO!

27/11/2013
 às 6:42

José Eduardo Cardozo se enrola ainda mais; caso é muito mais grave do que o dos aloprados porque, desta feita, órgãos do estado podem estar servindo à lambança

No sábado, escrevi aqui que José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, tinha de se demitir ou ser demitido. Algumas almas bondosas acharam que eu estava exagerando. Pois é… Eu não estava. Infelizmente para o Brasil, o ministro da Justiça se meteu numa operação escandalosa, própria de um estado policial, não de um regime democrático. Vamos ver.
Vocês já conhecem este jogo: o PT acusa a imprensa de ser tucana, e boa parte dos veículos de comunicação se encarrega, então, de provar que isso não é verdade. Como? Dando destaque máximo a toda e qualquer denúncia que tenha o PSDB como alvo. A prática vale por um “Vejam como somos isentos”. Desde o primeiro momento, as evidências de que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), sob o comando do petista Vinicius Carvalho, estava a serviço da guerra político-partidária eram gritantes. Não vou aqui recuperar detalhes do caso, que vocês já conhecem. Sintetizo: os termos do acordo de leniência assinado pela Siemens e seus diretores eram desconhecidos, e a apuração feita pelo conselho era dita “sigilosa”, mas informações eram cuidadosamente pinçadas e vazadas para comprometer o governo de São Paulo. Nesta segunda, veio à luz o dado escandaloso Atenção! Apontar a tramoia não quer dizer necessariamente que não tenha havido formação de cartel; que se apure tudo. O ponto é outro.
O PSDB demonstrou, nesta segunda, que a tal “carta-denúncia” em que Everton Rheinheimer, ex-diretor da Siemens, aponta a formação de cartel em São Paulo tem duas versões: uma em inglês e outra em português. Informa o Globo:Um dos trechos do documento, em inglês, diz que autoridades brasileiras estão investigando o envolvimento da Alstom no pagamento de suborno a autoridades governamentais em vários projetos no Brasil, entre eles o da Linha G da CPTM (Metrô de São Paulo). Na versão para o português, segundo o documento divulgado pelo PSDB, aparece que “durante muitos anos a Siemens vem subornando políticos (na sua maioria) do PSDB e diretores da CPTM, Metrô de São Paulo e Metrô de Brasília”. O documento traduzido também cita o nome de lobistas envolvidos no caso do Metrô paulista que não constariam do original.
É o fim da picada! O texto original não faz menção ao PSDB nem cita nomes de políticos. Já a versão em português é pródiga em acusações. Mas quem, afinal de contas, entregou as duas à polícia? Não há uma só alma, mesmo a mais pia, que não tenha a certeza de que foi mesmo o Cade, conforme, aliás, havia informado em memorando a própria PF. Ocorre que, no texto, Rheinheimer confessa que manteve encontros prévios com Carvalho, que espera ser protegido pelo partido (PT) e que conta com um emprego na Vale. Mais: ele se dispõe a indicar quem deve ser investigado e onde realizar mandados de busca e apreensão. É claro que isso vai muito além de um acordo de leniência. Já se trata de uma operação de caráter partidário, e o Cade não pode manter esse tipo de relação. Torna ilegal o acordo. Logo, urgia desmentir a PF e criar uma nova versão.
Eis, então que  Cardozo diz ter sido ele próprio a entregar o material para a PF — material esse que lhe teria sido repassado pelo deputado estadual licenciado Simão Pedro (PT-SP), atualmente secretário de Serviços de Fernando Haddad. NOTA: Simão Pedro é ex-chefe de Carvalho e autor da denúncia original de formação de cartel. O que dez entre dez pessoas que conhecem o caso dão como certo é que o ministro criou essa versão para proteger o Cade — transformado, àquela altura, num instrumento de luta partidária.
Nem uma versão nem outra trazem a assinatura do ex-diretor da Siemens,  que tentou desmentir a autoria. Bem, autor da versão em português, tudo indica, ele não é mesmo. Resta concluir que o provável tradutor é… Simão Pedro! Ou, então, ele diga quem é, já que, para todos os efeitos, foi quem repassou o material Cardozo…
O caso é enrolado, como quase tudo em que essa gente se mete, e de uma gravidade estupefaciente. Se foi o Cade que passou adiante a vigarice, péssimo. Se foi o ministro da Justiça, ainda pior. Se foi o Cade, e se Cardozo está se oferecendo apenas para lavar a origem da tramoia, aí é mesmo o fim da picada! Com que então alguém na sua posição recebe uma denúncia em inglês, uma versão ampliada em português, com conteúdo distinto do original, e passa o troço para a PF, sem nem fazer um cotejo entre os textos? É assim que age sempre? 
Houve cartel? Puna-se — depois da devida investigação e do devido processo legal. Só que estamos diante de coisa distinta. Na prática, Cardozo participou de uma máquina de difamação de políticos da oposição. O Garboso insiste que apenas cumpriu a sua obrigação. Não cumpriu, não! Tendo em mãos o original de uma denúncia e sua versão adulterada por interesses escancaradamente eleitorais, deveria ter acionado, sim, a PF, mas para saber quem era o adulterador. Em vez disso, como de hábito, começaram novos vazamentos…
Não exagerei, não! Um ministro da Justiça flagrado numa operação como essa tem de se demitir ou ser demitido. Ou o que se tem é o aceno do governo para um regime policial.
Só para arrematar: os tucanos falaram que o episódio remete ao escândalo dos aloprados. Discordo! É muito pior. Naquele caso, a tramoia existia, sim, mas a quadrilha foi desbaratada pela ação de um policial federal. Desta feita, tudo indica, órgãos do estado exercem o papel contrário. A permanência de Cardozo na Justiça e de Carvalho no Cade, a esta altura, agride o estado democrático e de direito. É simples assim. É complexo assim.
Por Reinaldo Azevedo

Fonte:http://veja.abril.com.br/